Moda brasileira no Itaú Cultural.

03/dez

Artistas do vestir: uma costura dos afetos é a mostra que encerra o calendário de grandes exposições do Itaú Cultural, São Paulo, SP. Com curadoria de Carol Barreto e Hanayrá Negreiros, “Artistas do vestir” perpassa grupos diversos do pensar e fazer moda brasileira – com foco em artistas que trabalham com temáticas e grupos ancestrais, em um amplo leque como as Bordadeiras do Curtume do Vale do Jequitinhonha, Ekedy Sinha, Fernanda Yamamoto e Lino Villaventura. Além de obras que abordam temáticas contemporâneas ligadas a questões políticas, de gênero, raciais e performáticas, em uma mescla de nomes da moda brasileira – entre eles, Alexandre Herchcovitch, Dudu Bertholini, Fause Haten, Jal Vieira, João Pimenta, Lab Fantasma, Maxwell Alexandre, Sioduhi e Vicenta Perrota. E por fim, a mostra também apresenta desenhos e costuras contínuas de um ateliê de moda; um espaço que também irá acolher performances, esculturas têxteis e oficinas.

Em cartaz até 23 de fevereiro de 2025.

Monumento de Siron Franco.

Monumento aos Voluntários Anônimos: Homenagem aos Heróis de Porto Alegre nas Enchentes. Heróis anônimos: Porto Alegre ganha monumento em homenagem aos voluntários das enchentes. A estrutura tem 27 metros de comprimento e dois metros de altura. Projeto foi idealizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e assinado pelo artista goiano Siron Franco.

De mãos dadas, 30 silhuetas de homens e mulheres, moldadas em perfis de cem quilos cada uma, carregam o peso simbólico do heroísmo e do altruísmo. Juntas, elas representam centenas de pessoas que atuaram na histórica enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio deste ano. O Monumento aos Voluntários Anônimos foi inaugurado no Parque do Pontal, em Porto Alegre.

A escolha de Siron Franco, como criador da obra também simboliza a solidariedade que o estado recebeu de outras partes do Brasil, por meio de doações e também voluntários que ajudaram na tragédia, segundo o Instituto.

“Há 50 anos realizei minhas primeiras exposições em Porto Alegre. Eu era muito jovem, e fui muito bem recebido por artistas mais velhos, como os mestres Ado Malagoli, Xico Stockinger e Vasco Prado. Com Iberê Camargo estive muitas vezes, ainda no Rio. Sempre tive muito carinho por essa terra, tendo participado de diversas exposições individuais e coletivas”, relata Siron Franco.

O Pontal, onde a obra está localizada, foi escolhido como ponto de instalação do monumento por sua relevância durante as enchentes. O local serviu como base para salvamentos e atendimento emergencial às vítimas. Posicionado próximo à entrada do parque, o monumento convida os visitantes a refletirem sobre o legado deixado pelos voluntários.

“Nos sentimos imensamente honrados por poder ajudar a contar essa história de bravura e solidariedade do povo gaúcho”, diz Angelo Boff, diretor Corporativo da SVB, empresa proprietária do complexo.

Foto: Foto: Renan Mattos/Agência RBS.

Exibição com sala interativa.

02/dez

A Casa Roberto Marinho, Cosme Velho, Rio de Janeiro, exibe a exposição inédita “Geometria inquieta”, na qual reuniu mais de cem obras do artista Ascânio MMM, de 83 anos, e conta com a curadoria de Lauro Cavalcanti. A mostra abrange trabalhos que se estendem por seis décadas da carreira do artista.

Entre as atrações, haverá uma reprodução do ateliê de Ascânio MMM, localizado no bairro do Estácio, e uma sala interativa onde o público poderá manipular algumas obras. Além disso, esculturas do artista estarão expostas nos jardins do casarão, que foram originalmente projetados por Roberto Burle Marx.

A exposição promete uma experiência única, permitindo que os visitantes não apenas apreciem as obras, mas também interajam com elas. A iniciativa visa destacar a trajetória e a versatilidade de Ascânio MMM, um dos nomes importantes da arte contemporânea brasileira.

A Casa Roberto Marinho, conhecida por promover a cultura e as artes, se torna mais uma vez um espaço de relevância para a difusão da arte, ao abrir suas portas para esta significativa mostra.

A complexidade da Arte Brasileira.

O MAM Rio reabriu ao público dia primeiro de dezembro com a mostra “Uma história da arte brasileira”, que foi vista pelos Chefes de Estado e líderes presentes no G20. Como legado do evento ao museu e à cidade, o Bloco Escola será entregue reformado, e é lá que a exposição está sendo remontada.

O icônico prédio do Bloco Escola, com seus característicos cobogós, foi o primeiro espaço do museu quando inaugurado, em 27 de janeiro de 1958. O bloco que passaria a alojar as futuras exibições só foi inaugurado em outubro de 1967, ou seja, nove anos depois de inaugurado o primeiro edifício.

Em 1959, lá aconteceram os primeiros cursos do Atelier de Gravura. Dentre as exposições ali realizadas, destacam-se algumas que marcaram não apenas a história do museu, mas também da própria História da Arte Moderna no Brasil, como a “Exposição Neoconcreta” (1959); as mostras “Opinião 65” e “Opinião 66” (realizadas respectivamente em 1965 e 1966); e a “Nova Objetividade Brasileira” (1967).

As obras realizadas pela prefeitura incluem, além da limpeza dos cobogós, a regularização das muretas da laje, que ganhou novas pedras em granito, a impermeabilização de pisos e jardineiras, a execução de infraestrutura elétrica; reformas em pisos, paredes e teto de salas internas e o restauro da sala onde era o antigo depósito de filmes no Bloco Escola, além do restauro do chafariz, ali em frente.

Com curadoria de Pablo Lafuente e Raquel Barreto, a exposição reúne aproximadamente 65 obras, incluindo pinturas, esculturas e fotografias, de nomes consagrados como Tarsila do Amaral, Cildo Meireles, Lygia Clark, Adriana Varejão, Di Cavalcanti e Tomie Ohtake. O objetivo é explorar a diversidade e a complexidade da Arte Brasileira ao longo de mais de um século.

Vale conferir a nova mostra (desenvolvida a partir do acervo do MAM Rio) e as novas instalações do prédio.

Doações em exposição no Paço Municipal.

29/nov

O Museu de Arte do Paço Municipal, Praça Montevidéu, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, abriu a exposição “Doações de Rolf Zelmanowicz”. Esta mostra – com curadoria de Ana Laggazio, Victor Dalagnol e Magnólia Leão – apresenta um recorte da doação recebida em junho de 2023 pela Prefeitura de Porto Alegre, reunindo artistas, técnicas e épocas distintas. Nesta seleção – adquiridas durante a vida de Rolf Zelmanowicz -, foram selecionadas algumas obras de artistas destacados, relevantes e atuantes no Rio Grande do Sul ao longo do século XX.

Sobre o colecionador

Rolf Udo Zelmanowicz (Alemanha, 1931 – Porto Alegre, 2023) foi um médico, professor e empresário que, junto com a esposa Elisabete de Medeiros Zelmanowicz (Porto Alegre, 1940, de formação pelo Instituto de Belas Artes) exerceu o papel de mecenas, estimulando diferentes vertentes culturais e proporcionando visibilidade a artistas que, segundo ele próprio, “…mereciam o devido reconhecimento de suas expressões, fossem desenhos, pinturas ou esculturas”.

Artistas participantes:

Alice Soares, Antônio Caringi, Angelo Guido, Antonio Carlos Maciel, Augusto Luiz de Freitas, Carlos Tenius, Danúbio Gonçalves, Elisabete Zelmanowicz, Ernesto Frederico Scheffel, Francis Pelichek, Glenio Bianchetti, Guma, João Fahrion, João Luiz Roth, José Lutzenberger, Léo Dexheimer, Leopoldo Gotuzzo, Libindo Ferrás, Nelson Boeira Faedrich, Oscar Boeira, Pedro Weingärtner, Rose Lutzenberger, Sotero Cosme, Vasco Prado, Xico Stockinger.

Thix representado pela Silvia Cintra+Box4.

Ocupando o espaço expositivo até 19 de novembro, na Silvia Cintra+Box4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, de forma densa, remontando um salão de arte dos séculos XVIII ou XIX, a exposição apresenta a primeira individual de Thix na galeria, “Réquiem para um nome”, com 28 retratos inéditos e idealizados especialmente para essa exposição, tensiona a escala temporal e permite que as obras – e as vidas – dialoguem entre si, colocando em relevo experiências compartilhadas acerca dos processos pelos quais pessoas pensam e constituem suas próprias subjetividades. O resultado é uma sobreposição sensível entre obra de arte e biografia, que sublinha as dimensões estética e política das pinturas.

Thix nasceu em 1982 em Porto Alegre, RS. É artista representado pela Silvia Cintra +Box 4. Thix é uma voz recente entre uma nova geração de pintores figurativos, que vem recebendo atenção por obras que espelham elementos da história da pintura – um forte senso de luz e sombra em desdobramentos de cor, forma e materialidade – e se debruçam sobre um olhar para a intimidade através de uma lente queer. Estudou desenho e pintura na Barcelona Academy of Art (Espanha) e na Florence Academy of Art (Itália). Atualmente, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho fala do legado da pintura figurativa e do retrato, combinando habilmente referências históricas com a vida contemporânea e a conexão humana. Retratando a si próprio e indivíduos de sua comunidade, as pinturas de Thix celebram a presença, as singularidades – no tema e no processo – e uma proximidade que envolve novos diálogos em torno de identidade, gênero, agenciamento, corporalidade, arquivo e memória. Tão complexas quanto provocativas, as obras de Thix convidam a um encontro entre sujeito e espectador, o pessoal e o político, e significam uma recalibragem a respeito de quem vê e quem é visto, comunicando outras formas de se relacionar, amar, de produzir memória, e novas interlocuções. Em 2021, foi selecionade nas competições internacionais Figurativas (MEAM) e Royal Society of Portrait Painters (UK). Em 2022, integrou o programa de residência artística da Casa da Escada Colorida (RJ). Em 2023 participou da Residência Uncool Artist, no Brooklyn (NY), coletivas no Solar dos Abacaxis e Centro Cultural dos Correios (RJ), e foi selecionado nos projetos 15° Salão dos Artistas sem Galeria promovido pelo Mapa das Artes, III Bienal Black Rio, GAS Verão 2024 e é atual finalista no Prêmio Garimpo das Artes da Revista DasArtes.

Visita da arte argentina contemporânea.

A Coleção Oxenford, considerada a mais expressiva de arte contemporânea da Argentina, será apresentada na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS. “Un lento venir viniendo – Capítulo III” fica em cartaz de 07 de dezembro a 23 de fevereiro de 2025. A abertura contará com a performance de bailarinos.

Essa exibição trata-se de um recorte da coleção do empresário Alec Oxenford, que, atualmente, reúne 600 peças de 200 artistas e promove um panorama da arte contemporânea argentina entre o final do século 20 e início do 21. No dia da abertura, ás 15h, será realizada a performance “Soy un disfraz de tigre”, da artista plástica Cecilia Szalkowicz, e às 16h, uma visita guiada pelo poeta e curador independente Mariano Mayer.

A seleção de trabalhos e de artistas para “Un lento venir viniendo” foi dividida em “capítulos” para as três mostras no Brasil, que já passou pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói (Capítulo I) e Instituto Tomie Ohtake (Capítulo II), em São Paulo. Na Fundação Iberê Camargo (Capítulo III), o episódio estético de destaque é a literatura do porto-alegrense João Gilberto Noll (1946-2017), e, em particular, “A céu aberto”, obra que transborda de imagens e procedimentos para dar forma a uma sensibilidade que desafia a nossa própria experiência de mundo.

“Pensamos nas relações com cada cidade e com a arquitetura de cada museu. É realmente como uma história contada em diferentes capítulos. O título (“Um lento vir vindo”, em tradução livre) aponta este movimento, de criar um vínculo aos poucos, e que ele se estabeleça nas duas direções. O “Capítulo III” descobre no conjunto de afetos precários uma zona para o encontro e a retroalimentação entre duas forças experimentais: a literatura de João Gilberto Noll e a arte. A potência precária age como uma plataforma interpretativa com a que as peças selecionadas nos per mitem voltar a experimentar a arte e o mundo, as suas possibilidades e as suas impossibilidades”, destaca Mariano Mayer.

“Capítulo III”, que ocupará o segundo andar da Fundação Iberê Camargo, é composta por 50 obras de 45 artistas e apresenta uma diversidade de linguagens, entre pinturas, fotografias, vídeos, instalações visuais e sonoras, performances, esculturas, colagens e publicações, propondo uma reflexão sobre a “potência do precário” como uma condição de constante transformação e instabilidade, tanto nos objetos quanto nas pessoas.

Participam da mostra na Capital gaúcha trabalhos de Alejandra Mizrahi, Amalia Pica, Cecilia Szalkowicz, Clara Esborraz, Jane Brodie, Inés Raiteri, Julieta García Vázquez e Sofía Bohtlingk, Karina Peisajovich, Luciana Lamothe, Lucrecia Plat, Malena Pizani, María Guerrieri, Mariana López, Paula Castro, Sol Pipkin, Valentina Liernur, Valeria Maggi, Agustín Inchausti, Alberto Goldenstein, Alfredo Londaibere, Diego Bianchi, Dudu Quintanilha, Ernesto Ballesteros, Faivovich & Goldberg, Feliciano Centurión, Gastón Persico, Jorge Macchi, Leopoldo Estol, Luis Garay, Miguel Mitlag, Nicolás Martella, Oscar Bony, Ruy Krygier, Santiago De Paoli, Tirco Matute e Ulises Mazzucca.

Sobre Alec Oxenford

Cofundador da OLX e da letgo, Alec Oxenford é um empresário argentino residente no Brasil. É grande colecionador e membro ativo de comunidades internacionais em prol das artes latino-americanas. Entre 2013 e 2019, dirigiu a Fundación ArteBA. Atualmente, é membro do Acquisition Committee do MALBA e da Latin American and Caribbean Fund (LACF) do MoMA.

Sobre Mariano Mayer

Nascido em Buenos Aires, Mariano Mayer é poeta e curador independente. Entre seus últimos projetos como curador, figuram Prudencio Irazabal (MUSAC, León, 2024) e Táctica Sintáctica (Marres, Mastricht, 2023 e CA2M, Móstoles, 2022). Publicou também Ir al motivo (Galeria Elba Benítez, Madrid, 2023), Fluxus Escrito (Caja Negra, Buenos Aires, 2019) e Justus (Câmara Municipal de Léon, 2007) e dirigiu o programa em torno da arte argentina: Una novela que comienza (CA2M, Móstoles, 2017).

Estreia de dois artistas baianos.

27/nov

A Galatea anuncia a primeira itinerância de uma exposição do seu programa: Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho apresentada primeiramente em Salvador e agora chega a São Paulo, no espaço da rua Padre João Manuel, 808.

A mostra, com curadoria de Alana Silveira e Tomás Toledo, marca a estreia dos artistas baianos em uma individual na capital paulista e conta com dois núcleos expositivos: no primeiro, fotografias de Bauer Sá (1950, Salvador, BA), produzidas entre os anos 1990 e 2000, exploram a potência da ancestralidade afro-brasileira através de figurações do corpo negro representado como protagonista da cena; no segundo, esculturas em madeira produzidas desde 1992 até o momento atual retratam as cidades utópicas e modernas imaginadas por Gilberto Filho (1953, Cachoeira, BA).

O diálogo estabelecido entre os trabalhos dos artistas cria uma rica narrativa visual, conectando ancestralidade e fabulação em torno de futuros possíveis. A exposição ainda conta com texto crítico assinado por Ayrson Heráclito, artista e curador, e Beto Heráclito, escritor e historiador.

Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho

Até 25 de janeiro de 2025.

19ª Mostra Internacional de Arquitetura.

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a participação brasileira na 19ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia, Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália, com abertura em 10 de maio de 2025. O projeto curatorial e expográfico do Pavilhão do Brasil terá curadoria da arquiteta Luciana Saboia e dos arquitetos Eder Alencar e Matheus Seco, do grupo Plano Coletivo. O projeto para a Bienal de Arquitetura de Veneza é uma curadoria de práticas e pesquisas em desenvolvimento que contará com a colaboração de pesquisadores, professores, arquitetos e artistas de várias regiões do país.

O projeto busca refletir sobre as complexas interações entre natureza, infraestrutura e práticas arquitetônicas no contexto brasileiro, dialogando diretamente com o tema geral dessa edição, Intelligens. Natural. Artificial. Collective., proposto pelo curador geral Carlo Ratti. Comissária: Andrea Pinheiro, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

Sobre os curadores do Plano Coletivo

Luciana Saboia. Arquiteta formada pela Universidade de Brasília, UnB (1997), doutora em teoria e história da arquitetura e da cidade pela Université Catholique de Louvain, UCLouvain (2009) e  pesquisadora visitante no Office for Urbanization da Harvard Graduate School of Design, GSD (2017). É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, FAU Unb, e pesquisadora com vasta experiência em paisagem e apropriação social. Luciana Saboia desenvolve pesquisas focadas nas transformações ambientais e sociais das periferias metropolitanas. Com atuações internacionais, ela propõe novas estratégias para o projeto da paisagem, que refletem sua visão crítica e engajada sobre a arquitetura e o planejamento urbano.

Eder Alencar. Arquiteto formado pela Universidade de Brasília, UnB (2010). É sócio-fundador do ARQBR Arquitetos, onde desenvolve um trabalho que combina a relação da arquitetura com o contexto local a um profundo compromisso com a crítica arquitetônica, buscando sempre responder às escalas humanas e paisagísticas de cada projeto. Junto ao ARQBR, possui um histórico de prêmios em concursos públicos de grande relevância.

Matheus Seco. Arquiteto formado pela Universidade de Brasília, UnB (1999), é mestre em Architectural Design pela Bartlett School of Architecture, UCL, (2004). Sócio-fundador do BLOCO Arquitetos, desenvolve um trabalho que reflete um interesse na relação direta do projeto com condicionantes específicas e respeito pelo contexto local. Junto ao BLOCO, foi premiado em concursos nacionais e internacionais de obras construídas.

Pré-abertura: 08 e 09 de maio de 2025.

Duração: 10 de maio a 23 de novembro de 2025.

A presença da natureza.

Para a Art Basel Miami Beach 2024, Miami Beach Convention Center, FL, USA, A Gentil Carioca (Stand G17) apresentará uma seleção de obras que investigam a presença da natureza por meio das complexas interações entre o humano e o meio ambiente. Os trabalhos dos artistas revelam como essa conexão se manifesta tanto em dimensões simbólicas quanto materiais, abordando a criação como um ato simultaneamente natural e cultural. Assim, exploram as tensões e harmonias que permeiam esse diálogo essencial.

Participam desta edição: Agrade Camíz, Ana Silva, Ana Linnemann, Arjan Martins, Cabelo, Denilson Baniwa, Jarbas Lopes, Laura Lima, Novíssimo Edgar, Maria Nepomuceno, Miguel Afa, Misheck Masamvu, Vivian Caccuri, Renata Lucas, Rodrigo Torres, Sallisa Rosa, Vinicius Gerheim, O Bastardo, Kelton Campos Fausto e João Modé.

Exibições em  04, 05 (preview) de dezembro e 06, 07 e 08.