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8 de setembro | quarta-feira
13h – Abertura do Preview
17h – Anna Bella Geiger faz escultura ao vivo
VARANDA ARTRIO | Estande do Canal Curta!
18h – Sunset Beck’s – Pôr do sol com a melhor vista do Rio
VARANDA ARTRIO | Mezanino Beck’s
20h – Beck’s apresenta MIRA videoarte – Abertura da programação:
VARANDA ARTRIO | Exibição no telão
Delirar o Racial (Davi Pontes & Wallace Ferreira)
Swinguerra (Bárbara Wagner & Benjamin de Burca)
Curadoria Victor Gorgulho
21h – Encerramento do Preview
Conheça as obras selecionadas pelo curador Victor Gorgulho para a abertura da MIRA:
Davi Pontes & Wallace Ferreira
Delirar o racial, 2021, 32’
Delirar o racial é uma imagem para pensar espacialidade sem as ficções formais (espaço e tempo). A partir da equação: racial ↔ ️não-local, os artistas Davi Pontes e Wallace Ferreira coreografam um experimento artístico que pensa a diferença sem separabilidade e que oferece uma equação para anular o espaçotempo como descritores de tudo que existe neste mundo.
No universo apresentado pelo princípio da não-localidade, o deslocamento e a relação não descrevem o que acontece, porque todas as partículas estão implicadas, isto é, todas as partículas existem umas com as outras, sem espaçotempo. A não-localidade expõe uma realidade mais complexa na qual tudo possui uma existência atual (espaçotempo) e virtual (não-local). Uma das características do pensamento pós-iluminista se encontra na
capacidade de determinação que podemos notar observando duas estruturas lógicas: condicional e silogismo. A escolha do ↔ (bicondicional) para expor essa imagem aponta sua capacidade de retirar a determinação de ambos os lados.
Em busca de uma coreografia que não solicite os pilares ontoepistemológicos, os artistas se aproximam do pensamento da artista e filósofa Denise Ferreira da Silva para pensar um filme sem o fantasma da linearidade. O efeito é uma obra experimental, no qual utilizam os mesmos procedimentos que elaboram suas coreografias, uma série de ações que lidam com a incerteza, a desordem e o provisório para pensar uma ética fora do tempo para vidas negras.
Ficha técnica:
Direção: Davi Pontes e Wallace Ferreira
Câmera e edição: Matheus Freitas
Trilha Musical e Sound
Design: PODESERDESLIGADO
Voz: Davi Pontes
3D: Gabriel Junqueira
Som: Nuno Q Ramalho
Produção de set: Idra Maria Mamba Negra
Apoio de set: Gabe Arnaudin
Direção de Arte e luz: Iagor Peres
Styling: Iah Bahia
Bárbara Wagner e Benjamin de Burca
Swinguerra, 2019, 23”
Em Swinguerra, a dupla Bárbara Wagner e Benjamin de Busca apresenta o resultado de sua pesquisa iniciada em 2015, em torno da swingueira pernambucana. Fenômeno cultural periférico, a swingueira pode ser definida como uma singular deglutição de elementos e signos oriundos do brega pernambucano, do axé baiano, do funk carioca e mesmo do pop norte-americano. Para o filme, Wagner e de Burca escolheram trabalhar em parceria com três companhias de dança – Cia. Extremo, La Máfia e O Passinho dos Maloka. Em comum, as três compartilham seu método de trabalho: ensaiam seus números rigorosamente, ao longo do ano, para apresentá-los em competições locais e intermunicipais, nos arredores de Recife.
Suas pesquisas desdobram-se em filmes e fotografias que investigam fenômenos que vão do brega-funk a indústria musical do gospel na Zona da Mata de Pernambuco. São curta-metragens híbridos, cuja peculiaridade de linguagem é tamanha que facilmente escapam às definições usuais de gênero. Trabalhando em regime colaborativo com seus retratados – e junto deles tomando as decisões que definem os rumos e o próprio resultado final da obra – Wagner e de Burca instauram um terceiro lugar entre o ficcional e o documental, convidando o espectador a se colocar diante de corpos e subjetividades usualmente marginalizadas ou arquetipadas pelos discursos hegemônicos.
Ficha Técnica
Direção: Bárbara Wagner, Benjamin de Burca
Roteiro: Bárbara Wagner, Benjamin de Burca
Produção: Dora Amorim, Julia Machado, Thaís Vidal
Fotografia: Pedro Sotero
Montagem: Eduardo Serrano
Arte e Figurino: André Antonio, Rita Azevedo
Som: Lucas Caminha, Catherine Pimentel, Nicolau Domingues, Caio Domingues
Trilha Sonora Original: Carlos Sá
Elenco Principal: Eduarda Lemos, Clara Santos, Diego Matarazzo, Edlys Rodrigues,
Henrique Sena (MC Fininho), Clara Damasceno, Kinha do Tamburete
Empresa Produtora: Ponte Produtoras
Sobre a curadoria do MIRA:
MIRA 2021
Curadoria Victor Gorgulho
A quinta edição do MIRA, programa de vídeo-arte da ArtRio, reforça sua missão dos últimos anos: exibir, durante o período de realização da feira, trabalhos audiovisuais de jovens e consagrados artistas de diferentes gerações.
Se entre as décadas de 1960 e 1980, os novos suportes de gravação em vídeo operaram uma verdadeira revolução no campo da arte, hoje a produção de imagens se dá em um mundo saturado por elas, rodeado por estímulos de toda sorte disparados por telas de tamanhos e resoluções cada vez mais vertiginosos.
Atrelada às nossas vidas cotidianas, no entanto, a produção de imagens instaura-se hoje em um campo mais horizontal e democrático, permitindo, no campo da arte, a emergência de narrativas e sujeitos antes condicionados à meios de produção pouco acessíveis e custosos.
A seleção de vídeos e filmes do MIRA 2021 busca dar conta de produções de ontem e de hoje, instaurando territórios híbridos: entre o cinema e as artes visuais, entre a narrativa e o filme-performance. Em um mundo povoado por imagens, são obras que investigam as infindas possibilidades do audiovisual como meio. Como radares atentos, perscrutam os sinais difusos do presente para instaurar outras possibilidades de futuro – e inaugurar novos amanhãs.
Schwanke, pintor, desenhista, escultor, ator, dramaturgo, cenógrafo e publicitário é o destaque da Galeria Simões de Assis. Formado em comunicação social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi autodidata em desenho, pintura e escultura. Desde o fim dos anos 1970, teve presença constante em exposições e salões nacionais, destacando-se com diversas premiações. Em 1980, realiza mostra individual na Galeria Sérgio Milliet, na Funarte do Rio de Janeiro. Em 1989, apresenta trabalhos tridimensionais e seriados no Museu de Arte de Joinville, inclusive instalando algumas obras em espaços públicos. Participa da 21ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1991, com o projeto Cubo de Luz – escultura feita a partir de um imenso feixe luminoso.
Foi através de seus desenhos, pinturas, esculturas e instalações, que Schwanke desenvolveu uma constante reflexão sobre o lugar da arte no mundo contemporâneo. Ele articula procedimentos característicos da pop art, do conceitualismo e do minimalismo, tais como a citação de obras paradigmáticas na história da arte; o seu interesse pela dicotomia entre claro e escuro (uma influência direta à obra do pintor italiano Michelangelo Caravaggio); e a apropriação e criação em série de imagens e objetos industrializados.
No conjunto de desenhos e pinturas intitulado Linguarudos, produzido na segunda metade dos anos 1980, o artista apresenta centenas de variações de um mesmo perfil masculino enraivecido, com a língua e dentes à mostra, gritando ou vomitando. Alguns são feitos sobre páginas de jornal ou folhas de livros contábeis, incorporando os elementos gráficos e as manchetes no plano pictórico. Com traços e as pinceladas profundamente gestuais e espontâneos, seus trabalhos são carregados de uma vibração corporal intensa, como se não houvesse intermediação entre o impulso que os gerou e a imagem final.
A Bergamin & Gomide, Jardins, São Paulo, SP, convida para visitas guiadas ás exposições individuais de Marcelo Cipis e José Resende, como parte da Gallery Week da SP-Arte 2021.
As visitas com os artistas acontecerão no dia 10 de junho, às 14h30 e 15h30, respectivamente, com capacidade máxima de 15 pessoas.
Para se inscrever, entrar em contato através do email contato@bergamingomide.com.br
Betina Abramovitz, 27 anos, artista visual carioca radicada em São Paulo, apresentará quatro aquarelas no espaço da Saphira & Ventura Gallery na prestigiosa Palm Beach Show, Flórida, de 11 a 16 de fevereiro, feira que reúne arte, antiguidades, joalheria e design, e é considerada a mais luxuosa e sofisticada mostra dessa espécie nos EUA, voltada para negociantes internacionais de arte, colecionadores particulares, curadores de museus e investidores. Alcinda Saphira, sócia e curadora da Saphira & Ventura Gallery, destaca que a galeria “volta a participar de uma feira física, com um estande especial dedicado a apresentar sua coleção de obras de arte moderna e contemporânea, e lança Betina Abramovitz, a mais jovem do grupo desses artistas já estabelecidos”. Alcinda Saphira observa ainda que a pintora passou por um processo seletivo curatorial e foi aprovada unanimemente pelo conselho da galeria. “Sua desenvoltura é ímpar e espontânea, e ela trabalha a difícil técnica da aquarela com sensibilidade, e mescla a poesia de suas cores, ora vibrantes e ora suaves, revelando habilidade e elegância. Acreditamos em seu sucesso em Palm Beach, e em breve em nosso espaço em Nova York”. O evento será no Palm Beach County Convention Center, Flórida.
Sobre a artista
Mesmo antes de se graduar em Design de Produto pela PUC Rio, em 2019, Betina Abramovitz já usava lápis e papel para desenhar retratos em preto e branco. Seu fascínio estava em capturar a expressão do rosto, o olhar. Depois decidiu sair de sua zona de conforto e passou a experimentar a técnica de aquarela, explorando as cores, inicialmente com paisagens, como árvores e ruas desertas. Em seus estudos e projetos na faculdade, Betina sempre buscava novas maneiras de integrar pintura e ilustração em seus trabalhos, até que finalmente entendeu que sua pulsão de vida estava nas artes visuais. “Me apaixonei pela forma delicada com que a água e a tinta se movem durante o processo de pintura, e de como posso usar as cores para transmitir calor, frio e emoção”.
Ainda que seu trabalho final de graduação tenha sido o projeto do aparelho “AMIE”, desenvolvido para proporcionar conforto aos que sofrem de ansiedade crônica, e apresentado com grande sucesso no Global Grad Show, em Dubai, Betina Abramovitz não tinha mais dúvida: seu caminho estava nas artes visuais. Desde muito jovem, a arte sempre esteve presente em sua vida, e no período escolar ela buscou todas as disciplinas eletivas onde pudesse experimentar diferentes técnicas: fotografia, cerâmica, bordado, entre outros. Em 2013, cursou design gráfico por um semestre na Parsons the New School for Design, em Nova York, e passou a trabalhar com isso até cursar a PUC.
Agora, ela está integralmente dedicada às artes visuais, e já tem agendadas exposições, a primeira no segundo semestre, na sede da Saphira & Ventura Gallery em Nova York
Entre as dez obras expostas na plataforma fdag-film está o novo trabalho de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, apresentado em primeira mão no seminário da arte!brasileiros em outubro.
Com dez trabalhos de artistas contemporâneos representados pela galeria, a Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo, SP, acaba de inaugurar sua nova plataforma digital, intitulada fdag-film, dedicada a vídeos e filmes. Apesar de vinculada em um primeiro momento à participação da galeria na Art Basel OVR: Miami Beach, que aconteceu entre os dias 02 e 06 de dezembro, a página seguirá no ar como um espaço expositivo da casa.
Serão quatro edições ao ano, com variados recortes curatoriais. O primeiro, que segue no ar até dia 2 de março de 2021, reúne obras de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, Jac Leirner, Tamar Guimarães, Armando Andrade Tudela, Cristiano Lenhardt, Janaina Tschäpe, Rivane Neuenschwander & Cao Guimarães, Sara Ramo, Sarah Morris e Rodrigo Cass.
Entre os 10 trabalhos, todos produzidos a partir dos anos 2000, está One Hundred Steps, filme de Bárbara e Benjamin que estreou em outubro na MANIFESTA 13, realizada este ano em Marselha. O trabalho, filmado entre a França e a Irlanda e que remete também à cultura artística árabe do norte-africano, teve trecho apresentado em primeira mão no VI Seminário Internacional Virtual ARTE!Brasileiros: em defesa da natureza e da cultura, que contou com participação da dupla.
Também ganham espaço na fdag-film outras obras lançadas neste ano de 2020 como Botão, primeiro trabalho de Jac Leirner pensado para a esfera virtual, e SOAP, de Tamar Guimarães em colaboração com Luisa Cavanagh e Rusi Millán Pastori, inspirada em telenovelas brasileiras. Estas produções quase inéditas dialogam na plataforma com trabalhos de trajetória já consolidada como Quarta-feira de Cinzas (2006), de Rivane Neuenschwander & Cao Guimarães, e A banda dos sete (2010), de Sara Ramo.
Completam a lista de filmes e vídeos na plataforma Guaracys (2016), Ma
Fonte: Arte!brasileiros.
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A Simone Cadinelli Arte Contemporânea, galeria sediada em Ipanema, Rio de Janeiro, participa da segunda edição da SP até feira online organizada pela SP-Arte, dedicada a fotos e vídeos, até de 29 de novembro de 2020, disponível no link: https://www.sp-arte.com/viewing-room/projetos/simone-cadinelli-arte-contemporanea-167, e nas demais plataformas digitais da SP – Arte.
A galeria carioca apresenta fotografias e vídeos realizados a partir de pesquisas e processos diversos por onze artistas: Gabriela Noujaim, Isabela Sá Roriz, Jeane Terra, Jimson Vilela, Leandra Espírito Santo, PV Dias, Rafael Adórjan, Roberta Carvalho, Úrsula Tautz, Virgínia Di Lauro e Vitória Cribb. As obras trazem uma crítica “à reconstrução histórica, à disputa hierárquica social e racial em torno dos algoritmos, ao lugar imaginário e autorreferencial dos artistas”. Os trabalhos abordam ainda a criação da memória, muitas vezes de forma fragmentada e distópica, e a problemática em torno da condição de presença-ausência dos rios nas cidades”, informa a galeria. A fotografia é a principal linguagem técnica das obras selecionadas, e processos variados foram utilizados na construção dessas imagens, como videomapping, Realidade Aumentada, projeção sobre os corpos, intervenção em desenho digital, fotografia performada e transferência de imagem através da monotipia sobre “peles de tinta”.
Na seleção de trabalhos está a obra inédita “Transborda” (2020) de Roberta Carvalho. Paraense de Belém, Roberta mora em São Paulo, onde faz mestrado em artes na UNESP. Nascida em 1980, ela é a criadora do Festival Amazônia Mapping, projeto de arte e tecnologia no espaço urbano, que realiza grandes projeções no centro histórico de Belém, considerado o primeiro festival especificamente de videomapping no país. Na fotografia “Transborda” – impressão pigmentada sobre papel algodão – vê-se a projeção de imagens de grandes rios da Amazônia nas empenas de prédios em São Paulo. A artista começou a fazer este trabalho durante a quarentena, projetando nos prédios vizinhos a seu apartamento imagens coletadas por ela na Amazônia.
Fundada em São Paulo, em 2006, a Galeria Kogan Amaro possui atualmente duas unidades. A matriz ocupa um espaço de 230 metros quadrados e pé direito duplo no coração do bairro dos Jardins, em São Paulo, SP. Em maio de 2019, a galeria abriu sua filial em Zurique, em um espaço de 350 metros quadrados inaugurado com uma exposição de Nuno Ramos. A Kogan Amaro/Zurich situa-se no Löwenbräu Cultural Center, um complexo de museus e galerias na maior e mais dinâmica cidade da Suíça.
A vibrante programação contemporânea da galeria conta com o trabalho de artistas emergentes e em ascensão como Samuel de Saboia, Élle de Bernardini, Mirela Cabral, Bruno Miguel, Daniel Mullen, Mundano, Patricia Carparelli e Tangerina Bruno, e também de artistas brasileiras consolidadas como Nazareth Pacheco e Marcia Pastore, entre outros.
A Kogan Amaro organiza eventos duplos com um mesmo conceito, como a exposição da artista contemporânea Fernanda Figueiredo “A visita de Max Bill”, que aconteceu na galeria de Zurique simultaneamente à exposição histórica “Arte concreta dos anos 1950”. Esta mostra coletiva exibiu obras dos fundadores do movimento concretista no Brasil que haviam sido inspirados pela visita de Bill à primeira edição da Bienal de São Paulo, em 1951, como os finados artistas Willys de Castro, Lothar Charoux, Hércules Barsotti, Luiz Sacilotto e Judith Lauand. A filial suíça também organizou exposições individuais históricas com as obras de Frans Krajcberg, Servulo Esmeraldo e Flávio de Carvalho.
O portfólio da Kogan Amaro, de artistas consagrados com sólidas carreiras institucionais e de artistas contemporâneos emergentes, reflete o espírito ousado dos jovens sócios que a comandam, o casal Ksenia Kogan Amaro e Marcos Amaro, ambos de 35 anos de idade, que mesmo antes da galeria sempre estiveram envolvidos com as artes. A sócia-diretora e co-fundadora da galeria, Ksenia Kogan Amaro, nascida em Moscou, é também uma aclamada pianista clássica, colecionadora e artista performática. Ksenia concebeu um projeto de performance que apresentou ao redor do mundo junto com o ator John Malkovich, colaborou com Plácido Domingo, criou projetos para a UNESCO, e tocou em concertos para chefes de estado e para as famílias reais da Espanha e da Bélgica. O fundador da galeria, Marcos Amaro, é também artista plástico, colecionador, formado em Filosofia e Finanças, empreendedor e patrono das artes, assim como presidente do Museu FAMA e FAMA Campo.
A Galeria Kogan Amaro também atua como representante da Fábrica de Arte Marcos Amaro. A instituição promove arte-educação gratuita para a comunidade local, incluindo escolas públicas e privadas; realiza seminários; organiza exposições; concede bolsas e residências para artistas; confere um prêmio anual a artistas escolhidos por um júri de críticos de arte e especialistas; assim como patrocina intercâmbios com instituições culturais brasileiras e estrangeiras, visando a preservação, promoção e exposição da arte brasileira e internacional. O Museu FAMA foi criado em 2012 em uma propriedade de 25.000 metros quadrados que originalmente abrigava uma antiga fábrica têxtil do início do século XX, na cidade de Itu, região com uma população de 2 milhões de pessoas, a 50 minutos da capital do estado de São Paulo. Constituída desde 2008 com foco na arte brasileira, sua coleção permanente excede 2000 obras, desde as do século XVIII (Aleijadinho), passando pelo Modernismo brasileiro do século XX (Tarsila do Amaral, Pancetti, Di Cavalcanti, Portinari, Flávio de Carvalho, Brecheret, Lasar Segall, Antonio Gomide, Anita Malfatti, Maria Martins, etc.) ao FAMA Campo, dedicado exclusivamente à land art. A potência da coleção permanente está contida em seus trabalhos conceituais e contemporâneos criados por artistas icônicos como Tunga, Leda Catunda, Jac Leirner, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Maria Nepomuceno, Carmela Gross, Laura Lima e Nelson Leirner, muitos dos quais foram exibidos em edições passadas da Bienal de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Documenta de Kassel. A coleção consiste principalmente em obras tridimensionais em grandes formatos, mas há também um grande número de pinturas, gravuras, desenhos, fotos, instalações, etc. Desde junho de 2018, a enorme área externa da FAMA foi remodelada em um jardim de esculturas com obras em grandes formatos de artistas renomados, como Nuno Ramos, Caciporé Torres, Emanoel Araújo, Gilberto Salvador, Frans Krajcberg, José Resende, José Spaniol, Marcos Amaro, Mario Cravo, Mestre Didi, Sergio Romagnolo e Henrique Oliveira. O Museu FAMA é o maior patrimônio privado de arte do estado de São Paulo, e um dos museus mais inovadores do Brasil, visando promover e disseminar o rico e diverso legado artístico do país.
Trajetória da Galeria Kogan Amaro
Quando adquiri a marca Emmathomas em 2017, não tinha nenhuma experiência como galerista, e nenhum faturamento. Após três anos de muita dedicação, construímos uma equipe sólida e consistente, representamos um elenco de artistas altamente qualificados e jovens promissores, participamos das principais feiras internacionais do mundo da arte, entre elas ArtBasel Miami e SP-Arte, e em 2020 aderimos fortemente às plataformas online e viewing rooms.
Neste meio tempo, mudamos a marca para Kogan Amaro – transmitindo mais confiança para nossos stakeholders -, consolidamos nosso espaço em São Paulo, e abrimos uma unidade num dos principais endereços de Zurich – onde levamos o que há de melhor na Arte brasileira.
Sabemos que ainda há muito pela frente. Queremos internacionalizar ainda mais a galeria, prosseguir buscando novos talentos, consagrar artistas vivos, e consolidar definitivamente nosso espaço na Suíça.
Agradeço à todos que nos ajudaram até aqui. Seguimos à luta!