Juntos, Caciporé & Toyota

23/set

Caciporé Torres e Yutaka Toyota inauguram “Caciporé & Toyota – Formas em União | Dicotomia em Diversidade Visual – Ocidente & Oriente”, com curadoria de Issao Minami, no Clube Atlético Monte Líbano, Jardim Luzitânia, São Paulo, SP. A mostra representa um conjunto de obras escultóricas que demonstram a transformação da matéria bruta da natureza em formas espaciais de grande significância visual – as quais ocupam espaços públicos e convivem harmoniosamente com complexos arquitetônicos -, em um encontro histórico que diz respeito à amizade, ao amor e à esperança.

 
“Oriente é o lado do horizonte onde o Sol aparece pela manhã. Ocidente é o lado do horizonte onde o Sol se põe, ao fim do dia. Assim, ‘Oriente & Ocidente’ é nascente e poente, é dicotomia. Dicotomia por ter o mesmo caminhar – tanto faz – do Ocidente & Oriente ou do Oriente & Ocidente! Afinal Oriente, mais introspectivo, cultiva um despertar do divino de dentro para fora e o Ocidente, mais expansivo, faz o caminho da busca ascendente de baixo para cima, do Deus que está nos céus”, comenta o curador Issao Minami.

 

De 25 de setembro a 13 de outubro.

48 mil pessoas na ArtRio

Pluralidade e acessibilidade. Essas duas palavras deram o tom da ArtRio 2019, que terminou na Marina da Glória. O evento, que teve a participação de cerca de 80 galerias, recebeu público de 48 mil pessoas, distribuído em 5 dias de feira, e ocupou uma área de 10.600 m². Em 2020, quando completa 10 anos, a ArtRio está confirmada entre os dias 09 e 13 de setembro.

 

“Esse foi um ano marcante para a ArtRio, com muitas transformações e nova programação. Queremos que cada vez mais a ArtRio seja plural, ao valorizar e trazer para o público diferentes formas e linguagens de arte. Queremos mostrar como a arte e a cultura são a base de nossa formação, nossa história, e o fio que nos conduz para o futuro”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

A partir deste mês, a ArtRio entra em uma nova fase de sua história. A plataforma ArtRio passa a ter como sócia, junto com Brenda Valansi, a Dream Factory, empresa de experiência ao vivo, com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Fundada em 2001, faz parte do Grupo Artplan e entre os grandes projetos atualmente assinados pela empresa estão o Rio Montreux Jazz Festival, a Árvore do Rio, a Maratona do Rio, Carnaval de Rua do Rio e o Sertões, maior rally das Américas que cruzou o país em agosto.

 

A Dream Factory irá atuar nas áreas de patrocínios, projetos multiplataforma e produção da ArtRio. Brenda Valansi permanece presidente da ArtRio, responsável por todo o conteúdo, seleção de galerias e curadores e desenvolvimento de novos projetos e ações ligadas a arte.

 

“Buscamos formar o mais representativo mosaico da enorme cultura brasileira investindo em projetos que são líderes em seus segmentos. A ArtRio veio complementar o portfólio da Dream Factory com sua plataforma de alto valor, disseminando arte ao longo de todo o ano em diferentes formatos e buscando atingir os mais diversos públicos. Nossa atuação terá foco em ampliar a atuação da ArtRio, sempre com essa essência inovadora, que faz parte de seu DNA. Um ponto extremamente relevante é a multiplicidade de ações para disseminação da arte, que tem seu ápice nesta feira de visibilidade internacional”, reforça Duda Magalhães, presidente da Dream Factory e vice-presidente executivo do Grupo Artplan.

 

A ArtRio teve dois setores gerais, PANORAMA e VISTA, com galerias selecionadas pelo comitê curatorial. Pelo segundo ano, a feira apresentou o programa BRASIL CONTEMPORÂNEO, com galerias trazendo artistas de fora do eixo RJ-SP. O evento teve ainda três programas curados: SOLO, com curadoria de Sandra Hegedüs; MIRA, com curadoria de Victor Gorgulho; e PALAVRA, assinado por Gabriel Gorini.

 

Desenvolvendo um forte trabalho de valorização da arte brasileira, a ArtRio trouxe para o Rio esta semana mais de 100 colecionadores e curadores, brasileiros e estrangeiros. Além de visitar a feira, este grupo tem uma programação especial que incluiu visitas a ateliês, coleções privadas e instituições culturais e museus.

 

Uma importante agenda desse ano da ArtRio foi o lançamento do ArtRio Educacional. Com foco na democratização da arte e do conhecimento, a ArtRio, em parceria com a Aliansce Sonae, produziu a mostra inédita História da Arte, Olhar e Descoberta. Totalmente interativa e gratuita, a ação estreou no Bangu Shopping, onde permanece até o dia 29. Em 2020, a mostra chega ao Carioca Shopping, Caxias Shopping e Shopping Grande Rio.

 

Com curadoria da museóloga e professora de arte Libia Schenker, a mostra foca no período do Renascimento ao Expressionismo Abstrato. A exposição traz 10 totens interativos, e cada um explica o movimento artístico através de imagens de obras emblemáticas de grandes artistas. A locução é da cantora Roberta Sá. Em mais uma ação que extrapolou o espaço da Marina da Gloria, levando a ArtRio para diversos bairros da cidade, foi organizado um circuito de visita a ateliês, com os artistas apresentando seu processo de criação e metodologia de trabalho.

 

Dentro da programação do Conversas ArtRio, agenda de discussões, palestras e debates com artistas, galeristas, colecionadores, diretores e instituições e curadores. Foram nove programas com diversos temas da atualidade, entre eles Arte e Tecnologia e Colecionismo Consciente. A Artrio 2019 tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Osklen, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Tem ainda apoio da Audi, Aliansce Sonae, Osklen, Rio Galeão, Shopping Leblon, Stella Artois e Green People, além de apoio institucional da Estácio, Bombay Sapphire, Breton, Perrier-Jouet e RUA. O Belmond Copacabana Palace é o hotel oficial do evento.

 

Durante a ArtRio foram apresentados os vencedores da sexta edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, destinado a artistas jovens com até 15 anos de carreiras. Os selecionados em 2018 foram Paul Setúbal, Ana Hupe e Aline Xavier. Todos receberão residências artísticas e esse ano participaram com suas obras da ArtRio.

 

Prêmio FOCO ArtRio

 

Em sua sétima edição, o PrMeio FOCO ArtRio apresentou os dois artistas selecionados em 2019: Rafael BQueer e Tiago Santana. Os dois receberão como prêmio a participação em residências artísticas em reconhecidas instituições. Também tiveram seus trabalhos em um estande especial na ArtRio deste ano.

 

As residências do 7º Prêmio FOCO ArtRio são:

– Rio de Janeiro (RJ) – Residência Capacete

– Belém (PA) – Residência São Jerônimo

 

Rafael BQueer

 

Rafael BQueer se graduou em Licenciatura e Bacharelado de Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA – PA), mas hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. Como artista visual, se dedica a investigar sobre corpo, gênero e sexualidade, assim transitando por diversas linguagens, entre as quais performance, vídeo e fotografias. Na ArtRio, Rafael BQueer apresentou o projeto “Treme Terra”, um vídeo que explora a chamada “música tecnobrega” (gênero popular que reúne referências das músicas brega e eletrônica) do ponto de vista das Artes Visuais, para assim descolonizar a visão histórica que existe sobre a arte brasileira e se reconectar com a sua ancestralidade amazônica.

 

Tiago Sant’Ana

 

Artista visual, curador e doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras – tendo influência das perspectivas decoloniais. O açúcar aparece com recorrência em seus trabalhos recentes como uma tática de aproximar o debate sobre colonização com a atualidade. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018. Na série “Sapatos de açúcar”, o artista se utiliza do sapato como um símbolo precário da libertação das pessoas negras escravizadas no pós-abolição, transformando-o num objeto feito de açúcar. A tensão da série reside nos sapatos estarem prestes a serem dissolvidos na água do mar, um gesto para tratar da fragilidade da cidadania quando se refere à população negra.

 

 

O nome é “Romance”

19/set

 

Desde o dia 20 e até 28 de setembro, a Luciana Caravello Arte Contemporânea, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição coletiva “Romance”, com cerca de 50 obras de 31 artistas: Adrianna Eu, Afonso Tostes, Alan Fontes, Alexandre Mazza, Alexandre Sequeira, Almandrade, Armando Queiroz, Bruno Miguel, Daniel Escobar, Daniel Lannes, Delson Uchoa, Eduardo Kac, Elle de Bernardini, Fernando Lindote, Gabriel Giucci, Gê Orthof, Gisele Camargo, Guler Ates, Igor Vidor, Ivan Grilo, Jeanete Musati, João Louro, Jonas Arrabal, Lucas Simões, Marcelo Macedo, Marcelo Solá, Marina Camargo, Nazareno, Pedro Varela, Ricardo Villa e Sergio Allevato.

 

Com curadoria de Gabriela Davies, a exposição apresentará obras em diversos suportes, como pintura, colagem, desenho, fotografia, vídeo, escultura e instalação. Os trabalhos abordam os diversos tipos de romance, atravessando o romance da memória, o romance da história, o romance clichê e também o romance erótico.

 

“Se a quebra do romance permeia os dias de hoje, as histórias de bom-mocismos também ficaram em patamares passados. Mas a verdade é que o romance não deixou de existir, o conceito foi ressignificado. Nosso novo romance é descobrir nossos verdadeiros desejos, nossas identidades, nosso sexo, a vontade de ser nossa própria força. Estamos lutando contra estereótipos sociais rígidos”, afirma a curadora Gabriela Davies.

 

A exposição apresenta trabalhos recentes e inéditos, sendo que muitas obras foram produzidas especialmente para esta exposição, como é o caso dos trabalhos de Adrianna Eu, Afonso Tostes, Alan Fontes, Armando Queiroz, Bruno Miguel, Daniel Escobar, Daniel Lannes, Delson Uchoa, Elle de Bernardini, Ferrnando Lindote, Pedro Varela, Ricardo Villa e Sergio Allevato.

 

Obras em exposição

 

Nas pinturas de Alan Fontes, aparecem palácios e casarões históricos, que nos remetem a beleza de outras épocas, enquanto Daniel Escobar produz colagens com diversos elementos ressaltados de páginas demonstrando a bela flora brasileira. “Ambas tentativas românticas exaltando desejos de mundos mais sensíveis, mas compreendendo que estes beiram o esquecimento (já não vemos mais estas construções em suas formas majestosas, e nas notícias apenas as chamas flamejantes que tomaram nossa imensa floresta da Amazônia)”, diz a curadora Gabriela Davies. Já Marcelo Macedo, através do mesmo suporte, o livro, ao recortar página após página no mesmo polígono, “revela pequenas lâminas de cada página, sem nos revelar o seu verdadeiro conteúdo dando-nos a responsabilidade de criar sua história com o que achamos próprio”.

 

Os romances também aparecem nas pinturas de Daniel Lannes, que retratam sessões de análise, “onde expressamos nossos desejos mais profundos, mas logo os reprimimos ao sair do consultório – que no caso da pintura, parece mais um “talk-show” de grande audiência que uma sessão particular”, ressalta a curadora.

 

Em uma sala separada no terceiro andar, haverá, ainda, trabalhos com temas eróticos.

 

As fotografias de Eduardo Kac apresentam uma grande passeata nudista pela praia de Ipanema. “Uma atividade que é repetidamente repudiada por moralistas, mas que na verdade expressa a vontade de ser em liberdade”, diz a curadora. Em paralelo, Güler Ates, uma fotógrafa turca, também se apropria do seu corpo com registros fotográficos, mas, por sua vez, encoberta por uma manta de seda que revela apenas uma sugestão de figura feminina. “Esse desaparecimento atrás do véu, uma tradição da religião muçulmana, estimula um senso erótico no imaginário do espectador que é contrário ao propósito do encobrimento”, conta a curadora. Já Élle de Bernardini cria sua série “Formas Contrassexuais”, em que abrange os diferentes campos de gênero e sexualidade, “…possibilitando inúmeras classificações (a insenção de) para o descobrimento de nossos ”‘eus’”.

 

 

 

Circuito Integrado das Galerias

10/set

A ArtRio, Marina da Glória, parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, chega a sua nona edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira. Com o objetivo de aproximar cada vez mais o público carioca e os visitantes do segmento de arte, o evento promove, pelo sétimo ano consecutivo, o CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte. Nos dias 16 e 17 de setembro, segunda e terça-feira, respectivamente, de 17h às 21h, galerias dos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea e São Conrado, abrem suas portas com uma programação especial para o evento, como vernissages, conversas com artistas e curadores, além de visitas guiadas. O CIGA tem entre seus objetivos estimular a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.

 

“O CIGA é a primeira agenda da semana ArtRio. As galerias programaram ações especiais para receber o público e estimular a apreciação e o debate sobre a arte. A ideia é que, estimulando a visita às galerias dentro da programação da ArtRio, estamos estimulando a inclusão desse hábito na agenda das pessoas durante todo o ano”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

Defina seu roteiro para cada dia do evento e visite as principais galerias da cidade!

 

 

Segunda-feira, 16/09 – Ipanema e Copacabana

IPANEMA

Cássia Bomeny Arte Contemporânea

Rua Garcia D’Avila 196, Ipanema

Conversa com o artista Carlos Zilio, na sua individual “Pinturas e Desenhos”.

 

Galeria Nara Roesler

Rua Redentor, 241 – Ipanema

Coquetel de abertura da exposição “Reflexões sobre o Tempo e o Espaço”, que reúne obras de Alicja Kwade, Anish Kapoor, Camille Henrot, François Morellet, Mohamed Bouroissa, Laura Vinci, Lucia Koch, entre outros. A curadoria é de Agnaldo Farias.

 

Simone Cadinelli Arte Contemporânea

R. Aníbal de Mendonça 171, Ipanema

Abertura das exposições “Longe dos olhos”, de Jimson Vilela, e “Maraca”, de Gabriela Noujaim.

 

COPACABANA

Galeria Inox

Av. Atlântica 4240, subsolo 101 e 132, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana

Visita guiada com Renato Bezerra de Mello à sua individual “O que a gente não tem coragem de jogar fora”. A mostra tem curadoria de Bianca Bernardo.

 

TERÇA-FEIRA, 17/09 – LEBLON, GÁVEA E SÃO CONRADO

LEBLON

Lurixs

Rua Dias Ferreira 214, Leblon

Abertura da exposição individual de Elizabeth Jobim.

 

Mul.ti.plo

Rua Dias Ferreira, 417 – Sala 206, Leblon

Exposição “Paralelos”, de Carlos Vergara e Roberto Magalhães.

 

GÁVEA

Carpintaria

Rua Jardim Botânico 971, Gávea

Happy hour celebrando a exposição de Sarah Morris.

 

Anita Schwartz Galeria

Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea

Encontro com o artista Cadu e visita à sua exposição individual “Fábrica de Ratoeiras Concorde”.

 

Danielian Galeria

Rua Major Rubens Vaz, 414 – Gávea

Abertura da exposição “Crônicas anacrônicas, e sempre atuais, do Brasil”, de Glauco Rodrigues. A curadoria é de Denise Mattar.

 

Galeria da Gávea

Rua Marquês de São Vicente, 432 – Gávea

Exposição “Pi-Nic no Front”, de Pedro de Morais e roda de samba na galeria.

 

Galeria Mercedes Viegas

Rua João Borges, 86, Gávea

Abertura da exposição “Deixa Ventar”, de Cela Luz. A curadoria é de Pollyana Quintella.

 

Silvia Cintra + Box 4

Rua das Acácias 104, Gávea

Abertura da exposição “O Real Intocável”, de Ana Maria Tavares.

 

SÃO CONRADO

Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea

Estrada da Gávea, 712 sala 407, São Conrado

De 19h às 21h – Exposição “Através”, de Rosângela Dorazio.

 

Sobre a ArtRio

 

Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da Glória, de 18 a 22 de setembro. Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público.

 

Ai Wei Wei no CCBB/Rio

29/ago

Encontra-se em cartaz até 04 de novembro no CCBB Rio, a maior exposição do artista plástico chinês Ai Weiwei já realizada no país, premiada pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como a Melhor Exposição Internacional de 2018. Convidado pelo curador, o artista desvenda a cultura brasileira e cria obras que representam a biodiversidade, a paisagem humana e a criatividade local. “Ai Weiwei Raiz” apresenta também alguns dos trabalhos mais icônicos do artista, hoje considerado um dos principais nomes da cena contemporânea internacional. A curadoria é de Marcello Dantas

 

No dia 25 de setembro, às 18h30, o curador, Marcello Dantas, conversará com o público sobre a obra do artista. Entrada franca e a distribuição de senhas será 1 hora antes.

 

Sobre o artista

 

Para entender Ai Weiwei, é preciso conhecer seu passado e suas origens. Seu pai – o poeta Ai Qing, um libertário e membro da Revolução Chinesa – caiu em desgraça na nova sociedade que se configurou e foi enviado, junto com sua família, para campos de trabalho na área rural da China, logo depois do nascimento de Ai Weiwei. A influência do pai em sua vida é imensa.

 

Uma das imagens mais fortes para o artista é a de quando Ai Qing decidiu queimar seus livros diante do filho, para evitar mais punições caso o regime viesse à sua casa – eram principalmente livros de arte e poesia. Pai e filho fizeram uma fogueira e, página por página, foram queimando os livros, como se se despedissem daquelas imagens e palavras. Um ato de profunda violência para um poeta e intelectual e, acredito, um ato fundador para seu filho, tanto como artista quanto ativista.

 

Uma maneira de ler as obras do artista chinês é compreendê-lo em seus múltiplos pontos de vista, como um intérprete das culturas chinesa e ocidental. Ele encontra maneiras de manter ambiguidades, expressando-se de forma explícita para um dos lados (seja o Ocidente ou o Oriente), e de forma velada para o outro.

 

As imagens inaugurais de Ai Weiwei soltando o vaso da Dinastia Han são, para qualquer ocidental, imagens perturbadoras de desrespeito e uma atrocidade em relação à memória e à história. Para um chinês acostumado aos absurdos da Revolução Cultural, todavia, tal gesto não é tão chocante. O convite para Ai Weiwei vir ao Brasil era também um convite para uma interpretação e para a realização de novos trabalhos. Nesse modelo, ele seria capaz de experimentar a cultura local e digeri-la a seu modo, e o Brasil teria a chance de entender e experimentar as modalidades e o processo criativo do artista. Por outro lado, nós nos tornamos mestres na arte de absorver e digerir à nossa maneira influências exteriores. O convite não foi para uma refeição cotidiana: foi para um banquete mutuofágico, em que se come e se é comido pelo outro, em que cada lado devora o outro – seu corpo, sua alma e sua energia. Weiwei fez um firme gesto inicial ao tentar fundir a cultura, ele decidiu fundir em ferro a maior, mais antiga e ameaçada árvore ainda em pé no sul da Bahia. Apropriar esta árvore dentro de sua oeuvre é como capturar a espinha dorsal da consciência de nossa civilização -uma árvore que tem estado de pé por mais de 1200 anos viu a própria formação da nação.

 

 

Milhazes em NY

13/ago

A Fortes D´Aloia & Gabriel, anuncia a presença da artista visual Beatriz Milhazes, em segmento à sua vitoriosa projeção internacionalq que estará, a partir de 15 de agosto e até novembro, com “Aquarium”, na Cartier, Hudson Yards.

 

5 mostras no Paço Imperial

08/ago

O Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou seu terceiro bloco de exposições de 2019, com individuais de cinco artistas contemporâneos: Amador Perez, Angelo Venosa, Elizabeth Jobim, Jonas Arrabal e Paiva Brasil.

 

A programação se estende até 27 de outubro, contempla expressões diversas, como pintura, escultura, fotografia e instalação.

 

 

Stockinger 100 anos 

05/ago

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul, MARGS, Porto Alegre, RS, inaugura uma ampla e extensa exposição em homenagem ao centenário de nascimento de Francisco Stockinger (1919-2009). Ocupando as três galerias das Pinacotecas, o espaço mais nobre do museu, “Stockinger 100 anos” reúne mais de 100 obras, procedentes do acervo do MARGS e de coleções públicas e privadas.

 

A exposição percorre as diferentes fases do artista que, com seus “Guerreiros”, “Gabirus”, esculturas em pedra e figuras femininas, é reconhecido como um dos mais importantes representantes da escultura no Brasil, também aclamado ainda em vida como um dos mais consolidados referenciais da arte produzida no Rio Grande do Sul. A abertura da exposição se dá exatamente no dia de nascimento de Stockinger. Além do centenário de nascimento, o ano de 2019 também registra uma década de sua despedida. A curadoria de “Stockinger 100 anos” é de Francisco Dalcol, diretor-curador do MARGS, e Fernanda Medeiros, curadora-assistente.

 

 

STOCKINGER 100 ANOS

 

Sobre o artista

 

Nascido em Traun, na Áustria, em 1919, Francisco Alexandre Stockinger criou-se em São Paulo e iniciou-se na escultura no Rio de Janeiro, com Bruno Giorgi. Conviveu com personagens fundamentais na fixação da arte moderna no Brasil: além de Bruno Giorgi, Di Cavalcanti, Milton Dacosta, Maria Leontina, Marcelo Grassmann e Iberê Camargo. Transferiu-se para Porto Alegre nos anos 1950, onde seria um dos fundadores do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e, por duas vezes, diretor do MARGS. Depois de ter construído obra importante em xilogravura, ganhou projeção nacional com seus guerreiros em ferro e madeira, que costumam ser associados com a resistência à ditadura militar. Xico foi antes aviador, meteorologista e diagramador. Também coleciona cactos (é responsável pela identificação de pelo menos duas novas espécies). Nas palavras do diretor-curador do MARGS, Francisco Dalcol, a exposição em homenagem a Stockinger é como que um dever do MARGS: “Por ser Stockinger um dos mais consolidados referenciais da arte produzida no Rio Grande do Sul, e também porque sua arte extrapolou as fronteiras. Além disso, teve um papel institucional decisivo no sistema da arte no Estado, o que faz dele um personagem fundamental na nossa cultura”. No texto curatorial da exposição, o diretor-curador escreve que, com esta exposição o MARGS afirma o compromisso com a nossa história artística: “E em seu dever de prestar esta importante homenagem, cuja solenidade se torna necessária para que a relevância de um grande artista seja recolocada e não se apague da memória coletiva. Ao assinalar e afirmar a importância de Stockinger, o esforço é tomar o seu centenário de nascimento, e os 10 anos de sua despedida, como um momento oportuno para se difundir o seu legado. O intento é proporcionar um reencontro e um renovado interesse com uma produção tão conhecida e aclamada, mas sobretudo oferecer uma experiência intensa e enriquecedora para um público mais amplo e não totalmente familiarizado com a importância de sua obra e vida, notadamente as novas gerações”.

 

Sobre a exposição

 

“Stockinger 100 anos” reúne mais de 100 obras, entre esculturas, gravuras, documentos e outros itens. Na concepção curatorial, optou-se por uma exposição que não segue uma ordem cronológica estrita, preferindo estabelecer aproximações e possíveis relações entre diferentes fases e vertentes da extensa obra de Stockinger, produzida ao longo de seis décadas. Dessa estratégia de organização, resulta uma mostra estruturada em torno de núcleos temáticos, formais e conceituais. No texto curatorial, Francisco Dalcol escreve: “Reconhecendo se tratar de um artista já legitimado e amplamente abordado, a exposição se assume mais panorâmica do que retrospectiva, tendo sido organizada segundo estratégias que procuram oferecer compreensão e legibilidade frente a uma produção tão extensa quanto diversa em suas etapas. Reforçam a opção por esse viés os diversos textos de mediação apresentados no espaço expositivo, com os quais se procura situar e contextualizar a obra e a trajetória do artista”.

Na galeria central das Pinacotecas, estará reunido um grande conjunto da estirpe dos “Guerreiros”, na qual se incluem figuras como profetas, sentinelas, touros, cavalos e personagens femininas. O diretor-curador escreve: “No começo dos anos 1960, depois de um período dedicado às artes gráficas (desenho de imprensa e gravura), Stockinger retomou a prática e pesquisa em escultura. Começou a fundir em bronze no quintal da casa, de modo caseiro e mesmo rudimentar. Nesse processo artesanal e experimental, desenvolveu formas e texturas que o levariam a elaborar a estirpe em torno da figura mítica do guerreiro. Seguindo em suas experimentações, passou a trabalhar os “Guerreiros” com troncos de árvore e peças metálicas soldadas, desenvolvendo aí um inventivo processo construtivo – colagem e sobreposição, e não mais modelagem ou entalhe -, que configura a sua mais particular e notável contribuição para o campo da escultura”.

 

Já nas duas galerias laterais, estão contempladas as demais vertentes de sua produção. Em uma delas, estão reunidas dezenas de gravuras realizadas entre os anos 1950 e 1960, juntamente a uma seleção de itens que destaca a sua atuação na imprensa, em especial a gaúcha, onde trabalhou com diagramação, ilustração, caricatura e charge. Sobre a produção em gravura, Francisco Dalcol descreve: “Ainda no final da década de 1950, Stockinger passou a praticar gravura. Dessa experiência, ficou notabilizado por uma importante produção em xilo (gravura impressa a partir de matriz de madeira), manifestando já aí forte pendor tanto à consciência social como às vertentes expressionistas. Contudo, a produção em gravura de Stockinger não se valeu das intensidades da expressão para uma dramatização documental da vida. Por outra via, abordou o drama social coletivo pela chave do conflito existencial, a partir de personagens excluídos e marginalizados da sociedade, tanto urbana como rural, a exemplo de pobres, boêmios, prostitutas e abigeatários”.

 

Nesta mesma galeria, outra seção destaca o seu trabalho de escultura em pedra, sobretudo o mármore. Segundo Dalcol: “São esculturas serenas e silenciosas, que enfatizam o apelo à contemplação. Convidam ao deleite da beleza lírica e poética, mobilizando uma sensibilidade própria à forma e à matéria, e também ao que pode haver de prazer e sensual no resgate desses sentidos. Esculpindo em pedra, Stockinger não mais acrescenta nem molda, apenas subtrai o excesso. Há volume e cor, mas também ausência. A narrativa e o comentário da realidade social dão lugar à opção pelo silêncio, da arte como objeto em si. Aqui, o artista deixou-se guiar pela operação de reconhecer na forma bruta da matéria a sua vocação, encontrando assim a via de uma abstração informal”.

 

Por fim, na terceira galeria, estão reunidas peças diversas, como os seus conhecidos “Gabirus”, que retratam a miséria do povo do nordeste, e também sua “Magrinhas”, figuras femininas que se destacam pelo aspecto longilíneo. O diretor-curador comenta: “Nos anos 1990, Stockinger recobrou as cargas de um comentário social mais explícito em sua produção artística. Sensibilizado pelas notícias da fome e miséria que teimavam a chegar do nordeste brasileiro, concebeu as figuras dos “Gabirus”, os seus seres nanicos, expressivos do drama humano que persiste a recair sobre as populações menos favorecidas. Como modo de denúncia, Stockinger procurava intencionalmente chocar com suas impactantes peças fundidas em bronze, que também já apontavam, uma vez mais, para a aproximação com algo do grotesco presente em sua produção”.

 

Nesta última sala, também estão reunidas diversas esculturas que explicitam o aspecto ancestral e primitivo da produção de Stockinger, a exemplo de grandes mestres da arte moderna. O diretor-curador salienta: “Nessas esculturas, evidencia-se que a produção de Stockinger sempre apontou para o lastro da tradição artística ocidental. Mais precisamente, para a revalorização da escultura primitiva sugerida por grandes mestres europeus, filtrada por um viés humanista e por uma figuração livre. Entre essas referências figuram como incontornáveis escultores a exemplo de Alberto Giacometti, Aristide Maillol, Auguste Rodin, Constantin Brancusi, Henry Moore, Jean Arp e Marino Marini. Ao se valer a seu modo desse aspecto primitivo, arcaico e ancestral encontrado nos artistas modernos, tornado emblema de sua fidelidade e coerência artísticas, Stockinger alcançou uma obra que continua a significar por sua dimensão tão humanista quanto universal”.

 

 

Texto curatorial

 

Aclamado como um dos mais consolidados referenciais da arte do Rio Grande do Sul, Francisco Stockinger (1919-2009) é também reconhecido como um dos mais importantes representantes da escultura no Brasil. Hábil desenhista e artesão, esculpiu em gesso, madeira, metal e pedra, trabalhando também com desenvoltura em gravura, desenho, ilustração, charge e caricatura.

 

Nos anos 1950, trilhando o caminho inverso ao tradicional – do centro para a província -, mudou-se do Rio de Janeiro para Porto Alegre, cidade onde passaria a vida, tornando-se uma personalidade fundamental do cenário cultural com sua forte e atuante presença. Além de artista, teve um papel decisivo como agente do sistema da arte no Estado, participando de sua constituição ao se engajar em causas coletivas à frente de instituições culturais como o MARGS, o Atelier Livre e a Associação Chico Lisboa.

 

Ao lado de Iberê Camargo e Vasco Prado, Stockinger formou o tripé de maior projeção da arte moderna gaúcha, compondo uma espécie de santíssima trindade das artes visuais do Estado. Comungavam de certa visão na abordagem artística moderna, especialmente no tratamento dado à condição humana, seja em sua dimensão social ou existencial.

 

Com séries escultóricas como a dos seus afamados “Guerreiros”, iniciada nos anos 1960, Stockinger foi figura decisiva na fixação de valores modernos na cultura artística do Rio Grande do Sul, consolidando uma vertente de matriz expressionista. Também estabeleceu um fecundo diálogo entre a tradição da arte ocidental e os temas regionais, emprestando à sua obra um sentido coletivo e ao mesmo tempo universal.

 

Com esta exposição que celebra o centenário de nascimento de Stockinger, o MARGS afirma o compromisso com a nossa história artística, em seu dever de prestar esta importante homenagem, cuja solenidade se torna necessária para que a relevância de um grande artista seja recolocada e não se apague da memória coletiva.

 

Ao apresentar a quase totalidade das obras de Stockinger pertencentes ao acervo do MARGS, onde está suficientemente bem representado, esta exposição ainda reúne um significativo número de peças de acervos públicos e coleções particulares, que gentilmente aceitaram o convite de tomar parte na comemoração, apoiando este projeto com realização própria do museu.

 

Resulta disso uma exposição ampla, que traz a público obras bastante relevantes, mas não isenta de alguma lacuna pontual. Seja como for, o conjunto aqui apresentado é altamente expressivo e representativo da produção do artista. Stockinger obteve consagração ainda em vida, tendo sido frequentemente reconhecido ao longo de sua trajetória, como atesta a extensa fortuna crítica, teórica e histórica encontrada nos inúmeros textos, catálogos, livros e exposições a ele dedicados.

 

Reconhecendo se tratar de um artista já legitimado e amplamente abordado, esta exposição se assume mais panorâmica do que retrospectiva, tendo sido organizada segundo estratégias que procuram oferecer compreensão e legibilidade frente a uma produção tão extensa quanto diversa em suas etapas. Reforçam a opção por esse viés os diversos textos de mediação apresentados no espaço expositivo, com os quais se procura situar e contextualizar a obra e a trajetória do artista.

 

Ao assinalar e afirmar a importância de Stockinger, o esforço é tomar o seu centenário de nascimento, e os 10 anos de sua despedida, como um momento oportuno para se difundir o seu legado. O intento é proporcionar um reencontro e um renovado interesse com uma produção tão conhecida e aclamada, mas sobretudo oferecer uma experiência intensa e enriquecedora para um público mais amplo e não totalmente familiarizado com a importância de sua obra e vida, notadamente as novas gerações.

 

Francisco Dalcol

Diretor-curador do MARGS/Doutor em Teoria, Crítica e História da Arte

Até 24 de novembro.

 

 

 

 

60 anos de arte na TNT

25/jul

TNT Arte Galeria, Fashion Mall, São Conrado, Rio de janeiro, RJ, apresenta a exposição a exposição “Pietrina Checcacci – pasmo essencial”, um recorte da produção da artista e trabalhos inéditos. Nascida em Taranto, sul da Itália, em 1941, radicou-se no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Em exposição mais de 30 obras dentre elas: pinturas, esculturas e objetos de design. Pintora, escultora, designer e poeta, a artista abre exposição em novo projeto da galeria TNT Arte para comemorar aniversário e seis décadas de arte.

 
Suas reflexões são atemporais onde aborda questões em relação a humanidade com o planeta. Com um ar de denúncia, mas ainda com sensualidade, a artista trata dessa conexão/desconexão ao longo de toda sua trajetória, tendo principalmente o feminino e elementos da natureza presentes em seu trabalho. “O ser humano não só vive e consome o universo, mas ele é parte dele, como a água, o céu, as folhas, flores e tudo que o constituem”, afirma a artista. Em sua obra, pernas e corpos aparecem como formas de montanhas, rosas representam a sensualidade do corpo, da pele, espinhos são dores ou defesas. Tudo em sua obra é homem e natureza.

 

Para essa mostra, a artista apresenta pinturas inéditas tomando partida em uma das séries para assuntos sobre comportamento social, sobre relações na atualidade que figuram ao lado de um recorte da sua produção desde os anos 1970 onde figuram trabalhos das séries; “Rosas”, “Paraíso Tropical”, esculturas em bronze e fibra de vidro como a obra “Eleonor” e objetos de design. “Estou comemorando meu aniversário e seis décadas de produção, nosso desejo foi trazer as obras mais recentes, mas sem deixar de contar um pouco da minha história ” diz a artista sobre o eixo curatorial escolhido ao lado dos diretores da galeria.

 

Produzida em 2016, mas inédita ao público, a artista apresenta a série “Fake” onde revela um viés que gira em torno do empoderamento da mulher. Composta por sete pinturas, Pietrina constrói uma narrativa sequencial, mas que faz sentido mesmo quando separadas. Nas pinturas da série, Checcacci pinta mulheres que possuem uma proporção grandiosa em relação a área da tela, com cabelos esvoaçantes e a sensualidade sutil que trata o feminino em sua produção. Ao percorrer as telas, homens passam a figurar ao lado dessas mulheres, revelando questões em relação a solidão, expectativa, desapego e independência.

 

Sobre o processo criativo a artista revela “ A primeira pintura partiu das mulheres que se montam, aquelas que constroem uma imagem com foco em serem poderosas através de sua aparência, depois introduzi um casal, em seguida homens, e eu não conseguia mais parar, fiquei aficionada pelo desdobramento que encontrava de uma pintura para outra. Agora cada um pode receber as pinturas com seu repertório”, revela Pietrina que gosta de provocar a reflexão.

 

Texto de Denise Mattar.

 

Até 07 de agosto.

Para Reynaldo Roels Jr.

15/jul

No mês que marca dez anos da morte do crítico de arte, coordenador do Núcleo de Pesquisa do MAM de 1991 a 1992 – e curador do Museu de 2007 até a sua morte súbita em 2009 -, Reynaldo Roels Jr, ganha mostra e livro em sua homenagem. O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, inaugura no próximo dia 6 de julho de 2019 uma exposição em homenagem a Reynaldo Roels Jr. (1951-2009), com curadoria de Fernando Cocchiarale, que reúne obras de 15 artistas que Reynaldo admirava e com os quais mantinha contato permanente, como José Bechara, Iole de Freitas, Ivens Machado, Anna Maria Maiolino, Vicente de Mello, Ione Saldanha, Manfredo de Souzanetto, Franz Weissmann e Victor Arruda.

 

As obras reunidas pertencem à Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – em doação de Eduardo de Barros Roels e Ana Beatriz de Barros Roels, Ferreira Gullar e Projeto Colecionadores MAM 3 – à Coleção Hélio Portocarrero, e à Coleção Gilberto Chateaubriand / MAM Rio.

 

A trajetória profissional de Reynaldo Roels Jr. se entrecruza com diversos momentos da história recente do MAM Rio, de onde foi curador de 2007 até a sua morte súbita em 2009, e coordenador do Núcleo de Pesquisa do Museu de 1991 a 1992. Foi ainda curador da Coleção Gilberto Chateaubriand de 1997 a 2000, e diretor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage entre 2002 e 2006, e crítico de arte do “Jornal do Brasil”, de 1985 a 1990.

 

Artistas na exposição

 

Anna Maria Maiolino, Cláudio Fonseca, Franz Weissmann, Iole de Freitas, Ione Saldanha, Ivens Machado, João Magalhães, João Carlos Goldberg, Jorge Duarte, José Bechara, Manfredo de Souzanetto, Ronaldo do Rego Macedo, Victor Arruda, Vicente de Mello, Walter Goldfarb.

 

Até 25 de agosto.

 

Dia 18 de julho de 2019, das 15h às 18h: conversa aberta/lançamento do livro “Escultura – 3-D”