Novo livro de Victor Arruda.

17/set

A galeria Almeida & Dale, Rua Caconde, 152, Jardins, São Paulo, SP, anuncia o lançamento do livro Victor Arruda. No próximo sábado, 21 de setembro, das 11h às 16h, será lançado o livro que reúne mais de 100 obras nunca registradas ou impressas de Victor Arruda. Às 12h haverá uma conversa entre o artista e a organizadora Nathalia Lavigne, seguida de uma sessão de autógrafos. Com tiragem de 2 mil exemplares, o livro traz ensaios críticos, poemas de Kátia Maciel, e a reprodução de uma conversa entre Victor Arruda e Daniel Senise. O evento é gratuito e aberto ao público.

Este projeto foi realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura / Lei Rouanet, com patrocínio da Porto e da Almeida & Dale. Realização – Espaço CC, Instituto TeArt, Ministério da Cultura e Governo Federal.

As diversas mídias  de Nelson Leirner.

A CAIXA Cultural Recife foi o espaço escolhido para a primeira exposição com obras do artista Nelson Leirner após seu falecimento em 2020. A mostra “Nelson Leirner: Parque de Diversões” ficará em cartaz até 10 de novembro com 74 trabalhos do artista, entre objetos, pinturas, colagens e outros, com curadoria de Agnaldo Farias. Na abertura houve uma visita guiada com o curador e Agnaldo Farias realizou palestra aberta ao público. No dia 10 de novembro, às 16h, será realizada outra visita guiada, desta vez com Júlia Borges Arana, produtora executiva da Phi, correalizadora da mostra.

Famoso por utilizar meios e mídias pouco tradicionais, Nelson Leirner estudou engenharia têxtil e pintura, na década de 1950. O resultado dessa base é a construção de uma história versátil e bem-humorada em evidência nos trabalhos produzidos nos últimos 20 anos da vida de Nelson Leirner reunidos nessa exposição, que foi pensada para a CAIXA Cultural. Foram selecionadas pinturas, fotografias, estatuetas, imagens de miniaturas, obras em tapeçaria, técnicas mistas, colagens, releituras da Mona Lisa e objetos onde a ironia dá o tom e que fazem um passeio pelo “parque de diversões” que era a mente de Nelson Leirner, um dos mais versáteis artistas contemporâneos nacionais.

Algumas obras da série “Assim é… se lhe parece”, por exemplo, trazem colagens que misturam o universo da Disney com mapas e mundos. Outras obras como “Missa móvel dupla” e “Futebol” são pontos de destaque para que o público observe como o artista respeita o poder dos fetiches religiosos. Além dos interesses espirituais e materiais, perpassados por vetores econômicos e ideológicos: não escapam os brinquedos das crianças, os bonequinhos, os stickers que elas grudam nos cadernos para ornamentar, colecionáveis que assumem uma outra função aos olhos curiosos do visitante frente à aglutinação de elementos.

No desenho curatorial não faltam referências históricas de Nelson Leirner com exemplares de séries e ações importantes realizadas nas décadas de 1960 e 1970. “Nosso objetivo aqui é mostrar a obra onívora que se alimenta de aspectos da vida cotidiana, mas não só, também discute a figura do artista – esse homem incomum, esse gênio que as plateias cultuam com uma admiração, como diria o pernambucano Nelson Rodrigues, “verdadeiramente abjeta”; discute a natureza da obra de arte – ou aquilo que habitualmente é entendido como sendo arte -; e, por fim, discute a sobredeterminação de ambos pela história, pelo modo como estão enredadas num jogo”, explica o curador.

Sobre o artista

Nascido em São Paulo em 1932, foi um pioneiro da arte intermídia e uma figura central na vanguarda brasileira. Após residir nos EUA e estudar pintura com Joan Ponç, Nelson Leirner se destacou por suas apropriações e performances inovadoras, como a “Exposição-Não-Exposição” e o envio de um porco empalhado ao Salão de Arte Moderna de Brasília. Fundador do Grupo Rex e premiado na Bienal de Tóquio, incorporou elementos da cultura popular em suas obras e recebeu diversos prêmios, como o APCA de Melhor Exposição Retrospectiva, em 1994, e ampliou sua atuação para design e cinema experimental. Reconhecido internacionalmente, Nelson Leirner fez sua carreira transgredindo desde o princípio, como artista e como professor, responsável pela formação de toda uma geração de artistas.​

A Amazônia vista por Aguilar.

16/set

Com curadoria de Fabio Magalhães, a exposição apresenta 31 telas e a instalação “Guardiões das Águas”, no espaço DAN Galeria Interior em Votorantin, São Paulo, SP, espaço que abrange obras de grandes formatos e que funciona como um espaço mediador entre o interior e a capital. O artista José Roberto Aguilar explora a Amazônia com suas dimensões físicas e simbólicas por meio da linguagem da pintura. Suas telas retratam a floresta como uma entidade viva, cheia de cor e movimento. “Amazônia Vida” discute a relação entre natureza e humanidade, os ciclos da vida, o conceito de tempo e impermanência.

“Tentar categorizar a arte de Aguilar é correr atrás do vento”, escreve Leonor Amarante.

José Roberto Aguilar entrou na cena artística brasileira no início dos anos 1960, quando foi selecionado para participar com três pinturas na VII Bienal São Paulo. A partir daí integra as mais importantes manifestações artísticas do país. Seus trabalhos e intervenções ao longo de seis décadas vão desde a pintura – passando por videoarte, videoinstalação, performances – à liderança da Banda Performática. Participou de várias edições da Bienal de Arte de São Paulo e realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior – Japão, Paris, Londres, Estados Unidos e Alemanha. Suas pinturas estão presentes no acervo de museus no Brasil e no exterior (Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea – São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea – Niterói, Museu de Arte Brasileira – SP, Hara Museum-Japan, Austin Museum of Art-US e também integram importantes coleções particulares como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, Haron Cohen, Greg Ryan, Joaquim Esteves, Jovelino Mineiro, Miguel Chaia, Roger Wright, Ricardo Akagawa, João Carlos Ferraz entre outros.

Em meados nos anos 1990 tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espaço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002) e iniciativas pioneiras com arte e tecnologia. O seu trabalho como gestor cultural fez com que fosse convidado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, para ser o representante do Ministério da Cultura em São Paulo (2004-2007). Atualmente, Aguilar concentra em seu acervo importantes obras e documentos da história da arte e da cultura no Brasil. Compreende quadros, instalações, fotografias, documentos, livros, entre outros. Para o curador, “Aguilar sempre pintou como um lutador. O embate entre tintas e tela e a coreografia gestual, são atores importantes na construção da sua poética visual”. Desde 2004, o artista se divide entre São Paulo e Alter do Chão, no Pará, onde mantém casa ateliê e uma forte relação com a Floresta Amazônica e a comunidade ribeirinha local. “O bioma amazônico acende uma nova poética no meu trabalho, onde as forças indomáveis ​​da floresta tropical confrontam a sensibilidade urbana. Em Alter do Chão, mergulho na vastidão do ecossistema amazônico, onde a luz de cada manhã e o matiz de cada pôr do sol revelam a vida oculta da floresta”.

“Como diretora da DAN Galeria Interior, é uma grande honra poder produzir a exposição “Amazônia Vida” de José Roberto Aguilar. Esta exposição, que conta com curadoria de Fabio Magalhães, inaugura a representação do artista pela galeria. O trabalho de Aguilar continua a ser relevante e influente na arte contemporânea assim como seu espírito inovador que deixou uma marca indelével no cenário artístico brasileiro. A curadoria sensível de Magalhães conseguiu comprovar porque Aguilar é uma figura central na história da arte brasileira, atravessando o tempo com mais de cinco décadas de produção artística.” – Cristina Delanhesi.

Até 14 de janeiro de 2025.

Na Cidade das Artes Bibi Ferreira.

O artista Luiz Pizarro inaugura grande mostra individual, a partir de 21 de setembro na Cidade das Artes Bibi Ferreira, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.

“Oníricas” trata do desejo de um mundo mais harmônico, forjado no humanismo, na arte, na beleza, e no fazer. A exposição, que ocupará quatro espaços na Cidade das Artes, ainda que não seja uma exibição retrospectiva de sua obra, será uma das mais relevantes em sua trajetória artística. Além de novas pinturas da série “Metapaisagens”, mostra realizada com muita repercussão no Paço Imperial em 2023, Luiz Pizarro apresentará instalações interativas e colaborativas e outras proposições artísticas.

“Em nossas vidas, as relações pessoais e comunitárias desafiam nosso dia-a-dia, nossos sonhos por algo mais lúdico, mais poético, mais consensual em termos de sociedade e vida comunitária, elementos esses pertencentes a cada uma das propostas de trabalhos e de ações artístico-educacionais que ali serão ativadas junto ao público”

Ocupando as duas galerias do espaço, além do saguão de entrada para os teatros e a área externa coberta, serão expostas 15 pinturas em acrílica sobre telas de médios a grandes formatos produzidas entre 2023 e 2024, e três grandes instalações interativas e colaborativas. Outras três proposições artístico-educacionais também contarão com a participação do público para sua realização.  A mostra ficará em cartaz gratuitamente até 03 de novembro, e depois seguirá em março para o Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz, no Museu Comunitário Palacete Princesa Isabel, situado em Santa Cruz também na Zona Oeste.  Luiz Pizarro, que dá aulas de desenho e pintura no Parque Lage, lançará, em breve, um livro sobre Educação através da Arte, com ênfase em sua experiência como educador principalmente em museus como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM Rio, onde ocupou o cargo de Curador de Educação de 2013 a 2020.

Entre as instalações, estão:

Cubo dos Desejos, trabalho interativo e colaborativo, cuja execução conta com a participação dos visitantes.  A partir de um cubo de arestas em madeira, os visitantes passam barbantes coloridos por tantos pontos, ganchos, quanto forem as letras de seu nome, pensando num desejo para o planeta. Ao final de várias intervenções, teremos ali uma trama de fios coloridos que registram e simbolizam todos os nomes e desejos que por ali passaram.

Tarrafas ao Mar

Trabalho também interativo e colaborativo, parte de uma rede de pesca suspensa no espaço da sala de exposição, na qual cada visitante anotará num post it da cor de sua preferência, o nome de uma pessoa que ame e outro de uma pessoa em quem confia. Trata-se de fazer uma reflexão sobre a diferença entre amar e confiar que nem sempre se conjugam na mesma pessoa. Esse post-it será, então, colocado numa pequena garrafa plástica que será pendurada em local de sua escolha na rede de pesca.

Contornos do Ocaso

Instalação inédita, imersiva, composta por 25 “pergaminhos”, cada um com cinco imagens, monotipias em papel seda branco de ladrilhos desbotados da piscina onde o artista costuma nadar, além de folhas secas de sua própria casa, abordando o acaso da transformação da matéria pelo tempo e da construção de novas imagens a partir dessa desconstrução temporal. Expostas como uma floresta flutuante no espaço da sala de exposição, permite que o visitante circule através dela vivenciando diferentes perspectivas do olhar sobre a obra e sobre si mesmo dentro dela. O “Ocaso”, declínio do sol, ou em livre interpretação poética, o fim de algo, significa na verdade, segundo ele, o retorno de outras possibilidades de vida, de recomeço. Como o sol que renasce a cada ocaso, a vida recomeça a cada momento de desconstrução dela mesma, como novos estímulos que surgem pelo desaparecimento do que era tido como perene e real.

Além dessas instalações, o artista promoverá também ações “sócio-emocionais” a partir da ativação de outros trabalhos e proposições artísticas para o público. São trabalhos com desenho cego e música e outro a partir do desenho de rosto concomitante através de vidro do espaço e consequente impressão também em papel seda para ser presenteado. Finalizando, Luiz Pizarro ainda propõe que o público se posicione com relação a alguma das obras de sua preferência e, a partir de uma selfie, participe da confecção de mais uma monotipia com sua própria imagem ali registrada.

Anunciando Dashiell Manley.

12/set

A Simões de Assis, São Paulo, Curitiba, Balneário Camboriú, anuncia a representação do artista Dashiell Manley, baseado em Los Angeles, em colaboração com Jessica Silverman e Marianne Boesky. Conhecido por suas obras que exploram a interseção entre pintura, escultura e vídeo, Dashiell Manley investiga temas como tempo, narrativa e a materialidade da imagem.

O artista possui obras em acervos importantes como The Hammer Museum, JPMorgan Chase Art Collection; Los Angeles County Museum of Art; Museum of Contemporary Art, Los Angeles; Palm Springs Art Museum, Pomona College Museum of Art e Santa Barbara Museum of Art.

Aniversário da galeria A Gentil Carioca.

A sempre muito aguardada festa de aniversário da galeria A Gentil Carioca, Centro, Rio de Janeiro, RJ, contará com a abertura de três exposições simultâneas, o lançamento de duas Paredes Gentil e da nova Camisa Educação. “ENTRA PRA DENTRO”, a exposição individual do artista plástico carioca Miguel Afa, ocupará, no dia 21 de setembro, todo o prédio 17 com aproximadamente 30 pinturas inéditas e uma instalação site specific, enquanto o prédio 11 será dividido em dois ambientes instalativos com obras de Marcela Cantuária e Rodrigo Torres. O evento terá ainda o lançamento das Paredes nos 41 e 42, com intervenções de Jarbas Lopes e Cabelo, e a edição no 90 da Camisa Educação, concebida pelas artistas convidadas Iah Bahia e Siwaju Lima. O tradicional bolo de aniversário surpresa ficará a cargo do coletivo OPAVIVARÁ!. Já a festa na encruzilhada será comandada pelos DJs Ademar Britto, Letgabs e João Penoni, com a participação especial de Vivian Caccuri.

Campanha Arte Para o Bem.

11/set

Le Lis e Galeria Nara Roesler lançam edição limitada de camisetas em parceria com artistas renomados para apoiar o Instituto Protea na luta contra o câncer. O projeto “Arte Para o Bem” une moda e arte em 600 camisetas exclusivas, com estampas de Bruno Danley, Cristina Canale, Laura Vinci e Maria Klabin, cujo lucro das vendas será 100% revertido à ONG, que atua na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.

A Le Lis, marca da empresa Veste S.A. Estilo, se une à Galeria Nara Roesler para apresentar o projeto “Arte Para o Bem”, do Instituto Protea, ONG que já custeou mais de 80 mil sessões de quimioterapia e radioterapia, além de consultas e exames, e onde mais de 1800 mulheres tiveram acesso ao tratamento completo contra o câncer de mama. A parceria conta com camisetas estampadas com as obras de quatro artistas consagrados. Ao todo, são 600 peças, sendo 150 unidades para cada desenho, e o lucro da venda desta edição limitada será 100% revertido para a instituição.

Os modelos exclusivos serão apresentados no dia 12 de setembro, na Galeria Nara Roesler, em São Paulo. Durante o evento, além da venda das peças, haverá uma mostra com trabalhos de cada um dos artistas. Após esta data, as camisetas também serão vendidas no e-commerce da Le Lis e na loja da marca no Shopping Iguatemi São Paulo.

Nara Roesler, fundadora da galeria de mesmo nome, conta que apoia o Protea desde sua fundação, quando conheceu Gabriella, que estava tratando de um câncer na mama. “Essa iniciativa me emocionou, pois sei o quão fundamental é iniciar o tratamento o quanto antes. Muitas mulheres não têm acesso ao atendimento preventivo, porque os serviços públicos não conseguem a agilidade necessária”, diz a empresária, que pontua a iniciativa como uma oportunidade para o público da marca de fazer algo para que outras pessoas se curem com mais rapidez.

Profundidade cultural e religiosa.

O artista visual Tiago Aguiar explora a devoção e celebração da Festa do Rosário em sua primeira mostra individual na Uncool Gallery. A exposição “Rusá: BraSilian Devotion and Celebration” destaca a complexidade da identidade brasileira através da fotografia relacional e da foto-instalação, sob o olhar do artista e congadeiro mineiro.

A Uncool Gallery, Brooklym, NY, exibe “Rusá: BraSilian Devotion and Celebration”, do artista visual, fotógrafo e congadeiro brasileiro Tiago Aguiar que estará em exibição até 05 de outubro. Esta mostra individual do artista na galeria, onde assume não apenas o papel de criador, mas também de curador, transformando a galeria em um espaço que reflete a profundidade cultural e religiosa da Festa do Rosário, celebrada anualmente em Serro, Minas Gerais.

“Rusá: BraSilian Devotion and Celebration” investiga a complexa tapeçaria cultural da festa, que é reconhecida pelo IPHAN como patrimônio histórico e artístico do Brasil. Através de um enfoque etnográfico reverso, Tiago Aguiar utiliza a fotografia relacional para valorizar as identidades individuais dentro do coletivo, destacando aqueles que, fora do contexto da festa, são frequentemente marginalizados. Sua abordagem transforma o festival em um espaço de criação, onde a construção das imagens não só documenta, mas também honra a tradição e reconhece o sagrado manifestado durante a celebração.

A exposição “Rusá: BraSilian Devotion and Celebration” reúne um conjunto de obras criadas desde 2016, divididas em três temas centrais: Dançantes, Caravana e Quermesse. Em Dançantes, apresenta retratos íntimos dos congadeiros capturados em um estúdio improvisado, revelando detalhes pessoais e peculiaridades que passam despercebidos em contextos coletivos. Já em Quermesse, o artista revisita a tradição dos fotógrafos de festas populares, retratando os frequentadores em um estúdio temporário montado no largo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Caravana, por sua vez, examina o papel dos barraqueiros itinerantes, cujas barracas temporárias são parte essencial do cenário festivo, mas cujas histórias muitas vezes permanecem invisíveis. A mostra também inclui elementos instalativos, como grandes impressões em lona e monóculos com slides que remetem às práticas fotográficas tradicionais, criando uma conexão mais orgânica com o contexto da celebração. Ao construir laços comunitários e permitir maior autonomia dos retratados na produção das imagens, Tiago Aguiar questiona as convenções tradicionais da criação fotográfica, criando um espaço de respeito e comunidade.

O trabalho de Tiago Aguiar pode ser compreendido dentro da reversão da tradição da fotografia etnográfica, mas também dialoga com movimentos contemporâneos de arte relacional e crítica cultural. Sua prática se insere em um cenário mais amplo de artistas brasileiros que exploram a interseção entre cultura popular e arte contemporânea, trazendo à tona questões sobre identidade, memória e a evolução das tradições no Brasil. Em Nova York, a exposição oferece ao público uma rara oportunidade de experimentar uma perspectiva interna e intimista da cultura brasileira, em um contexto que frequentemente privilegia visões externas e generalizadas do Brasil.

Sobre o artista

Tiago Aguiar (1989, Serro, Brasil) Vive e trabalha entre Belo Horizonte, BR, e Cape Cod, EUA. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard (MG) e com especialização em fotografia pelo Hallmark Institute of Photography (EUA), começou sua carreira na fotografia comercial, mas rapidamente direcionou seu foco para a pesquisa artística e cultural. Sua investigação sobre a Festa do Rosário começou em 2010. Entre suas realizações estão a exposição individual “Rusá” (Belo Horizonte, 2017) e a participação na residência IA Ouro Preto (2022), além de ser finalista do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger (2017).

A galeria

Uncool Gallery é um espaço gerido por meios próprios com  um conselho de  membros, seguindo um modelo  único de autogestão. Esse conselho decide  ativamente sobre os projetos, posicionamento, parcerias da galeria. A Uncool Gallery é estruturada como  uma  LLC, garantindo verdadeira independência em sua  governança. O compromisso impar da  galeria  em fomentar conexões significativas e  impulsionar projetos colaborativos está no centro de sua filosofia. Com o posicionamento estratégico em frente ao Brooklyn Navy Yard, a galeria  serve como um centro dinâmico para a expressão e exposição artística.

Primeira mostra de Tuli Serpa.

O Espaço Força e Luz, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, anuncia a abertura da exposição “Véus de Aço”, do artista Tuli Serpa. A mostra é a primeira individual do artista, e conta com instalações em grande escala. As obras estarão em exibição na Galeria O Arquipélago, localizada no primeiro andar até o dia 10 de novembro.

A abertura oficial terá a presença do artista. Além disso, contará também com set de Gabriel Bernardo, conhecido como DJ GB, DJ e produtor cultural que faz parte do Coletivo Arruaça. O DJ Set estará localizado na Rua das Andradas, em frente ao Espaço e, em caso de chuva, será realocado para o interior do edifício. O evento é gratuito e aberto ao público.

Sobre a exposição

“Motos, ocultas sob tecidos que as envolvem, parecem repousar em um sono profundo. A repetição desse cenário evoca uma quietude latente, onde a cobertura atua como um sudário, escondendo a vitalidade e transformando a potência em silêncio.”. É assim que o artista Tuli Serpa relata as ideias por trás da exposição “Véus de Aço”.

Utilizando de alegorias para representar o conceito de tanatose, que é a capacidade que certos animais têm de se fingir de mortos, o artista cria instalações em grande escala usando motos como seu objeto de trabalho. As motocicletas, antes pulsantes, velozes, agora se mostram quietas e inertes.  Através dessa subversão do “ser” moto, com suas estruturas inertes envolvidas por diferentes panos, Serpa nos leva a refletir sobre nossa própria inércia e mortalidade.

A exposição, localizada no primeiro andar do Espaço Força e Luz, na Galeria O Arquipélago, conta com diversas instalações em grande escala, incluindo motos reais e obras imersivas. Ela é a primeira individual do artista.

Sobre o artista

Tuli Serpa é artista visual, produtor de arte e coordenador de palco com mais de dez anos de experiência na produção cultural. Ao longo de sua carreira, atuou em diversos festivais de música e artes cênicas nacionais e internacionais. Nos últimos anos, tem se dedicado ao audiovisual, atuando no departamento de arte e assinando os cenários de três longas-metragens nacionais, além de dezenas de comerciais publicitários. Em sua pesquisa dialoga com signos urbanos, ruídos, contrastes e materialidades, investigando as tensões entre o ambiente urbano e o poético

Tarsila em Paris.

10/set

Sophie Su circulou uma nota na qual anuncia que a exposição “Tarsila do Amaral: Peindre le Brésil moderne” abrirá em Paris no Musée du Luxembourg de 09 de outubro de 2024 a 02 de fevereiro de 2025.

Informa ainda que “..essa legendária exposição, organizada pela curadora Cecília Braschi, destacará a importância de Tarsila do Amaral como figura central do Modernismo Brasileiro, com obras que capturam o imaginário popular e moderno de um Brasil em transformação. Estamos muito felizes em compartilhar que participamos da organização da exposição, colaborando com Cecília Braschi na curadoria e nos empréstimos das obras. Gostaríamos de convidar vocês para este momento especial! Se estiverem em Paris e desejarem convites exclusivos para a exposição, por favor, RSVP até quinta-feira, 12 de Setembro. Estamos à disposição para maiores informações. Será uma honra contar com sua presença neste evento imperdível!Abraços, Sophie Su”.