O que é arte contemporânea?

19/jan

A produção de Arte dos últimos 50 anos revolucionou padrões estabelecidos. Muito menos pictórica e muito mais simbólica, a arte contemporânea expressa sua potência criativa de forma, no mínimo, inusitada. O que faz com que uma banana colada na parede com fita adesiva possa ser considerada uma obra de arte? Ou, ainda, como explicar que uma tela destruída pelo artista imediatamente após a venda milionária em um leilão, valorize ainda mais? Quais mecanismos externos à obra de arte permitem que ela seja considerada como tal?

Em três encontros, o artista visual Daniel Escobar fala sobre a produção de arte contemporânea, apresentando-a na perspectiva de um sistema cultural, organizado a partir de feiras, exposições, coleções e redes sociais. Partiremos de obras e artistas como Banksy, Bruno Moreschi, Damien Hirst, Rosângela Rennó, Maurizio Cattelan, entre outros, para conhecer os caminhos que orientam a arte contemporânea, mantendo-a tão viva e necessária como em outros tempos.

Para participar, inscreva-se pelo site do Instituto Ling, bairro Três Figueiras, Porto Alegre, RS, ou garanta seu ingresso na recepção do centro cultural. As vagas são limitadas!

O ministrante

Daniel Escobar é doutorando em Poéticas Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS, além de mestre e graduado no curso de Artes Visuais pela mesma instituição. Sua experiência no campo da educação passa por instituições como Bienal do Mercosul, onde atuou como supervisor de mediadores, pelo Farol Santander Porto Alegre, onde foi assistente de coordenação da Ação Educativa, e pelo Instituto Inhotim, onde atuou junto à coordenação de arte e educação e foi responsável pela implantação dos programas de visitas escolares. Vive em Entre-Ijuís onde é gestor do espaço @oficinaescobar.

Curso sobre museus de arte

26/fev

 

 
Você sabia que o módulo sobre o Guggenheim Museum, do curso “Os Museus e seus Mestres”, já começou, mas que mesmo assim você ainda pode efetuar a sua inscrição para participar? Durante as próximas semanas, a professora de história da arte Ana Cristina Nadruz falará sobre três grandes ícones que integram a coleção deste museu, localizado em Nova York (EUA), que é considerado como um dos principais centros culturais do mundo.
  
Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, a aula será sobre o pintor holandês Vincent van Gogh. Nas próximas semanas, os encontros online serão respectivamente sobre o artista espanhol Pablo Picasso e sobre o pintor russo Wassily Kandinsky.
 
Não fique de fora desse projeto incrível! Inscreva-se hoje mesmo pelo site da Sympla.
 
Para mais informações, entre em contato conosco por e-mail (secretaria@midrash.org.br). 
 
Contamos com a sua participação em mais esse curso oferecido pelo Midrash! 
 

Exposição de Rosana Paulino

12/abr

O Museu de Arte do Rio – MAR, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inaugura no dia 13 de abril a exposição “Rosana Paulino: a costura da memória”. Após temporada de sucesso na Pinacoteca, em São Paulo, a maior individual da artista já realizada no Brasil chega à cidade com 140 obras produzidas ao longo dos seus 25 anos de carreira. Assinada por Valéria Piccoli e Pedro Nery, curadores do museu paulistano, a mostra reúne esculturas, instalações, gravuras, desenhos e outros suportes, que evidenciam a busca da artista no enfrentamento com questões sociais, destacando o lugar da mulher negra na sociedade brasileira.

 

Rosana Paulino surge no cenário artístico nos anos 1990 e se distingue, desde o início de sua prática, como voz única de sua própria geração. Os trabalhos selecionados, realizados entre 1993 e 2018, mostram que sua produção tem abordado situações decorrentes do racismo e dos estigmas deixados pela escravidão que circundam a condição da mulher negra na sociedade brasileira, bem como os diversos tipos de violência sofridos por esta população.

 

Um dos destaques da mostra é a “Parede da Memória”. Realizada quando a artista ainda era estudante, a instalação é composta por 11 fotografias da família Paulino que se repetem ao longo do painel, formando um conjunto de 1.500 peças. As fotos são distribuídas em formatos de “patuás” – pequenas peças usadas como amuletos de proteção por religiões de matriz africana. O mural se transforma em uma denúncia poética sobre a invisibilidade dos negros e negras que não são percebidos como indivíduos. Quando os 1.500 pares de olhos são postos na parede, “encarando” as pessoas, eles deixam de ser ignorados.

 

A exposição também conta com uma série lúdica de desenhos feitos por Rosana Paulino, na qual a artista revela sua fascinação pela ciência e, em especial, pela ideia da vida em eterna transformação. Os ciclos da vida de um inseto são feitos e comparados com as mutações no corpo feminino, por exemplo. A instalação “Tecelãs”, de 2003, composta de cerca de 100 peças em faiança, terracota, algodão e linha, leva para o espaço tridimensional o tema da transformação da vida explorado nos desenhos. Em alguns de seus trabalhos a relação de ciência e arte é destacada, como em “Assentamento, de 2013. A série retrata gravuras em tamanho real de uma escrava feitas por Ausgust Sthal para a expedição Thayer, comandada pelo cientista Louis Agassiz, que tinha como objetivo mostrar a superioridade da raça branca às demais. Para Paulino, “a figura que deveria ser uma representação da degeneração racial a que o país estava submetido, segundo as teorias racistas da época, passa a ser a figura de fundação de um país, da cultura brasileira. Essa inversão me interessa”, finaliza a artista.

 

 

Sobre a artista

 

Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres e bacharel em gravura pela ECA/USP. Foi bolsista do programa bolsa da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e CAPES de 2008 a 2011. Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália. Como artista vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Seus trabalhos têm como foco principal a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência sofridos por esta população decorrente do racismo e das marcas deixadas pela escravidão. Possui obras em importantes museus tais como MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum e Museu Afro-Brasil – Pão Paulo.

 

Curso de Arte

22/mar

A Anita Schwartz Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, fez uma parceria com a Escola sem Sítio para a realização do curso sobre “Gêneros da Pintura”, com a crítica e curadora de arte Fernanda Lopes, nos meses de abril, maio e junho de 2019. Em cada mês, sempre às terças-feiras, das 18h às 20h, será abordado um dos gêneros presentes na pintura ao longo da história até os dias de hoje: retrato, paisagem e natureza-morta. O curso é direcionado a todos aqueles que queiram aprofundar seus conhecimentos em arte.

 

A programação

Retrato – 09, 16 e 30 de abril

Paisagem – 07, 14, 21 e 28 de maio

Natureza-Morta –  04, 11, 18 e 25 de junho

 

As inscrições vão até o próximo dia 02 de abril, e para mais informações os interessados podem escrever para o email escolasemsitio@gmail.com. Cada módulo pode ser frequentado individualmente, e o valor mensal é de R$350,00.

 

 

Conversas sobre Retrato, Paisagem e Natureza-Morta

 

A cada encontro serão apresentadas as concepções originais/iniciais, e de como a arte moderna e a arte contemporânea (no Brasil e no exterior) se apropriam, subvertem, relativizam e ressignificam esses termos clássicos. O curso se coloca como uma investigação sobre a história da arte a partir da prática e da definição dos gêneros clássicos da pintura: retrato, paisagem e natureza-morta. A predominância progressiva de tais gêneros pictóricos marca o abandono pelo mundo burguês emergente das temáticas icônico-religiosas em nome de uma pintura laico-secular em que a atenção do pintor passou a fixar-se na composição, no cromatismo e nos elementos estritamente pictóricos, que eclipsaram os grandes temas da arte desde a Renascença. As pinturas de gênero foram, portanto, fundamentais para a modernização da pintura, sendo essenciais para a sua renovação até o surgimento dos abstracionismos informal e geométrico no começo do século 20.  A partir de um primeiro olhar histórico, as aulas, divididas em três módulos, pretendem traçar um panorama das transformações de cada um desses gêneros desde sua formação, passando pela modernidade, até hoje os dias de hoje, apontando caminhos possíveis de apropriação, subversão, relativização e ressignificação desses termos clássicos.

 

 

Sobre Fernanda Lopes

 

Fernanda Lopes (Rio de Janeiro, 1979) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ, Fernanda Lopes atua como curadora assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e da Escola sem Sítio. É organizadora, ao lado de Aristóteles A. Predebon, do livro “Francisco Bittencourt: Arte-Dinamite” (Tamanduá-Arte, 2016), e autora dos livros “Área Experimental: Lugar, Espaço e Dimensão do Experimental na Arte Brasileira dos Anos 1970” (Bolsa de Estímulo à Produção Crítica, MinC/Funarte, 2012) e “Éramos o time do Rei – A Experiência Rex” (Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, Funarte, 2006). Entre as curadorias que vem realizando desde 2008 está a Sala Especial do Grupo Rex, na 29a Bienal de São Paulo (2010). Em 2017 recebeu, ao lado de Fernando Cocchiarale, o Prêmio Maria Eugênia Franco da Associação Brasileira dos Críticos de Arte 2016 pela curadoria da exposição “Em Polvorosa – Um panorama das coleções MAM Rio”.

 

 

Sobre a Escola Sem Sítio

 

A Escola sem Sítio é uma escola de ideias, que promove programas de cursos e ações culturais. Sua programação se conecta, oferecendo a possibilidade de uma ampla formação aos participantes, destinando-se tanto àqueles que buscam uma aproximação com a arte até aqueles que já atuam e procuram interlocução profissional. A Escola, por meio de seus programas, procura refletir sobre as demandas e lacunas do sistema da arte, em seus aspectos dos campos da prática e da teoria, entendendo-os integrados, como parte de um grande universo de conhecimento. Exposições, rodas de conversas, palestras e outras atividades aderem aos conteúdos oferecidos nos diversos cursos. Todas as atividades têm uma reserva de vagas para bolsas, com o objetivo de contemplar aqueles que não possuem recursos para arcar com os custos financeiros dos programas.Os orientadores permanentes da Escola sem Sítio são artistas, arquitetos, curadores, educadores. Outros profissionais são convidados a cada programa atuando, também, como orientadores. O objetivo é oferecer aos participantes a maior diversidade de olhares e vozes sobre as questões emergentes. São orientadores permanentes: Cadu, Efrain Almeida, Marcelo Campos e Tania Queiroz. Entre os orientadores convidados participam ou já participaram os artistas Anna Bella Geiger, Brígida Baltar, Erika Verzutti, Fernando Leite, Leda Catunda, Daniel Senise, Milton Machado, Paulo Vivacqua, Raul Mourão, Sandra Cinto. Dentre outros importantes profissionais do campo da arte integram ou já integraram curadores, arquitetos e pesquisadores como Agnaldo Farias, Bia Petrus, Cristina de Pádula, Daniela Labra, Guilherme Bueno, Ileana Pradilla, Leila Scaf, Fernanda Lopes e Ivair Reinaldim.

Curadoria/Curso

09/mar

O IUPERJ e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresentam o curso de pós-graduação “lato sensu” Curadoria de Arte Moderna e Contemporânea, com coordenação dos críticos de arte e curadores Paulo Sérgio Duarte e Jorge Sayão. A pós-graduação, a primeira e única do Rio de Janeiro, será realizada de março de 2018 a maio de 2019, às terças e quintas (18h45 às 22h). A aula inaugural “Marcos Chaves em diálogo com Paulo Sérgio Duarte”, com introdução de Jorge Sayão, será no dia 14 de março (quarta), às 19h, aberta ao público em geral.

 

O curso será dividido em três áreas – Planejamento e Produção de Exposições,  História da Arte e Filosofia e Teoria da Arte – e conta com professores como a Doutora em História da Arte Elisa Byington, os Doutores em Filosofia Fernado Augusto da Rocha Rodrigues e Bernardo Oliveira, a produtora Luiza Mello, a designer Evely Grumach, o iluminador Rogério Emerson, além dos coordenadores, entre outros pesquisadores e profissionais da área de artes visuais.

 
O objetivo do curso é qualificar a atividade de curador de arte oferecendo uma formação técnica e metodologicamente consistente, com fundamentos teóricos e práticos, superando a formação, até então vigente no Brasil, de cunho exclusivamente prática, nos igualando ao modelo de formação curatorial dos grandes centros de arte do mundo, capacitando assim o futuro curador a resolver os problemas que dizem respeito às diversas etapas de uma exposição de arte.

 

Curadoria de Arte Moderna e Contemporânea

 

Pós-graduação latu senso

 

ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE

 

Rua Jardim Botânico, 414 – tel 2334-4088

Inscrições abertas na secretaria (de segunda a quinta, das 9h às 20h|sexta, das 9h às 18h| sábado, das 9h às 12h)

 

Início do curso: 20/03/18. Término: 05/19

Terças e quintas-feiras, 18h45 às 22h

 
Custo: R$ 1.000,00/mês

 

Carga horária total: 360 horas/aula (incluído orientação de monografia)

Charles Watson, curso no MAM-SP

16/nov

Pesquisas das últimas décadas tem modificado expressivamente o que entendemos como criatividade e inovação, e sugerem que talento (a habilidade inata para uma atividade), se é que existe, não é um fator significante na construção de uma vida de contribuições criativas. Ao contrário do que o senso comum afirma, criatividade não é uma qualidade livre e autônoma, pois não pode ser dissociada do investimento vertical em uma atividade ou linguagem específica. Pessoas são potencialmente criativas, mas para desenvolverem conhecimento tácito são necessários fatores como uma relação passional com o assunto, intensa curiosidade, persistência e a coragem necessária para identificar e enfrentar as dificuldades que sempre vão surgir ao longo de um processo. No mundo real, não é a inspiração que produz o trabalho, é o trabalho o que produz inspiração. Ter uma ideia na cabeça não é o suficiente, é preciso concretizá-la: “Poesia não é feita de ideias, é feita de palavras”, diz Mallarmé a Degas.

 

 

Metodogia

 

Investigando fatores culturais, históricos, psicológicos e neurocientíficos, os encontros mostram como novas tecnologias de pesquisa nestas áreas estão esclarecendo os mecanismos envolvidos em processos de inovação e pensamento criativo. Amplamente ilustrado com textos, imagens e entrevistas, o workshop traça a relação entre altos níveis de motivação e desempenho criativo otimizado. O “MasterClass Sol na Barriga” consiste em 5 palestras escolhidas a partir de um repertório de 14 temas disponíveis neste módulo – esta escolha será efetuada de acordo com as particularidades da composição do grupo.

 

 

Temas

  1. Criatividade Definição: convergent / divergent, tolerância a ambiguidade, sim e não
  2. Criatividade e Limites: o campo semântico / necessidade da restrição no sistema
  3. O Mentor: Os Ombros de Gigantes
  4. Paixão, Motivação Intrínseca: O Sol na Barriga
  5. Talento/Trabalho Intenso
  6. A Regra de 10: 10anos / 10.000 horas
  7. Um Leão Por Dia: Prática Deliberada
  8. Processo Puro: O melhor lugar no mundo / Síndrome do segundo produto
  9. Curiosidade: Mistério e Espanto
  10. Persistência: Penso, logo desisto
  11. A Plateia: Um mal necessário?
  12. Abdicação do “Eu”: Flow
  13. A Crack In Everything: a engenharia do erro / risco, erro, medo de errar
  14. Dinheiro, Sucesso, Ética Criativa: Sucesso como fracasso

 

 

Dia 24 de novembro das 19h às 22h30 / Dias 25 e 26 de novembro das 14h às 18h

Carga horária: 12 horas divididas em 3 dias intensos

Público: publicitários, designers, artistas, estudantes, professores e demais interessados no processo criativo.

Investimento: 5 parcelas de R$ 130,00.

 

 

Sobre Charles Watson

 

Charles Watson é educador e palestrante, especializado no Processo Criativo / Problem Solving e Desempenho Otimizado. Formado em Arte e Literatura pela Bath Academy / Bath University na Inglaterra, leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde 1982. Suas numerosas conversas e entrevistas filmadas com criadores dentro e fora do Brasil deram início a uma extensa pesquisa sobre o processo criativo que hoje abrange várias disciplinas – ciência, negócios, literatura, música, filosofia e arte – focando nas similaridades encontradas na formulação de conceitos inovadores. Realiza palestras em empresas desde a década de 80, quando foi convidado a expor suas ideias para empresas como Coca-Cola, Shell, Deloitte Touche Tohmatsu e Arthur Andersen entre outras. Além dessas atividades acadêmicas e educacionais, Charles é um entusiasmado construtor de veleiros. A abrangência de suas experiências tem resultado em palestras únicas, provocativas e às vezes desconcertantes, abordando temas aparentemente tão distintos quanto sistemas complexos, física, música, arte contemporânea e esportes radicais, sempre com uma pitada de humor britânico.

 

Informação e inscrição cursos@mam.org.br ou 5085-1314 / Sócios do MAM têm 20% de desconto.

Curso de Arte na Sancovsky

30/ago

Da Arte Moderna à Arte Contemporânea Brasileira por Pollyana Quintella

 

O curso tem como finalidade apresentar, através do trabalho de 8 artistas, os caminhos da arte moderna e contemporânea no Brasil, dos anos 1910 aos dias de hoje. Destinado a todos os públicos, serão abordados os contextos histórico e social, textos de críticos e artistas, fotos e documentos que discutam as linguagens e principais movimentos da Arte Brasileira. Os participantes poderão analisar, a cada aula e com o auxílio da professora, as principais obras dos artistas em questão, aprimorando a leitura de imagens e obras de arte através de critérios e metodologias exercitados. Serão estudadas as obras de Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Alberto Guignard, Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape, Cildo Meireles e Tunga, reservando um momento para revisão, levantamento de aspectos gerais e apontamentos e conclusões sobre a Arte Brasileira.

 

 

Sobre Pollyana Quintella

 

Pollyana Quintella é curadora e crítica de arte, colunista de artes visuais do jornal Agulha. Atuou como pesquisadora e curadora adjunta da Casa França-Brasil e editora da revista USINA. Passou pelo Museu de Arte do Rio e Museu da Chácara do Céu. Curou exposições na Casa França-Brasil, no CCJF, no Centro Cultural Calouste Gulbenkian, n’A MESA e no espaço SARACURA. É formada em História da Arte pela UFRJ e mestranda em Arte e Cultura contemporânea pela UERJ, onde pesquisa a obra de Mário Pedrosa.

 

 

Datas: Segundas, 25-Set, e 2,9,16-Out, das 20h às 22h.

Local: Galeria Sancovsky, Pça Benedito Calixto,103, Pinheiros – São Paulo – SP

Investimento: R$ 400,00 (Parceláveis)

 

Arte e vida

15/maio

Em junho, a série “A Academia ocupa o ateliê” apresenta o curso “Arte e vida: do moderno ao contemporâneo”, com Ricardo Fabbrini nos dias 06, 13, 20 e 27 de junho. Uma promoção do Ateliê397, Pompéia, São Paulo, SP, quatro encontros com vagas limitadas.

 

Os encontros analisam as tentativas de embaralhar arte e vida, com ênfase nas intervenções urbanas, a partir dos anos 1990. Fabbrini examina as intervenções que teriam por finalidade, segundo o curador Hans Obrist, construir “espaços e relações visando à reconfiguração material e simbólica de um território comum”. Sua finalidade seria – nos termos do artista Rirkrit Tiravanija – constituir durante certo tempo, novos espaços de interação – “plataforma” ou “estação”-: “um lugar de espera, para descansar e viver bem”, em que “as pessoas conviveriam antes de partirem em direções distintas”. Seriam intervenções que “mediante pequenos serviços” corrigiriam, segundo Nicolas Bourriaud, as falhas nos vínculos sociais ao redefinirem as referências de um mundo comum e suas atitudes comunitárias. Seria um lugar de esperança e mudança, porém não nostálgico, porque dissociado da ideia já devidamente arquivada, que orientou as vanguardas, de utopia. O curso perguntará, assim, se o investimento da arte de vanguarda na transformação do mundo segundo o esquema revolucionário orientado por uma “utopia política” foi substituído por um “realismo operatório” voltado para a “utopia cotidiana, flexível” (ou “heterotopia”, no termo de Michel Foucault). Por fim, examinará a relação entre a arte contemporânea e o ativismo urbano – como grupos feministas, negros, LGBT, ou em coletivos contra a gentrificação, de denúncia da vulnerabilidade social, do Parque Augusta ao Ocupe Estelita – que tensionam estética e política, sem ceder à ameaça de ver suas ações transformadas em “mercadoria vedete do capitalismo espetacular”, na expressão de Guy Debord.

 

 

Programa:

Aula 1 – 06/06

Caminhadas estéticas: do dandy ao dadá.

Aula 2 – 13/06

As Derivas: Surrealismo e Situacionismo

Aula 3 – 20/06

Estética Relacional: Nicolas Bourriaud e Jacques Rancière

Aula 4 – 27/06

Cidade, Utopia e heterotopia

 

 

Sobre Ricardo Fabbrini

 

Ricardo Fabbrini é professor doutor em Filosofia no curso de Graduação e no Programa de Pós-graduação em Filosofia no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; e professor do Programa de Pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP. Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito da USP e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma Universidade. É doutor em Filosofia pela USP, onde obteve também o título de mestre. É autor de “O Espaço de Lygia Clark” (Editora Atlas) e “A arte depois das vanguardas” (Editora Unicamp). Tem experiência na área de Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: estética, filosofia da arte, arte contemporânea, arte moderna, e arte brasileira.

Curso sobre Doris Salcedo

Será desenvolvido nos dias 18 e 25 de maio curso sobre a obra de Doris Salcedo com a professora e museóloga Libia Schenker na Casa Museu Eva Klabin, Lagoa, Rio de Janeiro, RJ. No curso, “O grito de uma mulher”, Libia Schenker vai analisar o contexto histórico das obras da artista e seu discurso conceitual. O curso é imperdível. Doris Salcedo é uma das artistas colombianas de maior reconhecimento internacional. A artista plástica explora temas como a violência política, o tráfico de drogas, as milícias e o machismo em seu país.

 

 

Sobre a artista

 

Doris Salcedo, artista contemporânea colombiana, atua na denúncia da dramática luta entre o tráfico de drogas, guerrilheiros, milícias e o governo, uma tragédia que atinge esse país há cerca de 50 anos. Mas para concretizar essa temática ela cria uma linguagem visual sem sentimentalismo, e sim como um lugar simbólico onde o que foi destruição é refeito como memória coletiva, com características plásticas singulares, sem estetizar a dor.

Desvelar o seu discurso conceitual para captar a essência do trágico, é a tarefa primordial. Doris Salcedo busca quebrar a força agressiva do anonimato das mortes, do brutal assassinato dos mais desprotegidos, sem cair na armadilha oposta de voyeurismo, de exploração sentimental. Ela, acima de tudo, expõe como o tempo pode ser cruel com a memória. Mas não cria monumentos perenes, e sim obras que se apropriam de objetos cotidianos e simples pertences dessas vítimas da violência. Nomes e identidades, assim como imagens reais do drama são omitidos, a memória surge através do grito silencioso da sua Arte

 

1ª aula – Apresentação do contexto histórico e dos seus trabalhos desde o início da sua carreira e análise do seu discurso conceitual.

2ª aula – Continuação dessa apresentação até os dias atuais, e sua análise conceitual.

 

 

Sobre Líbia Schenker

 

Museóloga, especialista em História da Arte pelo Curso de Pós-graduação da PUC-RJ. Professora adjunta do Curso de Museologia da UNI-RIO (1977 – 2012), professora de História da Arte Moderna dos cursos do Departamento de Atividades Educativas no MAM-RJ (1982-1985). Autora do livro “Colecionismo Moderno – Uma Saga Russa”, Rio de Janeiro, Usina de Letras, 2011.

Fotografia de Cidades

24/abr

O tradicional workshop de “Fotografia de Cidades”, da Portfolio, Curitiba, PR, segue em 2017 para sua 6ª edição, e desta vez terá como destino a América Central. O curso começa com uma aula teórica na própria escola, em Curitiba, na noite do dia 28 de outubro. O workshop e a viagem serão entre os dias 29 de outubro e 12 de novembro, e passará por três cidades mexicanas que são Patrimônio Histórico da Humanidade: Puebla, Cidade do México e Campeche.

 

Durante quinze dias de viagem, o grupo irá trabalhar em diversos caminhos fotográficos que envolvem uma viagem fotográfica como : retratos de rua, paisagens urbanas, gastronomia, cultura local, história, boemia, diferentes horários de luz, etc. Durante o curso, os alunos recebem temas diários para serem desenvolvidos.Com o decorrer da viagem, os temas ganham mais complexidade.Sempre seguindo os conceitos da liberdade fotográfica. Com público fiel, o workshop já aconteceu em diversas cidades da América do Sul. Além do Uruguai (Montevidéu e Colonia del Sacramento), Argentina (Buenos Aires), Chile (Santiago e Valparaiso) , Colômbia (Bogotá) , Peru (Lima e Cusco), além de uma incursão pelas cidades históricas de Minas Gerais.

 

O curso, bem como toda a viagem, será inteiramente orientado pelo fotógrafo Nilo Biazzetto Neto, diretor da Escola Portfolio e que em 2017 completa 23 anos de fotografia. Desde o início da carreira, desenvolve um trabalho pessoal intenso sobre a rua e as cidades. O conceito da liberdade fotográfica defende a mescla de várias artes e experiências na formação do olhar do fotógrafo. E a cidade, a rua, é onde tudo acontece. Lá estão as artes e os artistas populares, a gastronomia, a música, a pintura, a história, a própria vida. O resultado dessa viagem será apresentado numa bela exposição fotográfica na MURO GALERIA, na Portfolio em Curitiba. O investimento do curso é de quatro parcelas de R$ 320,00 no cartão de crédito. 10% de desconto para alunos e ex-alunos Portfolio. O valor deve ser pago diretamente à Escola Portfolio até outubro de 2017.