Sergio Gonçalves Galeria participa da Pinta Art Fair, Miami

05/dez

 

A Sergio Gonçalves Galeria participa da primeira edição da Pinta Art Fair, em Miami, voltada para o público latino-americano de arte. A galeria carioca ocupa o stand C 11 na área de Arte Contemporânea com obras dos artistas Felipe Barbosa, Deneir Martins, Eduardo Ventura, Raimundo Rodriguez e Rosana Ricalde.

 

A abertura para convidados aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 3. A feira de arte latino-americana que já acontecia em Nova York e Londres se destacou no cenário de tantas feiras de arte que ocupam a Art Week da cidade americana. Rosana Ricalde, apresentada pela Sergio Gonçalves Galeria, foi um dos grandes destaques da noite de abertura, quando teve a série de seus mapas de cidades como Miami Beach, Rio de Janeiro e Bogotá disputadas por vários colecionadores. Essas obras, feitas a partir de recortes de trechos do livro “Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino, somadas ao “Tapete Persa”, feito de recortes do livro “Mil e uma Noites”, chamam atenção pelo minucioso trabalho de recriação das cidades e pela proposta ousada da artista ao convidar-nos para uma “leitura” do livro em um outro contexto.

 

Ainda tiveram destaques na Sergio Gonçalves Galeria os latifúndios (painel) de Raimundo Rodriguez, os condomínios e as bolas de Felipe Barbosa e o balão de Deneir Martins, apresentado pela primeira vez no exterior.

 

 

A feira, que fica no badalado Winwood District, abre hoje, dia 4 de dezembro e além da carioca Sergio Gonçalves Galeria, outras seis galerias brasileiras também estão presentes no evento.

 

 

De 04 a 07 de dezembro.

Brasileiros em Miami

28/nov

A galeria brasileira Athena Contemporânea, que tem à frente o marchand Filipe Masini, participa da Context ArtMiami, USA. A cidade de Miami, que se tornou um dos principais pólos de arte contemporânea, por conta da grande Art Miami Basel, que começa no dia 4, hoje conta com outras feiras de arte paralelas a este evento que reúne visitantes de várias partes do mundo. Filipe Masini leva artistas da galeria, como Alexandre Mury, Débora Bolsoni, Vanderlei Lopes e o artista urbano Zezão.

 

 

De 02 a 07 de dezembro.

Brasileiro na Colômbia

17/out

 

A Galeria LUME (de São Paulo, SP), dando seguimento a sua agenda de feiras internacionais, participa da edição 2014 da Odeón – Feria de Arte Contemporáneo, em Bogotá, capital da Colômbia. Para seu espaço, a galeria propõe um stand solo do artista paulista ZNORT, com obras das séries “Horizontes” e “Falhas Miméticas”.

 

Na maioria de seus trabalhos, ZNORT cria narrativas a partir de uma tradição popular brasileira, porém imprimindo uma visão de mundo que permite leituras distintas das questões culturais ali inscritas.

 

Em “Horizontes”, o artista explora temas como a relação homem versus natural, espaços de tempo naturais e geológicos, tempo versus força. Imagens visíveis e o invisível são captados, mesclando matérias de carga simbólica distintas, de materialidades opostas, porém complementares, como a madeira e o metal, madeira e pedra, etc.

 

“Falhas Miméticas” apresenta bonecos que começam como homens e, com a evolução, acabam adquirindo, tal qual um mímico, características de outras espécies ou objetos.

 

“Na série de ZNORT, essa transformação é tão forte que este homem de madeira passa a achar que é o próprio ser mimetizado”, comenta Paulo Kassab Jr., diretor cultural da LUME.

 

Com este conceito de artista único, a Galeria Lume marca sua estréia nesta feira que representa um importante mercado latino americano, firmando sua posição no cenário internacional e conquistando novas oportunidades para os artistas por ela representados.

 

 

De 23 a 26 de outubro.

SP-Arte/Foto no JK Iguatemi

20/ago

A edição 2014 da SP-Arte/Foto , evento que acontece no JK Iguatemi, Vila Olímpia, São Paulo, SP, reúne cerca de 30 galerias, que representam artistas que utilizam a fotografia como seu principal suporte. Esta será a oitava versão do encontro, um braço da SP-Arte, voltado exclusivamente à fototografia. Já estão confirmadas uma individual de João Castilho e um trabalho de Hildegard Rosenthal, considerada uma pioneira do fotojornalismo no Brasil. A feira também receberá obras de artistas internacionais. É o caso, por exemplo, do italiano Massimo Vitali (Baró Galeria) e do alemão Frank Thiel (galeria Leme). Entre os destaques estão ainda a galeria Kamara Kó, de Belém, que voltará à cidade de São Paulo trazendo Octavio Cardoso; a vanguarda de Thomas Farkas e Geraldo de Barros, trazida pela Luciana Brito; e as obras de Ivan Grilo, que serão expostas na feira pela SIM, de Curitiba.

 

“A oitava edição da SP-Arte/Foto mostra a importância cada vez maior da fotografia no mercado de arte, fruto do interesse do público e de profissionais do meio em criar e divulgar obras de qualidade e relevância artística”, diz Fernanda Feitosa, criadora e diretora da SP-Arte/Foto.

 

Além dos expositores, a feira disponibilizará a programação de palestras, lançamentos e visitas guiadas. No ano passado, o evento contou com um público recorde de 12.000 pessoas. A feira tem entrada gratuita e acontece no terceiro piso do shopping JK Iguatemi, na Vila Olímpia.

 

 

Veja alguns lançamentos

 

Cristiano Mascaro / 22 de agosto de 2014, 17h00/ Stand  Dan Galeria

 

 

Christian Cravo / 23 de agosto de 2014, 18h00/ Stand Galeria Tempo

 

“Christian Cravo”, é quinto livro dedicado à obra do fotógrafo brasileiro, uma edição que reúne 194 imagens inéditas de sua autoria, produzidas entre 1991 e 1993 em Salvador, cidade natal do artista. Christian Cravo (1974) é filho do artista brasileiro Mario Cravo Neto (1947-2009) e da dinamarquesa Eva Christensen; e neto do renomado artista baiano Mario Cravo Jr.

 

O fotógrafo, que passou a infância e a adolescência entre o Brasil e a Dinamarca, fez os registros apresentados neste volume entre os 17 e os 19 anos de idade, período que passou com o pai na Bahia, vindo de uma temporada de dez anos na Europa e prestes a retornar para servir ao exército dinamarquês. Desde o início de sua trajetória, Christian registrou extensamente a Índia, o Haiti e o continente Africano. Fotografa regularmente o Nordeste brasileiro, como um projeto de vida. Vive atualmente em São Paulo.

 

Marcelo Tinoco/ 23 de agosto,  das 18h às 19h/ Stand Zipper Galeria

 

Lançamento de “Diorama”, do artista Marcelo Tinoco. O livro é resultado do XIII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, tem texto de apresentação do curador Ricardo Resende e é composto por uma série de fotografias que juntam histórias para narrar o tempo. O livro traz também textos dos curadores Mario Gioia e Paula Alzugaray. Marcelo Tinoco usa da manipulação digital de elementos plásticos e figurativos para explorar a fronteira entre o real e o ficcional. O seu processo artesanal de construir “quadro a quadro” define sua técnica como uma espécie de “foto pintura-quadro”, experimentações que ampliam a noção de linguagem fotográfica.

 

Stephen Shore/ 24 de agosto de 2014, 17h00/  Lounge Credit Suisse  

 A natureza das fotografias

 

A natureza das fotografias oferece uma educação do olhar para a fotografia. A partir de sua larga experiência como fotógrafo e professor do Programa de Fotografia no Bard College (no estado de NY), Stephen Shore explora maneiras de ver e entender todo e qualquer tipo de imagem fotográfica – de negativos a arquivos digitais, de fotos feitas por desconhecidos até aquelas mais icônicas – através do que chama de níveis de percepção, abordando de maneira técnica, teórica e metafórica conceitos como bidimensionalidade, enquadramento, tempo e foco. O texto claro, acessível e perspicaz do Shore é ilustrado por fotografias que, por si só, contam uma história do meio: de precursores como Eugène Atget, Alfred Stieglitz, Walker Evans, André Kertész e Brassaï, passando por Robert Frank, Diane Arbus, William Eggleston, Lee Friedlander e o próprio autor, até artistas contemporâneos do porte de Jeff Wall, Vik Muniz e Andreas Gursky. Trata-se de uma ferramenta indispensável para estudantes, professores, profissionais da fotografia e interessados no meio.

 

 

Sobre o autor

 

Stephen Shore nasceu em Nova York, em 1947. Começou a fotografar muito cedo, aos nove anos de idade, com uma camera de 35 mm. Aos quinze, teve três de suas fotografias adquiridas pelo então curador de fotografia do Moma, Edward Steichen, para o acervo do museu. Frequentou ativamente a Andy Warhol’s Factory, fotografando o artista pop e seu grupo. Aos 23, tornou-se o segundo fotógrafo em atividade a ter uma exposição individual no Metropolitan Museum of Art, depois de Alfred Stieglitz, quatro décadas antes. Considerado por muitos um dos pioneiros no reconhecimento da fotografia em cores como expressão artística, seu trabalho tem sido mostrado em inúmeros museus e galerias do mundo, influenciando gerações de fotógrafos. Desde 1982  diretor do Programa de Fotografia do Bard College. Além de  natureza das fotografias, seu único livro teórico, Shore publico diversos fotolivros, entre eles  American surfaces (1972) e Uncommon places (1982).

 

 

De 20 a 24 de agosto.

Fonte: site SP/Arte.com

A Lume no Chile

19/set

A Galeria LUME, São Paulo, participa da edição 2013 da Chaco (Chile Arte Contemporáneo), Santiago, Chile, destacando obras de importantes profissionais como os brasileiros Florian Raiss, Alberto Ferreira e Guta Galli, além do britânico Martin Parr, todos representados pela galeria. Entre as imagens selecionadas, temos as séries “Rio de Janeiro”, de Alberto Ferreira; “Caxemira”, de Guta Galli, e Martin Parr, com “The Last Resort”. Com estes três artistas em destaque, a fotografia documental será o tema proposto pela galeria, com retratos de diferentes povos e épocas, por meio do olhar de cada artista.

 

Um dos principais representantes do fotojornalismo brasileiro, Alberto Ferreira exibe, na série “Rio de Janeiro”, domínio da luz e da composição fotográfica. Suas imagens mostram a capital fluminense nas décadas de 1950 e 1960, forte cunho documental e estético presentes no trabalho do artista.

 

O trabalho de Florian Raiss é um estudo constante das preocupações e barreiras da alma humana. Perfis clássicos, impenetráveis, delicados e concisos, uma sutileza harmônica e de sensualidade suave. Suas cabeças se unem e saem como formas mistas, flexíveis e abstratas, em um desejo desesperado de cumplicidade, da dualidade, da repetição, onde a continuidade representa a solidão humana, única e inevitável.

 

Guta Galli, por sua vez, poderia ser intitulada como uma fotógrafa “etnóloga”, por documentar os povos entre os quais a artista passa a viver, em diferentes regiões do mundo. Em “Caxemira”, além de retratar o modo de vida desta população, Guta Galli retrata também as mulheres que enfrentam, até hoje, os reflexos da luta territorial com a Índia.

 

Por fim, temos a forma irônica pela qual Martin Parr relata a sociedade capitalista, modo pelo qual causou estranhamento em Cartier Bresson, que a questionar a entrada do fotógrafo na agência Magnum Photos. Ao rebater as críticas, Martin Parr reafirma, categoricamente, sua essência documental: “Fotografo apenas o que está na minha frente. Nada foi manipulado”.

 

Com esse trio de fotógrafos renomados, a Galeria Lume marca sua estréia nesta feira que representa o maior acontecimento na cena cultural chilena, firmando sua posição no mercado internacional e conquistando novos mercados para seus artistas representados.

 

 

De 26 a 30 de setembro

A FEIRA ARTRIO

10/set

A ArtRio, Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro, Pier Mauá (armazéns 1, 2, 3, 4 e 5 e Anexo 4), Centro, Rio de Janeiro, RJ, é reconhecida por artistas, marchands e colecionadores como um dos mais importantes eventos de arte na América Latina. Nas duas primeiras edições, recebeu 120 mil visitantes de todo Brasil e do mundo, e consolidou a posição da Cidade Maravilhosa como um dos roteiros do calendário internacional das artes visuais. Este ano, para a terceira edição, a ArtRio contará com mais de 100 galerias de todo o mundo (de 13 países: Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Reino Unido, Peru, Portugal, Suíça, Uruguai), selecionadas por um comitê formado por nomes de excelência e relevância no meio das artes visuais: Alexandre Gabriel, Anita Schwartz, Cecília Tanure, Greg Lulay e Matthew Wood.

 

Além do PANORAMA, que reúne galerias atuantes no mercado de arte, dois novos programas integram a ArtRio 2013. O VISTA, que traz galerias jovens com projetos experimentais e o LUPA, novo programa de arte monumental, que ocupará o Anexo 4 do Pier Mauá com obras de grande-escala curadas por Abaseh Mirvali. Entre as galerias selecionadas para o programa PANORAMA, algumas fazem a sua estreia na ArtRio como a Gladstone (Nova Iorque / EUA), Marian Goodman (Nova Iorque / EUA, Paris / França), Massimo de Carlo (Milão / Itália, Londres / UK), Pace (Nova Iorque / EUA, Londres / UK) e Victoria Miro (Londres / UK), entre outras.

 

O programa SOLO chega a seu terceiro ano. Nele Pablo León de La Barra e Julieta Gonzalez selecionaram artistas para uma intervenção de acordo com o tema “Visão do Paraíso” de Sergio Buarque de Holanda.

 

No programa VISTA, serão 17 galerias apresentando projetos exclusivos, desenvolvidos para a feira. Entre as galerias que participam pela primeira vez da ArtRio estão Curro & Poncho (Guadalajara / México), Emannuel Hervé (Paris / França), Société (Berlim / Alemanha) e Thomas Brambilla (Milão / Itália).

 

A feira ainda conta com a Livraria Blooks, onde são realizados lançamentos de livros de arte; auditório com capacidade para 100 pessoas participarem do ciclos de palestras gratuitas sobre o mercado da arte; e pólo de alimentação – com grandes nomes da gastronomia carioca- com vista para o mar. A ArtRio é realizada por Brenda Valansi, Elisangela Valadares, Alexandre Accioly e Luiz Calainho.

 

A palavra de Brenda Valansi

 

Em 2013, nosso foco está na qualidade das galerias, excelência em serviços prestados aos galeristas e visitantes, e uma proposta curatorial concisa e de acordo com o que o mercado brasileiro comporta. Teremos no evento galerias de forte prestígio e relevância internacional, assim como grandes colecionadores estrangeiros e curadores já confirmaram presença. O mesmo esforço que fazemos para atrair as principais galerias do Brasil e do mundo fazemos para trazer os grandes colecionadores internacionais e fora do eixo Rio-São Paulo. O mercado de arte no Brasil está em franco amadurecimento e entendemos que é importante neste momento estimular a formação de novos colecionadores e entusiastas da arte”..

 

Entre os dias 5 e 8 de setembro.

 

NA ARTRIO: RAQUEL, IOLE, ARTNEXUS

06/set

A marchande Raquel Arnaud escolheu a ArtRio, Pier Mauá, Centro, Rio de Janeiro, RJ, como palco para o início das comemorações de seus 40 anos de carreira, marcados por parcerias duradouras com vários artistas e pela abertura de caminhos para a arte contemporânea no Brasil. Um dos eventos comemorativos é uma visita VIP – para 50 pessoas – ao Ateliê Sergio Camargo, no Paço Imperial. Incluída na programação oficial da ArtRio, a visita acontece no dia 5 de setembro, às 10h e será guiada pelo curador Ronaldo Brito. O espaço, dedicado à memória do artista, falecido em 1990, reproduz seu último ateliê, que ficava em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A criação do Atelier Sergio Camargo no Paço Imperial foi iniciativa de Raquel Arnaud – que representa o espólio do artista desde a sua morte. Foi inspirado no atelier de Brancusi no Beaubourg/Centre George Pompidou, em Paris. Em paralelo, no stand da ArtRio, Raquel  Arnaud exibirá obras de Iole de Freitas, Waltercio Caldas, José Resende, Sérgio Camargo, Carla Chaim, Carlos Nunes, Carlos Zilio, Celia Euvaldo, Elisa Bracher, Frida Baranek e Geórgia Kyriakakis. Daniel Feingold e Frida Baranek terão individuais no MAM-Rio em setembro e outubro, respectivamente.

 

 

 Visão da arte

 

Segundo o historiador e crítico de arte Rodrigo Naves, a trajetória de Raquel Arnaud se confunde com o período em que o meio brasileiro de arte se diversificou e tornou-se mais profissional e relevante, ao mesmo tempo em que a produção artística ganhava regularidade e consistência. Sob a direção de Pietro Maria Bardi, a futura marchande viveu os primeiros momentos do Museu de Arte de São Paulo – MASP – , na Avenida Paulista, em 1968. Em 1973 inaugurou sua primeira galeria, o Gabinete de Artes Gráficas, em sociedade com Monica Filgueiras. Ao mesmo tempo, a convite da Rede Globo, dirigiu a galeria Arte Global, na qual estreitou relações com artistas como Iole de Freitas, Anna Maria Maiolino, Lygia Pape, Roberto Magalhães, Milton Dacosta e Maria Leontina, entre outros. Em seis anos à frente da Arte Global, organizou mais de cem exposições.

 

Nesses anos de intensa atividade, o trabalho de Raquel Arnaud nessas galerias contribuiu para a divulgação de importantes artistas, principalmente os ligados à arte conceitual e ao construtivismo brasileiro e internacional. Introduziu no Brasil artistas cinéticos como Carlos Cruz-Diez, Jesus Raphael Soto e outros. Em 1980, terminada a sociedade com Monica Filgueiras, fundou sua própria galeria, o Gabinete de Arte Raquel Arnaud, com os artistas Amilcar de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Waltercio Caldas, Tunga, Carlos Cruz-Diez e Willys de Castro. Em 2011, após a mudança para uma nova sede o espaço tornou-se a Galeria Raquel Arnaud.

 

 

O olhar de Raquel Arnaud em retrospectiva e livro

 

Dois grandes projetos serão destaque nas comemorações: uma mostra retrospectiva e o lançamento de um livro, previstos para 2014. Com extensa pesquisa iconográfica, a publicação abordará as montagens, obras e artistas que passaram pelas três galerias comandadas por Raquel Arnaud. Esses trabalhos foram decisivos para a compreensão de parte significativa da produção artística dos últimos 40 anos. E a retrospectiva apresentará o olhar de Raquel Arnaud através das obras dos artistas que participaram de sua trajetória.

 

 

Iole de Freitas na ARTRIO

 

Mergulhada em projetos novos, Iole de Freitas marca tripla presença na ArtRio 2013. O primeiro momento tem como alicerce a gravura criada especialmente para o projeto que a Escola de Artes Visuais realiza em parceria com a Galeria Múltiplo, e as inéditas esculturas “Casa França-Brasil”, “Fridericianum” e “Akademie der Künste”, de pequenas dimensões, que estarão no stand da Galeria Raquel Arnaud. Os quatro trabalhos formam o primeiro conjunto de obras que Iole desenvolveu dentro do novo conceito, “Eu sou minha própria arquitetura”.  Em paralelo, a artista exibirá, no estande da Galeria Silvia Cintra, outras três obras inéditas que retomam as tonalidades solares – com predominância dos tons vermelhos e inspiradas na estética de cores dos filmes dos anos 1970. Por último, apresenta um múltiplo criado especialmente para a revista ArtNexus, que lançará em seu stand na ArtRio a edição número 90 da revista, cuja matéria de capa é o projeto desenvolvido por Iole para a Casa Daros, “Para que servem as paredes do museu?”.

 

 

Revelações da gravura

 

No stand da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Iole de Freitas participa, ao lado de outros artistas, de um importante projeto de gravuras.  A artista lançará sua gravura no dia 5 de setembro, às 18h; durante a sessão de autógrafos, dará explicações sobre o processo de confecção da obra. O projeto, resultado de uma parceria entre a EAV e a Galeria Múltiplo, objetiva enriquecer o acervo de gravuras da entidade e viabilizar uma tiragem especial de gravuras de grandes artistas. O processo de criação dessa gravura foi mais revelador do que Iole de Freitas esperava. – Foi durante esse processo que me veio o conceito dessa nova fase do meu trabalho, “eu sou minha própria arquitetura” – conta Iole. – “Persegui a dobradura, dentro do conceito de “origami curvo”, e acabei me dando conta de que o formato era bem parecido com o fundo da piscina do Museu do Açude, sempre sem água”.

 

– “Em sua bidimensionalidade, a gravura passa toda a referência de volume e de espaço” – explica Iole. “A geometria bem marcada me lembra o fundo da piscina do Museu do Açude. O primeiro raciocínio foi a gravura, que resume a obra feita para o Açude.  É como se a água que não existe na piscina se refletisse na gravura. A obra do Açude, na escala real, não depende de paredes – e marcou o início do meu trabalho com aço e policarbonato” – conta.

 

 

Trio de novas esculturas no stand da Galeria Raquel Arnaud

 

As três esculturas que estarão na Galeria Raquel Arnaud aprofundam o conceito de uma arquitetura própria da obra. – As “paredes” internas do trabalho, em aço, criam uma arquitetura que reforça a independência de outros suportes – diz Iole, ao explicar que as novas esculturas remetem a trabalhos realizados de acordo com o ambiente e com um espaço determinado, os chamados site-specific. As esculturas receberam os nomes das instituições que abrigaram as obras originais, em escala maior: Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Fridericianum, Kassel, Alemanha e Akademie der Künste, Berlim. Cada nome é gravado em uma das paredes internas de aço e “espelhado” na outra.  As três peças são feitas em aço e policarbonato.

 

Múltiplo para ArtNexus conclui ciclo

 

O número 90 da revista ArtNexus, que também terá stand na ArtRio, apresenta na capa a foto do múltiplo que a artista criou especialmente para a revista – e que representa, em escala reduzida, a obra exibida este ano na Casa Daros, no Rio. – “O múltiplo criado para a ArtNexus, do qual haverá apenas quatro exemplares na ArtRio, veio fechar o conceito “Para que servem as paredes do museu?”, no qual vinha trabalhando desde o início das obras da Casa Daros” – diz Iole de Freitas. – “Esse foi o trabalho de pesquisa que realizei durante minha residência na instituição. Acompanhei todas as fases da obra de reforma e cheguei a desenhar instalações para os espaços improváveis que via à minha frente: salas sem piso, sem paredes etc. Desenhava sabendo que nunca as realizaria” – conta a artista.

 

O múltiplo é feito em aço inox 316 e lâminas de policarbonato, ora foscas, ora espelhadas. A proposta do trabalho é a desconstrução do espaço arquitetônico e a manutenção do pensamento plástico da obra que está na Casa Daros.

 

Aproximação do vermelho na Silvia Cintra

 

Na stand da Galeria Silvia Cintra, três obras de tamanhos diferenciados retomam as tonalidades solares,  com predominância dos vermelhos e inspiradas na estética de cores dos filmes dos anos 1970. O uso do policarbonato em tons avermelhados e alaranjados denota um outro percurso, predominantemente solar, que vem sendo trilhado pela artista, presente na última exposição que realizou na Silvia Cintra. – “São peças bem distintas dos outros conceitos que venho desenvolvendo, apesar dos materiais serem os mesmos” – conta Iole. – “Os tons vermelhos e avermelhados iluminam as peças com um toque de cinema” – antecipa.

 

 

De 05 a 09 de setembro.

 

ArtRio 2012

14/set

Em sua primeira edição, em 2011, a ArtRio superou todas as expectativas, com instalações de alta qualidade, 83 galerias participantes, sendo 33 estrangeiras, exibindo obras de 700 artistas, atraindo mais de 46 mil visitantes e bom resultado de vendas.

 

Agora, o ápice dessas ações acontece novamente entre os dias 13 e 16 de setembro, com a segunda edição da feira internacional de arte contemporânea. A ArtRio 2012, Pier Mauá, Rio de Janeiro, RJ, vai reunir em quatro armazéns e um anexo do Píer Mauá, o acervo de quase uma centena de galerias nacionais e estrangeiras com trabalhos que abrangem desde a arte moderna até novíssimas obras de arte contemporânea – muitas delas inéditas. São aproximadamente 13.000m2 de área de feira, com 6.900 m2 voltados para a arte internacional. O “Programa Panorama” engloba as galerias já consagradas, com mais de cinco anos de existência, que tenham um papel atuante no mercado de arte. Já o “Programa Box”, apresenta a ousadia e inovação de galerias mais novas, que desenvolveram projetos artísticos inéditos, especialmente para a atual edição da ArtRio 2012.

 

A mostra “Solo Projects”, que traz obras de renomados artistas internacionais, conta mais uma vez com a curadoria de Julieta González (que já atuou na Tate Modern, Museu Alejandro Otero, Caracas e Whitney Museum, Nova York) e Pablo León de La Barra (consultor de arte, galerista e curador atuante no mercado londrino). Também em seu segundo ano, a mostra “ArtRio Videos” traz destaques das produções audiovisuais.

 

A feira ainda conta com “Espaço Kids”, oficina de artes para crianças, com coordenação de Daniel Azulay; com a “Livraria Blooks”, onde são realizados lançamentos de livros de arte e palestras gratuitas; pólo de alimentação e pockets shows com vista para o mar.

 

A ArtRio foi um divisor de águas no cenário brasileiro de artes visuais e no exterior, hoje é vista como uma das grandes feiras internacionais entre as que se realizam em diversos países.

SP Arte 2012

08/maio

Sob o comando dinâmico de Fernanda Feitosa, a SP Arte, volta a ocupar o prédio da Bienal de São Paulo, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP. Sua primeira edição foi em 2005 e desde então tornou-se cada vez mais internacional atraindo em volume participações de importantes galerias estrangeiras.

 

A edição atual marca a consolidação do processo de internacionalização do evento e do mercado de arte brasileiro. De acordo com a organizadora, “…Marca também uma expansão e uma aproximação do evento junto aos museus paulistas, através da parceria inédita de troca de ingressos. Isso nunca foi feito e nem é feito no exterior. Outra coisa inédita é o nosso Laboratório Curatorial, que não existe nada igual em nenhuma feira. É quase uma oficina de curadoria promovida pela feira. Esse é um projeto educativo e profissional criado e organizado pelo curador Adriano Pedrosa”.

 

Participam nesta 8ª edição da SP-Arte, 49 galerias de São Paulo, 23 do Rio de Janeiro, 4 de Minas Gerais, 1 de Brasília,  3 do Paraná, :1 do Rio Grande do Sul, 1 de Pernambuco e 1 da Bahia; do exterior participam 8 da Espanha, 3 dos Estados Unidos, 3 da Alemanha, 3 da Argentina, 2 da Colômbia, 1 da França, 2 da Inglaterra, 1 do Peru, 2 de Portugal, 1 do Japão e 1 do Uruguai.

 

Vale conferir a nossa parceira Galeria Bergamin, São Paulo, que divide espaço com a Galeria Jean Boghicci, Rio de Janeiro.

 

Abertura no dia 09 para convidados.

Até 13 de maio.