Enigmas na SIM Galeria

12/fev

SIM Galeria, Cerqueira César, São Paulo, SP, exibe “não está claro até que a noite caia”, exposição individual de Juliana Stein.

 

Entre enigmas 

Para sua primeira mostra individual em São Paulo, Juliana Stein, como lhe é característico, preparou um elenco enxuto de enigmas. E precisa mais? Como um dia escreveu Walter de Maria, que em 1977 instalou uma charada sob a forma de 400 para-raios num quadrado de uma milha por um quilômetro, numa região desértica do Novo México: Cada bom trabalho deve ter no mínimo dez significados. Juliana pertence a essa mesma linhagem. E quem já a conhecia, ou pensava conhece-la, preparou-se para ver fotografias. Para esses ela trouxe uma. Tão misteriosa e ambígua quanto o resto: uma penca de poemas visuais que se desdobram, primeiramente, em sentenças divergentes:

não

está

claro

até que

a noite

caia

Insinuação contraditória de que a luz chega com a escuridão – a luz da lua?  (o visitante haverá de notar que a luminosidade rebaixada do sol contido no a com til – não –, cintila seu último raio no está, tônico, despencando por detrás da linha do horizonte – até,  a noite – para acabar separada pela verticalidade impositiva do i – caia);

aliterações:

infalível

infalável

em que a ideia de precisão, por um triz coincide com a impossibilidade de  expressão. Enquanto o í tônico espelha o átimo da certeza, o á abre-se em possibilidades;

a solução enxuta:

oops

em que os oo refream a conclusão, realçam o momento em que o espírito em dúvida, eriça-se; põe-se de sobreaviso, enquanto o scolado ao p, distende esse estado de espírito; até o grão da palavra, o ínfimo fragmento, o átomo: u/n: quando a letra u, virada de cabeça para baixo, de vogal transforma-se em consoante.

 

Nesse jogo de embaralhamento de linguagem, das formas que ela pode assumir, esplende na parede do fundo, pintada de preto, solução que afora o contraste encurta ilusoriamente a distância, uma espécie de relógio digital ocupando grande parte dela, feito de lâmpadas fluorescentes brancas, marcando 00:00 horas  em regime permanente.  O relógio ostenta a força da sua matéria incorpórea, cegante e misteriosa. Por que parado e por que parado no 00:00 horas? Seria um ponto de partida ou de chegada? As duas interpretações são igualmente válidas, pois, segundo a lógica mais trivial, assim como acontece com a fotografia que suspende o fluxo de um tempo contínuo iniciado sabe-se lá quando, e que vai perdurar dentro da mesma indeterminação, o relógio parado em 00:00 horas dá a entender o mesmo. De qualquer modo prefiro imaginar, talvez movido pela sugestão do título da exposição, Não está claro até que a noite caia, que o relógio empreendeu uma contagem regressiva, baixando até o zero.  O fim do dia tem a ver com apagamento, o grande zero luminoso submergindo atrás da linha do horizonte. Quando as coisas perdem sua nitidez e vão se embutindo na sombra.

 

Um dos problemas que a exposição de Juliana Stein enfrenta de frente é a cegueira produzida por um mundo onde as pessoas, por assim dizer, não piscam, não têm, porque não tem ou porque não querem ter, um minuto, um segundo que seja, de sombra, escuridão e mistério. Flutuam à tona de suas certezas flácidas, bamboleantes, o que não as impedem de emiti-las com a fúria dogmática dos fanáticos.

 

E é nisso que reside o valor da única fotografia exposta, a imagem solitária que a artista nos concede.

 

A fotografia vai à praia. Juliana registra o corpo no lugar por excelência da exposição, mais do que isso, da superexposição; onde as pessoas colocam-se literalmente à flor da pele, escancaram sua  nudez consentida. Nessa situação, a artista, visitando o avesso, elege o corpo oculto, envolto no drapeado de um tecido branco, refulgente como o corpo de um fantasma ou de um santo, não se sabe, nunca se saberá. O que se sabe é que isso – um milagre? – acontece à luz do dia, com o sol a pino, ali onde a onda se quebra e a água desfaz-se em espuma, fragmenta-se em infinitas micropartículas, como uma exalação da matéria láctea, a matéria máter do mundo.

Agnaldo Farias

 

De 19 de fevereiro até 23 de março.

Exposição, festa e livro

11/fev

Quem estiver em Salvador, dia 14, a partir das 17 horas, tem um endereço certo. A Paulo Darzé Galeria anuncia com uma festa, literalmente, contando com barraquinhas de pipoca, algodão-doce, cachorro-quente, abará e acarajé, a abertura da exposição e lançamento do livro Caretas de Maragojipe, do fotógrafo João Farkas, tradição que remonta há mais de um século, durante os dias da folia, dos moradores desta cidade do Recôncavo baiano, distante 140 km da capital da Bahia, Salvador, quando a população se transforma nos “caretas”, figuras festeiras multicoloridas e sem identidade.

 

Esses personagens seduziram imediatamente o fotógrafo João Farkas, que no dizer do crítico Agnaldo Faria “com seu trabalho quer conhecer esse imenso território humano e geográfico do Brasil, e tem feito disto o nervo de sua produção poética”, na construção de um ensaio fotográfico que demandou um registro, durante cinco anos, desde 2014, realizado através de retratos dos habitantes ao se vestir usando máscaras e fantasias. Máscaras que mantêm foliões anônimos, anonimato que se torna uma das coisas mais divertidas de um Carnaval ao poder se cruzar incógnita a cidade em festa, como é a sua tradição. A exposição terá temporada até o dia 14 de março.

 

 

Sobre o artista

 

João Farkas nasceu em São Paulo, capital, em 1955. Começou seus estudos graduando-se em filosofia pela Universidade de São Paulo e, posteriormente, mudou-se para Nova York, onde estudou no International Center of Photography (ICP) e na School of Visual Arts (SVA). Seus trabalhos, já foi fotógrafo correspondente da Veja e da IstoÉ, onde foi também editor de fotografia, fazem parte de importantes acervos e museus brasileiros, além de estarem no acervo do ICP, no Maison Européenne de la Photographie, um dos mais respeitados acervos de fotografia do mundo, onde suas obras estão acompanhadas de outras 20 mil imagens representativas de nomes como Henri Cartier-Bresson, Robert Frank, Johan van der Keuken, Larry Clark, Sebastião Salgado e Rogério Reis.

Prêmio Walter Firmo

06/fev

A Zona Oeste vai ser palco de uma cerimônia de premiação e mostra fotográfica, dia 16 de fevereiro, no Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, Rio de Janeiro, RJ. Sob o tema “Mais amor por favor”, com intuito de resgatar o sentimento de humanidade e amor ao próximo, na contramão dos individualismos, o Prêmio MTD de fotografia: Walter Firmo vai reunir profissionais e amantes da fotografia a um corpo de jurados com nomes como Custódio Coimbra, Severino Silva, Cacau Fernandes, Luis Alvarenga, entre outros. O Prêmio MTD de fotografia Walter Firmo, em sua primeira edição, obteve inscrições em todos as regiões do município e em oito estados.

 

Entre os inscritos no concurso, através do site da Associação Movimento Territórios Diversos, 20 finalistas terão seus trabalhos expostos na mostra fotográfica, em 16 de fevereiro, e afixados em murais da cidade. Os 3 Vencedores nas categorias Profissional e Amadores, levarão troféus e bolsas de estudos na área da fotografia. O primeiro lugar de cada categoria ganhará o Selo Walter Firmo de elogio e reconhecimento. O prêmio alcançou fotógrafos das Zonas Norte, Sul, Oeste, Centro e da Baixada Fluminense, além de oito estados do país. Além da entrega do prêmio, a fotógrafa Cacau Fernandes vai ministrar um workshop sobre fotojornalismo, às 17h.

 

Segundo a Associação Cultural Movimento Territórios Diversos, organizadora do evento, com o avanço tecnológico a arte da fotografia vem sendo trabalhada a partir de diversos recursos em manipulações de imagens que temos em mãos. Os programas de edição são eficazes, contudo, fazer uma fotografia vai muito além do clique, edição e/ou manipulação. Ter um olhar sensível é fundamental para capturar a melhor imagem na hora de apertar o disparador.

 

O prêmio pretende valorizar o “olhar”, a difusão da arte fotográfica, os lugares ainda não visitados e incentivar os amantes e profissionais da fotografia, por meio de uma Cerimônia de Premiação e Mostra fotográfica com workshops.  O local escolhido para a premiação abriga o Ecomuseu de Santa Cruz, e ainda é um espaço cultural pouco conhecido do grande público.

 

Em cada edição o Prêmio fará uma homenagem à notáveis personalidades da fotografia. Nessa edição de abertura do Prêmio, Walter Firmo será o homenageado. Firmo é fotógrafo, jornalista e professor de carreira reconhecida nacional e internacionalmente. Sua obra investiga a figura humana, os costumes e festas populares brasileiras como o Carnaval do Rio de Janeiro. Em sua produção destacam-se ainda os retratos de músicos brasileiros, como Clementina de Jesus, Cartola e Pixinguinha.

 

Participam da organização a gestora cultural e conselheira municipal de cultura do Rio de Janeiro Elizabeth Manja, os Produtores Culturais: a ambientalista Bianca Marins, o artista plástico Sergio Dias e a fotógrafa Gilmara Nunes, componentes da equipe gestora do Ponto de Cultura Movimento Territórios Diversos Associação Cultural, instituição realizadora do Prêmio. Além da fotógrafa Cacau Fernandes, convidada para atuar na coordenação técnica. O corpo de jurados conta com os fotógrafos Severino Silva, Custódio Coimbra, Wânia Corredo, Cristina Froment, Marco Antônio Portela, Bruna Prado, Belle Maia, Alex Ribeiro, Leo Mano, Luis Alvarenga.

 

 

1º Prêmio MTD de Fotografia Walter Firmo

 

Quando: 16/02/19 das 17h às 22h

Onde: Palacete Princesa Isabel – Rua do Matadouro, Santa Cruz – Rio de Janeiro.

 

 

Programação

17hs Workshop – Como começar no fotojornalismo? Com a fotógrafa Cacau Fernandes

18hs Início da Cerimônia com homenagem ao fotógrafo Walter Firmo

19hs Intervalo

20hs Entrega dos prêmios

22hs Encerramento

 

 

“OLAMAPÁ” no Oi Futuro

01/fev

O Oi Futuro, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, inaugura, no dia 04 de fevereiro às 19h, a exposição “OLAMAPÁ” com trabalhos de Katie Van Scherpenberg, sob a curadoria de Gabriel Perez-Barreiro. A artista vai exibir os vídeos “Menarca” e “Landscape painting”, a série de fotografias “Esperando papai” e a instalação “Síntese”. As obras referem-se à pesquisas pictóricas, sentimentos e a história dos 20 anos em que viveu na floresta amazônica com seu pai.

 

A obra de Katie van Scherpenberg é fundamental para poder entender o desenvolvimento da arte brasileira desde a década de 1980 até hoje.  Com forte fundamento na pintura, seu trabalho transita por diversas linguagens como instalação, vídeo, arte ambiental e fotografia.  A exposição “OLAMAPÁ” resgata um conjunto de trabalhos realizados sobre a região do Amapá (Amazonas), onde passou a maior parte da infância e retornou por alguns anos quando adulta. Nas obras mostradas articulam-se uma série de questões sobre a vida, o tempo, a matéria e a arte que fazem de sua obra referência chave na arte contemporânea. Artista Plástica e professora, Van Scherpenberg iniciou seus trabalhos experimentais de intervenção na paisagem na década de 1980, utilizando-se de praia, rios, jardins e florestas como suporte para suas pinturas. “Tudo o que faço é pintura. Os trabalhos não são feitos no sentido happening ou uma instalação. Em cada intervenção examino aspectos, técnicas e problemas estéticos da pintura: o preto e branco em Síntese, a questão da luz em Esperando Papai, a aquarela em Menarca (pigmento se dissolvendo na água).  No vídeo Landscape painting, fiz intervenções na própria natureza lembrando as expedições artísticas e cientificas do século XIX.  A pintura é a técnica que eu uso para pensar e sentir. Uma busca constante de crescimento, alastramento, densidade, absorção e profundidade. Eu nunca sei exatamente o que vai acontecer, o conceito e a poesia vem depois. Quando comecei estas obras, nunca pensei em mostrá-las. Eram ensaios que eu realizava para mim. Depois, quando associei os estudos com minhas pinturas é que decidi expô-las”, declara a artista.

 

Para o curador da mostra, Gabriel Perez-Barreiro, também curador da edição 2018 da Bienal Internacional de São Paulo, “a obra de Katie nos ensina ou nos faz lembrar que a arte e a vida não são categorias distintas – a arte não é uma reflexão sobre a vida, mas uma parte inseparável dela, feita da mesma materialidade e dos mesmos rumos. Olhar um trabalho de Katie Van Scherpenberg é entregar-se a uma experiência de pathos no seu sentido mais exato, gerando uma resposta emocional por meio de um sentimento de rendição. Um trabalho que registra um processo implacável de decadência inevitável que nos faz conscientes da nossa própria mortalidade, um fato, aliás, da mais profunda indiferença para o mundo que nos cerca.”

 

 

Obras | Intervenções | Ensaios visuais

 

 

Menarca | 2000-2017

 

A artista utiliza-se de pigmento vermelho para “pintar” a água, fazendo referência à menarca, primeiro fluxo menstrual feminino. Usando a água como tela a artista deixa uma marca passageira na natureza que se encarrega de dissolve-la.  Trabalho realizado na praia de Boa Viagem em Niterói.

 

 

Esperando por papai | 2004

 

Sequência de fotos realizadas no Rio Negro, Amazonas. A personagem está sentada ao lado de uma mesa, num final de tarde com a água pela cintura. Sobre a mesa, também parcialmente encoberta pela água, um lampião aceso. As imagens captam o pôr do sol e a substituição da luz natural pela iluminação de uma lamparina, enquanto se aguarda…

 

 

Síntese | 2004-2019

 

Remontagem do trabalho realizado em uma pequena praia ribeirinha do Rio Negro, Amazonas. Quadrados de sal grosso dispostos à margem do rio são dissolvidos aos poucos pelas águas. Gradativamente ficam cobertos de gravetos de carvão, arrastados pelas águas, vindos das árvores destruídas pelas queimadas. O sal muito branco em contraste com a areia negra da praia amazônica e a fuligem oriunda da floresta.

 

 

Landscape painting | 2004

Registro da artista pintando folhas de árvores da floresta Amazônica às margens do Rio Negro, fazendo da paisagem sua tela e a própria obra.

 

 

Sobre a artista

 

Katie Scherpenberg, é filha de pai alemão naturalizado holandês e mãe norueguesa, nasceu em São Paulo, em 1940, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Pintora, desenhista, gravadora e professora. Passou a infância na Inglaterra e veio com a família para o Brasil em 1946. Entre 1958 e 1960, estudou pintura com Catherina Baratelli, no Rio de Janeiro e em 1961 ingressou o na Academia de Belas Artes da Universidade de Munique, na Alemanha. Foi também aluna do pintor Oscar Kokoschka (1886 – 1980), em 1963, em Salzburg na Áustria. De volta o Brasil, em 1966, estudou gravura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Foi uma das fundadoras da ABAPP – Associação Brasileira de Artistas Plásticas Profissionais e do   Núcleo Experimental de Arte em Petrópolis. Foi professora da Universidade Santa Úrsula e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Também deu aula na Universidade do Texas, realizou conferências em Estocolmo, Roma e Madrid, além de todo o território nacional. Participou de exposições nos Museus Blanton em Austin,Texas, do Telefone do Rio de Janeiro, MAM do Rio de Janeiro, Paço Imperial do Rio de Janeiro, MAC de Niterói, MAC de S.Paulo, Liljevalchs, Estocolmo, Accademia de Francia, Villa Medici, Roma, entre outros. Participou das Bienais de São Paulo de 1981, 89 e 98. Recebeu bolsas do governo Alemão (1962, 63) além de prêmio em escultura (1963). No Brasil recebeu Isenção de Júri no XXV Salão de Nacional de Arte Moderna (1976), Prêmio Sul América no XXV Salão do Paraná (1983) e Prêmio do Ministério da Cultura e do Esporte no XL Salão do Paraná (1986). Participou do Prêmio Brasília em 1991 e do III Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea (2013). Seus trabalhos fazem parte de importantes coleções no Brasil e no exterior.

 

 

Sobre O Oi Futuro

 

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, promove ações de Educação, Cultura, Inovação Social e Esporte para melhorar a vida das pessoas e transformar a sociedade. O instituto impulsiona iniciativas colaborativas e inovadoras, fomenta experimentações e estimula conexões que potencializam o desenvolvimento pessoal e coletivo. Na Educação, o Oi Futuro investe em novas formas de aprender e ensinar com o NAVE (Núcleo Avançado em Educação), que forma jovens para as economias digital e criativa, com foco na produção de games, aplicativos e produtos audiovisuais. Desenvolvido em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, o programa oferece ensino médio integrado e já formou mais de 2 mil jovens em 12 anos de atuação. Os estudantes do NAVE são incentivados a desenvolver o espírito empreendedor e a estabelecer suas primeiras conexões profissionais no mercado de inovação e tecnologia. Nas escolas do programa, educadores e estudantes elaboram e testam novas metodologias e práticas pedagógicas que possam ser compartilhadas com outras escolas da rede pública e outros contextos educacionais.

 

Na Cultura, o instituto é um catalisador criativo, impulsionando pessoas através das artes, estimulando a cocriação e promovendo o acesso à cultura na era digital. O Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a produção de vanguarda e a convergência entre arte contemporânea e tecnologia, e realiza o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. O Instituto também tem o Museu das Telecomunicações, pioneiro no uso da interatividade no Brasil, e o LabSonica, laboratório de experimentação sonora e musical. Também no Rio, o Oi Futuro mantém a Oi Kabum!, escola de arte e tecnologia onde está abrigado o Lab.IU, Laboratório de Intervenção Urbana.

 

Na Inovação Social, o Oi Futuro lançou o Labora, laboratório de soluções singulares e de impacto para as cidades e a gestão cultural. O Labora é um ambiente de conexão, aprendizagem e criação para organizações e empreendedores comprometidos com a transformação de impacto, e oferece programas de incubação e aceleração para projetos e negócios de impacto social. O Oi Futuro também aposta em projetos esportivos que conectem pessoas e promovam a inclusão e a cidadania.

 

Numa confluência entre as áreas de Cultura e Inovação Social, nasceu o Lab Oi Futuro, espaço de criação, experimentação e colaboração idealizado para impulsionar criadores de diversas áreas e startups de impacto social de todo o Brasil, selecionados por editais públicos. Com mais de 500m², o laboratório abriga o LabSonica e o Labora e oferece estrutura física e suporte técnico necessários para que seus participantes viabilizem seus projetos em um ambiente que estimula a produção colaborativa, a formação de redes e a inovação.

 

 

Até 31 de março.

Dupla Breves Schmidt no IBEU

A Galeria de Arte Ibeu, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, abre a programação de 2019 no dia 05 de fevereiro, com a exposição “Transfiguração da Matéria”, da dupla Breves Schmidt. Sob curadoria de Marco Cavalcanti, as artistas Claudia Breves e Cecilia Schmidt apresentam um ensaio na fronteira entre fotografia e desenho, em sequências tensas e oníricas. A origem das 26 obras expostas traz fragmentos de um antigo vitral, que transfigurado pela criação fotográfica passou a ter potencial estético autônomo, como imagem desdobrada. Partindo deste antigo vitral, a dupla constrói uma linguagem específica e instala um processo artístico particular que define direções e poéticas inalcançáveis na fotografia analógica. O processo de transformação e reconfiguração contínua se torna onírico, e as artistas lançam mão do potencial estético, formado pelo inconsciente, para depois torná-lo livre e atemporal.

 

“Quando deslocamos o olhar pelas paredes da galeria, percebemos que o tempo das imagens é imanente, liberto da cronologia a fundir lembranças e esquecimentos. Parece que a serialidade executa uma pilhagem no passado, como piratas do tempo”, analisa Marco Cavalcanti. “Ao desdobrar, multiplicar, serializar e descontruir a antiga matriz em algo surpreendente, a dupla de artistas descobre uma lógica interna e define um processo artístico. É transfiguração da matéria para este frágil tempo em que vivemos”, completa o curador. Formada em 2011, Breves Schmidt aparece eventualmente nos intervalos das carreiras solo das duas artistas. A dupla já realizou trabalhos na mostra Morar Mais por Menos, 2014, e na Feira de Arte Contemporânea, no Espaço Ernani Arte e Cultura, 2014.

 

 

Até 1º de março.

Duas exposições na Europa

28/jan

 

Entre o final de janeiro e início de fevereiro, o fotógrafo e artista visual, Gilberto Perin realiza duas exposições na Europa nas quais apresenta série inédita na “Exposição de Arte Contemporânea da América Latina”, em Genebra, Suíça, e inaugura individual em Lisboa, Portugal. A série inédita “Fake Photos”, composta de 11 imagens que misturam o conceito de fake fotos, fake news e o paradoxo de René Magritte (“A Traição das Imagens”), será exibida em Genebra, a partir do dia 23 de janeiro. Já a série “Sem Identificação”, que foi exposta em 2018 no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, entra em cartaz na A Pequena Galeria, em Lisboa, no dia 07 de fevereiro.

 

A Exposição de Arte Contemporânea da América Latina (Exposition D’Art Contemporain D’Amérique Latine), no Centro de Artes da Ecole Internationale de Genève – Ecolint, vai exibir obras de 13 artistas e coletivos da América Latina até o dia 28 de fevereiro. Gilberto Perin foi convidado a expor na Ecolint após participar, no ano passado, de um projeto em parceria entre o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), sua Associação de Amigos (AAMARGS) e a escola da Unesco. O projeto “Travessia” propiciou um intercâmbio cultural entre estudantes gaúchos e suíços e artistas convidados. Além de Gilberto, outros dois artistas brasileiros que participaram do projeto também terão seus trabalhos expostos na Ecolint: o pintor Britto Velho e o fotógrafo Nilton Santolin.

 

Em “Fake Photos”, – seu trabalho mais recente -, o artista traduz suas inquietações sobre a autenticidade e a veracidade das imagens produzidas, além de fazer uma reflexão sobre o atual momento político no Brasil e suas relações com as fake news: ao carimbar as imagens com as palavras “Fake Photos”, Gilberto Perin nega tudo aquilo que apresenta. “A relação das minhas fotografias com essa temática me fez pensar sobre as fake news e, no meu caso específico como fotógrafo, nas fake photos. Afinal, o que é arte contemporânea? A fotografia pode ser vista como arte? Os carimbos chamam a atenção sobre se o que vemos na realidade é somente uma imagem ou é aquilo que queremos ver”, explica.

 

A série “Sem Identificação” é uma crítica irônica e reflexiva do momento atual, repleto de informações e mensagens visuais. O fotógrafo – junto aos modelos que posaram nus – produziu imagens icônicas, inspiradas em obras de arte conhecidas, e outras que surgiram espontaneamente no momento do ensaio fotográfico. Nas 25 fotografias que compõem a série, os corpos aparecem sem cabeças – efeito obtido apenas com o enquadramento da câmera. “A falta da cabeça e a ausência do olhar causa certo estranhamento e passa a significar uma identidade perdida, levando-se em conta que a cabeça é o centro de tudo: das emoções até a decisão da nossa vida ou morte. Em tempos de selfies, “Sem Identificação” tem concepção simples e direta, onde a nudez é apenas a parcela aparente daquilo que não é revelado sobre a nossa identidade e pensamento”, afirma o fotógrafo.

 

Sobre o artista

Gilberto Perin nasceu em Guaporé, RS, vive e trabalha em Porto Alegre. Formado em Comunicação Social pela PUC-RS, é fotógrafo, diretor de cena e roteirista. Tem dois livros publicados: “Camisa Brasileira” (2011) e “Fotografias para Imaginar” (2015). Suas obras são publicadas em livros, jornais e revistas brasileiras e também no exterior, e fazem parte de acervos de museus, entidades culturais e coleções particulares. Entre suas exposições individuais, destacam-se: “Linha d’Água e Sem Identificação” (2018) no MARGS; “Fotografias para Imaginar” (2013 e 2015), no Instituto dos Arquitetos do Brasil e Pinacoteca Aldo Locatelli, as duas em Porto Alegre: “Vestiário” (2013), no Museu do Futebol de São Paulo; “Camisa Brasileira” (2010 a 2018), Porto Alegre, no interior do Rio Grande do Sul, na França e Itália; “Conexões Infinitas” (2009), no Centro Cultural Erico Verissimo, em Porto Alegre. Participou também de exposições coletivas, como “Queermuseu” (2017 e 2018), no Santander Cultural em Porto Alegre e no Parque Laje no Rio de Janeiro; “A Fonte de Duchamp, 100 Anos de Arte Contemporânea”, MARGS, Porto Alegre; “Objectif Sport” (2016), circuito internacional da Aliança Francesa, em Porto Alegre na Galeria La Photo; “Manifesto: Poder, Desejo, Intervenção” (2014), MARGS, Porto Alegre; “The Beautiful Game: o Reino da Camisa Amarela” (2014), Museu dos Direitos Humanos do Mercosul, Porto Alegre; “De Humani Corporis Fabrica”, MARGS, Porto Alegre; “Cromo Museu” (2012), MARGS, Porto Alegre.

 

 

“Fake Photos” – Exposition D’Art Contemporain D’Amérique Latine

De 23 de janeiro a 28 de fevereiro de 2019 – Entrada franca

Local: Centre Des Arts – École Internationale de Genève – Ecolint

Campus La Grade Boissiére – 62, route de Chêne, CH-1208 – Genebra – Suíça

 

 

“Sem Identificação”

De 07 de fevereiro a 08 de março de 2019 – Entrada franca

Local: A Pequena Galeria –  Av. 24 de Julho 4C, 1200-109 – Lisboa – Portugal

 

My Way

11/jan

Atravancando meu caminho,

Eles passarão…

Eu passarinho!”

Mario Quintana

 

Em seu “Poeminho do Contra” Mario Quintana faz troça, nada circunstancial, do fato de ter sido rejeitado (novamente) como membro da Academia Brasileira de Letras (assim reza a lenda), e de maneira sarcástica, dentro de seu linguajar direto e sem pompa, característica do poeta que acabou por deixar uma marca indelével na literatura brasileira, nos fala do eterno embate entre permanência e efemeridade. Para Hannah Arendt a permanência de uma obra de arte dá à Humanidade uma sensação de imortalidade pelo que é criado por meros mortais, uma constância que se sobrepõe ao tempo.

 

Reunidos em torno da ideia de apresentar o seu mundo particular tanto das ideias quanto das imagens, os artistas da mostra “My Way” abrem o ano expositivo da Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, com liberdade de apresentarem novos trabalhos ou revisitarem questões que entendam ainda em voga de processos anteriores e que precisem ser novamente evocados pelo olhar do outro, pelo público que, como dizia Marcel Duchamp, “…mais tarde se transforma na posteridade (…), estabelece o contato entre a obra de arte e o mundo exterior”.

 

A exposição pretende ressaltar a diversidade de pensamentos, e de como é possível estarem lado a lado, conviverem pacífica e harmoniosamente linguagens as mais variadas, que se apresentam não como um impedimento ao diálogo, ao contrário, como motor que faz girar a engrenagem do saber, da curiosidade, do despertamento e do deslumbramento. Cada um faz a sua jornada íntima. Como diz a música: “eu vivi uma vida plena, viajei por todos os caminhos, mas mais do que isso, eu fiz do meu jeito”.

 

Osvaldo Carvalho (curador)

 

 

 

Artistas: Angela Od, Bet Katona, Cesar Coelho, Eduardo Mariz, Fábio Carvalho, Gabriel Grecco, Helena Trindade, Hugo Houayek, Jozias Benedicto, Leonardo Videla, Lia do Rio, Marcia Clayton, Osvaldo Carvalho, Osvaldo Gaia, Otavio Avancini, Patrizia D’Angello, Paulo Jorge Gonçalves, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Rodrigo Pedrosa, Stella Margarita, Suely Farhi, Viviane Teixeira.

 

 

 

 

Até 11 de fevereiro.

 

Antonio Dias – O ilusionista

22/dez

A exposição presta uma homenagem ao grande artista falecido recentemente, reunindo trabalhos pertencentes aos acervos do Museu – a coleção própria e a de Gilberto Chateaubriand, em comodato na instituição desde 1993. Com curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes, a mostra reúne perto de 60 obras do artista. O público poderá ver o percurso do artista nas décadas de 1960, 70 e 80, em trabalhos feitos em diversos suportes e materiais. Completa a exposição um retrato do artista feito por Ivan Cardoso (1952).

 
“Antonio Dias é um dos mais relevantes artistas brasileiros contemporâneos”, destacam os curadores no texto que acompanha a exposição. Eles explicam que a exposição não buscou “qualquer mediação que não aquela do sequenciamento visual e das relações objetivadas na montagem”, que “confronta o visitante de maneira direta com a maioria as obras”. Dos trabalhos expostos, doze não estão datados.

 
Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes assinalam que desde o início de sua trajetória, Antonio Dias “encontrou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro uma instituição sintonizada com as questões que contribuíram de modo decisivo para a renovação da produção artística brasileira”. “Definitivamente não é possível contar nossa história sem falar de Antonio Dias, assim como nossas coleções não teriam a mesma força sem as quase 60 obras do artista que delas fazem parte e que agora podem ser vistas pelo público do Museu”, afirmam.

 

 
A seguir, uma minibiografia do artista, em texto dos curadores.

 

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Antonio Dias mudou-se para o Rio de Janeiro em 1958, aos 14 anos de idade. No Rio, trabalhou como desenhista, ilustrador e artista gráfico, e frequentou as aulas de Oswaldo Goeldi (1895-1961) no Atelier Livre de Gravura da Escola Nacional de Belas Artes – período em que conheceu artistas ligados ao neoconcretismo carioca, com os quais estabeleceu contato.

 

 
Reconhecimento no Brasil e no exterior

 
Foi, no entanto, a sua participação em exposições como “Opinião 65” e “Propostas 65” – que reuniram em 1965 no MAM Rio e na FAAP, em São Paulo, tanto artistas brasileiros como de outros países; e a Bienal de Paris, em 1969, que despontou com destaque o jovem Dias, tanto nacional quanto internacionalmente. Os jovens integrantes dessas mostras tinham em comum o desejo de ultrapassar as poéticas abstrato-concretas em nome da aproximação da realidade social e política dos anos 1960. Tal tendência já estava em curso desde o final da década de 1950 quando ocorreu a reorientação mundial do foco nas sintaxes formais do abstracionismo, para as possibilidades semânticas sinalizadas pela volta a uma nova figuração. Nessas seis décadas de intensa atividade produtiva, em que viveu em Paris, Milão, Berlim, Colônia e no Rio de Janeiro, Antonio tornou-se uma referência inequívoca da arte contemporânea brasileira, e internacional.

 
Dias nunca parou de produzir ativa e renovadoramente uma obra cujo valor e importância podem ser resumidos com base neste escrito de Giulio Argan: “… uma obra é vista como obra de arte quando tem importância na história da arte e contribuiu para a formação e desenvolvimento de uma cultura artística. Enfim: o juízo que reconhece a qualidade artística de uma obra, dela também reconhece a historicidade”.

 

 

Até 24 de março de 2019.

Verve exibe Luiza Malzoni

A Verve Galeria, Jardim Paulista, São Paulo, SP, encerra seu calendário expositivo de 2018 com a individual “Olho d`Água”, da artista visual Luisa Malzoni, sob curadoria de Ian Duarte Lucas. A mostra tem como temática a memória, e apresenta 30 obras produzidas a partir de técnicas antigas de fotografia e cinema, compondo processos de impressão artesanais do século XIX, tais como o Cianótipo, a albumina e o Marrom Van Dyke em tecido, que em muitas obras também é bordado. A artista também explora releituras e desdobramentos de sua experiência em restauro de filmes de cinema antigos, utilizando filmes S8 resgatados entre seus familiares, os quais se transformam em suporte para pinturas.

 
A produção de Luisa Malzoni se baseia em uma extensa pesquisa sobre processos ancestrais de imagem, sob o ponto de vista da memória: “A memória e as técnicas antigas estão quase sempre presentes no meu trabalho, pelo menos como inspiração. Gosto de misturar o antigo com o novo. O artesanal com o digital. As técnicas antigas são o embrião, a minha grande paixão”, comenta a artista. Peças elaboradas entre 2001 e 2018 integram a individual, cujo título faz referência a uma nascente de água – no sentido de que seus estudos recaem na origem da fotografia – e também ao nome de seu ateliê.

 
Acerca do método de criação, Luisa Malzoni deixa a coloração de cada técnica assumir o resultado de suas obras, como no caso do “Cianótipo”, que rende uma cor azul, e do “Marrom Van Dyke”. Em outras peças, a artista colore fotografias e filmes à mão, obtendo novas possibilidades estéticas. “Sou muito apaixonada por fotografia antiga e pelo cinema silencioso. Tenho a grande sorte de poder trabalhar com ambos, que aliás estão superelacionados. Gosto muito de técnicas antigas e artesanais. Explicar como funciona meu método de produção eu não sei, mas tenho grande paixão por estudar e criar”, conclui. A coordenação é de Allann Seabra.

 

 

Até 02 de fevereiro de 2019.

1º Prêmio MTD de fotografia

Prêmio idealizado pelo Movimento Territórios Diversos faz homenagem a Walter Firmo. Pela primeira vez a Zona Oeste vai ser palco de uma cerimônia de premiação e mostra fotográfica, no Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Sob o tema “Mais amor por favor”, com intuito de resgatar o sentimento de humanidade e amor ao próximo, na contramão dos individualismos, o Prêmio MTD de fotografia: Walter Firmo vai reunir profissionais e amantes da fotografia numa grande festa.

 
Segundo a Associação Cultural Movimento Territórios Diversos, organizadora do evento, com o avanço tecnológico a arte da fotografia vem sendo trabalhada a partir de diversos recursos em manipulações de imagens que temos em mãos. Os programas de edição são eficazes, contudo, fazer uma fotografia vai muito além do clique, edição e/ou manipulação. Ter um olhar sensível é fundamental para capturar a melhor imagem na hora de apertar o disparador. O prêmio pretende valorizar o “olhar”, a difusão da arte fotográfica, os lugares ainda não visitados e incentivar os amantes e profissionais da fotografia, por meio de uma Cerimônia de Premiação e Mostra fotográfica com workshops. O local escolhido para a premiação abriga o Ecomuseu de Santa Cruz, e ainda é um espaço cultural imperial pouco conhecido do grande público.

 
Em cada edição o Prêmio fará uma homenagem à notáveis personalidades da fotografia. Nessa edição de abertura do Prêmio, Walter Firmo será o homenageado. Firmo é fotógrafo, jornalista e professor de carreira reconhecida nacional e internacionalmente. Sua obra investiga a figura humana, os costumes e festas populares brasileiras como o Carnaval do Rio de Janeiro. Em sua produção destacam-se ainda os retratos de músicos brasileiros, como Clementina de Jesus, Cartola e Pixinguinha.

 

 

O Prêmio MTD de Fotografia: Walter Firmo é uma iniciativa sustentável baseada em três pilares.

 
Econômico: valorização das trocas, economia colaborativa e parcerias.

 
Social: cultura, arte, bem-estar social, desenvolvimento de localidades, compromisso com a humanidade. Eventuais excedentes não utilizados na execução do Prêmio serão destinados à manutenção de projetos sociais.

 
Ambiental: compromisso com o meio ambiente, reutilização de materiais para composição da infraestrutura da Mostra.

 
Após a pré-seleção as imagens inscritas no concurso serão avaliadas por um corpo de jurados formado por dez profissionais renomados da área da fotografia e pelo Júri Popular, através de redes sociais. Os 20 Finalistas terão suas imagens expostas na mostra fotográfica, que acontecerá em 16 de fevereiro de 2019 e afixadas em murais da cidade. Os 3 Vencedores nas categorias Profissional e Amadores, levarão troféus e bolsas de estudos na área da fotografia. O primeiro lugar de cada categoria ganhará o Selo Walter Firmo de elogio e reconhecimento.

 
Participam da organização a gestora cultural e conselheira municipal de cultura do Rio de Janeiro Elizabeth Manja, os Produtores Culturais: a ambientalista Bianca Marins, o artista plástico Sergio Dias e a fotógrafa Gilmara Nunes, componentes da equipe gestora do Ponto de Cultura Movimento Territórios Diversos Associação Cultural, instituição realizadora do Prêmio. Além da fotógrafa Cacau Fernandes, convidada para atuar na coordenação técnica. O corpo de júri conta com os nomes de Wânia Corredo, Severino Silva, Cristina Fromet, Marco Antônio Portela, Bruna Prado, Júlio Regis, Belle Maia, Alex Ribeiro, Leo Mano e Wander Rocha.