Cícero Dias: Décadas de 1920 – 1960

20/ago

A Galeria Simões de Assis, Curitiba, Paraná, apresenta uma seleta de obras de Cícero Dias abrangendo as décadas de 1920 a 1960.

 

Cícero Dias

 

Uma Trajetória Pautada na Liberdade

 

Cícero Dias, um ícone da arte moderna brasileira, nasceu em Pernambuco em 1907 e viveu o século XX em sua plenitude. Falecido em 2003, seu corpo mortal repousa em Paris, no lendário cemitério de Montparnasse, junto às glórias da França, mas, sua obra imortal paira, eternizada, além do oceano, sobre a grandeza do Brasil.

 

Cícero Dias é protagonista de uma das mais ricas e extensas trajetórias da história da nossa arte, pontuada pelo pioneirismo e idéias vanguardistas.

 

Revelado na antológica exposição de suas aquarelas em 1928, no Rio de Janeiro, Cícero Dias foi de imediato acolhido pelos modernistas e aclamado como o novo valor da arte brasileira. Aproximou-se dos pintores Ismael Nery, Tarsila do Amaral, Lasar Segall e Di Cavalcanti, pilares da Semana de Arte Moderna de 1922, além dos poetas e escritores Graça Aranha, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Murilo Mendes, Manuel Bandeira e Gilberto Freyre.

 

Em 1937 Cícero Dias partiu para viver em Paris incentivado por Di Cavalcanti que lá estava, deixando para trás uma legião de modernistas, mas não tardou a se envolver com a vanguarda francesa, ligando-se a expoentes da pintura e da literatura, entre eles Picasso e Paul Élouard. No pós-guerra integrado à École de Paris, ao Groupe Espace e ao elenco da recém criada Galerie Denise Renée, inscreveu-se na história da arte moderna mundial.

 

Precursor, Cícero Dias é autor dos primeiros murais de arte abstrata da América Latina, realizados no Recife em 1948. Produziu grande parte da sua obra na Europa nas seis décadas em que lá viveu, sem jamais abdicar dos valores mais profundos da nossa cultura.

 

A trajetória de Cícero Dias foi pautada na liberdade, tanto na expressão de sua arte quanto na conduta de sua vida. Alguns episódios de sua história pessoal confundem-se com acontecimentos políticos da maior relevância no século XX, como as suas relações conflituosas com a ditadura Vargas no Brasil e sua participação na resistência ao nazi-fascismo na Europa.

 

A obra de Cícero Dias, uma das mais intrigantes e inexplicáveis da arte brasileira, tem sido cada vez mais objeto de estudos em simpósios e teses em universidades brasileiras e do exterior. Tanto o período de sua fase modernista quanto o período abstrato da época de sua participação na École de Paris já foram objetos de amplos estudos acadêmicos e teóricos, que lhes rendeu incontestável reconhecimento no âmbito nacional e internacional.
Waldir Simões de Assis Filho

 

 

 

Até 29 de outubro.

A Caixa Preta na FIC

15/ago

Entre os dias 18 de agosto a 14 de outubro, a Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS, apresenta a exposição “Caixa Preta”. Com curadoria de Bernardo José de Souza, Eduardo Sterzi, Fernanda Brenner e Verônica Stigger, a coletiva traz obras de 40 artistas – entre fotógrafos, poetas, arquitetos, cineastas e artistas visuais – como Augusto de Campos, Júlio Plaza, Carlos Fajardo, Eliseu Visconti, Chelpa Ferro, Iberê Camargo, Manabu Mabe, Mauro Restiffe, Nuno Ramos, Oscar Niemayer e Waltercio Caldas. Usando como metáfora a caixa-preta dos aviões – que registram importantes informações que antecedem um momento crítico, ao mesmo tempo em que guardam outras informações banais -, a exposição reflete sobre a relação entre arte e mundo, entre algumas obras de arte e o atual momento político do país e do mundo, mas também entre essas obras e o sistema das artes. Dessa forma, a exposição reúne “caixas-pretas” muito singulares, a serem localizadas, abertas, interpretadas e reinterpretadas. Os curadores pesquisaram e investigaram diversas coleções e acervos, públicos, privados e pessoais, na busca por elementos sem visibilidade, de interesse relativo ou simplesmente esquecidos, no intuito de aprofundar questões presentes nas muitas “caixas-pretas” com as quais convivemos, sejam elas de teor histórico, acadêmico ou artístico.

 

A exposição vai contar com uma série de atividades paralelas, como Seminário Sobre acidentes e caixas pretas do passado, do presente e do futuro, em que em que historiadores, engenheiros, filósofos e outros especialistas analisam as relações entre arte, política, ciência e história.

 

 

Artistas

 

Alfi Vivern | Augusto de Campos e Julio Plaza | Caio Fernando Abreu | Carlos Augusto Lima | Carlos Fajardo | Carlos Zilio | Chelpa Ferro | Daniel Jacoby | Dirnei Prates | Eliseu Visconti | Fabiana Faleiros | Fernando Corona | Eva e Franco Mattes | Frederico Filippi | Gabriela Greeb e Mario Ramiro | Gilberto Perin | Guilherme Peters e Roberto Winter | Iberê Camargo | Jac Leirner | Jeronimus Van Diest | Jordi Burch | José Marchand Assumpção | Kevin Simón Mancera | Letícia Lopes | Manabu Mabe | Marília Garcia | Mauro Restiffe | Nuno Ramos | Oscar Niemeyer | Pedro Motta | Pedro Victor Brandão | Rafael Borges Amaral | Regina Parra | Rodrigo Matheus | Runo Lagomarsino | Telmo Lanes e Rogério Nazari | Waltercio Caldas | Wilfredo Prieto.

 

 

Curadores: Bernardo José de Souza, Eduardo Sterzi, Fernanda Brenner e Veronica Stigger.

 

 

Sobre Iberê Camargo

 

Restinga Seca, 1914 – Porto Alegre, 1994 – Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século 20. Autor de uma extensa obra, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê nunca se filiou a correntes ou movimentos, mas exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual brasileiro. Dentre as diferentes facetas de sua vasta produção, o artista desenvolveu as conhecidas séries “Carretéis”, “Ciclistas” e “As Idiotas”, que marcaram sua trajetória. Grande parte de sua produção, estimada em mais de sete mil obras, compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

Revisão de trajetória 

11/jun

Cícero Dias é o atual cartaz da Simões de Assis Galeria, rua Sarandi, 113, Jardins, São Paulo, SP. Considerado um ícone da arte moderna brasileira, nasceu em Pernambuco em 1907 e viveu a grande parte de sua vida em Paris, lá falecendo em 2003. O artista foi protagonista de uma das mais ricas e extensas trajetórias na arte nacional, pautada pelo pioneirismo e idéias vanguardistas. O artista foi revelado na antológica exposição de suas aquarelas em 1928, no Rio de Janeiro, sendo acolhido pelos modernistas. Tornou-se colega de Ismael Nery, Tarsila do Amaral, Lasar Segall e Di Cavalcanti, nomes pontuais da Semana de Arte Moderna de 1922, além dos poetas e escritores Graça Aranha, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Murilo Mendes, Manuel Bandeira e Gilberto Freyre.

 

Em 1937, incentivado por Di Cavalcanti, partiu para viver em Paris onde passou a conviver com a vanguarda francesa, entre os quais Picasso e Paul Éluard. No pós-guerra integrado à École de Paris, ao Groupe Espace e à recém criada Galerie Denise René, passou a figurar na História da Arte Moderna internacional. Cícero Dias é autor dos primeiros murais de arte abstrata da América Latina, realizados no Recife em 1948. Produziu grande parte da sua obra na Europa nas seis décadas em que lá viveu, sem jamais abdicar dos valores mais profundos da nossa cultura.

 

A trajetória de Cícero Dias foi pautada pela liberdade, tanto na expressão de sua arte quanto na conduta de sua vida. Alguns episódios de sua história pessoal confundem-se com acontecimentos políticos da maior relevância no século XX, como as suas relações conflituosas com a ditadura Vargas no Brasil e sua participação na resistência ao nazifascismo na Europa.
A obra de Cícero Dias, uma das mais intrigantes da arte brasileira, tem sido objeto de estudos em simpósios e teses em universidades brasileiras e também no exterior. Tanto o período de sua fase modernista quanto o período abstrato da época de sua participação na École de Paris já foram objetos de amplos estudos acadêmicos e teóricos, que lhes rendeu incontestável reconhecimento no âmbito nacional e internacional.

 

Cícero Dias é homenageado nesta histórica exposição, que focaliza sua produção das décadas de 1920 a 1960, marcando a inauguração da nova sede da Simões de Assis Galeria de Arte em São Paulo.

 

 

 

Até 04 de agosto.

“Portinari – A construção de uma obra”

08/jun

A exposição “Portinari – A construção de uma obra” continuará ocupando o espaço da Galeria 4 na CAIXA Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, até dia 1º de julho. Aberta ao público no dia 03 de maio, a mostra foi vista por mais de 16 mil pessoas até o momento. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.  “Portinari – A construção de uma obra” reúne 71 estudos, pinturas e obras do pintor, muralista e desenhista, que conquistou reconhecimento internacional retratando o cotidiano do país e a desigualdade social, com atualidade surpreendente. Também fazem parte da montagem 16 esculturas criadas pelo artista plástico Sérgio Campos, que reproduzem personagens de importantes obras de Portinari.

 

Segundo o curador Luiz Fernando Dannemann, os trabalhos reunidos mostram o processo criativo do artista, ilustrando sua trajetória. “É uma exposição específica da construção da obra de Portinari, que mostra estudos, esboços e desenhos de grandes obras do artista”, comenta o curador. “São pedaços preciosos de um artista singular, de quem buscou originalidade na própria poesia do homem”. Entre eles, há estudos para o painel “Guerra e Paz”, que Portinari criou para a sede da ONU, em Nova York, entre 1952 e 1956.

 

Um dos grandes temas da obra do artista é a desigualdade social, revelada no registro do cotidiano, como em “Grupo com homem doente” e “Menino morto”, por exemplo. “Portinari era um “cronista” que, ao invés de escrever, pintava as desigualdades, as efemérides”, diz o curador. “Os Retirantes” é a realidade do Brasil, pessoas que iam para as grandes cidades buscando melhores oportunidades. E muitas dessas obras continuam atuais, a crítica, a crônica, porque ainda vivemos em um país de desigualdade social”.

 

 

Esculturas

 

As esculturas de Sergio Campos contracenam com as obras de Portinari na mostra. Campos finalizou o planejamento do próprio artista plástico, que queria transformar suas figuras em esculturas. O Rio de Janeiro recebe 16 trabalhos, revelando uma tridimensionalidade da visão de Portinari. “Ele pretendia eternizar alguns de seus personagens em bronze. Como morreu prematuramente, aos 59 anos, não conseguiu concluir este projeto”, explica Dannemann. “Sergio Campos, membro da família do pintor, decidiu finalizar a ideia, criando esculturas fidedignas em cada detalhe”.

 

 

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Ismael Nery no MAM/SP

09/maio

Ao programar esta exposição, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP, e o “… curador pensaram sobretudo nos jovens que se interessam por arte, nos professores e no grande público que ainda não tinha contato com a obra de Ismael Nery (1900-1934). Não é uma exposição para especialistas, embora esses possam ter o prazer de revisitar trabalhos já conhecidos. É uma exposição em que se revela um artista que, na sua época, teve a coragem de caminhar sozinho, descobrir-se e procurar um olhar que estivesse absolutamente sincronizado com o seu tempo, mas – incrível – não com os intelectuais de seu país. 

 

Em um momento em que era moda intelectual ser materialista e mesmo anticlerical, o homem que se dizia católico e professava sua fé em discussões filosóficas, na sua casa e na casa de amigos no Rio de Janeiro, era um dândi narcisista. Assim como a de sua mulher, sua beleza física evidente e muito impositiva, aliada à sua habilidade intelectual de polemista nas rodas de discussões, contribuía para elevar sua vaidade. Basta lembrar a quantidade de autorretratos – e autorretratos com Adalgisa. Era exímio dançarino e, na época, era o que chamamos hoje de “um artista performático”. A questão de gênero não estava ausente na sua corajosa produção: figuras andróginas atravessam toda a sua obra, assim como a relação entre o feminino e o masculino.

 

Agora vamos às obras. Os grupos estão divididos por gêneros: os nus, as figuras, os retratos e autorretratos, as danças, os cenários, as obras surrealistas – estas pioneiras do gênero no Brasil, junto com as de Cícero Dias (1907-2003). É apenas uma das formas de se mostrar e examinar as pinturas e os desenhos. Antes, o que ressalta aos olhos? Evidentemente, as pequenas dimensões da maioria desses trabalhos. Essa escala muito íntima demonstra um certo desprezo pelo mundo no qual a arte irá circular enquanto mercadoria. A maior parte deles não admite nenhuma distância, tem de ser vista de muito perto – para cada trabalho, um olhar. “

 

A curadoria de “Ismael Nery: feminino e masculino” é do crítico de arte Paulo Sergio Duarte.

 

 

De 08 de maio a 19 de agosto.

Brecheret na Pinakotheke Rio

07/maio

A Pinakotheke Cultural, Botafogo, Rio de Janeiro, inaugura no próximo dia 17 de maio, às 10h, a exposição “Victor Brecheret (1894 – 1955)”, antecipando as comemorações de centenário da Semana de Arte Moderna, e homenageia uma das figuras centrais daquele evento: o escultor Victor Brecheret.  Além de importantes obras de sua trajetória, a exposição reunirá raras obras que participaram da mostra histórica de 1922, não somente de Brecheret, mas também de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Menotti del Picchia, John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Helios Seelinger e Zina Aita.

 

 

Até 14 de julho.

Casa Roberto Marinho

02/maio

Um total de dez destaques do Modernismo Brasileiro constantes da coleção jornalista Roberto Marinho foram selecionados pelo curador Lauro Cavalcanti para a mostra inaugural da Casa Roberto Marinho, Cosme Velho, Rio de Janeiro, RJ.

 

A exibição selecionada reúne dez expoentes da Arte Moderna Brasileira dos anos 1930 e 1940: Tarsila, Segall, Portinari, Pancetti, Ismael Nery, Guignard, Djanira, Di Cavalcanti, Dacosta e Burle Marx.

 

A organização dos espaços por artista permite que o visitante entenda a trajetória e as peculiaridades de cada um, ao mesmo tempo que oferece uma compreensão abrangente do período histórico em que as obras foram produzidas.

 

O colecionador Roberto Marinho frequentava os ateliês de Pancetti e Portinari, então jovens promissores, e não era raro a presença de artistas na casa do Cosme Velho. Esta exposição é uma excelente oportunidade para a redescoberta destes dez magníficos artistas.

Itinerante de Portinari

27/abr

Após passar por Recife, Salvador e Curitiba e ser vista por um público em torno de 50 mil pessoas, chega ao Rio a exposição inédita “Portinari – A construção de uma obra” na CAIXA Cultural, Centro. Com entrada franca, a exposição poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. Na abertura oficial para convidados, que acontece dia 02 de maio, às 19h, os frequentadores do espaço terão a chance de participar de uma visita guiada com o curador Luiz Fernando Dannemann. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

 

A mostra reúne cerca de 70estudos, pinturas e obras do pintor, muralista e desenhista, que conquistou reconhecimento internacional retratando o cotidiano do país e a desigualdade social, com atualidade surpreendente. Também fazem parte da montagem 12 esculturas criadas pelo artista plástico Sérgio Campos, que reproduzem personagens de importantes obras de Portinari.

 

Segundo Dannemann, os trabalhos reunidos mostram o processo criativo do artista, ilustrando sua trajetória. “É uma exposição específica da construção da obra de Portinari, que mostra estudos, esboços e desenhos de grandes obras do artista”, comenta o curador. “São pedaços preciosos de um artista singular, de quem buscou originalidade na própria poesia do homem”. Entre eles, há estudos para o painel Guerra e Paz, que Portinari criou para a sede da ONU, em Nova York, entre 1952 e 1956.

 

Um dos grandes temas da obra do artista é a desigualdade social, revelada no registro do cotidiano, como em “Grupo com homem doente” e “Menino morto”, por exemplo. “Portinari era um ‘cronista’ que, ao invés de escrever, pintava as desigualdades, as efemérides”, diz o curador. “Os Retirantes” é a realidade do Brasil, pessoas que iam para as grandes cidades buscando melhores oportunidades. E muitas dessas obras continuam atuais, a crítica, a crônica, porque ainda vivemos em um país de desigualdade social”.

 

 

Esculturas

 

As esculturas de Sergio Campos contracenam com as obras de Portinari na mostra. Campos finalizou o planejamento do próprio artista plástico, que queria transformar suas figuras em esculturas. O Rio de Janeiro recebe 12 trabalhos, revelando uma tridimensionalidade da visão de Portinari. “Ele pretendia eternizar alguns de seus personagens em bronze. Como morreu prematuramente, aos 59 anos, não conseguiu concluir este projeto”, explica Dannemann. “Sergio Campos, membro da família do pintor, decidiu finalizar a ideia, criando esculturas fidedignas em cada detalhe”.

 

 

Sobre os artistas 

 

Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903, em Brodowski, interior de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, teve uma infância humilde e recebeu apenas a instrução primária. Desde criança manifestou sua vocação artística, começando a pintar aos nove anos. Estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro e visitou países como a França e a Itália, onde concluiu os estudos. Em 1935 recebeu em Nova York um prêmio por sua obra “Café”, que o projetou para o mundo. Faleceu em 1962, tendo como causa aparente uma intoxicação causada por química presente nas tintas.

 

Sergio Campos – Desenhista, pintor e escultor, é formado pela Escola de Belas Artes da UFMG. Criou técnica para construção de esculturas em aço e cobre e executou monumentos públicos de grande porte. Estudou pintura mural e escultura em bronze com o italiano Franco Cerri. Seus desenhos, desde os primeiros, tem uma alta tensão de músculos retesados, de veias saltando, um quê de flerte com os personagens de Portinari.

 

 

 

De 02 de maio a 1º de julho.

Curadoria/Curso

09/mar

O IUPERJ e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresentam o curso de pós-graduação “lato sensu” Curadoria de Arte Moderna e Contemporânea, com coordenação dos críticos de arte e curadores Paulo Sérgio Duarte e Jorge Sayão. A pós-graduação, a primeira e única do Rio de Janeiro, será realizada de março de 2018 a maio de 2019, às terças e quintas (18h45 às 22h). A aula inaugural “Marcos Chaves em diálogo com Paulo Sérgio Duarte”, com introdução de Jorge Sayão, será no dia 14 de março (quarta), às 19h, aberta ao público em geral.

 

O curso será dividido em três áreas – Planejamento e Produção de Exposições,  História da Arte e Filosofia e Teoria da Arte – e conta com professores como a Doutora em História da Arte Elisa Byington, os Doutores em Filosofia Fernado Augusto da Rocha Rodrigues e Bernardo Oliveira, a produtora Luiza Mello, a designer Evely Grumach, o iluminador Rogério Emerson, além dos coordenadores, entre outros pesquisadores e profissionais da área de artes visuais.

 
O objetivo do curso é qualificar a atividade de curador de arte oferecendo uma formação técnica e metodologicamente consistente, com fundamentos teóricos e práticos, superando a formação, até então vigente no Brasil, de cunho exclusivamente prática, nos igualando ao modelo de formação curatorial dos grandes centros de arte do mundo, capacitando assim o futuro curador a resolver os problemas que dizem respeito às diversas etapas de uma exposição de arte.

 

Curadoria de Arte Moderna e Contemporânea

 

Pós-graduação latu senso

 

ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE

 

Rua Jardim Botânico, 414 – tel 2334-4088

Inscrições abertas na secretaria (de segunda a quinta, das 9h às 20h|sexta, das 9h às 18h| sábado, das 9h às 12h)

 

Início do curso: 20/03/18. Término: 05/19

Terças e quintas-feiras, 18h45 às 22h

 
Custo: R$ 1.000,00/mês

 

Carga horária total: 360 horas/aula (incluído orientação de monografia)

Athos Bulcão, 100 anos

23/fev

Em comemoração à trajetória de Athos Bulcão o CCBB, Brasília DF, homenageia o multiartista Athos Bulcão com uma exposição que reúne  mais de 300 obras, incluindo material inédito, mostrando a  conexão entre suas obras e sua poética. Será possível visualizar  seu caminho no Brasil e exterior, desde sua inspiração inicial  pela azulejaria portuguesa, seu aprendizado sobre utilização das  cores, quando foi assistente de Portinari, até as duradouras e  geniais parcerias com Niemeyer e João Filgueiras Lima.

 

Essa homenagem a Athos resgata o valor individual dessa arte  única, que foi produzida no Brasil; sua importância no panorama  da visualidade moderna, além da valorização e reconhecimento à  manutenção da memória nacional. Com curadoria de Marília Panitz e André Severo, a exposição “100  anos de Athos Bulcão”, realizada pela Fundação Athos Bulcão e  produzida pela 4 Art.

 

No dia 20 de março, às 19h, acontece o lançamento do catálogo da exposição.

 

Até 1º de abril.