ArtRio, evento adaptado às normas de segurança.

15/out

 

Neste ano de 2020, ano diferente de todos os outros, a ArtRio completa a sua 10ª edição. Confiante na importância das feiras de arte para o mercado e reforçando seu propósito em desenvolver um trabalho focado na valorização da arte brasileira e latino-americana, a ArtRio apresenta, até 18 de outubro, dois modelos de evento. A feira presencial acontecerá na Marina da Glória, em formato reduzido e diferenciado, e a feira virtual na plataforma ArtRio.com.

 

Instalada na Marina da Glória, Rio de Janeiro, RJ, a ArtRio ocupará – até  dia 18 de outubro – o pavilhão principal, com a presença de cerca de 40 galerias. Seguindo todos os protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes, incluindo a exigência do uso de máscara, a disponibilização de álcool gel e o distanciamento social. O número de visitantes será limitado e com indicação de horário de entrada e tempo de permanência. Na área externa da Marina teremos o MIRA, programa de videoarte com curadoria de Victor Gorgulho.

 

Novidade anunciada para setembro é a inauguração da Casa ArtRio, no bairro do Jardim Botânico. Nesse espaço serão realizadas palestras, debates, conversas com artistas e curadores, além de exposições especiais. Esse espaço será permanente, com agenda prevista para todo o ano.

 

Dando continuidade ao trabalho de acessibilidade a arte desenvolvido ao longo dos últimos 10 anos, a ArtRio vai levar para a plataforma digital toda programação realizada na Casa ArtRio.

 

Acreditamos que não podemos parar com todo o trabalho que desenvolvemos para a ArtRio – o importante é buscar alternativas e novos formatos. Temos um forte compromisso com toda a cadeia do mercado de arte. Ao mesmo tempo, entendemos que, neste momento, a segurança de todos está em primeiro lugar. Teremos, em 2020, uma edição da ArtRio adequada ao cenário atual, seguindo com seu padrão de excelência e trazendo novas experiências para todos. A edição digital vai possibilitar que esse ano a feira quebre barreiras e chegue a um público mais amplo, que pode estar em qualquer lugar do mundo.”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

ArtRio Digital

 

A ArtRio foi a primeira feira de arte do mundo a lançar, ainda em 2018, um marketplace para venda online. Neste ano, está sendo desenvolvida uma plataforma que irá permitir a sensação de visitação da feira e das galerias presentes, incluindo diversos detalhes sobre as obras, artistas e histórico. Um chat vai permitir a conversa direta com os galeristas, além de canais para comunicação por vídeo, facilitando a visualização das obras e negociações. A edição virtual contará ainda com intensa programação de eventos como palestras, mesas redondas, performances e visitas guiadas programadas para todos os dia da feira.

 

De acordo com o relatório “The Art Market 2020 – Art Basel and UBS”, o mercado de arte e de antiguidades online alcançou em 2019 o total de US 5,9 bilhões. Esse montante representa 9% do valor das vendas no mercado de arte global por valor. Entre as vendas on-line em 2019, 57% foram realizadas para novos compradores. Enquanto a maior parte das transações online das galerias (77%) conectam compradores e vendedores com mais de 1.000 km de distância, cerca de 18% estavam dentro de um raio de 500 km, incluindo 11% dos compradores a menos de 50 quilômetros de distância.

 

Os colecionadores Millenials (em geral nascidos entre 1979 e 1995) foram os usuários mais regulares dos canais online, com 92% comprando neste modelo. 36% desses millenials que compraram online pagaram mais de US$ 50,000 por uma obra de arte, incluindo 9% que gastaram mais de US$ 1 milhão.

 

Sobre a ArtRio

 

Mais do que uma feira de arte de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma plataforma com um calendário ativo durante todo o ano, realizando diferentes programas sempre com o intuito de aproximar artistas e galerias de seu público, estimular o conhecimento e valorizar a produção de novos artistas, incentivar a criação de novo público para a arte e disseminar o conhecimento da arte em projetos de acessibilidade e educação. Desde o início do distanciamento social, a ArtRio vem realizando de forma digital, em suas redes sociais e na ArtRio.com, conversas com artistas e curadores, mostras de vídeo arte, convocatórias de fotografia, além da atualização da agenda de mostras exposições das principais galerias e instituições culturais do Brasil e do mundo.

 

A Artrio 2020 tem patrocínio da XP Investimentos, com apoio da Aliansce Sonae e Rio Galeão. O Belmond Copacabana Palace é o hotel oficial do evento.

 

Até 18 de outubro.

ARTRio on line

04/set

ArtRio2020 14-18 | 10 | 2020
Visite a ArtRio na Marina da Glória e Online
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ArtRio Marketplace Todas as galerias da ArtRio para você comprar online o ano inteiro.

 

 

Venha conferir e participe dessa experiência

 

#artrio   #compartilhearte   #colecionearte     www.artrio.com

 

Amanhã [Tomorrow] | Art Basel Online Viewing Room “Um Estande Imaginário” [An imaginary Booth]

17/jun

 Bergamin & Gomide

 

Temos o prazer de apresentar o projeto “Um Estande Imaginário” criado especialmente para o Online Viewing Room da Art Basel, que acontece de 17 a 26 de junho de 2020.

 

Apresentaremos raras obras de arte de artistas como Abraham Palatinik, Alexander Calder, Amadeo Luciano Lorenzato, Amélia Toledo, Artur Barrio, Celso Renato, José Leonilson, José Resende, Lygia Clark, Manfredo de Souzanetto, Mira Schendel,  Sergio Camargo, Sol LeWitt, entre outros.

 

A seleção de obras tem foco nos materiais que transmitem organicidade, uma forma de despertar a memória coletiva ao dialogar, direta ou indiretamente, com os nossos ancestrais. Assim, ao integrar nas ambientações peças utilitárias de etnias indígenas do território brasileiro, reverenciamos os povos originários e sua cultura.

 

Na imagem destacamos a obra Sergio Camargo, Relevo nº 373 (1972), onde o branco aplicado sobre o relevo de madeira nos apresenta um tênue jogo de luz e sombra. Diante da ambiguidade de elementos que não se individualizam, os relevos sobre a superfície atingem uma complexidade de nuances e desafiam a lógica contrutivista a partir de sua aleatoriedade. Ao entrar em contato com a obra, o público é convidado para um momento de contemplação do silêncio e da escassez de cor.

 

Junto à obra está a peça de cerâmica utlilizada como panela pelo Povo Rikbaktsa, que vive na bacia do rio Juruena, no noroeste do Mato Grosso. Sua autodenominação – Rikbaktsa – significa “os seres humanos”. Regionalmente são chamados de “Canoeiros”, por referência à sua habilidade no uso de canoas ou, mais raramente, de “Orelhas de Pau”, pelo uso de enormes botoques feitos de caixeta e introduzidos nos lóbulos alargados das orelhas.

 

Foram considerados guerreiros ferozes e na década de 1960 enfrentaram um processo de depopulação que resultou na morte de 75% de seu povo. Recuperados, ainda hoje impõem respeito à população regional por sua persistência na defesa de seus direitos, território e modo de vida.

Para mais informações entre em contato conosco!

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We are pleased to present the project “An Imaginary Booth” created exclusively for Art Basel Online Viewing Room, which takes place from June 17th to 26th, 2020.

We will present rare works by artists such as Abraham Palatinik, Alexander Calder, Amadeo Luciano Lorenzato, Amélia Toledo, Artur Barrio, Celso Renato, José Leonilson, José Resende, Lygia Clark, Manfredo de Souzanetto, Mira Schendel, Sergio Camargo, Sol LeWitt, among others.

 

The selection of works focuses on materials that transmit organicity, a way to awaken collective memory when dialoguing, directly or indirectly, with our ancestors. Thus, when integrating utilitarian pieces of indigenous ethnic groups from the Brazilian territory, we honor our First peoples and their culture.

 

In the image is highlight the work by Sergio Camargo, Relief nº 373 (1972), where the white colour placed on the wooden relief presents us with a tenuous play of light and shadow. In face of the elements’ ambiguity that are not individualized, the reliefs on the surface reach a complexity of nuances and challenge the constructivist logic based on its randomness. Upon seeing this work, the audience is invited to a moment for contemplate the silence and scarcity of color.

 

Alongside the work is the ceramic piece used as a pot by the Rikbaktsa People, who live in the Juruena River whatershed, in northwest of Mato Grosso state. Its self-denomination – Rikbaktsa – means “human beings”. Locally they are called “Canoeiros”, as a reference to their skill on riding canoes or, more rarely, “Orelhas de Pau”, due to the usage of huge buttons made of wood and inserted in the enlarged ear lobes.

 

They were considered ferocious warriors and in the 1960s faced a depopulation process that resulted in the death of 75% of their people. Recovered, they still impose respect on the regional population for their persistence in defending their rights, territory and way of life.

For more information contact us!

ArtRio 2020

10/dez

Estão abertas as inscrições para a ArtRio 2020. A ArtRio completará sua 10ª edição em 2020 e reforça seu foco na arte brasileira e latino-americana. O evento acontecerá de 09 a 13 de setembro de 2020 na Marina da Glória.

As inscrições são para os programas PANORAMA, VISTA e BRASIL CONTEMPORÂNEO.

Os programas SOLO, PALAVRA e MIRA terão seus participantes selecionados pelos respectivos curadores.

 

A ArtRio chegará nesta 10ª edição com uma importante história de valorização da arte brasileira e latino-americana. Mais do que uma feira de arte de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma plataforma com um calendário ativo ao logo de todo o ano, realizando diferentes programas sempre com o intuito de aproximar artistas e galerias de seu público, estimular o conhecimento e valorizar a produção de novos artistas, incentivar a criação de novo público para a arte e disseminar o conhecimento da arte em projetos de acessibilidade e educação.

 

A feira, é um importante momento do calendário artístico profissional, com a reunião das mais importantes galerias do país e também de outros países da América Latina.

 

As inscrições serão avaliadas pelo Comitê de Seleção da ArtRio, que analisa diversos pontos como proposta expositiva para o evento, relevância em seu mercado de atuação, artistas representados – com exclusividade ou não -, número de exposições realizadas ao ano e participação em eventos e/ou feiras.

 

O Comitê 2020 é formado pelos galeristas:

 

Alexandre Roesler (Galeria Nara Roesler) – Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque – Antonia Bergamin (Bergamin & Gomide) – São Paulo – Filipe Masini e Eduardo Masini (Galeria Athena) -Rio de Janeiro – Gustavo Rebello (Gustavo Rebello Arte) – Rio de Janeiro – Juliana Cintra (Silvia Cintra + Box 4) – Rio de Janeiro

Nos últimos anos, atraídos pela expressiva presença de arte brasileira na ArtRio, tanto com obras de artistas consagrados como as jovens descobertas, importantes colecionadores e curadores internacionais vieram para o Rio de Janeiro, incluindo curadores e membros de conselhos de aquisições de importantes museus e fundações como Solomon R. Guggenheim, Tate Modern, Dia Art Foundation e SAM Art Projects, entre outros.

 

Programas

 

PANORAMA Programa destinado às galerias já estabelecidas no mercado de arte, tanto em esfera nacional quanto internacional.

 

VISTA Programa destinado às galerias com até dez anos de existência, que apresentam projetos com foco curatorial mais experimental.

 

BRASIL CONTEMPORÂNEO Pelo terceiro ano consecutivo, o programa reunirá projetos individuais de artistas e galerias baseados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

 

SOLO Programa destinado a projetos expositivos com foco em importantes coleções de arte. O programa contará com projetos que apresentem uma visão mais aprofundada sobre a obra de um único artista.

 

MIRA O programa MIRA convidará o público a explorar narrativas visuais de artistas consagrados e novos nomes que usam a vídeo arte como plataforma.

 

PALAVRA O programa propõe a palavra como peça fundamental na arte, promovendo conversas, leituras e performances de poetas e artistas que trabalham com a temática.

 

A seleção dos três últimos programas, SOLO, MIRA e PALAVRA será definida pelos respectivos curadores nos próximos meses.

Bergamin & Gomide no Miami Beach Convention Center

25/nov

 

A Bergamin & Gomide tem o prazer de anunciar sua 6ª participação na Art Basel Miami Beach 2019, que acontece de 04 a 08 de dezembro, no Miami Beach Convention Center, em Miami Beach.

 

Além das obras raras e históricas apresentadas no estande D4, mais de 15 pinturas do artista Amadeo Luciano Lorenzato serão destaque no projeto Kabinett, que consiste em exposições selecionadas por uma cuidadosa curadoria, com foco em artistas relevantes no contexto da história da arte.

 

Amadeo Luciano Lorenzato foi um pintor autodidata de Minas Gerais, Brasil. Sua inspiração vem de cenas cotidianas, e o conjunto de sua obra é marcado pela rica paleta com pigmentos que ele mesmo produziu e por suas texturas densas (criadas com o uso de pincéis, pentes e garfos). A sucessão de curvas e suas formas orgânicas dão vida às pinturas, mas o artista vai além, refletindo ainda sobre abstração. O curador Rodrigo Moura o define como um artista moderno e popular, com um poder raro de síntese.

 

Lorenzato inicialmente teve uma enorme influência sobre seus colegas de diversas gerações, todos marcados pela liberdade que o artista tinha ao produzir: “Não há distinção entre elementos populares e eruditos. Ele é um artista que não pertencia a qualquer movimento, e que pintou o que queria pintar, como ele mesmo diria. Um artista com integridade e conhecimento de sua própria produção artística”, definiram seus conterrâneos Rivane Neuenschwander e Alexandre da Cunha.
Esperamos sua visita no estande D4!

 

Bergamin & Gomide has the pleasure to announce its sixth participation at Art Basel Miami Beach 2019, which will happen from December 4th to 8th, at Miami Beach Convention Center, in Miami Beach.

 

In addition to the rare and historical works that will be showcased at booth D4, over 15 paintings by the artist Amadeo Luciano Lorenzato will also be highlighted at the Kabinett sector, which concisely curated exhibitions, focused on artists with a particular emphasis on their historical relevance.

 

Amadeo Luciano Lorenzato was a self-taught painter from Minas Gerais, Brazil. His inspiration comes from everyday scenes, and his body of work is striking by the rich palette of pigments he produced and his dense textures (that he achieved through the use of brushes, combs, and forks). The succession of curves and the organic forms give life to the paintings, but the artist goes beyond, reflecting also on abstraction. Curator Rodrigo Moura defines Lorenzato as a modern and popular artist, with a rare power of synthesis.

 

Lorenzato initially had an enormous influence over his colleagues of many generations, all marked by the freedom that he had to produce: “There is no distinction between popular and erudite elements. He is an artist who did not belong to any movements and who painted what he wanted to paint, as he himself would say. An artist with integrity and cognizant of his own artistic output”, as defined by the artists Rivane Neuenschwander and Alexandre da Cunha.
We will be waiting for your visit at booth D4!

Fundação Iberê Camargo na Feira do Livro

04/nov

Pela primeira vez, a Fundação Iberê Camargo vai integrar a programação da 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, RS, apresentando atividades que marcam um novo reposicionamento do centro cultural e possibilita um encontro entre as mais diversas linguagens. As atividades gratuitas ocorrem nos dias 16, na Fundação, e 17, na Praça da Alfândega. Destaque para a contação de história e oficina de gravura com o artista Xadalu.

 

“Nesta parceria com a Feira do Livro, queremos ampliar nossa atuação e fomentar a cultura por meio da inserção de todas as linguagens artísticas, partindo das artes visuais, passando pelas artes cênicas, pela música até a literatura”, explica Robson Outeiro, superintendente executivo da Fundação Iberê Camargo.

 

Programação

 

Cantos e Acalantos | Contação de História Teatral
Contador: José Mauro Brant (RJ)

 
Quando: 16 de novembro | Sábado | 17h
Local: Fundação Iberê Camargo

 

Entrada franca

 

Em “Cantos e Acalantos”, José Mauro Brant cria uma apresentação inspirada nas primeiras histórias ouvidas na infância e nos acalantos cantados pelas famílias para embalar seus filhos. As músicas folclóricas são mescladas a histórias, como o Negrinho do Pastoreio, João Jil e Surrão Mágico. A ideia do espetáculo é recuperar cantigas, contos tradicionais brasileiros e difundir o livro e a leitura.

 

Brant é ator, cantor, autor e diretor de mais de 80 óperas e espetáculos musicais. Em 1996 estreou “Contos, Cantos e Acalantos”, que deu origem a um CD homônimo, e se apresenta em teatros, escolas e hospitais no Brasil e exterior.

 

Contos indígenas e oficina de gravura em isopor
Artista: Xadalu

 
Quando: 17 de novembro | Domingo | 10h
Local: Praça de Autógrafos – Ciclo Arte na Praça
Classificação etária: 6 a 12 anos

 

Entrada franca

 

 

Os contos, lendas e histórias indígenas estão muito mais presentes em nossas vidas do que imaginamos. Eles trazem valores, como o reconhecimento da sabedoria dos mais velhos e o respeito à natureza. Para aproximar as crianças da cultura indígena, Xadalu apresenta contos e histórias, brinquedos, animais e suas obras.

 

Durante o encontro, os participantes farão uma introdução à técnica da gravura a partir da experimentação, criando suas próprias obras inspiradas nas ilustrações e objetos apresentados, investigando as diferentes possibilidades de representação de imagens.

 

Xadalu é artista visual urbano com uma obra que transita entre intervenções nas ruas e exposições em museus, galerias e centros culturais. Sua produção diversificada mescla as colagens da sticker art a técnicas e linguagens como a serigrafia, a pintura, a fotografia e o objeto.

 

 

48 mil pessoas na ArtRio

23/set

Pluralidade e acessibilidade. Essas duas palavras deram o tom da ArtRio 2019, que terminou na Marina da Glória. O evento, que teve a participação de cerca de 80 galerias, recebeu público de 48 mil pessoas, distribuído em 5 dias de feira, e ocupou uma área de 10.600 m². Em 2020, quando completa 10 anos, a ArtRio está confirmada entre os dias 09 e 13 de setembro.

 

“Esse foi um ano marcante para a ArtRio, com muitas transformações e nova programação. Queremos que cada vez mais a ArtRio seja plural, ao valorizar e trazer para o público diferentes formas e linguagens de arte. Queremos mostrar como a arte e a cultura são a base de nossa formação, nossa história, e o fio que nos conduz para o futuro”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

A partir deste mês, a ArtRio entra em uma nova fase de sua história. A plataforma ArtRio passa a ter como sócia, junto com Brenda Valansi, a Dream Factory, empresa de experiência ao vivo, com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Fundada em 2001, faz parte do Grupo Artplan e entre os grandes projetos atualmente assinados pela empresa estão o Rio Montreux Jazz Festival, a Árvore do Rio, a Maratona do Rio, Carnaval de Rua do Rio e o Sertões, maior rally das Américas que cruzou o país em agosto.

 

A Dream Factory irá atuar nas áreas de patrocínios, projetos multiplataforma e produção da ArtRio. Brenda Valansi permanece presidente da ArtRio, responsável por todo o conteúdo, seleção de galerias e curadores e desenvolvimento de novos projetos e ações ligadas a arte.

 

“Buscamos formar o mais representativo mosaico da enorme cultura brasileira investindo em projetos que são líderes em seus segmentos. A ArtRio veio complementar o portfólio da Dream Factory com sua plataforma de alto valor, disseminando arte ao longo de todo o ano em diferentes formatos e buscando atingir os mais diversos públicos. Nossa atuação terá foco em ampliar a atuação da ArtRio, sempre com essa essência inovadora, que faz parte de seu DNA. Um ponto extremamente relevante é a multiplicidade de ações para disseminação da arte, que tem seu ápice nesta feira de visibilidade internacional”, reforça Duda Magalhães, presidente da Dream Factory e vice-presidente executivo do Grupo Artplan.

 

A ArtRio teve dois setores gerais, PANORAMA e VISTA, com galerias selecionadas pelo comitê curatorial. Pelo segundo ano, a feira apresentou o programa BRASIL CONTEMPORÂNEO, com galerias trazendo artistas de fora do eixo RJ-SP. O evento teve ainda três programas curados: SOLO, com curadoria de Sandra Hegedüs; MIRA, com curadoria de Victor Gorgulho; e PALAVRA, assinado por Gabriel Gorini.

 

Desenvolvendo um forte trabalho de valorização da arte brasileira, a ArtRio trouxe para o Rio esta semana mais de 100 colecionadores e curadores, brasileiros e estrangeiros. Além de visitar a feira, este grupo tem uma programação especial que incluiu visitas a ateliês, coleções privadas e instituições culturais e museus.

 

Uma importante agenda desse ano da ArtRio foi o lançamento do ArtRio Educacional. Com foco na democratização da arte e do conhecimento, a ArtRio, em parceria com a Aliansce Sonae, produziu a mostra inédita História da Arte, Olhar e Descoberta. Totalmente interativa e gratuita, a ação estreou no Bangu Shopping, onde permanece até o dia 29. Em 2020, a mostra chega ao Carioca Shopping, Caxias Shopping e Shopping Grande Rio.

 

Com curadoria da museóloga e professora de arte Libia Schenker, a mostra foca no período do Renascimento ao Expressionismo Abstrato. A exposição traz 10 totens interativos, e cada um explica o movimento artístico através de imagens de obras emblemáticas de grandes artistas. A locução é da cantora Roberta Sá. Em mais uma ação que extrapolou o espaço da Marina da Gloria, levando a ArtRio para diversos bairros da cidade, foi organizado um circuito de visita a ateliês, com os artistas apresentando seu processo de criação e metodologia de trabalho.

 

Dentro da programação do Conversas ArtRio, agenda de discussões, palestras e debates com artistas, galeristas, colecionadores, diretores e instituições e curadores. Foram nove programas com diversos temas da atualidade, entre eles Arte e Tecnologia e Colecionismo Consciente. A Artrio 2019 tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Osklen, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Tem ainda apoio da Audi, Aliansce Sonae, Osklen, Rio Galeão, Shopping Leblon, Stella Artois e Green People, além de apoio institucional da Estácio, Bombay Sapphire, Breton, Perrier-Jouet e RUA. O Belmond Copacabana Palace é o hotel oficial do evento.

 

Durante a ArtRio foram apresentados os vencedores da sexta edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, destinado a artistas jovens com até 15 anos de carreiras. Os selecionados em 2018 foram Paul Setúbal, Ana Hupe e Aline Xavier. Todos receberão residências artísticas e esse ano participaram com suas obras da ArtRio.

 

Prêmio FOCO ArtRio

 

Em sua sétima edição, o PrMeio FOCO ArtRio apresentou os dois artistas selecionados em 2019: Rafael BQueer e Tiago Santana. Os dois receberão como prêmio a participação em residências artísticas em reconhecidas instituições. Também tiveram seus trabalhos em um estande especial na ArtRio deste ano.

 

As residências do 7º Prêmio FOCO ArtRio são:

– Rio de Janeiro (RJ) – Residência Capacete

– Belém (PA) – Residência São Jerônimo

 

Rafael BQueer

 

Rafael BQueer se graduou em Licenciatura e Bacharelado de Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA – PA), mas hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. Como artista visual, se dedica a investigar sobre corpo, gênero e sexualidade, assim transitando por diversas linguagens, entre as quais performance, vídeo e fotografias. Na ArtRio, Rafael BQueer apresentou o projeto “Treme Terra”, um vídeo que explora a chamada “música tecnobrega” (gênero popular que reúne referências das músicas brega e eletrônica) do ponto de vista das Artes Visuais, para assim descolonizar a visão histórica que existe sobre a arte brasileira e se reconectar com a sua ancestralidade amazônica.

 

Tiago Sant’Ana

 

Artista visual, curador e doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras – tendo influência das perspectivas decoloniais. O açúcar aparece com recorrência em seus trabalhos recentes como uma tática de aproximar o debate sobre colonização com a atualidade. Foi um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018. Na série “Sapatos de açúcar”, o artista se utiliza do sapato como um símbolo precário da libertação das pessoas negras escravizadas no pós-abolição, transformando-o num objeto feito de açúcar. A tensão da série reside nos sapatos estarem prestes a serem dissolvidos na água do mar, um gesto para tratar da fragilidade da cidadania quando se refere à população negra.

 

 

Circuito Integrado das Galerias

10/set

A ArtRio, Marina da Glória, parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, chega a sua nona edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira. Com o objetivo de aproximar cada vez mais o público carioca e os visitantes do segmento de arte, o evento promove, pelo sétimo ano consecutivo, o CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte. Nos dias 16 e 17 de setembro, segunda e terça-feira, respectivamente, de 17h às 21h, galerias dos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea e São Conrado, abrem suas portas com uma programação especial para o evento, como vernissages, conversas com artistas e curadores, além de visitas guiadas. O CIGA tem entre seus objetivos estimular a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.

 

“O CIGA é a primeira agenda da semana ArtRio. As galerias programaram ações especiais para receber o público e estimular a apreciação e o debate sobre a arte. A ideia é que, estimulando a visita às galerias dentro da programação da ArtRio, estamos estimulando a inclusão desse hábito na agenda das pessoas durante todo o ano”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

Defina seu roteiro para cada dia do evento e visite as principais galerias da cidade!

 

 

Segunda-feira, 16/09 – Ipanema e Copacabana

IPANEMA

Cássia Bomeny Arte Contemporânea

Rua Garcia D’Avila 196, Ipanema

Conversa com o artista Carlos Zilio, na sua individual “Pinturas e Desenhos”.

 

Galeria Nara Roesler

Rua Redentor, 241 – Ipanema

Coquetel de abertura da exposição “Reflexões sobre o Tempo e o Espaço”, que reúne obras de Alicja Kwade, Anish Kapoor, Camille Henrot, François Morellet, Mohamed Bouroissa, Laura Vinci, Lucia Koch, entre outros. A curadoria é de Agnaldo Farias.

 

Simone Cadinelli Arte Contemporânea

R. Aníbal de Mendonça 171, Ipanema

Abertura das exposições “Longe dos olhos”, de Jimson Vilela, e “Maraca”, de Gabriela Noujaim.

 

COPACABANA

Galeria Inox

Av. Atlântica 4240, subsolo 101 e 132, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana

Visita guiada com Renato Bezerra de Mello à sua individual “O que a gente não tem coragem de jogar fora”. A mostra tem curadoria de Bianca Bernardo.

 

TERÇA-FEIRA, 17/09 – LEBLON, GÁVEA E SÃO CONRADO

LEBLON

Lurixs

Rua Dias Ferreira 214, Leblon

Abertura da exposição individual de Elizabeth Jobim.

 

Mul.ti.plo

Rua Dias Ferreira, 417 – Sala 206, Leblon

Exposição “Paralelos”, de Carlos Vergara e Roberto Magalhães.

 

GÁVEA

Carpintaria

Rua Jardim Botânico 971, Gávea

Happy hour celebrando a exposição de Sarah Morris.

 

Anita Schwartz Galeria

Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea

Encontro com o artista Cadu e visita à sua exposição individual “Fábrica de Ratoeiras Concorde”.

 

Danielian Galeria

Rua Major Rubens Vaz, 414 – Gávea

Abertura da exposição “Crônicas anacrônicas, e sempre atuais, do Brasil”, de Glauco Rodrigues. A curadoria é de Denise Mattar.

 

Galeria da Gávea

Rua Marquês de São Vicente, 432 – Gávea

Exposição “Pi-Nic no Front”, de Pedro de Morais e roda de samba na galeria.

 

Galeria Mercedes Viegas

Rua João Borges, 86, Gávea

Abertura da exposição “Deixa Ventar”, de Cela Luz. A curadoria é de Pollyana Quintella.

 

Silvia Cintra + Box 4

Rua das Acácias 104, Gávea

Abertura da exposição “O Real Intocável”, de Ana Maria Tavares.

 

SÃO CONRADO

Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea

Estrada da Gávea, 712 sala 407, São Conrado

De 19h às 21h – Exposição “Através”, de Rosângela Dorazio.

 

Sobre a ArtRio

 

Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da Glória, de 18 a 22 de setembro. Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público.

 

Curadoria na ArtRio 2019

27/ago

A ArtRio 2019 apresenta Victor Gorgulho como curador do MIRA, programa que explora narrativas visuais de artistas consagrados e novos nomes, que usam a vídeo arte como plataforma. Os trabalhos selecionados serão exibidos em um grande telão na Marina da Glória. Jovem foca a curadoria do terceiro ano do programa em filmes realizados na segunda década dos anos 2000. Victor Gorgulho – que deu o nome de “Novos Horizontes” para essa curadoria – está trabalhando na seleção de filmes realizados do início da segunda década dos anos 2000 até o momento (2011-2019). Entre os trabalhos já selecionados estão o último filme de Luiz Roque (ZERO, 2019) e o penúltimo filme da dupla Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, (RISE, 2018).

 

Sobre o curador

 

Com 28 anos, Victor Gorgulho é curador independente, jornalista e pesquisador. Formado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ele cursa o mestrado de História, Política e Cultura na FGV-RJ. Trabalhou como assistente da crítica e curadora Luisa Duarte nas exposições “Carlos Vergara – Sudários” (2014), no Instituto Ling, em Porto Alegre; “Adriana Varejão – Pele do Tempo” (2015), no Espaço Cultural UNIFOR, em Fortaleza; e “Quarta-feira de Cinzas” (2015), no Parque Lage, no Rio de Janeiro, dentro do programa Curador Visitante, idealizado por Lisette Lagnado.

 

Foi curador das exposições “Vivemos na melhor cidade da América do Sul”, junto com Bernardo José de Souza, no Espaço Átomos (Coletiva, Rio de Janeiro, 2016) e na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, 2017); “O terceiro mundo pede a bênção e vai dormir” (Coletiva, Despina, 2017); “Eu sempre sonhei com um incêndio no museu” (Laura Lima e Luiz Roque no Teatro de Marionetes Carlos Werneck, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, 2018); e “Labor” (Coletiva, Om.Art, 2018/2019). Atuou na coordenação artística da Carpintaria, espaço da galeria Fortes D’Aloia & Gabriel no Rio de Janeiro, entre 2016 e 2019, onde foi responsável pela curadoria das exposições coletivas “Perdona que no te crea” e “#tbt”, ambas em 2019. Integra o corpo curatorial da Despina, centro de pesquisa e residência artística no Centro do Rio de Janeiro, sob a direção de Consuelo Bassanesi.

 

Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da Glória, de 18 a 22 de setembro. Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público. Em sua nona edição, a ArtRio reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira, como foco na qualidade, inovação e apresentação de novos nomes para possibilitar ao público uma experiência enriquecedora e diferenciada de visitação, possibilitando, também, uma ampliação do colecionismo.

 

Com 28 anos, Victor Gorgulho é curador independente, jornalista e pesquisador. Formado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ele cursa o mestrado de História, Política e Cultura na FGV-RJ. Trabalhou como assistente da crítica e curadora Luisa Duarte nas exposições “Carlos Vergara – Sudários” (2014), no Instituto Ling, em Porto Alegre; “Adriana Varejão – Pele do Tempo” (2015), no Espaço Cultural UNIFOR, em Fortaleza; e “Quarta-feira de Cinzas” (2015), no Parque Lage, no Rio de Janeiro, dentro do programa Curador Visitante, idealizado por Lisette Lagnado.

 

Foi curador das exposições “Vivemos na melhor cidade da América do Sul”, junto com Bernardo José de Souza, no Espaço Átomos (Coletiva, Rio de Janeiro, 2016) e na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, 2017); “O terceiro mundo pede a bênção e vai dormir” (Coletiva, Despina, 2017); “Eu sempre sonhei com um incêndio no museu” (Laura Lima e Luiz Roque no Teatro de Marionetes Carlos Werneck, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, 2018); e “Labor” (Coletiva, Om.Art, 2018/2019). Atuou na coordenação artística da Carpintaria, espaço da galeria Fortes D’Aloia & Gabriel no Rio de Janeiro, entre 2016 e 2019, onde foi responsável pela curadoria das exposições coletivas “Perdona que no te crea” e “#tbt”, ambas em 2019. Integra o corpo curatorial da Despina, centro de pesquisa e residência artística no Centro do Rio de Janeiro, sob a direção de Consuelo Bassanesi.

 

Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da GlóriaDe 19 a 22 de setembro.

 

Preview – 18 de setembro.

 

 

Marcelo Guarnieri/SP-Foto

19/ago

Na SP-Foto 2019, Shopping JK/Iguatemi, Vila Olímpia, São Paulo, SP, a Galeria Marcelo Guarnieri apresentará obras de Arlete Soares, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Edu Simões, Flávia Ribeiro, Flávio Damm, João Farkas, Julio Le Parc, Lew Parrella, Marcel Gautherot, Mario Cravo Neto, Pedro Hurpia, Pierre Verger, Vincent Ciantar e Yamamoto Masao.

 
Na quarta-feira serão apresentados trabalhos de todos os artistas. De Verger e Gautherot serão apresentadas fotografias vintages, tomadas na década de 1930 (assinada pelo autor) e na década de 1950, respectivamente. Será exibida pela primeira vez na SP-Foto a obra de Vincent Ciantar, fotógrafo anglo-egípcio naturalizado brasileiro, cujas fotografias – a maior parte delas guardadas em acervo pessoal até então – estarão em exposição na sede da Galeria em São Paulo durante o mês de agosto. Ciantar se estabeleceu no Brasil na década de 1960, trabalhando para revistas, empresas e indústrias e desenvolvendo, em paralelo, um trabalho autoral que circulou pelo Egito, Brasil e Inglaterra enquanto esteve vivo. Claudia Jaguaribe apresenta uma de suas foto-esculturas da série “Horror Vacui”, de 2017. A série, composta por fotografias feitas em Pequim, que em algumas obras se tridimensionalizam, propõe uma reflexão sobre a estética do excesso, parte integrante da cultura chinesa.

 

Na quinta e sexta-feira a galeria apresentará fotografias das séries “Pantanal”, “Amazônia” e “Sertão” do fotógrafo João Farkas. A série “Amazônia”, desenvolvida entre 1986 e 1990, traz um extenso registro da atividade dos garimpos na região e sua relação com as centenárias comunidades indígenas que viviam ali. São imagens que contemplam não somente as paisagens e suas transformações, mas também seus personagens: garimpeiros, madeireiros, indígenas, crianças, prostitutas, forasteiros e máquinas. “Pantanal”, iniciada em 2014 e desenvolvida em seis expedições, pretende retratar a importância e a fragilidade desta que é a maior planície inundável do mundo. Tido como distante e indestrutível pela maioria dos brasileiros, o Pantanal vem sofrendo já há algum tempo uma destruição silenciosa, pondo em risco ecossistemas e populações. Farkas explora a grandiosidade e beleza da paisagem pantaneira para promover, por meio de suas fotografias, uma sensibilização sobre a urgência da luta pela preservação deste patrimônio. Uma parte dessa pesquisa foi apresentada na mostra “Brazil Land & Soul” que ficou em cartaz na Embaixada Brasileira em Londres, entre novembro e dezembro de 2018 e na Casa do Brasil – Embaixada do Brasil na Bélgica, entre maio e julho de 2019.”Sertão”, sua série mais recente, integra o conjunto do trabalho do fotógrafo que vem se baseando no interesse pela riqueza dos sistemas ecológicos do país e pelas transformações causadas pelas intervenções humanas, sejam elas predatórias, ancestrais ou sustentáveis. As imagens, que retratam vegetações desde uma vista aérea e pessoas a partir de encontros casuais, foram feitas a partir de 2018 nos estados de Alagoas e Bahia.

 
No sábado e domingo a galeria apresentará a série “Amazônia” do fotógrafo Edu Simões, realizada em cinco expedições durante os anos de 2001, 2005 e 2011 pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima e Rondônia. As fotografias, em preto e branco e médio formato, foram feitas com uma Hasselblad, câmera que Simões já utilizava há mais de 20 anos. A série nos brinda com imagens vigorosas e oníricas, feitas sobre as águas de florestas de mangues, dos majestosos Rio Negro e Amazonas, do interior de matas fechadas ou de casas de madeira. As fotografias de troncos de árvores em suas complexas ramificações quando intercaladas às imagens dos habitantes da região parecem ganhar o status de retrato, dando às árvores identidade semelhante àquela dada às casas, quartos e rostos dos retratados, cujos nomes conhecemos pelos títulos das obras. Esta seria uma das características que evidenciam um trabalho que foi resultado da relação afetiva que Simões construiu com a floresta e com as pessoas durante os anos que por ali esteve.

 

Além das exposições, a galeria apresentará uma edição composta por nove fotografias da série Mulher-Dama (1966) do fotógrafo Flávio Damm. A série foi fruto de uma convivência de quase dois meses entre Damm e prostitutas do bairro do Maciel em Salvador e do Meia-Três, famoso bordel da cidade. As fotos haviam sido encomendadas por Jorge Amado para integrar o livro “Mulher-Dama”, que acabou não sendo publicado na época por conta das limitações do AI-5.

 

De 21 a 25 de agosto.

Legendas: Arlete Soares

Claudia Jaguaribe

Cristiano Mascaro

Flávio Damm