Gravura Internacional

30/out

Evento de caráter internacional reunirá nos dias 05 e 06 de novembro importantes nomes no “Seminário Gravura, Internacional Palavra de Imaginário: Arte 500 Anos Impressa de Ganda”, com exposição de arte na no Auditório do Goethe Institut, Porto Alegre, RS. A coordenação geral e a curadoria traz a assinatura da professora e artista visual Helena Kanaan IA UFRGS.

 

Palestrantes:

Elke Anna Werner Freie Universität – Berlin, Alemanha;

Alicia Candiani Fundación ACE – Buenos Aires, Argentina;

Paula Almozara FAV PUC – Campinas, Brasil;

Samir Assaleh Universidad de Huelva – Huelva, Espanha;

Lurdi Blauth FEEVALE – Novo Hamburgo, Brasil;

Andreia Oliveira CAL UFSM – Santa Maria, Brasil;

Lilian Amaral MediaLab UFG – Goiás, Brasil;

Maria do Carmo de Freitas Veneroso EBA UFMG – Belo Horizonte, Brasil;

Helena Kanaan IA UFRGS – Porto Alegre, Brasil;

Rafael Gil artista curador – Buenos Aires, Argentina;

Francisco Marshall IA UFRGS – Porto Alegre, Brasil;

Maristela Salvatori IA UFRGS – Porto Alegre, Brasil e

Enrique Leal University of California – Santa Cruz, EUA.

 

Na mesma quinta feira 05 de novembro, às  19h,  na Galeria de Arte do Goethe-Institut,
“MOSTRA DEAMBULAÇÕES: INTERNACIONAL ENTRE DE GRAVURAS ARTE E IMPRESSA RINOCERONTES”, participam os artistas/expositores  ALEJANDRO SCASSO artista independente – Buenos Aires, Argentina;  ALICIA CANDIANI Fundación ACE – Buenos Aires, Argentina;  CECILIA MANDRILE University of New Haven – West Haven, EUA; EDUARDO HAESBAERT artista independente;  ENRIQUE MARTINEZ LEAL Art Faculty University of California – Santa Cruz, EUA; HELENA KANAAN Instituto de Artes UFRGS – Porto Alegre, Brasil;  HELIO FERVENZA Instituto de Artes UFRGS – Porto Alegre, Brasil;  LILIAN AMARAL MediaLab UFG – Goiás, Brasil; MARCIA SOUSA Centro de Artes UFPel – Pelotas, Brasil;  MARIA DO CARMO DE FREITAS VENEROSO Escola de Belas Artes UFMG – Belo Horizonte, Brasil;  MIRIAM TOLPOLAR artista independente – Porto Alegre, Brasil; OTTJÖRG A.C. artista independente – Berlim, Alemanha; PAULA ALMOZARA PUC – Campinas, Brasil;  PAULO CHIMENDES Museu do Trabalho – Porto Alegre, Brasil; RAFAEL GIL artista independente – Buenos Aires, Argentina; SAMIR ASSALEH Universidad de Huelva – Huelva, Espanha; SANDRA REY Instituto de Artes da UFRGS – Porto Alegre, Brasil e o NÚCLEO DE ARTE IMPRESSA (Ana Krebs, Bruna Müller, Carmen Sansone, Elvidia Lopes, Natalia Feldens, Rafael Muniz e Sara Winckelmann) Instituto de Artes UFRGS – Porto Alegre, Brasil.

Museu Alfredo Andersen exibe Alfi Vivern

Está em cartaz no Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Paraná, a mostra “Outros planos”, do escultor Alfi Vivern. Trata-se da primeira exposição a ocupar o espaço recém-batizado de Sala do Artista Convidado.

 

Compõem a mostra uma esmerada série de peças em basalto.  “As escadas em basalto desta série exploram os altos e baixos e o valor escondido em cada plano, bem como o nascimento e morte do movimento, da ação e seus ritmos possíveis”, explica o artista.

 

Para a diretora do Museu Alfredo Andersen, Débora Russo, as obras de Alfi Vivern dialogam com o espaço expositivo, ela diz mais: “…as peças são esculpidas em basalto, material que resiste ao tempo, assim como o museu. As escadas do artista projetam novas espacialidades onde as curvas talhadas possam ser visitadas em seu movimento, estes altos e baixos se apresentam no basalto milenar e convidam a pensar sobre o tempo e as forças que nele atuam”.

 

 

Sobre o artista

 

Alfi Vivern é escultor e gravador. Nasceu em Buenos Aires em 12 de setembro de 1948. Aos 20 anos se formou em desenho publicitário e por dois anos frequentou o Instituto Di Tella. Veio ao Brasil em 1972 para montar seu primeiro ateliê em Salvador, Bahia. Em sua carreira como artista, participou de simpósios na América Latina, Europa e Ásia, ministrou inúmeros workshops, palestras e compôs mesa de jurados em diferentes eventos de artes plásticas. Seu trabalho ganhou prêmios e concursos, entre eles: Primeiro Prêmio no EMAAR International Art Symposium, Dubai, em 2007; Prêmio na 1ª Bienal de Escultura, León-México, em 2006; e Primeiro Prêmio no III Concurso Internacional de la Talla en Piedras, Barichara-Colômbia, em 1996.

 

 

Até 03 de janeiro de 2016.

Comunicado Casa Daros

A Coleção Daros Latinamerica, sediada em Zurique, Suíça, informa que o imóvel neoclássico localizado em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, que abriga desde 2006 a Casa Daros, será vendido para o grupo Eleva Educação.

 

Até 13 de dezembro de 2015, a Casa Daros segue com sua programação normal, de quarta a domingo, com as exposições “Cuba – Ficción y fantasia” e “Nada Absolutamente Nada”, o Cine Daros, as atividades de arte e educação, e o restaurante-café Mira!

 

 

Histórico  

 

Comprado no início de 2006 pela Daros Latinamerica, uma empresa de sociedade anônima, o prédio projetado por Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912) passou por uma monumental e minuciosa obra de restauro e modernização. Construído em 1866 para ser um internato, o prédio tem mais de 11 mil metros quadrados em dois pavimentos, em um terreno de 12 mil metros quadrados, com pátios internos e um jardim frontal de palmeiras imperiais.

 

A educação sempre foi um dos pilares do projeto Casa Daros, e ao decidir encerrar as atividades deste espaço, a Coleção Daros Latinamerica tinha como meta encontrar uma instituição dentro da área de cultura ou educação que zelasse pelo patrimônio arquitetônico tão cuidadosamente restaurado. E encontrou no grupo Eleva Educação este compromisso.  As duas instituições formalizaram a venda do imóvel, que passará efetivamente para as mãos do grupo brasileiro, sediado na cidade do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2016.

 

Inaugurada em março de 2013, a Casa Daros realizou emblemáticas exposições com  obras da Coleção Daros Latinamerica, como “Cantos Cuentos Colombianos”, “Le Parc Lumière – Obras cinéticas de Julio Le Parc”, “Fabian Marcaccio – Paintant Stories”, “Ilusões”, “Made in Brasil”, e “Cuba – Ficción y fantasia”, em cartaz. Além dessas, foram realizadas mais de quinze outras mostras, assim como numerosas performances, conversas abertas com artistas, oficinas e encontros criativos, entre outras atividades, recebendo até o momento um público de 270 mil pessoas.

 

A partir de 2016, a Coleção Daros Latinamerica se dedicará, exclusivamente, a dar visibilidade à excelência de suas 1.200 obras – de mais de 120 artistas nascidos ou que vivem na América Latina –, por meio de exposições em importantes museus e espaços de arte, em todo o mundo.

 

 

Sobre a Eleva Educação

 

Controladora de uma rede que oferece educação de excelência a mais de 25 mil alunos nas escolas que opera, e a outros 30 mil, por meio de sua plataforma de ensino, a Eleva é uma empresa do grupo Gera Venture Capital, focado 100% em educação. Desde a criação do Gera, Jorge Paulo Lemann é atuante em seu Conselho, como parte da sua crença de longo prazo no avanço da educação no Brasil. Com a compra do imóvel, a Eleva Educação assume com a população da cidade do Rio de Janeiro o compromisso de manter uma das suas mais belas edificações, com a garantia de futuro para a histórica tradição do espaço com a educação.

MASP exibe Moda

26/out

O MASP, Avenida Paulista, São Paulo, SP, inaugurou a exposição “Arte na moda: Coleção MASP Rhodia”, na qual apresenta o conjunto completo da Coleção MASP Rhodia, doada em 1972, e composta por 78 peças produzidas nos anos 1960. Assinam a curadoria da mostra o diretor artístico Adriano Pedrosa, a curadora adjunta Patrícia Carta e o curador Tomás Toledo.

 

A coleção foi doada pela empresa química francesa Rhodia, que lançava seus fios sintéticos no Brasil, e utilizava desfiles e coleções de moda como forma de divulgação de seus produtos. Essa estratégia foi concebida por Lívio Rangan, então gerente publicitário da Rhodia, responsável por coordenar a criação das coleções e organizar os desfiles onde as roupas eram divulgadas. Estes se aproximavam mais de um espetáculo que de uma divulgação comercial, reunindo profissionais do teatro, dança, música e das artes para sua realização.

 

O vestuário exposto tem estampas criadas por artistas brasileiros como Willys de Castro, Aldemir Martins,Hércules Barsotti, Carybé, Ivan Serpa, Nelson Leirner, Manabu Mabe, Alfredo Volpi, Lula Cardoso Ayres e Antonio Maluf, entre outros. As escolhas dos artistas revelavam o interesse em dialogar com a arte contemporânea do momento e refletiam as principais tendências estéticas e programas artísticos do período.

 

A abstração concreta está presente nas peças de Hércules Barsotti, Willys de Castro e Antonio Maluf. Já a abstração informal aparece nos vestidos de Manabu Mabe e Antonio Bandeira, e as referências ao pop, nas peças de Carlos Vergara, e Nelson Leirner.

 

Outra preocupação era trazer para a coleção a temática da cultura popular brasileira, parte importante da história do museu, além de assunto frequente nas pesquisas de Lina Bo Bardi. As estampas criadas por Aldemir Martins, Carybé, Francisco Brennand, Genaro de Carvalho, Lula Cardoso Ayres, Manezinho Araújo, Gilvan Samico e Carmélio Cruz refletem o tema.

 

A moda esteve presente no MASP em eventos e exposições realizadas no passado, como o desfile de vestidos de Christian Dior, em 1951; o desfile de moda brasileira, em 1952; e o Festival de Moda – I Exposição Retrospectiva da Moda Brasileira, de 1971, no qual foram exibidas algumas das peças que estão presentes nesta mostra. A expografia desenvolvida para a exposição é uma combinação monocromática de dois elementos: bases horizontais elevadas do chão para os manequins e cortinas que criam planos verticais de fundo para as peças. Distribuídos pelo espaço expositivo do segundo subsolo, criam um percurso de visitação: se vistos de cima, uma composição gráfica de curvas e retas. A opção pela predominância da cor preta nos elementos expográficos permite destacar as cores vibrantes das peças e, ao mesmo tempo, controlar melhor a intensidade da iluminação, para preservar as peças têxteis, bastante sensíveis.

 

No contexto da exposição, será vendido um catálogo inédito com reprodução das 78 peças. Além do texto curatorial, o catálogo contará com comentário crítico da especialista Patrícia Sant’Anna, cuja tese de doutorado realizado na Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, abordou a coleção MASP-Rhodia.

 

Estarão contemplados na publicação e na exposição os artistas Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Antonio Bandeira, Antonio Maluf, Carlos Vergara, Carmélio Cruz, Carybé, Danilo Di Prete, Fernando Lemos, Fernando Martins, Francisco Brennand, Genaro de Carvalho, Gilvan Samico, Glauco Rodrigues, Hércules Barsotti, Hermelindo Fiaminghi, Isabel Pons, Ivan Serpa, João Suzuki, José Carlos Marques, Kenishi Kaneko, Licínio de Almeida, Lívio Abramo, Luigi Zanotto, Lula Cardoso Ayres, Manabu Mabe, Manezinho Araújo, Moacyr Rocha, Nelson Leirner, Tikashi Fukushima, Tomoshigue Kusuno, Waldemar Cordeiro e Willys de Castro.

 

 

O conceito da curadora adjunta

 

Para Patrícia Carta, o acervo único reúne a riqueza de um momento histórico marcado pela ascensão do prêt-à-porter e pela crescente industrialização do país. “A importância desta exposição, além de trazer a estética e a plasticidade da época, é aproximar a arte de outras áreas, como moda e design, e é um bom exemplo de dessacralização do espaço museológico.”

 

 

Sobre Patrícia Carta

 

É curadora adjunta de vestuário e moda do MASP, diretora da Carta Editorial, que publica Harper’s Bazaar e a revista Iguatemi, entre outros títulos. Foi diretora das publicações da Condé Nast, como a Revista Vogue, de 2003 a 2010. Na Folha de S.Paulo, foi editora de moda de 1992 a 1997.

 

 

Curso Arte, Moda e Museu

 

O Museu de Arte de São Paulo – MASP oferece, por meio do MASP Escola, uma grade abrangente se cursos livres voltados para interessados em artes — temas como fotografia, história da arte e moda são destaques. Desde o dia 21 de outubro, o museu oferece o curso “Arte, Moda e Museu”, ministrado por Lorenzo Merlino, que se propõe a localizar e relacionar características cruciais da história da moda, iniciando pela pré-história e as primeiras vestimentas, passando pela diferenciação por gênero da Idade Média, e chegando ao contexto recente da globalização expressa pelo Ready-to-Wear e o Fast Fashion. Os movimentos de vestuário serão apresentados de maneira cronológica com viés crítico e inter-relacional ao longo de oito aulas.

 

Lorenzo Merlino tem 20 anos de experiência no mundo da moda, professor titular da cadeira de Estilo no curso de moda da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP desde 2010 e Pós-Graduado com nota máxima em História da Arte pela mesma instituição em 2013. Professor colaborador na Escola São Paulo, na Casa do Saber, no Senac e nas Faculdades Rio Branco. Desde abril é o novo figurinista-residente do Theatro Municipal de São Paulo.

 

 

Até 14 de fevereiro de 2016.

MASP expõe Léon Ferrari

O MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Avenida Paulista, São Paulo, SP, expõe “León Ferrari: entre ditaduras”, um recorte do conjunto de obras doadas ao museu, pelo próprio artista, em 1991. A maioria dos trabalhos foi produzida em São Paulo, onde Ferrari viveu exilado por quinze anos. O artista chegou à capital paulista em 1976, após ter fugido de Buenos Aires no auge da “guerra sucia” (guerra suja), que devastou a Argentina e causou consequências fatais a Ferrari, cujo filho foi assassinado durante o período.  A mostra reúne, assim, mais de noventa obras que fazem referência aos regimes ditatoriais da América do Sul e questionam a forma repressiva com que exerciam o controle sobre a população, regulando estritamente todos os aspectos da vida cotidiana.

 

As obras da coleção do MASP incluem um conjunto de impressões em Xerox, gravuras e desenhos, bem como duas pinturas, uma escultura e um objeto, a maior parte delas produzidas durante sua estadia no Brasil, exceto dois trabalhos iniciais da década de 1960. As impressões em Xerox, foco da exposição, são bastante reveladores do contexto em que Ferrari estava trabalhando tanto na Argentina quanto no Brasil. O artista participou da rede de arte postal, que surgiu durante a década de 1960 e prosperou na década de 1970 em toda a América Latina. Em São Paulo, Ferrari esteve próximo de artistas que exploravam o potencial da mobilidade e a alta distribuição da mídia impressa e das artes gráficas em tempos de coerção política e econômica, e que, por isso, trabalhavam com diferentes técnicas gráficas, como heliografia, fotocópia, microfilme, letraset e videotexto. Destacam-se, nesse grupo, os artistas Carmela Gross, Hudinilson Jr., Regina Silveira e Julio Plaza, pioneiro no uso de videotexto no país e organizador de exposição de trabalhos feitos com essa tecnologia na Bienal de São Paulo de 1983, curada por Walter Zanini.

 

A primeira série de impressões, que se relaciona com a série Heliografias e com “Homens e Imagens” – livros de artista produzidos posteriormente por Ferrari –, utiliza-se da linguagem e da representação do desenho técnico e arquitetônico para transmitir os sistemas de controle da população e a regulamentação do cotidiano instrumentalizado pelos diversos aparatos ideológicos do Estado. A segunda série está relacionada com os livros de artista “Parahereges” e “Releitura”, e aborda especificamente aspectos religiosos e da Igreja Católica, criticando seu conservadorismo em relação à sexualidade e aos costumes sociais.

 

Pela primeira vez, reproduções das obras expostas e outras de Ferrari que integram o acervo do museu serão compiladas em um catálogo elaborado especialmente para a exposição. Assinam a curadoria da mostra o diretor artístico Adriano Pedrosa, a curadora-adjunta Julieta González e o curador Tomás Toledo.

 

 

Sobre o artista

 

León Ferrari nasceu em 1920 em Buenos Aires, Argentina, onde faleceu em 2013. Pintor, gravador, escultor e artista multimídia.  Considerado o maior artista plástico da Argentina, León Ferrari foi um crítico contundente da Igreja Católica e da ditadura militar em seu país, o que é evidente em grande parte de sua produção. Sem nunca ter cursado escola formal de artes, iniciou seu trabalho como escultor na Itália, onde residiu por três anos. Em 1955, realizou uma exposição individual na Galeria Cariola, em Milão. Em 1960, começou a fazer esculturas de arame e aço inoxidável, e, dois anos depois, produziu desenhos caligráficos e colagens. Em 1965, engajou-se no movimento cultural e político do Instituto Di Tella de Buenos Aires e abandonou a produção abstrata. Entre 1968 e 1969, participou dos eventos “Tucumán Arde” e “Malvenido Rockefeller”, em Buenos Aires. Em 1976, durante a ditadura militar na Argentina, exilou-se na cidade de São Paulo, época em que retomou a produção de esculturas em metal e intensificou a produção de trabalhos em fotocópia. Em 1977, passou a fazer esculturas sonoras em barras metálicas e interessou-se por novos meios expressivos, incentivado pela convivência com Regina Silveira e Julio Plaza (1938-2003).

 

 

Sobre Julieta González

 

Atua como curadora-adjunta de Arte Moderna e Contemporânea do MASP, e curadora chefe e diretora interina do Museo Jumex, na Cidade do México. Recentemente ocupou os cargos de curadora sênior do Museo Rufino Tamayo, na Cidade do México, e curadora-adjunta do Bronx Museum, em Nova York. De 2009 a 2012, foi curadora associada de arte latino-americana da Tate Modern, de Londres; de 1999 a 2001, curadora do Museo Alejandro Otero, de Caracas; e de 1994 a 1997 e 2001 a 2003, curadora do Museo de Bellas Artes de Caracas. Assinou a cocuradoria da 2ª Trienal Poligráfica de San Juan, Latinoamérica y el Caribe, com Jens Hofmann e também com o diretor artístico do MASP Adriano Pedrosa e a curadora convidada Beatriz Santiago. González curou mais de trinta exposições, tais como Juan Downey: A Communications Utopia (2013), Rita McBride: Public Transaction (2013) e Tomorrow Was Already Here (2012), todos no Museu Tamayo, na Cidade do México; Ways of Working: The Incidental Object, Fondazione Merz,
Turin (2013); Parque Industrial, Galeria Luisa Strina, São Paulo (2012); Juan Downey: El ojo pensante, Fundación Telefónica, Santiago, Chile (2010); Farsites at Insite, San Diego/Tijuana (curadora-adjunta com diretor artístico Adriano Pedrosa, 2005); Etnografía modo de empleo, Museo de Bellas Artes de Caracas, Venezuela (2003); e Demonstration Room: Ideal House (com Jesús Fuenmayor, 2000-2002), Museo Alejandro Otero, Caracas, Venezuela. É mestre em Cultural Studies pela Goldsmiths University, de Londres, tendo participado do programa de estudos de curadoria do Whitney Museum (1997-1998). Estudou arquitetura na Universidad Simón Bolívar, em Caracas, Venezuela, e na École d’Architecture Paris-Villemin, em Paris. Editou diversos livros de artistas e contribuiu com inúmeros ensaios para catálogos e publicações internacionais.

 

 

Até 21 de fevereiro de 2016.

Singularidades/ Anotações

23/out

Depois de apoiar a produção de mais de mil artistas e pesquisadores de todas as regiões do Brasil, o Itaú Cultural, por meio do Rumos Itaú Cultural, plataforma de fomento do Itaú Cultural à produção artística brasileira, faz uma homenagem aos selecionados desde o primeiro edital até a 16ª edição, quando o programa passou por uma reformulação. O resultado é a mostra “Singularidades/Anotações: Rumos Artes Visuais 1998-2013”, em cartaz no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

 

Com equipe curatorial formada por Aracy Amaral, Regina Silveira e Paulo Miyada, a exposição, apresentada ano passado em São Paulo, reúne cerca de 50 trabalhos de 35 artistas contemplados de 1998 a 2013 nos editais de Artes Visuais, Arte e Tecnologia, Transmídia e Novas Mídias. O público poderá conferir um conjunto bastante heterogêneo de obras, parte delas inédita, entre pinturas, gravuras, fotografias, instalações, vídeos, performances e projetos interativos. “É uma mostra muito rica em termos de linguagens e abordagens, dispositivos e recursos”, explica Regina Silveira. A expografia é do escritório Álvaro Razuk Arquitetura. Entre os artistas selecionados estão representantes de todas as regiões do país. “Focamos naqueles que construíram um lugar próprio para a sua obra. A arte contemporânea pode qualquer coisa, é verossímil que tenha qualquer formato. É a trajetória de cada artista que vai delimitar o que o trabalho dele pode ser”, diz Paulo Miyada.

 

A mostra conta com nomes de carreira internacional já consolidada, como a paraense Berna Reale, que representa o Brasil na Bienal de Veneza deste ano. A artista apresenta a série “MMXIII”, produzida durante as manifestações de rua de 2013. São cinco fotografias sobre
alumínio em que ela aparece vestida com a farda da Tropa de Choque e elementos do cotidiano. O manauaense Rodrigo Braga, que já expôs em lugares como a Maison Européenne de La Photography, em Paris, mostra fotos da natureza densa do litoral de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Já o artista paulistano Laerte Ramos apresenta o trabalho “Acesso Negado & Acesso Negrado”, série de 46 esculturas de cerâmica (23 em branco e 23 em negro).

 

Caio Reisewitz, de São Paulo, utiliza fotos que mesclam realidade com subjetividade na obra Autoridade. A paulistana Raquel Kogan apresenta “O.lhar”, de 2012, instalação interativa com três câmeras em forma de monóculo dispostas em pedestais pretos de diferentes alturas. O mineiro João Castilho aposta na videoinstalação “Emboscada”. Na obra, quatro TVs passam imagens de estradas de terra bucólicas no sertão de Minas, mas a quietude e o silêncio são quebrados por tiros e explosões. O trabalho cria a ilusão de um tiroteio alternando momentos de calma e tensão.

 

Graças ao Rumos Itaú Cultural, inúmeros artistas conseguiram divulgar seus trabalhos nacionalmente. “A importância do programa e sua vigência por tantos anos reside sobretudo na acolhida desse projeto por artistas de regiões distantes de grandes centros do Brasil. A aceitação de seus trabalhos traz a possibilidade de sua visibilidade em outras regiões” diz Aracy Amaral.

 

Artistas participantes: Alexandre Vogler, André Komatsu, Bárbara Wagner, Berna Reale, Cadu, Caio Reisewitz, Carla Zaccagnini, Cinthia Marcelle, Ducha, Fabrício Lopez, Gilbertto Prado, Gisela Motta e Leandro Lima, Grupo EmpreZa, João Castilho, Katia Maciel, Laerte Ramos, Lucas Bambozzi, Luiz Roque, Marcellvs L., Marcelo Moscheta, Marcius Galan, Marcone Moreira, Nicolás Robbio, Paulo Vivacqua, Raquel Kogan, Raquel Stolf, Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti, Rodrigo Braga, Rodrigo Paglieri, Rommulo Conceição, Sara Ramo, Sofia Borges, Tatiana Blass, Thiago Martins de Melo e Vitor Cesar.

 

 

Até 29 de novembro.

Formas incandescentes

O artista Mauricio Bentes foi saudade como um dos grandes nomes da escultura brasileira da década de 1980 até o ano 2000. Com curadoria de Marcus Lontra, sua obra ganha uma mostra panorâmica no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ. A mostra “Mauricio Bentes: formas incandescentes”, apresenta 35 obras que buscam sintetizar a trajetória curta – porém dinâmica e espetacular – do artista falecido precocemente em 2003, aos 45 anos.

 

Discípulo de Celeida Tostes na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio e de Haroldo Barroso nas Oficinas do Museu do Ingá, em Niterói, Bentes tem uma produção caracterizada pela criação de artefatos de extrema potência artística, que ultrapassam os limites da escultura e envolve outros sentidos além da visão. Sua obra tridimensional transita por esculturas, instalações, videoinstalações, monumentos públicos, intervenções, cenografias para cinema, espetáculos teatrais e balés. Inicialmente em cerâmica e depois em ferro e aço, suas obras caracterizam-se por uma ação incisiva do fogo que molda e transforma os materiais. Utilizando a solda, o artista produziu uma “metalurgia poética” onde as formas surgem “em pleno estado de suspensão”. A introdução do néon e de outros recursos de luminosidade, sugerem ora elementos vindos do interior da terra ora estranhos e belos meteoritos de espaços distantes do universo. Ao mesmo tempo, o artista realizou trabalhos de grandes dimensões, produzindo elementos cenográficos e de integração arquitetônica, como no caso das criações para os prédios públicos da cidade de Palmas, no Tocantins. Em 1989, assumiu a direção da Oficina de Escultura do Ingá, onde permaneceu até 2002.

 

 

O texto do curador

Maurício Bentes Formas Incandescentes

 
As obras que integram a exposição “formas incandescentes” buscam sintetizar a trajetória curta – porém dinâmica e espetacular – de Maurício Bentes, caracterizada pela criação de artefatos escultóricos de extrema potência artística. Coerente com os ideais de sua geração, o artista entendia as práticas de seu ofício como instrumento fundamental em seu processo criativo. Ele era o homem do projeto, o arquiteto, mas era também o operário, o construtor. A escultura surge pelo domínio do fogo; primeiro pelo cozimento do barro e depois pela fundição, pela forja e pelas soldas dos metais. Aluno de Celeida Tostes e Haroldo Barroso, com a primeira aprendeu a ver a arte como processo, como gestação, compreendendo a arte como organismo vivo e dinâmico, e, com o segundo, a fundamental importância do método de construção, da clareza formal e da objetiva definição de seus propósitos. Maurício Bentes é o artista dos contrastes e nele habita o ímpeto da dualidade. A obra de arte nasce do embate de ações opostas: a organicidade e a construção, o opaco e a luminosidade, a tradição e o novo. O ferro é noite, silêncio e mistério; a solda sangra, é sede, cera e suor, e a luz é a imanência do ser, o útero encantado da verdade. Seus trabalhos dialogam com os móbiles de Calder, com os cinéticos de Palatnik, com a luminosa pop art de Dan Flavin, com a modulação construtiva de Franz Weissmann. Dessa diversa e variada fonte de referências surge uma obra vibrante e apaixonada, um espetáculo visual de grande impacto, luzes da escuridão. Essa é a estranha natureza que povoa o universo de Maurício Bentes. São pedras, rochas, cristais, superfícies e interiores, “meninos que comem luz”. A reunião de um conjunto expressivo de obras do artista no mesmo espaço físico permite aflorar a integridade e a coerência de suas ações e reafirma a importância da arte como estratégia de sobrevivência do espírito libertário e criativo do homem sobre a Terra. Marcus de Lontra Costa, curador.

 

 

Até 29 de novembro.

Not Vital no Paço Imperial

O Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a obra do célebre escultor suíço Not Vital na primeira exposição institucional do artista na América do Sul. Aos mais de 60 anos de idade e com uma carreira que perpassa quatro décadas, Vital surge como pensador singular e original, cuja prática artística envolve filosofias sobre habitação e vida material. Acostumado a um estilo de vida nômade, Not Vital é um incansável viajante e explorador curioso. Sua obra busca inspiração e admiração em muitos lugares distintos e díspares que, ao longo do tempo, chamou de lar. Criado no pequeno vilarejo de Sent, situado na região elevada e montanhosa do vale Engadin, na Suíça, Vital, desde então, viajou ao redor do mundo. Primeiro fixou residência em Nova York, durante a década de 1980, e, depois, internacionalmente, entre continentes, montou estúdios e construiu esculturas arquitetônicas como habitações transitórias em centros urbanos e vastas paisagens desde o Cairo, Patagônia, no Chile, até Agadez, em Níger, Pequim, na China, Flores, ilha da Indonésia, e no Rio de Janeiro. A mostra foiorganizada por Olivier Renaud-Clément.

 

Envolvendo-se com as impressões culturais locais e assimilando-as em sua prática artística mais ampla, Vital traz obras nesta exposição que exploram o relacionamento entre materialidade, forma e significado; elas apresentam temas familiares que o artista concebe de modos totalmente inesperados. “HEADs” de 2013-2015 é um novo conjunto de obras que traz outra concepção do retrato e atravessa o representacional com o abstrato. Vital buscou inspiração na forma do Buda, que encontrou durante uma viagem ao Laos, em 2013. Transformando a intensa espiritualidade e incrível beleza do ídolo em sua linguagem escultural especial, Vital reduz a representação figurativa a contornos sutis que negam qualquer conceito de expressão individualizada. Desse modo, tanto separadas como coletivamente, as esculturas de Vital evocam as formas mais antigas da arte pré-histórica. Contudo, confeccionada em aço monocromático altamente refletor, sua obra pertence enfaticamente aos avanços tecnológicos da sociedade atual. Desde 2008, quando instalou seu estúdio no distrito artístico de Caochangdi, em Pequim, Not Vital vem colaborando com artesãos chineses especializados para produzir esculturas em aço inoxidável. Para a série “HEADs”, a técnica de revestimento por deposição física de vapor foi empregada de forma a criar superfícies refletoras muito polidas e luminosas. Dominando a presença física dos próprios espaços que habitam, as silhuetas ameaçadoras das esculturas de Vital mobilizam o espectador em um remoinho de reflexõesfluidas.

 

 

Numa instalação que ocupa uma parede inteira de uma galeria, Not Vital apresenta “750 Knives”, obra de 2004. Para esta obra, o artista fincou 750 lâminas de tamanhos variados na parede. Do outro lado, as pontas afiadas projetam-se para fora. Neste trabalho de minimalismo imbuído de poesia, Vital cria um relacionamento entre a obra de arte e o espectador que é ao mesmo tempo ameaçador e instigante. Embora desconcertante em sua devastadora violência, a parede possui uma energia tranquila e poderosa, oferecendo uma imagem de beleza surreal. Incitando a forma escultural da obra com uma surpreendente estética de pintura, as sombras criam desenhos em fluxo, um contrapeso para os óbvios atos de provocação.

 

Utilizando novamente a parede como tela, o artista cria uma obra site-specific para o Paço Imperial que traz uma grande semelhança com os vestígios explosivos de uma guerra de bolas de neve. Em “Snowball Wall”, obra de 2015, Vital emprega a arte performática, jogando contra a parede “bolas de neve” de gesso, cujas formas se rompem com o impacto. O artista usou gesso durante toda a sua carreira e explicou muitas vezes que a atração pelo material origina-se do fato que, por um curto período, o gesso toma a consistência da neve. Transformando e elevando formas corriqueiras em criações extraordinárias, ricamente imbuídas de sentido e significado, Not Vital combina uma diversidade de impressões duradouras e experiências pessoais de terras estrangeiras e populações locais que coletou ao longo de muitos anos. A gênese do trabalho de Vital explora com intensidade seu estilo de vida nômade, mas é igualmente influenciada por seu relacionamento, na infância, com a natureza e sua casa nos Alpes suíços. Essa tensão comanda relacionamentos líricos e contrastantes, que exploram temas de cultura e natureza, abstração e mutação, artifício humano e espécie animal, contextualizando também a beleza misteriosa e o jogo conceitual tão profundamente enraizados na essência da obra de Not Vital. Junto com a exposição no Paço Imperial, Not Vital está construindo uma “House to Watch the Sunset”, no Ji-Paraná, perto de Manaus.

 

 

Sobre o artista

 

 
Nascido em 1948 em Sent, na Suíça, Not Vital estudou em Paris e Roma antes de se mudar para Nova York em 1974. Escultor, Vital é também pintor, construtor de pontes, casas e torres, nômade e eterno explorador. Atualmente, mora e trabalha entre o Rio de Janeiro, Pequim e Sent. Not Vital realizou mostras institucionais individuais em: Museo d’Arte di Mendrisio, Mendrisio, Suíça (2015); Musées d’Art et d’Histoire, Genebra, Suíça (2014); Isola di San Giorgio Maggiore, Veneza, Itália (2013); Ullens Centre for Contemporary Art, Pequim, China (2011); Museo Cantonale d’Arte di Lugano, Suíça (2007); The Arts Club of Chicago, EUA (2006) e Kunsthalle Bielefeld, Alemanha (2005). Em 2001, participou da 49º Bienal de Veneza (com curadoria de Harald Szeeman). Sua obra compõe acervos públicos ao redor do mundo, tais como: Carnegie Institute, Pittsburg, EUA; Dallas Museum of Art, Dallas, EUA; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Kunstmuseum Bern, Berna, Suíça; Kunsthalle Bielefeld, Bielefeld, Alemanha; Kunstmuseum Luzern, Lucerna, Suíça; Musées d’Art et d’Histoire, Genebra, Suíça; Museum of Fine Arts, Boston, EUA; Museum der Moderne, Salzburgo, Áustria; Philadelphia Museum, Filadélfia, EUA; The Museum of Modern Art, Nova York, EUA; The Ashmolean Museum, Oxford, Reino Unido; The Brooklyn Museum, Brooklyn, EUA; Toyota Municipal Museum of Art, Aichi, Japão.

 

 

Até 29 de novembro.

Exposição de Cinthia Marcelle

22/out

A terceira mostra individual de Cinthia Marcelle, “em-entre-para-perante”, próximo cartaz da galeria Silvia Cintra + Box 4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, abriga uma instalação com pinturas e objetos.

 

Nas paredes, uma série de tecidos listrados, cujas linhas pretas foram pintadas de branco, ficam pendurados bem ao alto, remetendo à imagem de um pátio central de um presídio.

 

No chão, um conjunto de objetos encobertos por cadarço negro, instrumentos que sugerem, em sua maioria, ferramentas utilizadas em situações de fuga. O público caminha em um estreito corredor, em um jogo de oposições entre o que está em cima e o que está embaixo, o que está descoberto e encoberto, solto e atado.

 

 

O conceito da artista

 

Interessa à artista pensar os conceitos de cárcere e fuga, investigando o espaço simbólico (e histórico) dos presídios brasileiros de um ponto de vista de quem vê de fora, de quem experimenta os confinamentos (econômico-sociais e psicológicos) do fora, os limites do dia-a-dia, projetando, ao mesmo tempo, de dentro de seu exercício estético, uma linha de fuga.

 

 

Sobre a artista

 

Cinthia Marcelle nasceu em 1974, Belo Horizonte, Brasil. Graduada em Belas Artes na Universidade Federal de Minas Gerais (1997-1999). Seu trabalho tem circulado em significantes exposições incluindo Bienal de Havana, Cuba (2006), Bienal de Lyon, França (2007), Panorama da Arte Brasileira, São Paulo e Madri (2007 – 2008), Bienal de São Paulo, Brasil (2010), No Lone Zone, Tate Modern, Londres (2012), Triennial of New Museum, Nova York (2012), Sala de Arte Publico Siqueiros, Cidade do México (2012), Dundee Contemporary Art, Escócia (2012), Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2013), Bienal de Istambul, Turquia (2013), Bienal de Sharjah, Emirados Árabes (2013 e 2015), Secession, Viena (2014). Vencedora de prêmios como o International Prize for Performance, Trento, Italy (2006), Annual TrAIN Artist in Residency award at Gasworks, Londres (2009) e The Future Generation Art Prize, Kiev (2010). Vive e trabalha em São Paulo.

 

 

Até 28 de novembro.

10ª Bienal do Mercosul

A cerimônia oficial de abertura da 10ª Bienal do Mercosul, que ganhou a titulação geral de “Mensagens de Uma Nova América”, ocorre nesta sexta-feira, dia 23 (e até 06 de dezembro), no Santander Cultural, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. Está sendo anunciada a presença de membros da Diretoria e do Conselho de Administração, equipe curatorial desta edição, artistas, patrocinadores e parceiros.
A mostra “Antropofagia Neobarroca”, situada no Santander Cultural estará aberta para visitação.As demais mostras abrem para visitação no sábado, 24 de outubro. Em exibição obras dos mais importantes artistas latinos de diversas épocas como dentre outros, Maria Martins, Iberê Camargo, Tunga, Ione Saldanha, Hélio Oitica, Tomie Ohtake, Estevão Silva, Wesley Duke Lee, Amílcar de Castro, Carmelo Arden Quin, Cruz Diez, Tunga, Cildo Meireles, Adriana Varejão, Carlos Asp, João Fahrion, Liuba, Pedro Américo, Oswaldo Maciá, Rubén Ortiz-Toreres, Romanita Disconzi, Avatar Morais, Paulo O. Flores, Didonet Thomas, Francisco Ugarte, Luiz Zerbini e Daniel Lezama.

 

 

Mostras, Espaços Expositivos e Horários

 

Modernismo em Paralaxe
MARGS – Praça da Alfândega, s/n – Centro
Horário: De terça a domingo, das 9h às 19h

 

Biografia da Vida Urbana
Memorial do Rio Grande do Sul – Praça da Alfândega, s/n – Centro
Horário: De terça a domingo, das 9h às 19h

 

Antropofagia Neobarroca
Santander Cultural – Praça da Alfândega, s/n – Centro
Horário: De terça a sábado, das 9h às 19h. Domingo, das 13h às 19h

 

Marginália da Forma / Olfatória: o cheiro na arte
A poeira e o mundo dos objetos/Aparatos do Corpo
Usina do Gasômetro – Av. Pres. João Goulart, 551 – Centro
Horário: De terça a domingo, das 9h às 21h.

 

Plataforma Síntese
Instituto Ling – R. João Caetano, 440 – Três Figueiras
Horário: De segunda a sexta, das 10h30 às 22h. Sábado, das 10h30 às 21h. Domingo, das 10h30 às 20h

 

Programa Educativo e a obra A Logo for America – Alfredo Jaar –

Centro Cultural CEEE Erico Verissimo – R. dos Andradas, 1223 – Centro Histórico
Horário: De terça a sexta, das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 18h