GONÇALO IVO EM PARIS

04/abr

A Galerie Boulakia, 10, Avenue Matignon, Paris, expõe 30 pinturas recentes do artista brasileiro Gonçalo Ivo, a grande maioria em grandes formatos. A galeria, que comemorou no ano passado 40 anos com uma notável exposição de Picasso, já exibiu Basquiat, Rauschenberg, Chagall, Dubuffet, Corneille e outros nomes importantes da cena internacional. Constam em seu acervo, dentre outros, obras de Calder, Leger, Matisse, Max Ernst e Penk.

 

Acompanhando a exposição, a Galerie Boulakia publicou um catálogo de 90 páginas com texto da historiadora e crítica Lidia Harambourg com 32 imagens em cores. Nesta exposição, Gonçalo Ivo “…dá continuidade a uma das carreiras mais solidas da arte brasileira contemporânea. Com uma obra cada vez mais interiorizada, o artista nos apresenta em suas grandes pinturas um mergulho ainda mais radical nas questões cromáticas e formais”.

 

Acaba de ser lançado o livro “Oratório”, sobre a obra de Gonçalo Ivo, pela Editora Contracapa, Rio de Janeiro, com 290 paginas. A edição é trilingue e conta entre outros textos, com um longo ensaio de um dos mais renomados criticos europeus, Marcelin Pleynet, autor de livros sobre Motherwell, Matisse, Rothko, Cézanne, etc.

 

Até 10 de maio.

A PINTURA DE CRISTINA CANALE PELA BARLÉU

A publicação bilíngue “Cristina Canale”, da Barléu Edições Ltda., cujo texto autoral é do curador e crítico de arte Fernando Cocchiarale, apresenta um panorama da trajetória artística dessa importante pintora brasileira que vive desde a década de 90 em Berlim, Alemanha. O livro, com 192 páginas, apresenta cerca de 100 reproduções de obras, incluindo alguns desenhos, percorrendo os seus mais de 30 anos de carreira profissional. O design é de Claudia Zarvos. Iniciada na década de 1980, Cristina Canale participou da famosa exposição “Como vai você, Geração 80?”, marco lançador de jovens talentos no Brasil. Os artistas que participaram da mostra passaram a integrar, após esse evento, um dos núcleos mais consistentes e conhecidos da retomada da pintura no Brasil. Cristina Canale é considerada uma importante colorista brasileira. Muitos de seus trabalhos exibem paisagens e flagram cenas da vida cotidiana. A artista realizou inúmeras exposições individuais e esteve em exibições coletivas no Brasil e no exterior, tanto em importantes espaços públicos como privados. Entre esses eventos dos quais participou, destaca-se a 21ª Bienal Internacional de São Paulo.

PINTURA BRASILEIRA SÉC. XXI

03/abr

Traçar um panorama da pintura contemporânea brasileira, reunindo boa parte da nova geração de artistas,  foi o objetivo de Isabel Diegues e Frederico Coelho no livro “Pintura Brasileira Séc. XXI”, a ser lançado na Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, no próximo dia 17 de abril, pela Editora Cobogó.

 

A publicação, que conta com ensaios inéditos dos críticos José Bento Ferreira e Tiago Mesquita, apresenta 160 obras de 33 artistas nacionais. Nomes consagrados como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Paulo Pasta, Cristina Canale, Luiz Zerbini, Rodrigo Andrade e Sergio Sister dividem páginas com uma nova turma que elegeu a pintura como carro-chefe.  “Este livro é um passeio por alguns dos mais instigantes caminhos da pintura atualmente produzida no país. É um recorte do que há de mais potente e pulsante sendo produzido”, explicam os coautores. Dividida em ordem alfabética, a publicação inicia-se com Adriana Varejão, focalizada em oito páginas, e termina com a obra de Vânia Mignone, percorrendo um arco de 31 artistas, todos já integrados ao circuito profissional. Trata-se de um grupo jovem com surpreendente maturidade técnica, como as mineiras Ana Prata e Mariana Serri, o maranhense Thiago Martins de Melo, a carioca Gisele Camargo e os paulistas Marina Rheingantz, Ana Elisa Egreja, Ana Sario, Lucas Arruda, Paulo Nimer PJota, Rafael Carneiro, entre outros.Para Adriana Varejão, uma das mais conceituadas artistas plásticas da atualidade, alguns artistas do livro merecem um destaque especial, como a carioca Lucia Laguna.  “A Lucia vem se reformulando e merece uma atenção maior”, sugere. Laguna mora há mais de 30 anos no subúrbio do Rio e começou a pintar tardiamente nos anos 1990, após se aposentar como professora de língua portuguesa. “Esse livro preenche uma lacuna quando mostra a diversidade da nova geração de pintores brasileiros”, afirma Lucia Laguna. Em seu texto crítico, José Bento Ferreira chama atenção para o valor da pincelada. “Pintar exige muita reflexão. Prova disso foi a luta de pintores como Cassio Michalany, Sérgio Sister, Adriana Varejão, Paulo Pasta, Beatriz Milhazes e Rodrigo Andrade para adquirir uma linguagem própria e construir uma poética. Luta que temos o privilégio de testemunhar agora nos trabalhos dos mais novos, com poéticas em formação e linguagens em estado nascente”, analisa.

 

Participam: Adriana Varejão, Alex Cerveny, Ana Elisa Egreja, Ana Prata, Ana Sário, Beatriz Milhazes, Bruno Dunley, Caetano de Almeida, Cassio Michalany, Cristina Canale, Eduardo Berliner, Gisele Camargo, Janaina Tschäpe, Lucas Arruda, Lucia Laguna, Luiz Zerbini, Mariana Palma, Mariana Serri, Marina Rheingantz, Patricia Leite, Paulo Pasta, Paulo Nimer PJota, Rafael Carneiro, Renata de Bonis, Renata Egreja, Rodolpho Parigi, Rodrigo Andrade, Rodrigo Bivar, Sergio Sister, Tatiana Blass, Thiago Martins de Melo, Tiago Tebet e Vânia Mignone. Haverá debate com a artista Gisele Camargo (e mais dois artistas a serem confirmados) e mediação de Frederico Coelho.

XICO STOCKINGER EM LIVRO

19/mar

“Stockinger – Vida e Obra”, livro de autoria do professor e curador do MARGS, José Francisco Alves terá lançamento no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Resultado de pesquisa in loco em quatro estados Rio Grande do SUl, Rio de Janeiro, São paulo e Paraná, durante quase seis anos, três deles com trabalho junto ao artista, falecido em 2009. O livro tem 308 páginas e aproximadamente 900 imagens e descreve a saída da família Stockinger da Áustria em 1923 e todos os passos do artista no Brasil: nos confins da fronteira de São Paulo com o Mato Grosso, em São Paulo, Rio de Janeiro e a partir de seus 35 anos, em Porto Alegre, onde se tornou um dos principais nomes e referência na escultura brasileira da segunda metade do séc. XX. A análise da obra abarca toda a produção do artista: a obra escultórica, em gravura, desenho, desenho de imprensa (charges e caricaturas) e arte pública. Há uma análise muito especial dos trabalhos que colocaram Stockinger no rol dos principais escultores brasileiros, os seus primeiros bronzes, realizados entre 1960 e 1963.

Lançamento: 22 de março.

SAMICO EM LIVRO

01/mar

A vida e a obra de Gilvan Samico, pintor e um dos gravadores mais importantes da história da arte brasileira, podem ser apreciadas através de livro (edição de luxo) publicado pela editora Bem-Te-Vi. Pernambucano, Samico é um dos principais nomes do Movimento Armorial. Autor de obras constantes nos mais destacados acervos públicos no país, como a Pinacoteca do Estado, São Paulo, o artista vive e trabalha em Olinda. O prefácio do livro é assiando pelo escritor Ariano Suassuna, a quem a obra de Samico foi elemento primordial para a fixação dos fundamentos do Movimento Armorial, além de textos do crítico de arte Weydson Barros Leal.

 

A OBRA DE VICTOR ARRUDA EM LIVRO

30/jan

O artista plástico Victor Arruda, lança livro sobre sua obra organizado por Adolf Montejo Navas na Livraria da Travessa, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. Pintor, desenhista e gravador nasceu em Cuibá, na década de 70, participou de coletivas importantes. Mostrou em seus trabalhos citações, a seu modo, dos “catecismos”, revistinhas em quadrinhos clandestinas de autoria do desenhista Carlos Zéfiro. Arruda foi o primeiro artista a usar essa referência em seus trabalhos. O artista é conhecido “…pela abordagem erótica de feitura propositadamente bruta e pela abordagem sócio-política” em suas obras.

ADÉLIA BORGES LANÇA LIVRO

23/jan

Adélia Borges, lança no dia 2 de fevereiro em São Paulo, no A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, o livro “Design + Artesanato: o caminho brasileiro” (Editora Terceiro Nome), uma radiografia da revitalização recente do objeto artesanal brasileiro. Ela decorre da aproximação dos campos do design e do artesanato, atividades que até então eram vistas como em oposição e que hoje se complementam. Também haverá lançamentos no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro, no Museu de Arte Moderna, Novo Desenho; em Belo Horizonte, em 8 de fevereiro, no Carmo Sion, Outono 81; e no Recife, em 13 de fevereiro, no Museu do Homem do Nordeste.

Fartamente ilustrado, o livro tem 240 páginas e edições em português e inglês. “Cerâmicas com motivos de pinturas rupestres no Piauí; cuias feitas de massa de papelão reciclado e fibras de bananeira em Minas Gerais; sementes de urucum utilizadas como corante de tecido no Amazonas; o avesso e o direito com igual importância em um tapete de nozinhos no Rio de Janeiro; flores feitas de couro de peixe no Mato Grosso do Sul; bolsas e cestos feitos de capim-dourado em Tocantins; a fauna local transformando-se em peças originais no Rio Grande do Sul. Esses e muitos outros casos, seus alcances, potencialidades e riscos, são o objeto da instigante análise de Adélia Borges.

Desde o início dos anos 1990 Adélia realiza exposições e projetos culturais, em vários locais do Brasil e do exterior. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Em 2008, coordenou a equipe encarregada da elaboração do projeto conceitual do Pavilhão das Culturas Brasileiras. Em 2010, foi curadora-chefe da Bienal Brasileira de Design. Adélia faz palestras e já se apresentou em quase todos os estados brasileiros e quase duas dezenas de países em quatro continentes (América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania).

A SÃO PAULO DE CHERMONT

17/jan

O fotógrafo Fausto Chermont lança, dia 23 de janeiro, na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, Consolação, São Paulo, SP, pela Editora Terra Virgem, o livro “São Paulo Século XXI”, contendo fotografias da cidade de São Paulo registradas entre 1999 e 2009. As 67 imagens que compõem a edição buscam traduzir a visão particular de Fausto Chermont sobre a cidade, transpondo a arquitetura e o caos urbanístico para o campo das artes visuais, com resultados inusitados, ou seja, provocando uma redescoberta da paulicéia. O contato com “São Paulo Século XXI” leva o leitor a refletir sobre o vertiginoso desenvolvimento da maior metrópole do hemisfério sul em sua breve história, em vias de completar 458 anos. Os textos são de autoria de Nicolau Sevsenko, Roberto Pompeu de Toledo, Rubens Fernandes Júnior, Tereza Siza e do próprio artista (em português, espanhol, inglês e alemão). O livro de Chermont sai pelo selo da Editora Terra Virgem, um must.