Claudia Andujar em Paris

29/jan

A Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris, França, apresenta até 30 de maio a exposição “Claudia Andujar: La Lutte Yanomami”. Esta é a maior retrospectiva da consagrada fotógrafa brasileira Claudia Andujar. Desde os anos 1970 a artista dedica sua vida à fotografia e à defesa do povo Yanomami, etnia ameríndia cuja cultura se destaca no país.

 

Fruto de vários anos de pesquisa nos arquivos da fotógrafa, esta mostra – que tem curadoria de Thyago Nogueira, realizada originalmente para o Instituto Moreira Salles -, apresenta o trabalho de Claudia Andujar por meio de mais de 300 fotografias em preto e branco ou coloridas, incluindo um grande número de imagens inéditas, além de uma instalação audiovisual, bem como desenhos feitos por artistas Yanomami e documentos históricos. Refletindo os dois lados inseparáveis de sua abordagem, da estética e da política, a exposição revela a maior contribuição de Claudia Andujar à arte fotográfica e o papel essencial que ela desempenha na defesa dos direitos dos índios Yanomami e da floresta em que habitam.

 

Esmeraldo em Zurique

08/jan


A obra singular de Sérvulo Esmeraldo (1929 – 2017) será exibida a partir de 10 de janeiro e até 28 de março na unidade de Zurique, Suíça, da Galeria Kogan Amaro. Com curadoria de Ricardo Resende, a mostra “Jouer avec le Cercle” evidencia o caráter múltiplo do trabalho de Esmeraldo, artista que viveu parte importante de sua vida na França. O conjunto reunido na exposição é uma síntese da somatória do gravador e desenhista que levou a gráfica para o objeto e a escultura na justa medida.

 

O empenho da Galeria Kogan Amaro na difusão da arte brasileira na Europa, por meio da unidade Zurique, ganha impulso com esta exposição. Esmeraldo expôs individualmente na Suíça em 1961, 1963, 1968 (Galerie Maurice Bridel, Lausanne), 1971, 1975 (White Gallery, Lutry, Lausanne) e em 2016 (Beurret & Bailly Auktionen, Basel), além de outras participações em mostras coletivas, e de constar em importantes coleções do país, que frequentou com certa assiduidade em seu período europeu, no qual construiu importantes relações profissionais e de amizade.

 

Desenhos, gravuras em metal, objetos e esculturas realizados entre as décadas de 1960 e 2000 compõem a mostra do artista cinético notabilizado sobretudo pela originalidade da obra que chamou de Excitables.

 

As obras eleitas na curadoria de Resende reforçam o interesse de Esmeraldo pelo jogo permutacional das formas para geração de novas formas, com destaque para o círculo. A combinação da razão com a intuição é o diferencial dinâmico e sutil do artista nascido no Crato, Ceará, em 1929, que deu uma efetiva contribuição à arte do seu tempo. Após a longa permanência na França Esmeraldo retornou ao Brasil, se fixando em Fortaleza. Foi lá que realizou sua grande obra da maturidade, presentificada em um conjunto de esculturas monumentais no espaço urbano da capital cearence.

 

“Seus trabalhos são imprescindíveis no que tange à arte geométrica. O artista observa o lado construtivo e o funcionamento das coisas com um pensamento gráfico o tempo todo geometrizante e animador da forma, explica Resende. “É como se quisesse limpar as arestas, as rebarbas e as ‘imperfeições das coisas que vemos no mundo, ao ‘economizar’ no gesto e na subtração de formas e explorando a forma arredondada”, completa.

 

Sobre o artista

 

Sérvulo Esmeraldo nasceu em Crato Ceará, 1929 e faleceu em Fortaleza, 2017. Desenhista, escultor, gravador, ilustrador e pintor, iniciou-se profissionalmente no final da década de 1940, frequentando o ateliê livre da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), em Fortaleza. Transferiu-se para São Paulo em 1951. O trabalho temporário na Empresa Brasileira de Engenharia (EBE) nutriu seu interesse pela matemática e repercutiu em seu futuro de escultor de obras monumentais. Ilustrador do Correio Paulistano de 1953 a 1957, dedicou-se com afinco à xilogravura, que expôs individualmente no Clubinho dos Artistas, dirigido à época pelo artista Flávio de Carvalho, e em 1957 no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Nesta expôs uma coleção de gravuras de natureza geométrica construtiva, que ele acreditava ter sido preponderante para a bolsa do governo francês, no mesmo ano. Estudou Litografia na

 

École Nationale des Beaux-Arts e frequentou o atelier de John Friedlaender, trabalhando com a Gravura em Metal, técnica que o levou a desenvolver uma linguagem de grande interesse, particularizando-o na dita “Escola de Paris”. Pesquisador obstinado, no início doa nos 1960, desengavetou seus projetos de objetos movidos a imãs e eletroímãs, Esmeraldo não querida mais ser gravador 24 horas, como ele viria a declarar em entrevistas posteriores. A chegada à série “Les Excitables”, garantiu-lhe lugar de destaque na cena cinética internacional, pela originalidade destes trabalhos que ele lançava mão da eletricidade estática. Em 1977 iniciou o retorno ao Ceará, à terra, como ele gostava de dizer, trabalhando em projetos de arte pública que incluíam esculturas monumentais na paisagem urbana de Fortaleza, cidade onde se fixou no final dos anos 70, e que hoje abriga cerca de quarenta obras de sua autoria.

 

Foi o idealizador e curador da Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras (Fortaleza, 1986 e 1991). Com diversas exposições realizadas e participação em importantes salões, bienais e outras mostras coletivas na Europa e nas Américas (Realités Nouvelles, Salon de Mai, Biennale de Paris, Trienal de Milão, Bienal Internacional de São Paulo, dentre outros), sua obra está representada em importantes museus e em coleções públicas e privadas do Brasil e exterior. Em 2011, a Pinacoteca do Estado organizou importante retrospectiva da obra do artista, sucedida por outras mostras de grande vulto. Artista homenageado da 6ª Edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, em 2017/2018, uma mostra importante do seu trabalho foi apresentada em cinco capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em reconhecimento ao seu grande legado, no ano que completaria 90 anos, o Governo do Estado do Ceará instituiu por lei, 2019 como o Ano Cultural Sérvulo Esmeraldo.

 

Ernesto Neto no MALBA, Buenos Aires

25/nov

A amostra de “Soplo”, em exibição no MALBA, Buenos Aires, Argentina, de 29 de novembro de 2019 até 16 de fevereiro de 2020, reúne sessenta peças de Ernesto Neto (Rio de Janeiro, 1964) produzidas do final dos anos 1980 até o presente. Trabalhos em papel, fotografias e grandes instalações imersivas, que dialogam com o espaço expositivo e com o corpo do visitante, ativando todos os sentidos.

 

“Desde o início de sua carreira, Ernesto Neto explora e expande radicalmente os princípios da escultura. Gravidade e equilíbrio, solidez e opacidade, textura, cor e luz, simbolismo e abstração são a base de sua prática artística, um exercício contínuo no corpo coletivo e individual, no equilíbrio e na construção da comunidade ”, observa o curador Jochen Volz.

 

Na exposição, a carreira do artista é apresentada sob dois aspectos: por um lado, as obras que invocam os sentidos do observador e desafiam seu corpo a participar e até mergulhar na escultura; por outro, as obras que solicitam a ativação do espectador e apontam para uma noção de corpo coletivo, estimulando, de maneira lúdica, o contato e a convivência.

 

A dimensão ritual que a prática do artista vem adquirindo nos últimos anos demonstra como suas esculturas criaram e exploraram dimensões sociais cada vez mais complexas. Em um momento marcado pelo colapso entre seres humanos e natureza, Ernesto Neto propõe que a arte seja uma ponte para a reconexão humana com esferas mais sutis. “O artista é uma espécie de xamã. Ele lida com o subjetivo, o inexplicável, o que acontece entre o céu e a terra, com o invisível. A partir daí, ele consegue transportar coisas”, conclui Neto.

 

A exposição Ernesto Neto.

 

“Soplo” é uma realização da Pinacoteca de São Paulo com curadoria de Valeria Piccoli e Jochen Vol.

Bergamin & Gomide no Miami Beach Convention Center

 

A Bergamin & Gomide tem o prazer de anunciar sua 6ª participação na Art Basel Miami Beach 2019, que acontece de 04 a 08 de dezembro, no Miami Beach Convention Center, em Miami Beach.

 

Além das obras raras e históricas apresentadas no estande D4, mais de 15 pinturas do artista Amadeo Luciano Lorenzato serão destaque no projeto Kabinett, que consiste em exposições selecionadas por uma cuidadosa curadoria, com foco em artistas relevantes no contexto da história da arte.

 

Amadeo Luciano Lorenzato foi um pintor autodidata de Minas Gerais, Brasil. Sua inspiração vem de cenas cotidianas, e o conjunto de sua obra é marcado pela rica paleta com pigmentos que ele mesmo produziu e por suas texturas densas (criadas com o uso de pincéis, pentes e garfos). A sucessão de curvas e suas formas orgânicas dão vida às pinturas, mas o artista vai além, refletindo ainda sobre abstração. O curador Rodrigo Moura o define como um artista moderno e popular, com um poder raro de síntese.

 

Lorenzato inicialmente teve uma enorme influência sobre seus colegas de diversas gerações, todos marcados pela liberdade que o artista tinha ao produzir: “Não há distinção entre elementos populares e eruditos. Ele é um artista que não pertencia a qualquer movimento, e que pintou o que queria pintar, como ele mesmo diria. Um artista com integridade e conhecimento de sua própria produção artística”, definiram seus conterrâneos Rivane Neuenschwander e Alexandre da Cunha.
Esperamos sua visita no estande D4!

 

Bergamin & Gomide has the pleasure to announce its sixth participation at Art Basel Miami Beach 2019, which will happen from December 4th to 8th, at Miami Beach Convention Center, in Miami Beach.

 

In addition to the rare and historical works that will be showcased at booth D4, over 15 paintings by the artist Amadeo Luciano Lorenzato will also be highlighted at the Kabinett sector, which concisely curated exhibitions, focused on artists with a particular emphasis on their historical relevance.

 

Amadeo Luciano Lorenzato was a self-taught painter from Minas Gerais, Brazil. His inspiration comes from everyday scenes, and his body of work is striking by the rich palette of pigments he produced and his dense textures (that he achieved through the use of brushes, combs, and forks). The succession of curves and the organic forms give life to the paintings, but the artist goes beyond, reflecting also on abstraction. Curator Rodrigo Moura defines Lorenzato as a modern and popular artist, with a rare power of synthesis.

 

Lorenzato initially had an enormous influence over his colleagues of many generations, all marked by the freedom that he had to produce: “There is no distinction between popular and erudite elements. He is an artist who did not belong to any movements and who painted what he wanted to paint, as he himself would say. An artist with integrity and cognizant of his own artistic output”, as defined by the artists Rivane Neuenschwander and Alexandre da Cunha.
We will be waiting for your visit at booth D4!

Galeria Kogan Amaro/Zürich

29/out

A Galeria Kogan Amaro, Löwenbräukunst, Limmatstrasse 270 8005 Zürich, Switzerland, apresenta – até 21 de dezembro – exposição que reúne Frans Krajcberg e Nazareth Pacheco com curadoria de Ricardo Resende. A mostra reúne obras emblemáticas dos artistas, criações que seduzem pela beleza da matéria e forma de expressar duras realidades.

 

“A beleza salvará o mundo”. A frase do escritor russo Fiódor Dostoievski, nunca foi tão atual, pois é justamente quando tantas coisas vão mal em torno de nós que é necessário falar da beleza do planeta e do humano que o habita.” A afirmação do filósofo búlgaro Tzvetan Todorov exprime o cerne da exposição “Dangerous beauty: The essence of forestry and humanity in the works of Nazareth Pacheco and Frans Krajcberg”.

 

Com curadoria de Ricardo Resende, diretor artístico da galeria, encontram-se em exibição trabalhos icônicos da paulista Nazareth Pacheco e do polonês Frans Krajcberg (1921 – 2017). Expoente de uma geração de artistas que despontou entre as décadas de 1980 e 1990, tempo em que o País entrava em ebulição com pautas relacionadas à mulher, Nazareth Pacheco tomou sua condição feminina e sua biografia, em particular as narrativas relacionadas à história de seu corpo, como matéria-prima para suas obras tridimensionais. Sua obra é sobre a vida transformada em objetos belos, aparentemente adornos para o corpo, feitos com a matéria plástica – lâminas, agulhas, anzóis, sangue e cristais – para cortar e dilacerar a memória do corpo “retratado” na sua ausência física.

 

Krajcberg encontrou no Brasil o que precisava após perder toda a família durante a II Guerra Mundial. Chegou no Brasil em 1948 e firmou residência no Rio de Janeiro. É o amante das florestas, teve a natureza como principal fonte de inspiração para sua obra e a explorava através de formas e aspectos cromáticos em pigmentos naturais, esculturas e gravuras. Tal qual um ativista que grita pelas plantas e animais, Frans escancara para o mundo a exuberância da sua obra feita de troncos, cascas, flores e folhas, revelando sua intimidade com a alma das florestas e matas.

 

Em comum, ambos os artistas tratam de questões audazes, perigosas, que seduzem pela beleza da matéria e pela forma de expressar duras realidades. “A beleza na obra de Pacheco e Krajcberg é a expressão de temas dramáticos sem cair ou resvalar para o trágico e feio”, explica o curador. “Pelo contrário, não estão tratando da beleza simplista e inocente no sentido semântico da palavra, comumente associada aquela ideia de um pôr do sol bonito ao fim da tarde”, completa.

 

Sobre os artistas

 

Nazareth Pacheco cursou Artes Plásticas na Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1983. Desde 1980, desenvolve obras tridimensionais relacionadas com processos vivenciados pelo corpo. Feminino, histórico, literal ou simbólico. Os artefatos que cercam o corpo são transmutados em objetos e instalações que a beleza e o brilho muitas vezes travestem como dor e o sofrimento. Frequentou o curso de monitoria da 18ª Bienal de São Paulo, sob a orientação do historiador e crítico de arte Tadeu Chiarelli, em 1985. Em Paris, frequentou o ateliê de escultura da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, em 1987. Em 1998, Nazareth participou da 24ª Bienal Internacional de São Paulo. Já em 2002, tornou-se mestra na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) com a dissertação “Objetos Sedutores” e orientação de Carlos Fajardo. Nos últimos anos, participou de diversas coletivas no Brasil e no exterior, além de ter frequentado o “Salon” de Louise Bourgeois em Nova York, entre 1999 e 2006. Nazareth vem expondo há três décadas em galerias e museus no Brasil e no exterior, tanto em mostras individuais quanto coletivas.

 

Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 1921 – Brasil, Rio de Janeiro, 2017), chegou no Brasil em 1948, quando residiu inicialmente no Paraná, partindo em seguida para o Rio de Janeiro. Antes disso, já havia estudado Engenharia e Carpintaria na cidade de Leningrado, na antiga União Soviética, e Artes em Stuttgart, na Alemanha. Em 1951, participou da 1a Bienal Internacional de São Paulo e, em 1957, naturalizou-se brasileiro. Participou, ainda, da XXXII Bienal de Veneza, recebendo o prêmio Cidade de Veneza, em 1964. Tem a natureza como inspiração. Krajcberg passou por um período importante na Europa (1958 – 1964) e em Minas Gerais (1964 – 1972), que o aproximou ainda mais da natureza, passando a explorar suas formas e aspectos cromáticos, através de pigmentos naturais. Depois passou a viver no sul da Bahia, no Sítio Natura, em Nova Viçosa, onde permaneceu até o final de sua vida, nessa fase assumiu um trabalho com caráter mais escultórico, tendo a biodiversidade como fonte de inspiração e o que vem dela como matéria prima. É conhecido não apenas por suas esculturas, mas também por seus desenhos, gravuras e fotografias.

Milhazes em NY

13/ago

A Fortes D´Aloia & Gabriel, anuncia a presença da artista visual Beatriz Milhazes, em segmento à sua vitoriosa projeção internacionalq que estará, a partir de 15 de agosto e até novembro, com “Aquarium”, na Cartier, Hudson Yards.

 

Longo Bahía na Argentina

08/ago

A artista brasileira Dora Longo Bahía está na Sala de Audiovisual do Parque de La Memória, pela Bienal Sur (Bienal Internacional de Arte Contemporáneo de América del Sur). Parque de la Memoria – Monumento a las Víctimas del Terrorismo de Estado, Av. Costanera Norte Rafael Obligado 6745, Adyacente a Ciudad Universitaria, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.

 

“Choque” leva o título da unidade antidistúrbios da polícia brasileira, também conhecida como “Tropa de Choque”, uma divisão treinada e equipada para reprimir multidões e protestos no espaço público. A videoinstalação de Dora Longo Bahía, de profunda potência visual, questiona criticamente os métodos que os poderes do Estado aplicam para suprimir as forças de resistência. Assim, longe de se estabelecer como símbolo de proteção, as forças policiais transmitem em “Choque”, uma filosofia do medo e, embora a obra ancore sua base conceitual na realidade histórico-política do Brasil contemporâneo, a narrativa visual implantada pela artista encontra ressonâncias semelhantes em várias cidades ao redor do planeta.

 

Sobre a artista

 

Dora Longo Bahía nasceu em São Paulo, 1961. Artista visual e doutora em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo. Seus trabalhos são desenvolvidos em várias mídias, incluindo pintura, fotografia, vídeo, instalações sonoras e livros. Sua ligação com o punk rock dos anos 1980 levou-a a participar de diferentes bandas como Disk-Putas e Blah Blah Blah. Dora Longo Bahía se define como um produtor de imagens e suas obras tratam, sem buscas retóricas, da violência do mundo contemporâneo.

 

Até 13 de outubro.

 

Cris Cavalcante, NY/Fortaleza

23/jul

Cris Cavalcante usa sua formação em química para suas pinturas ultracoloridas. A artista cearense Cris Cavalcante usa em suas pinturas uma técnica desenvolvida a partir de sua pesquisa com polímeros, pigmentos e solvente, que ao reagirem criam belas formas ultracoloridas. Antes de cursar arte na School of Arts de Nova York, ela havia se formado em química, e aplica este conhecimento em sua prática no ateliê. Seus trabalhos estão em coleções privadas em Portugal, Luxemburgo, Alemanha, Estados Unidos e China (Xangai), e no Brasil em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, onde também podem ser vistos em seu espaço de arte no bairro de Aldeota. Passou a infância e a juventude no Rio de Janeiro, retornando a Fortaleza aos 25 anos, onde fica baseada. Suas pinturas ocuparão um espaço próprio na Casa Cor Fortaleza 2019, entre 12 de setembro e 22 de outubro.

 

Agora, a partir de 22 de julho, suas pinturas integram a coletiva “4 Elements”, na Van Der Plas Gallery, no Lower East Side em Nova York. Fundada em 1980 pelo austríaco Adriaan Van Der Plas, a galeria é especializada em arte contemporânea. A mostra reúne trabalhos que lidam com os quatro elementos: fogo, ar, água e terra.

 

 

Mundo vivo em Paris

09/jul

Reunindo uma comunidade de artistas, botânicos e filósofos, a Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris, França, ecoa a mais recente pesquisa científica que lança nova luz sobre as árvores. Organizada em torno de grandes conjuntos de obras, a exposição “Trees” dá voz à numerosas pessoas e artistas (entre os quais, alguns artistas brasileiros) que, através de sua jornada estética ou científica, desenvolveram um forte e íntimo vínculo com as árvores, revelando assim a beleza e a riqueza biológica desses grandes protagonistas do mundo vivo, ameaçado hoje com o desmatamento em larga escala. A curadoria é de Bruce Albert, Hervé Chandès e Isabelle Gaudefroy.

Artistas participantes e colaboradores da exposição: Efacio Álvarez, Herman Álvarez, Fernando Allen, Fredi Casco, Claudia Andujar, Eurides Asque Gómez, Thijs Biersteker, José Cabral, Johanna Calle, Jorge Carema, Alex Cerveny, Raymond Depardon, Claudine Nougaret, Diller Scofidio + Renfro, Mark Hansen, Laura Kurgan, Ben Rubin, Robert Gerard Pietrusko, Ehuana Yaira, Paz Encina, Charles Gaines, Francis Hallé, Fabrice Hyber, Joseca, Clemente Juliuz, Kalepi, Salim Karami, Mahmoud Khan, Angélica Klassen, Esteban Klassen, George Leary Love, Cesare Leonardi, Franca Stagi, Stefano Mancuso, Sebastián Mejía, Ógwa, Marcos Ortiz, Tony Oursler, Giuseppe Penone, Santídio Pereira, Nilson Pimenta, Osvaldo Pitoe, Miguel Rio Branco, Afonso Tostes, Agnès Varda, Adriana Varejão, Cássio Vasconcellos, Luiz Zerbini (foto).

Até 10 de novembro.

Prêmio para Jac Leirner

02/maio

O ano de 2019 é um marco especial para o Prêmio Wolfgang Hahn. Pela primeira vez, a Gesellschaft für Moderne Kunst trata de homenagear uma artista sul-americana por sua obra internacionalmente relevante. Isso ampliará a perspectiva do prêmio em relação à evolução da arte contemporânea global. O trabalho de Jac Leirner, localizado na intersecção entre o minimalismo, o conceitualismo e a crítica institucional, é uma adição importante à coleção do Museu Ludwig, Colônia, Alemanha. Graças à dedicação de seus membros, a Gesellschaft für Moderne Kunst apresenta o Prêmio Wolfgang Hahn pelo vigésimo quinto ano consecutivo.

 

Até 21 de julho.