sp-arte/foto 2018  

03/ago

03

Na parede externa do stand, durante todos os dias da feira sp-arte/foto 2018, Shopping JK Iguatemi, 3º piso, São Paulo, SP, será apresentada a série “Projeto 59” de Edu Simões. “Projeto 59” reúne 59 retratos de jovens negros em algumas das principais capitais do Brasil tendo como plano de fundo o local onde vivem ou frequentam, áreas majoritariamente periféricas. O número faz referência à estatística levantada pelo Mapa da Violência 2014 que apontava que 56.337 pessoas foram mortas por homicídios no Brasil em 2012, sendo que 23.151 eram jovens negros entre 15 e 29 anos e 93% destes eram do sexo masculino. Dividindo o número de jovens negros mortos em 2012 pelos dias do ano, conclui-se que, em média, 59 jovens negros são assassinados por dia no ano. A intenção do projeto é contrapor imagens de jovens saudáveis e cheios de esperança com a ideia de que poderiam não estar mais vivos, como outros 59 que tiveram a má-sorte de participar da terrível estatística.

 

 

Nos dois primeiros dias (quarta e quinta-feira) o stand contará com uma seleção de fotografias assinadas por Verger que fizeram parte da importante exposição “Pierre Verger, Le Messager” organizada pela Revue Noire em 1993 no Musée d’Art d’Afrique et d’Océanie. A Revue Noire foi uma das primeiras revistas a destacar a arte contemporânea africana no mercado ocidental e a exposição, apresentada na Suíça e na França, teve um importante papel para o retorno de Pierre Verger ao cenário da fotografia de seu país de origem. As imagens foram feitas entre os anos de 1930 e 1960 e apresentam cenas de rua, de trabalho, de festa e de descanso em diversos países como Peru, Bolívia, Vietnã, Estados Unidos, Japão, Cuba, Brasil e Nigéria.

 

A partir da sexta-feira o stand contará com a série “Pantanal” de João Farkas. Dando prosseguimento a sua pesquisa no campo da fotografia, que há mais de 30 anos vem se desdobrando em registros da complexa relação homem versus natureza em contextos brasileiros tidos como paradisíacos ou genuínos, como a Amazônia ou o Litoral Sul da Bahia, João Farkas apresenta “Pantanal”. Iniciado em 2014 e desenvolvido em seis expedições, o trabalho pretende retratar a importância e a fragilidade desta que é a maior planície inundável do mundo. Tido como distante e indestrutível pela maioria dos brasileiros, o Pantanal vem sofrendo já há algum tempo uma destruição silenciosa, pondo em risco ecossistemas e populações. Farkas explora a grandiosidade e beleza da paisagem pantaneira para promover, por meio de suas fotografias, uma sensibilização sobre a urgência da luta pela preservação deste patrimônio. Uma parte maior dessa pesquisa será apresentada em novembro na Embaixada Brasileira em Londres.

 

 

Sobre os artistas

 

Pierre Verger/ 1902 – Paris, França – 1996 – Salvador, Bahia. Além de fotógrafo, Pierre Verger era também etnólogo, antropólogo e pesquisador. Durante grande parte de sua vida, esteve profundamente envolvido com as culturas afro-brasileiras e diaspóricas, direcionando uma especial atenção aos aspectos religiosos, como os cultos aos Orixás e aos Voduns. Antes de chegar à Bahia, no Brasil, em 1946, Verger trabalhou por quase quatorze anos viajando pelo mundo como fotógrafo, negociando suas imagens com jornais, agências e centros de pesquisa, e em Paris, mantinha ligações com os surrealistas e antropólogos do Museu do Trocadéro. Nos quatro anos que antecederam sua chegada, passou pela Argentina e pelo Peru, trabalhando por um tempo no Museo Nacional de Lima. Ao chegar no Brasil, colaborou com a revista O Cruzeiro e em Salvador, onde foi viver, pôde registrar, de uma maneira muito particular, o cotidiano de uma cidade essencialmente marcada pela cultura da África Ocidental. Seu fascínio por aquilo ou por aqueles que fotografava ia além da imagem, havia um interesse pelo contexto, suas histórias e tradições, algo que pode ser notado não só em seu trabalho com a fotografia, mas também com a pesquisa. Pierre Verger integra-se de tal maneira à Bahia e sua cultura que em 1951 passa a exercer a função de ogã no terreiro Opô Afonjá de Salvador e no Benin, África, torna-se babalaô.

 

Edu Simões/ 1935 – Rio de Janeiro, Brasil. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Desde meados dos anos 1970 até o fim dos anos 1990, Edu Simões fotografou grandes nomes da cena política, cultural e artística brasileira, quando editor de fotografia de revistas como Bravo, República e fotógrafo dos Cadernos da Literatura Brasileira do Instituto Moreira Salles. Ainda no período de 1970-1980, teve uma forte atuação no campo das hard news, fotografando os movimentos populares que desaguaram no fim da ditadura militar, sobretudo as greves do ABC e de São Paulo, ganhando em 1981, o prêmio Vladmir Herzog de Direitos Humanos. A partir dos anos 2000, Simões assume um trabalho mais independente e autoral, que embora se distancie dos preceitos do fotojornalismo, ainda guarda algumas de suas marcas. O retrato é uma frequente em suas fotografias, agora menos interessado por figuras de grande prestígio e muito mais por aqueles que de alguma forma ocupam posições marginalizadas numa escala local e global: habitantes da floresta Amazônica, de zonas rurais de Angola, de comunidades periféricas como a Rocinha ou de Iepê, um pequeníssimo município do interior de São Paulo. Seus corpos, no entanto, não aparecem como corpos anônimos, pertencem a sujeitos identificados por seus nomes, por vezes sobrenomes e até mesmo pelos seus sonhos. O corpo é um elemento de grande importância nesses retratos, ocupando, com frequência, o centro do enquadramento, em posturas que denotam força e autonomia. Quando fotografa paisagens, plantas, troncos ou raízes, arquiteturas, animais ou suas representações, Simões parece dar-lhes importância parecida, explorando o vigor, a monumentalidade e a subjetividade dessas entidades. Coleções que possuem seus trabalhos: Coleção Pirelli/MASP, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil; Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil; MAB/Faap – Museu de Arte Brasileira, São Paulo, Brasil; Centro de La Imagem de México e Maison Europeéenne de la Photographie, Paris, França.

 

 

João Farkas/ 1955 – São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Um ávido observador da cultura popular, João Farkas vem registrando há mais de 30 anos a complexa beleza de contextos brasileiros tidos como paradisíacos ou genuínos, como a Amazônia, o Pantanal ou o sul da Bahia. Adepto da fotografia documental, Farkas se utiliza da luz natural e de cores vibrantes para compor imagens que nos convidam a refletir criticamente sobre uma ideia de identidade brasileira. Suas fotografias nos dão acesso a modos diversos, embora igualmente intensos, de relações entre o homem e a natureza, seja da grande conexão e equilíbrio entre ambos, ou de sua exploração desmedida. O interesse, no entanto, quando não é pela própria natureza e sua exuberância, é pelas mulheres e pelos homens que com ela se relacionam e os costumes que inventam para si: pescadores, garimpeiros, trabalhadores rurais ou indígenas; pessoas que carregam na postura e no olhar o peso e a potência de um saber próprio. Coleções que possuem seus trabalhos: Maison Européenne de la Photographie, França; ICP – International Center of Photography, EUA; Pirelli MASP, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil. Publicou os livros Amazônia Ocupada, 2015 e Trancoso, 2016.

 

 

De 22 a 26 de agosto.

ArtRio : galerias selecionadas

12/jul

A ArtRio chega a sua oitava edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira. O comitê de seleção já definiu as galerias que participarão dos programas PANORAMA e VISTA. A feira acontece entre os dias 26 e 30 de setembro, na Marina da Glória.

 

As galerias e artistas participantes dos programas SOLO, MIRA, BRASIL CONTEMPORÂNEO, PALAVRA e IDA serão definidos pelos curadores.

 

Em 2018, a feira de arte irá focar na qualidade, inovação e apresentação de novos nomes para possibilitar ao público uma experiência enriquecedora e diferenciada de visitação, possibilitando, também, uma ampliação do colecionismo.

 

“Temos muito orgulho do espaço conquistado pela ArtRio frente ao cenário mundial da arte. Entre nossas prioridades está reforçar a arte brasileira neste mercado, tanto com o reconhecimento aos grandes nomes de nossa história como também com a apresentação de nova geração de artistas. Temos hoje no Brasil um mercado amadurecido, em total sintonia com as melhores práticas e regras éticas da cadeia global. Nossos artistas são destaques de grandes mostras em países europeus e nos Estados Unidos, e estão presentes em algumas das mais importantes coleções privadas e acervos de museus e instituições. Assim como em outros anos, vamos receber na ArtRio grupos de colecionadores e curadores brasileiros e internacionais”, reforça Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

O comitê de seleção de 2018 é formado pelos galeristas Alexandre Gabriel (Fortes D’Aloia & Gabriel/ SP e RJ); Anita Schwartz (Anita Schwartz Galeria de Arte / RJ); Elsa Ravazzolo (A Gentil Carioca / RJ); Eduardo Brandão (Galeria Vermelho / SP) e Max Perlingeiro (Pinakotheke / RJ, SP e FOR).

 

A ArtRio é apresentada pelo Bradesco, pelo sétimo ano consecutivo, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O evento tem patrocínio de Stella Artois, apoio do site hoteis.come apoio institucional da Valid, Bondinho Pão de Açúcar, Bacardi e Estácio. A rede Windsor será a rede de hotel oficial do evento.

 

A feira de arte faz parte do calendário oficial de eventos da cidade do Rio de Janeiro.

 

Programas

 

  • PANORAMA

 

Participam galerias com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea.

 

  • VISTA

 

Programa dedicado às galerias jovens, com até 10 anos de existência, contando com projetos expositivos desenvolvidos exclusivamente para a feira.

 

Galerias participantes da ArtRio 2018

 

PANORAMA

 

  • A Gentil Carioca – Rio de Janeiro
  • Almeida & Dale Galeria de Arte – São Paulo
  • Anita Schwartz Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Athena Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Athena Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Bergamin & Gomide – São Paulo
  • Carbono Galeria – São Paulo
  • Casa Triângulo – São Paulo
  • Cassia Bomeny Galeria – Rio de Janeiro
  • Celma Albuquerque – Belo Horizonte
  • Emmathomas Galeria – São Paulo
  • Fólio – São Paulo
  • Fortes D´Aloia & Gabriel – São Paulo / Rio de Janeiro
  • Galeria de Arte Ipanema – Rio de Janeiro
  • Galeria Estação – São Paulo
  • Galeria Inox – Rio de Janeiro
  • Galeria Karla Osorio – Brasília
  • Galeria Marilia Razuk – São Paulo
  • Galeria Millan – São Paulo
  • Galeria Murilo Castro – Belo Horizonte
  • Galeria Nara Roesler – São Paulo / Rio de Janeiro / Nova York
  • Galeria Ralph Camargo – São Paulo
  • Galeria Superfície – São Paulo
  • Gustavo Rebello Arte – Rio de Janeiro
  • Hilda Araujo Escritório de Arte – São Paulo
  • Luciana Caravello Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Lurixs– Rio de Janeiro
  • Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte – Rio de Janeiro
  • Matias Brotas Arte Contemporânea – Vitória
  • Mercedes Viegas Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Movimento Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Mul.ti.plo Espaço Arte – Rio de Janeiro
  • Paulo Kuczynski Escritório de Arte – São Paulo
  • Pinakotheke – Rio de Janeiro / São Paulo / Fortaleza
  • Portas Vilaseca Galeria – Rio de Janeiro
  • Roberto Alban Galeria – Salvador
  • Ronie Mesquita Galeria – Rio de Janeiro
  • Silvia Cintra + Box 4 – Rio de Janeiro
  • SIM Galeria – Curitiba
  • Simões de Assis Galeria de Arte – Curitiba
  • Vermelho – São Paulo
  • Zipper Galeria – São Paulo

 

VISTA

 

  • Boiler Galeria – Curitiba
  • Cavalo – Rio de Janeiro
  • Central Galeria – São Paulo – ESTREIA
  • C. Galeria – Rio de Janeiro
  • Espace L & Coleção Finkelstein – Genebra (Suíça)
  • Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
  • Janaína Torres Galeria – São Paulo – ESTREIA
  • Martha Pagy Escritório de Arte – Rio de Janeiro
  • Sé Galeria – São Paulo – ESTREIA

 

 

A editora Taschen terá um estande com seus principais títulos.

 

Curadoria

 

A ArtRio 2018 terá em sua programação os seguintes programas curados:

 

MIRA – indo para sua segunda edição em 2018, o programa cresce e, além do vídeo, incorpora também a música. As obras serão projetadas em um grande telão ao ar livre. O curador David Gryn faz sua estreia na ArtRio. Gryn é curador do programa de vídeo da Art Basel Miami Beach. A música ao vivo terá a assinatura do DJ inglês Max Reinhardt, músico, locutor e apresentador do Late Junction na BBC Radio 3.

 

BRASIL CONTEMPORÂNEO – primeira edição esse ano, terá curadoria de Bernardo Mosqueira e será dedicado a galerias e/ou artistas fora do eixo Rio de Janeiro – São Paulo. A criação deste novo programa possibilitará um destaque para uma visão mais ampla da produção artística nacional.

 

IDA – dedicado ao design, ganha novo formato em 2018 com a curadoria de Renato Tomasi. Com a participação de designers, galerias e estúdios, o programa estará mais integrado à feira e pretende mostrar a diversidade da produção brasileira tanto pela ótica da criação e produção como também pela variedade de matérias primas encontradas no país.

 

SOLO – Programa destinado a projetos expositivos que exibam um recorte das coleções de importantes colecionadores de arte.

 

PALAVRA – com curadoria da poetisa e artista plástica Claudia Sehbe, mostra como a palavra – escrita e falada – está presente nos diferentes processos de criação da arte.

 

Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público.

 

 

De 27 a 30 de setembro (quinta-feira a domingo)

Preview – 26 de setembro (quarta-feira)

Ingressos: R$ 40 / R$ 20

Local: Marina da Glória – Av. Infante Dom Henrique, S/N

Curadoria na IDA

04/jul

A IDA – Feira de Design do Rio ganha novo formato esse ano, o que vai possibilitar mais visibilidade ao segmento de design e integração com outros programas da ArtRio. O  evento, que acontece de 26 a 30 de setembro, na Marina da Glória, terá curadoria de Renato Tomasi.

 

Com a participação de galerias e estúdios de design, além de designers independentes, a IDA vai dar destaque para o design nacional, a utilização de matéria prima genuinamente brasileira, e o processo de desenvolvimento onde as peças são definidas não apenas pelo senso estético, mas por sua relevância dentro do projeto como um todo e sua usabilidade. Muitas das peças apresentadas na IDA são seriadas e, assim, colecionáveis.

 

O espaço ocupado pela IDA será contíguo ao programa Brasil Contemporâneo, que estreia na ArtRio em 2018. O programa é dedicado a galerias fora do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, com a apresentação dos artistas que representam. Dessa forma, além de destacar o trabalho de artistas e designers brasileiros, será possível a leitura de como arte e design se complementam e conectam.

 

 

Sobre Renato Tomasi

 

Produtor cultural e curador, Renato Tomasi criou, em 2014, a semana de design de Belo Horizonte – a DMAIS Design. O evento é reconhecido como um dos mais importantes do cenário no país.

 

 

Sobre a ArtRio 2018

 

Reconhecida como uma das mais importantes feiras de arte, a ArtRio se destaca pelos bons resultados alcançados pelos galeristas que participam no evento. Além de receber importantes colecionadores e curadores brasileiros e internacionais, a feira desenvolve um importante trabalho de estimular o crescimento de um novo público através do acesso à cultura. O evento faz parte do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.

 

Além da presença dos nomes de forte relevância já estabelecidos no segmento, a ArtRio possui como foco também apresentar novas galerias e jovens artistas, grandes apostas para o mercado de arte, trazendo frescor e inovação à feira.

 

Arte em Basel

07/jun

A Galeria Bergamin & Gomide, São Paulo, SP,  participa da Feira Internacional de Basel, Suíça. A mostra reúne – entre os dias 12 e 17 de junho – a arte internacional através das principais galerias do mundo, exibindo nesse período, o trabalho de mais de 4.000 artistas, igualmente um programa com muitas palestras de arte durante todos os dias. Exposições e eventos também são oferecidos pelas instituições culturais em Basel e seu entorno, criando uma semana de arte que envolve toda a região.

Gryn&Reinhardt ArtRio 2018

07/maio

A ArtRio apresenta o curador do programa MIRA para 2018: David Gryn. O MIRA, que teve sua primeira edição em 2017 com uma agenda focada em vídeo arte, cresce este ano e incorpora também a música, sendo complementado pelo som ao vivo do DJ Max Reinhardt. As exibições serão em espaço ao ar livre na Esplanada da Marina da Glória.

 

As inscrições para o programa MIRA estão abertas. As galerias podem enviar suas propostas através do site http://artrio.art.br/mira-application. Todas as propostas e obras apresentadas serão avaliadas pelo curador do programa. A ArtRio 2018 acontece de 26 a 30 de setembro na Marina da Glória, Rio de Janeiro, RJ.

 

 

Sobre David Gryn

 

David Gryn é diretor da Daata Editions, plataforma online líder para o comissionamento, venda e exibição de artistas, mídias digitais, vídeo, som, poesia e web. Gryn é também diretor da Artprojx, consultoria especializada no desenvolvimento de projetos e plataformas de Cultura, curadoria e captação de recursos entre outras atividades sempre com foco no segmento de Arte.

 

Gryn é curador do programa de vídeo da Art Basel Miami Beach. Em 2017, o programa foi exibido em SoundScape Park, com projeção em paredão de cerca de 650 metros quadrados no icônico New World Center, prédio projetado por Frank Gehry.

 

 

Sobre Max Reinhardt

 

O inglês Max Reinhardt é DJ, músico, locutor e apresentador do Late Junction na BBC Radio 3. Reinhardt é parceiro de longa data de David Gryn, já tendo realizado projetos de arte em parceria durante a Art Basel Miami Beach e Moscou Museum Nights, além de ter participado de diversos programas ao vivo realizados em Londres.

 

 

Sobre a ArtRio 2018

 

Reconhecida como uma das mais importantes feiras internacionais de arte, a ArtRio se destaca pelos bons resultados alcançados pelos galeristas que participam no evento. Além de receber importantes colecionadores e curadores brasileiros e internacionais, a feira desenvolve um importante trabalho de estimular o crescimento de um novo público através do acesso à cultura. O evento faz parte do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.

 

Além da presença dos nomes de forte relevância já estabelecidos no segmento, a ArtRio possui como foco também apresentar novas galerias e jovens artistas, grandes apostas para o mercado de arte, trazendo frescor e inovação à feira. A ArtRio é apresentada pelo Bradesco, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Prêmio na Arco

23/fev

A Galeria Cavalo, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, recebeuprêmio de melhor stand do setor Opening, destinado a jovens galerias, na feira de arte Arco Madrid 2018. Com obras de Marina Weffort e Pablo Pijnappel, a galeria carioca foi escolhida entre 19 espaços internacionais no setor que conta com curadoria de Stefanie Hessler e Ilaria Gianni. O prêmio foi entregue aos galeristas Ana Elisa Cohen e Felipe Pena por um júri de curadores e profissionais da arte. Com apenas dois anos de existência, essa é a segunda vez que a galeria recebe um prêmio em uma feira internacional, após o de melhor stand no setor New Entries da feira italiana Artissima em 2016.

 

O projeto desse ano conta com a video instalação “Exercícios Sensuais” de Pablo Pijnappel baseada em dois best-sellers americanos de 1968 e 1971 que ensinam homens e mulheres como seduzir seus parceiros, resultando em situações frustrantes quando adaptadas para o Rio de Janeiro atual. Estabelecendo um diálogo com a sensualidade desses vídeos, Marina Weffort exibe obras de sua série “Tecidos”, parte de sua pesquisa na elaboração de composições que se movimentam organicamente no ambiente em que são expostas.

ArtRio 2018

29/jan

Estão abertas as inscrições para a oitava edição da ArtRio, que acontecerá de 26 a 30 de setembro, na Marina da Glória. Todas as informações estão disponíveis no portal www.artrio.art.br/applications, assim como os formulários de inscrição.

 

Os formulários de inscrição serão avaliados pelo Comitê de Seleção da ArtRio, que analisa diversos pontos como relevância em seu mercado de atuação, artistas que representa – com exclusividade ou não -, número de exposições realizadas ao ano e participação em eventos e/ou feiras.

 

O Comitê 2018 é formado pelos galeristas Alexandre Gabriel (Fortes D’Aloia & Gabriel/ SP e RJ); Anita Schwartz (Anita Schwartz Galeria de Arte / RJ); Elsa Ravazzolo (A Gentil Carioca / RJ); Eduardo Brandão (Galeria Vermelho / SP) e Max Perlingeiro (Pinakotheke / RJ, SP e FOR).

 

As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de fevereiro. Para outras informações pode ser enviado e-mail para application@artrio.art.br.

 

 

Programas

 

  • PANORAMA

Participam galerias nacionais e estrangeiras com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea.

 

  • VISTA

Programa dedicado às galerias jovens, com projeto de curadoria experimental. Com foco em arte contemporânea emergente, as galerias desenvolvem projetos artísticos inovadores especialmente para feira.

 

 

Programas com curadoria

 

A seleção de galerias e obras para os programas curados da ArtRio será definida pelos respectivos curadores nos próximos meses.

 

  • SOLO

O programa, existente desde a primeira edição da ArtRio, em 2011, traz a cada ano uma temática diferente. O curador selecionará um artista por galeria, de acordo com sua temática curatorial.

 

  • MIRA

Projeto dedicado a vídeo arte, apresentando projeções em um espaço outdoor.

 

  • PALAVRA

O programa traz a importância da palavra – escrita e falada – nos diferentes processos de criação da arte.

 

 

ArtRio 2018

 

Reconhecida como uma das mais importantes feiras internacionais de arte, a ArtRio se destaca pelos bons resultados alcançados pelos galeristas que participam no evento. Além de receber importantes colecionadores e curadores brasileiros e internacionais, a feira desenvolve um importante trabalho de estimular o crescimento de um novo público através do acesso à cultura. O evento faz parte do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.

 

Além da presença dos nomes de forte relevância já estabelecidos no segmento, a ArtRio possui como foco também apresentar novas galerias e jovens artistas, grandes apostas para o mercado de arte, trazendo frescor e inovação à feira.

 

A ArtRio é apresentada pelo Bradesco, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

 

Wesley Duke Lee na Art Basel Miami

07/dez

Wesley Duke Lee Art Institute, de Patricia Lee, anuncia sua primeira participação na Art Basel Miami Beach 2017, por meio de uma parceria inédita entre Ricardo Camargo Galeria e Galeria Almeida e Dale. Inserida na sessão “Survey” da feira internacional, a mostra é ambientada com parte do ateliê-casa onde funciona o Instituto – móveis, fotografias, pincéis e instrumentos utilizados pelo artista etc. -, e apresenta 09 obras criteriosamente selecionadas, realizadas em fases distintas da produção de Wesley Duke Lee, evidenciando seu estilo, a diversidade de seus trabalhos e de suas referências.

 

O início da projeção internacional de Wesley Duke Lee ocorreu após a premiação na Bienal de Tóquio em 1965, e posteriormente também foi selecionado para a Bienal de Veneza em 1966, com a primeira obra arte ambiental “Trapézio”. Durante sua permanência em Nova York, recebeu um convite do diretor do Museu Guggenheim e foi chamado a expor junto aos mestres da Pop-Art – Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Claes Oldenburg – na Galeria Leo Castelli. Os trabalhos representativos do período após seu retorno ao Brasil, que causaram grande impacto no circuito local com séries de quadros-esculturas, culminam com os espaços de seus ambientes tornando-se uma das mais originais contribuições à arte contemporânea brasileira. Reconhecido por Helio Oiticica como um dos precursores da “Nova Objetividade”, lembra a historiadora Cláudia Valladão de Mattos. “Sou um artesão de ilusões. O que realmente me interessa é a qualidade da ilusão. Se você conseguir atravessar o espelho e tiver a coragem de olhar para trás, você não vai ver nada”, declarou Wesley em uma de suas entrevistas.

 

 

Após 2 anos da inauguração do Wesley Duke Lee Art Institute, é chegada a hora de recolocar o nome deste importante artista brasileiro no circuito internacional. As obras exibidas no stand da Art Basel Miami Beach 2017 são:

 

(1) Capacete do mestre Khyrurgos, de 1962 – a mais antiga do conjunto, possui enorme importância histórica, pois traz duas fortes tendências na obra de Wesley, o experimentalismo de cunho mitológico e a colagem;

 

(2) A Zona: I Ching, de 1964 – pintura a óleo e colagem sobre tela;

 

(3) Cinco comentários ternos sobre o Japão ou Obrigado Japão!, de 1965 –

 

enfocam diferentes símbolos da cultura japonesa atados por um cordão, formando uma unidade;

 

(4) A Zona: Arino Boa Viagem, de 1969 – obra produzida em Los Angeles, quando viajava com dois amigos;

 

(5) Retrato de Luzia ou a respeito de Titia, de 1969 – nesta série, Wesley agrega objetos e plantas, vegetais vivos às telas, tentando aprofundar o sentido de aproximação de mundos diferentes;

 

(6) O/Limpo: Anima, de 1971 – conjunto de objetos em papier machê, metal, tecidos, madeira, plástico, ferro, palha, terra, pedra e osso;

 

(7) A iniciação do mito de Narcisssus, de 1981 – um retrato inspirado na atriz Sonia Braga, feito em lápis, lápis de cor, guache, nanquim, carimbo, colagem, fita adesiva sobre cartão e papelão;

 

(8) O Salto do Xhaman, de 1982 – tríptico feito com fotos, barbante, pena, fita adesiva, pastel e acrílica sobre cartão;

 

(9) Tantratem, de 1999 – “(…) trabalho que remete à energia sexual do tantra, evidenciando o que sempre foi tão caro à poética de Wesley: a duplicidade dos seus temas, o real e o mágico, o diálogo entre o mundo presente e o mundo dos sonhos”, nas palavras de Ricardo Camargo.

 

 

 

 

De 07 a 10 de dezembro.

Surround por Michael Drumond

Verve Galeria inaugura sua primeira pop-up internacional, em parceria com a Curator’s Voice Art Projects em Wynnwood, distrito das artes de Miami – EUA, exibindo Surround, do artista brasileiro radicado em Nova York Michael Drumondsob curadoria de Milagros BelloComposta por 05 obras da série “Surround – em técnica que combina pintura e fotografia –, a exposição trata da abstração de diferentes estados psicológicos do artistaque revisita momentos originalmente obscuros de sua trajetória, transformando-os em trabalhos caracterizados por sentimentos de beleza e redenção. 

 

Selecionados pela curadora Milagros Bello, os trabalhos ocupam uma sala da galeria em Wynnwood e são impressos em chapas de alumínio de grandes dimensões, no intuito de trazer a experiência imersiva ao espectador, sobre as quais são realizadas as intervenções em tinta esmalte high gloss precisamente pintadas. A série “Surround” explora o grande interesse de Michael Drumond por temas psicológicos, e vem sendo elaborada ao longo dos últimos dois anos, em constante “metamorfose” visual. Nas palavras do artista: “Além da questão conceitual, minhas obras incorporam pesquisas técnicas próprias da nova geração de artistasem que as linguagens se fundem e a tecnologia tem papel fundamental na metodologia e no processo de produção da obra de arte. 

 

O projeto acontece durante a Miami Art Week, que reúne as feiras Art Basel Miami Beach, Untitled, Scope, entre outros eventos paralelos, e atrai pessoas de todas as partes do mundo para a cidade, festejando o fim do calendário do circuito internacional das artes. “Esta iniciativa é o primeiro passo no projeto de internacionalização da galeria, que já representa artistas estrangeiros e propõe o constante intercâmbio de artistas brasileiros em projetos no exterior”, comenta Allann Seabra, que representa Michael Drumond no Brasil pela Verve Galeria.

 

De 08 de dezembro a 06 de janeiro de 2018.

Luciana Caravello na Untitled

04/dez

A Luciana Caravello Arte Contemporânea participa pela segunda vez da Untitled, em Miami Beach, EUA. Para esta importante feira de arte contemporânea, que este ano acontece de 6 a 10 de dezembro, a galeria levará trabalhos dos artistas Ivan Grilo e Lucas Simões.

 

De Ivan Grilo, serão apresentados o vídeo “Não é um muro. É um abismo” e placas em bronze, que se referem ao vídeo. As placas possuem frases em alto relevo, tanto em português quanto em inglês, tais como: “Não é um muro, é um abismo” e “Eu já sabia que aquilo era uma despedida”. O vídeo foi desenvolvido a partir da descoberta de uma tradição da cidade de Alcântara, no Maranhão, em que acontece uma festa popular desde os tempos da escravidão em homenagem a São Benedito. Incomodada com a festa, a elite branca da cidade contratou conjuntos de música de câmara para tocarem nos espaços públicos nos mesmos dias da festividade do povo negro numa tentativa de encobrir o som quente e contagiante dos tambores com música erudita europeia. Desde então, se tornou comum nos ares daquela cidade que todo ano houvesse o cruzamento simultâneo entre os sons de origem europeia e africana. Ivan Grilo recria no vídeo esse embate sonoro e social, colocando frente a frente dois trios de músicos: um trio de música de câmara tocando clássicos da música erudita europeia e um grupo de três músicos tocando atabaques reproduzindo toques característico do sistema polirrítmico ligado à religiosidade e à musicalidade afro-brasileira. Cada trio está reproduzido em um canal de vídeo, e entre eles um terceiro canal com uma imagem dramática de um mergulho em um abismo.

 

De Lucas Simões serão apresentadas cinco esculturas em concreto e papel, produzidas este ano, das séries “White Lies” e “Corpo de Prova”. A primeira é composta por colunas feitas de pilhas de concreto e papel. As obras estão dispostas em uma estrutura de metal, como se fossem pilares de um edifício imaginário em processo de construção ou demolição. O papel e o concreto parecem cair em cascata em direção ao solo ou subir para o céu em um padrão regular, congelados um momento antes de cada pilar cair. Os elementos concretos são inspirados no movimento pós-moderno, na arquitetura e no contraste com o papel fino que o suporta. Em “Corpo de Prova”, as estruturas de concreto parecem se equilibrar sobre o bloco de papel, dando a impressão de que podem se movimentar a qualquer momento.

 

O principal objetivo da Luciana Caravello Arte Contemporânea, fundada em 2011, é reunir artistas com trajetórias, conceitos e poéticas variadas, refletindo assim o poder da diversidade na Arte Contemporânea. Evidenciando tanto artistas emergentes quanto estabelecidos desde seu período como marchand, Luciana Caravello procura agregar experimentações e técnicas em suportes diversos, sempre em busca do talento, sem discriminações de idade, nacionalidade ou gênero.

 

De 6 a 10 de dezembro – Ocean Drive and 12th Street, Miami Beach – Luciana Caravello Arte Contemporânea – Stand B07