Corpos terrestres, corpos celestes.

22/jan

 

Erika Verzutti, Gokula Stoffel, Miguel dos Santos e Pélagie Gbaguidi.

A Galatea e Fortes D’Aloia & Gabriel têm a alegria de colaborar na realização da mostra Corpos terrestres, corpos celestes, que inaugura o programa expositivo de 2025 da Galatea, Rua Chile, 22, Centro, Salvador, BA. Com curadoria de Tomás Toledo, a coletiva propõe uma interlocução entre Miguel dos Santos (1944, Caruaru), representado pela Galatea, e as artistas Erika Verzutti (1971, São Paulo), Gokula Stoffel (1988, Porto Alegre) e Pélagie Gbaguidi (1965, Dakar), representadas pela Fortes D’Aloia & Gabriel. A abertura ocorre no dia 30 de Janeiro.

Ao colocar Miguel dos Santos em diálogo com Verzutti, Stoffel e Gbaguidi, três artistas mulheres de repertórios distintos, a curadoria joga luz sobre a obra do artista de Caruaru radicado em João Pessoa a partir de uma perspectiva contemporânea, criando justaposições entre os seus trabalhos, sobretudo dos anos 1970 e 1980, e a produção recente das artistas convidadas.

A parceria entre as galerias se dá no aniversário de 1 ano da Galatea em Salvador e reforça o seu intuito de fazer da sede na capital baiana um ponto de convergência para intercâmbios e trocas entre artistas, agentes culturais, colecionadores, galerias e o público em geral.

De 31 de Janeiro a 24 de Maio.

A Gentil Carioca. Estamos de volta!

 

We’re back!

Aproveite os últimos dias para visitar as exposições: “O Bastardo: My Black Utopia”, n’A Gentil Carioca, Higienópolis, São Paulo, SP; e, na galeria no Centro do Rio de Janeiro, RJ, a individual de “Kelton Campos Fausto: Ègbé Ọ̀run Ẹgbẹ́ Àiyé” e a mostra coletiva “Geometria Crepuscular”.

A Gentil Carioca | São Paulo

“My Black Utopia”, a primeira exposição individual do artista O Bastardo n’A Gentil Carioca São Paulo, Travessa Dona Paula, 108, Higienópolis, ficará em cartaz até o dia 31 de janeiro. O texto crítico é de Lilia Schwarcz: “Nesta sua nova exposição, chamada My Black Utopia, O Bastardo realiza uma operação de apropriação cultural; mas em sentido inverso. São protagonistas negros que invadem algumas telas, assim chamadas, clássicas, realizando com isso uma espécie de contra apropriação. O Bastardo ganhou renome no cenário das artes por conta da beleza de suas telas, do uso virtuoso das cores, do figurativismo arrojado e da maneira como insere símbolos de alto consumo nas roupas e nas laterais de seus vistosos personagens negros.”

A Gentil Carioca | Rio de Janeiro

“Ègbé ọ̀run Ẹgbẹ́ àiyé”, individual de Kelton Campos Fausto, Rua Gonçalves Lédo, 17, da galeria do Rio de Janeiro, tem texto de apresentação de Matheus Morani: “Em sua obra, a artista vai de encontro à disrupção entre o que é material e imaterial através das relações entre os campos terreno e espiritual segundo a cosmologia iorubá, propondo uma desorientação da razão para nos abrirmos à sensibilidade, ao mistério e ao indizível que nos envolve.”

Já a coletiva “Geometria Crepuscular”, Rua Gonçalves Lédo, 11, sobrado, propõe uma reflexão sobre a geometria na arte contemporânea, explorando uma abordagem que se afasta da rigidez formal e exata para incorporar aspectos mais sutis, sensoriais e subjetivos. Participam da mostra: Agrade Camíz, Aleta Valente, Desali, Dani Cavalier, Mariana Rocha, Mayra Carvalho, Novíssimo Edgar, Panmela Castro, Rose Afefé, Sallisa Rosa, Silia Moan, Siwaju, Vinicius Gerheim, Tainan Cabral, Xadalu Tupã Jekupé, Zé Tepedino.

Ambas as exposições ficam abertas até o dia 01 de fevereiro.

Diferentes gerações em exibição.

21/jan

A coletiva “Vestígios” na Central Galeria, Vila Buarque, São Paulo, SP, finalizou a programação de 2024 com artistas de diferentes gerações e diversas regiões do Brasil.

Com ensaio crítico de Renato Menezes, curador da Pinacoteca de São Paulo, a exposição reúne obras dos artistas Aislan Pankararu, Ana Clara Tito, Anna Paes, Antônio Poteiro, Arorá, Cipriano, C.L. Salvaro, Érica Storer, Gabriela Mureb, iah’ra, Jacque Faus, Jonas Arrabal, Letícia Parente, Pedro França e Valentina Tong.

Até 01 de fevereiro.

O livro de Ana Maria Gonçalves.

17/jan

Imagine atravessar a história de resistência negra no Brasil, conduzido pela narrativa poderosa de “Um Defeito de Cor”, livro de Ana Maria Gonçalves. A exposição homônima está em cartaz no Sesc Pinheiros, São Paulo, até 26 de fevereiro, reunindo mais de 370 obras de artistas brasileiros e internacionais. É uma oportunidade de dialogar com temas como escravidão, diáspora africana, ancestralidade e protagonismo feminino, em uma imersão que vai muito além do que está nos livros de história. “Um Defeito de Cor” toma o espaço expositivo do Sesc Pinheiros com desdobramentos que recepcionam visitantes desde o muro da entrada.

Os curadores Amanda Bonan e Marcelo Campos, ambos do MAR (Museu de Arte do Rio), fizeram o convite a Ana Maria Gonçalves para uma construção curatorial conjunta a repensar a trajetória do livro de forma imagética: da produção moderna e contemporânea que tem em seu cerne a cosmogonia africana nasceu esse encontro a partir de produções de 131 artistas – entre 77 vivos e 37 já falecidos, além de 17 convidados a produzir novas obras para a mostra, com nomes como Kwaku Ananse Kintê, Kika Carvalho, Antonio Oloxedê e Goya Lopes. Além dos curadores, fazem parte do processo de criação os artistas Ayrson Heráclito, consultor que assina a expografia ao lado de Aline Arroyo, e Tiganá Santana, curador da paisagem sonora que envolve o ambiente. É importante destacar que, antes da vinda para o Sesc Pinheiros, esta itinerância passou pelo Museu da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), fazendo uma importante triangulação entre instituições e abrangência de públicos do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Sobre os curadores

Amanda Bonan é gerente de curadoria do Museu de Arte do Rio – MAR, doutoranda em Artes pela USP, mestre em História e Crítica da Arte pela UERJ (2013) e bacharel em Produção Cultural pela UFF (2006). Foi consultora da UNESCO em projetos internacionais de cultura e coordenadora de programação e produção do festival Europalia Brasil, na Bélgica. Trabalhou no Centro de Artes Visuais da FUNARTE (2010) e na Galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea (2005-2006). Atuou como curadora em diversas exposições de arte e mostras de cinema.

Ana Maria Gonçalves escritora mineira nascida em 1970, formada em Publicidade. Após residir em São Paulo por 13 anos, mudou-se para Itaparica, na Bahia, onde dedicou os cinco anos de residência à literatura. A imersão pela pesquisa à cultura da diáspora africana culmina na escrita de seu primeiro romance “Ao lado e à margem do que sentes por mim”, de 2002, e o aclamado “Um Defeito de Cor”, de 2006.

Marcelo Campos é professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes (UERJ) e curador chefe do Museu de Arte do Rio. Foi diretor da Casa França-Brasil (2016-2017) e professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Membro dos conselhos dos Museus Paço Imperial (RJ) e do Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea (RJ). Doutor em Artes Visuais pelo PPGAV, da Escola de Belas Artes da UFRJ. Possui textos publicados sobre arte brasileira em periódicos, livros e catálogos nacionais e internacionais. Em 2016, lança “Escultura Contemporânea no Brasil: reflexões em dez percursos”, pela Editora Caramurê, um levantamento de mais de 90 artistas da produção moderna e contemporânea brasileira.

Exposição fotográfica de Andréa Brächer.

 

“Ygapó: Floresta encantada de águas”, de Andréa Brächer na CAIXA Cultural São Paulo, tem abertura no dia 25 de janeiro. Sob curadoria de Letícia Lau, a mostra apresenta 14 imagens que exploram a conexão entre a natureza amazônica e a fabulação, forjadas a partir da cianotipia, um processo fotográfico histórico criado em 1842 por Sir John Herschel.

O título da exposição, “Ygapó”, faz referência às áreas da floresta amazônica permanentemente alagadas, mesmo nos períodos de estiagem dos rios. As imagens foram captadas em Alter do Chão (PA), durante uma imersão fotográfica em janeiro de 2022. Inspirada pela “vitalidade e pelos ciclos da natureza”, a narrativa visual de Andréa Brächer evoca tanto o encantamento quanto as urgências ambientais contemporâneas. A utilização da cianotipia, com suas tonalidades azuladas características, alia técnicas analógicas e digitais, conectando práticas históricas às tendências da fotografia contemporânea. As fotografias, ampliadas em papel Canson mate, surgem da digitalização das imagens originais, feitas em papel para aquarela, revelando um diálogo entre o passado e o presente da arte fotográfica.

Para a curadora Letícia Lau, as imagens da série funcionam como um “alerta poderoso” sobre a importância da preservação dos ecossistemas e sobre o impacto humano na natureza. O conceito de fabulação, central na obra da artista, permeia a série, convidando o observador a imaginar narrativas inspiradas no cenário singular do Baixo Amazonas.

Ao longo de sua trajetória, Andréa Brächer tem explorado temas ligados à floresta, à memória e à transitoriedade, desvendando conexões entre o imaginário coletivo e as paisagens que habitamos. Segundo a artista, “a floresta é ora um território do onírico e de seres sobrenaturais, ora um espetáculo de fauna e flora exuberantes que fascina o mundo inteiro”. Esses temas também estão presentes em suas séries anteriores, como “A Vinda das Fadas” (2019) e “Desaparecidos” (2019). A exposição “Ygapó: Floresta encantada de águas” transcende a dimensão estética e aborda questões ambientais urgentes. Estudos apontam que os igapós ocupam cerca de 8% do bioma amazônico e desempenham um papel essencial na regulação dos ciclos hídricos e climáticos. Os trabalhos de Andréa Brächer não apenas denunciam os impactos ambientais, mas também exaltam a magnitude desses ecossistemas, reforçando a necessidade de uma consciência coletiva para sua preservação. Ao final da visita, o espectador é convidado a refletir sobre sua própria relação com a natureza e com o tempo. Cada imagem é um fragmento poético que transita entre o real e o imaginário, uma pausa no fluxo cotidiano para resgatar a conexão com o que há de mais essencial: a contemplação e o cuidado com a vida em todas as suas formas.

Até 02 de março.

 

Carlito Carvalhosa em retrospectiva.

16/jan

Nesta primeira exposição retrospectiva da obra instalativa do artista Carlito Carvalhosa (1961-2021) no Sesc Pompeia, São Paulo, SP, as obras estão remontadas conforme o projeto original. Ocupando o galpão principal do espaço projetado por Lina Bo Bardi, foram selecionadas quatro obras que evocam os principais materiais utilizados pelo artista em suas instalações: postes de iluminação pública, lâmpadas fluorescentes, tecidos e gessos, além das ativações sonoras.

Curadoria de Luís Pérez-Oramas e Daniel Rangel, e curadoria adjunta de Lúcia Stumpf.

Até 9 de fevereiro.

Artistas brasileiros no Pérez Art Museum Miami.

15/jan

One Becomes Many

(Um se torna muitos)

One Becomes Many, em exposição até 16 de abril no Pérez Art Museum Miami, FL, explora os legados duradouros que transcendem gerações nas obras de dez artistas negros brasileiros. Através de motivos tradicionais, abstrações geométricas e uma profunda reverência pela cultura brasileira, esses artistas oferecem vislumbres de um mundo onde a resiliência não é apenas uma característica, mas uma herança sagrada.

No centro da exposição está o Candomblé, a religião afro-brasileira que se baseia nas tradições dos grupos étnicos da África Ocidental, como os iorubás, os fon e os bantos, bem como alguns aspectos do catolicismo romano. Inspirados em práticas rituais, estes artistas prestam homenagem a divindades e espíritos ancestrais, exalando potência e sabedoria divinas nas suas obras. As imagens simbólicas reinventadas do Candomblé servem como um testemunho visual da força de um povo que resistiu, persistiu e prosperou.

Os temas da Diáspora também ressoam profundamente nesta coleção de obras, refletindo as experiências partilhadas dos artistas de deslocamento, sobrevivência e continuidade cultural. Através de narrativas sobre identidade e pertencimento, os artistas justapõem complexidades da história com realidades contemporâneas de comunidades afro-brasileiras. “One Becomes Many” convida os espectadores a uma viagem em que o passado se entrelaça com o presente e os ecos da sabedoria ancestral nos guiam em direção a um futuro iluminado pelo que ainda perdura.

Os artistas apresentados são Emanoel Araújo, Mestre Didi, Sonia Gomes, Gustavo Nazareno, Paulo Nazareth, Antonio Obá, Rosana Paulino, Hariel Revignet, Tadáskía e Nádia Taquary.

Organização e Suporte

“One Becomes Many” foi organizada por Jennifer Inacio, curadora associada da PAMM.

Horizonte Cerrado.

14/jan

Exposição no Centro Cultural Justiça Federal, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta um panorama da poética do Cerrado, a partir da coleção de Sergio Carvalho, ao mesmo tempo em que estabelece conversas-embates entre obras que configurem este universo que o centro excêntrico (em relação ao mapa cultural brasileiro) produz como discurso visual e estético. Com curadoria de Marília Panitz, a mostra reúne cerca de 140 obras de mais de 40 artistas, será inaugurada no dia 25 de janeiro.

O Bioma Cerrado é o segundo maior da América do Sul. As modernas capitais dos estados abarcados pelo bioma vão tendo que se haver com a potência da ancestralidade em seus entornos. Cada vez mais, os habitantes desses centros, e em especial aqueles cujo matéria prima do trabalho é a poética, lançam mão da natureza e da cultura ao redor, um redescobrimento que deixa sua marca na produção artística e na ação política de declarar suas especificidades em relação a outras regiões. E suas semelhanças. A proposta desta mostra é estudar, dentro da Coleção Sérgio Carvalho, os indícios de tal hipótese. Sérgio Carvalho é um colecionador de arte contemporânea brasileira, com um acervo que contempla todas as regiões do Brasil. Mas, talvez por viver em Brasília, tenha um documento dos mais interessantes da produção artística – do final do século passado e das duas primeiras décadas deste em que vivemos -, no centro do país. Com obras que abrangem as últimas décadas do século XX e as duas primeiras deste século, Horizonte Cerrado reflete a potência artística de uma região que, embora geograficamente central, é culturalmente excêntrica. Ao reunir produções dos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e regiões limítrofes de Minas Gerais e Bahia, é possível traçar um mapeamento cultural que transcende fronteiras geopolíticas. O Cerrado, enquanto espaço físico e simbólico, influencia não apenas os que nasceram ali, mas também aqueles que, por escolha ou destino, passaram a habitá-lo, reinterpretando sua força e beleza em diversas linguagens artísticas.

Artistas participantes.

Dirceu Maués, Fernanda Azou, Gisele Camargo, Irmãos Guimarães, Ismael Monticelli, Marcos Siqueira, Pedro Gandra, Athos Bulcão, Elder Rocha, Evandro Prado, Helô Sanvoy, Luiz Mauro, Miguel Ferreira, Raquel Nava, Rava, Virgílio Neto, Adriana Vignoli, Alice Lara, David Almeida, Florival Oliveira, Isadora Almeida, João Angelini, Karina Dias, Luciana Paiva, Ludmilla Alves, Marcelo Solá, Matias Mesquita, Pedro David, Pedro Ivo Verçosa, Wagner Barja, Andrea Campos de Sá, Walter Menon, Antônio Obá, Coletivo Três Pe, Derik Sorato, Léo Tavares, Valéria Pena Costa, Bento Ben Leite, Camila Soato, Fabio Baroli, Pamella Anderson.

O colecionador.

Residente em Brasília, Sérgio Carvalho, advogado, 64 anos, começou sua coleção de artecontemporânea em 2003, quando conheceu Nazareno, José Rufino, Eduardo Frota e  Valéria Pena-Costa, que o apresentaram a outros artistas. Encantado com o universo poético de cada um deles, Carvalho resolveu vender as gravuras de Oswaldo Goeldi que possuía para comprar fotografias de Lucia Koch. Hoje – 22 anos após iniciar sua coleção – Sérgio Carvalho reúne obras de alguns dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros, entre os quais Regina Silveira, Nelson Leirner, Iran do Espírito Santo, Efrain Almeida, Sandra Cinto, Emmanuel Nassar, Hildebrando de Castro, Rubens Mano, Berna Reale, Ana Elisa Egreja, Jonathas de Andrade, Flavio Cerqueira, Sofia Borges, Camila Soato e Rodrigo Braga, Zé Crente, Cícero e Mestre Paquinha.

Galatea em Salvador.

13/jan

Galatea e Fortes D’Aloia & Gabriel têm a alegria de colaborar na realização da mostra Corpos terrestres, corpos celestes, que inaugura o programa expositivo de 2025 da Galatea em Salvador.

Com curadoria de Tomás Toledo, a coletiva propõe uma interlocução entre Miguel dos Santos (1944, Caruaru), representado pela Galatea, e as artistas Erika Verzutti (1971, São Paulo), Gokula Stoffel (1988, Porto Alegre) e Pélagie Gbaguidi (1965, Dakar), representadas pela Fortes D’Aloia & Gabriel. A abertura ocorre no dia 30 de janeiro e se alinha ao calendário festivo da cidade, que celebra Iemanjá no dia 02 de fevereiro.

Ao colocar Miguel dos Santos em diálogo com Verzutti, Stoffel e Gbaguidi, três artistas mulheres de repertórios distintos, a curadoria joga luz sobre a obra do artista de Caruaru radicado em João Pessoa a partir de uma perspectiva contemporânea, criando justaposições entre os seus trabalhos, sobretudo dos anos 1970 e 1980, e a produção recente das artistas convidadas.

A parceria entre as galerias se dá no aniversário de 1 ano da Galatea em Salvador e reforça o seu intuito de fazer da sede na capital baiana um ponto de convergência para intercâmbios e trocas entre artistas, agentes culturais, colecionadores, galerias e o público em geral.

Até 24 de maio.

Luisa Strina 50 anos livro e exposição.

No final de 2024, Luisa Strina, um dos pilares da arte contemporânea no Brasil e no mundo, celebrou meio século de existência, com centenas de exposições apresentadas. Fundada em 17 de dezembro de 1974, a galeria atravessou décadas de transformações políticas, sociais e culturais, e, ao longo dos anos, desempenhou um papel crucial na promoção de artistas brasileiros e latino-americanos, consolidando-se como inovadora no cenário global da arte.

Para comemorar o cinquentenário da sua galeria, parte da coleção privada de Luisa Strina estará aberta à visitação pública. Amostra, apresenta alguns destaques, incluindo nomes como Cildo Meireles, Fernanda Gomes, Carl Andre, Jimmie Durham, Francis Alÿs, Mira Schendel, Leonilson, dentre outros. A exposição tem curadoria assinada pela própria galerista/colecionadora, pela diretora artística da galeria Kiki Mazzucchelli e pelo curador/galerista Ricardo Sardenberg, será lançado também Luisa Strina 50, livro comemorativo. A publicação, organizada por Kiki Mazzucchelli e Oliver Basciano, com coordenação editorial da Act. Editora, reúne textos inéditos e documentação de cinco décadas da galeria de arte mais longeva do Brasil.

Com mais de 100 exposições realizadas ao longo de cinco décadas, é uma testemunha viva do desenvolvimento da arte brasileira e internacional. Cada mostra trouxe novas reflexões e desafios, ampliando o entendimento sobre a produção artística contemporânea e reafirmando a galeria como um espaço de diálogo e inovação. A história da galeria é também a história da arte brasileira, que encontrou nas paredes da Luisa Strina um palco de projeção global.

Sobre o livro Luisa Strina 50

Com ensaios de curadores e jornalistas sobre o cinquentenário da galeria, Luisa Strina 50, organizada por Kiki Mazzucchelli e Oliver Basciano, com coordenação editorial da Act. Editora, comemora uma trajetória que se confunde com a história da arte contemporânea brasileira. O livro destaca também 100 exposições memoráveis que aconteceram em seu espaço, mostras de artistas como Alfredo Jaar, Anna Maria Maiolino, Antoni Muntadas, Cildo Meireles, Cinthia Marcelle, Fernanda Gomes, Magdalena Jitrik, Olafur Eliasson, Panmela Castro, Tunga, entre outros. A publicação traz ainda duas entrevistas com Luisa Strina, e uma rica iconografia com fotos, depoimentos e documentos.