Victor Arruda na Oi Futuro

04/fev

O artista plástico Victor Arruda inaugura neste sábado, 07 de fevereiro, exposição individual no Oi Futuro, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. A mostra está inserida no Projeto Poesia Visual 3. O título da exibição é ” um pouco de violência (na dose certa)”  e serão mostradas apenas frases criadas pelo artista, em neon ou em monitores (de TV). A curadoria é de Alberto Saraiva.

 

 
Sobre o artista

 
Pintor, desenhista e gravador. Nasceu em Cuiabá/MT em 1947. No Rio de Janeiro concluiu o curso de Museologia da Universidade Federal. Em 1975, participou de exposições do Museu de Arte Moderna e da Bienal de Cuenca, no Equador. Ao contrário das vanguardas artísticas da década de 70 que rejeitavam os meios tradicionais da arte. Victor Arruda agiu através deles para apresentar imagens irreverentes, obscenas, toscas e incultas. Nos anos 80 sua pintura tomou um caminho quase oposto ao anterior, sem lhe negar as raízes, não se esquecendo da revolta. E intensifica sua atuação participando das exposições: em 1985, Salão Nacional de Artes Plásticas; “Transvanguarda e Cultura Nacionais”, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1986; ainda no mesmo ano, Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, em Buenos Aires. Nos anos seguintes expõem em diversas galerias, museus, no Parque Lage, no Rio de Janeiro, destacando, em 1989, sua participação na Bienal Internacional de Cuenca, Equador; na Exposição do Acervo da Casa de Cultura Laura Alvim e na exposição organizada pelo Centre D’art Contemporain de Genève, no Palácio das Nações (ONU) com o tema “Hommage a la Dectaration Universelle des Droits de I’Homme.”

 
Atravessando toda a década de 80, realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e em Roma, Itália.

 

 
Até 29 de março

Pequenos formatos

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição “A primeira do ano – Pequenos formatos”, com cerca de 50 obras inéditas e recentes de 22 artistas, como Abraham Palatnik, Ana Holck, Angelo Venosa, Bruno Vilela, Carla Guagliardi, Claudia Bakker, Daisy Xavier, Estela Sokol, Everardo Miranda, Gustavo Speridião, José Paulo, Maria Lynch, Niura Bellavinha, Nuno Ramos, Otavio Schipper, Rochelle Costi, Thomas Florshuetz, Waltercio Caldas, Wanda Pimentel, entre outros.

 

A mostra, que ocupará todo o espaço expositivo da galeria, terá obras em diferentes materiais e suportes, como fotografia, escultura, pintura, desenho e objeto. Em comum, o fato de serem obras em pequenos formatos. Dentre as obras inéditas da exposição, destacam-se “W-601”, de Abraham Palatnik, feita em tinta acrílica sobre tela, e duas pinturas de Maria Lynch, em óleo sobre tela.

 

A mostra terá ainda dois desenhos de Nuno Ramos, da “Série Gepeto”, de 2013; uma fotografia de Thomas Florshuetz, de 2012; uma escultura em Metacrilato com Folha de Madeira, de Angelo Venosa, de 2011; uma obra da “Série a cor é que tem cor na asa da borboleta”, de Estela Sokol, em pvc sobre tela, de 2011, entre outros.

 

 

De 05 de fevereiro a 14 de março.

Dez ao CUBO em Petrópolis

30/jan

Os artistas reunidos, alguns com longo percurso dedicado à criação plástica, todos eles em algum momento de suas trajetórias utilizaram o Cubo como instrumento de suas pesquisas e representações e até mesmo foram diretamente influenciados por mestres neo-concretistas ou estudaram com eles. Mostram obras que exploram suportes diversos como pinturas, gravuras, vídeo, instalação, objetos permeados por poesia antes de tudo, devendo ser apreciadas pela sua singularidade.

 

Convidados ao desafio do “cubo branco”, território das poéticas por excelência, cada um apresenta sua leitura da forma, com ou sem esquadro, nível, fio de prumo, perspectivas ou números e no contexto deste espaço o objeto artístico torna-se essência. O CUBO é de todos e todos o recriam. Os artistas acreditam que assim se constrói o cosmos e sonham com um mundo melhor.

 

 

Componentes do coletivo

 

Denise Campinho, Fernando Borges, Ilcio Arvellos Lopes, Luiz Carlos de Carvalho, Maria Cherman, Osvaldo Carvalho, Paulo Campinho, Paulo Mendes Faria, Petrillo, Ricardo Pimenta e Roberto Tavares têm uma relação pessoal muito próxima dentro do cenário artístico, onde suas produções (passadas e recentes) se cruzam e interagem dentro do mesmo espaço físico.

 

 

Abertura: 07 de fevereiro – sábado às 18h

 

Até 28 de fevereiro.

 

Local : Centro de Cultura de Petrópolis- RJ

Praça Visconde Mauá, 305 – Centro.

Os gêmeos no Rio

 

A instalação, batizada de “O bunker”, obra dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos com os gêmeos,  será apresentada ao público neste sábado, no Museu Casa do Pontal, Recreio do Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ.

 

Esta é a primeira obra permanente da dupla  no Rio de Janeiro. O evento de inauguração, marcado para as 15h, ainda contará com bate-papo entre os artistas e a plateia e show musical do compositor  Sibá Vasconcelos.

 

Vagas limitadas! Agendar com antecedência somente por telefone.

 

O Museu Casa do Pontal disponibilizará, no próximo dia 31 de janeiro, serviço de ônibus gratuito para os interessados em visitar a exposição.

 

 

Pontos de embarque:

 

– Largo do Machado (em frente à Igreja), às 14h;

– Praça Santos Dumont (Baixo Gávea), às 14h30.

O retorno está previsto para às 19h com desembarque nos pontos acima.

 

Reservas podem ser efetuadas pelos telefones: 2558-2023 e 995-884-996. Falar com Wal (entre 9h30 e 17h30).

Finissage

29/jan

Neste sábado, dia 31 de janeiro, o MAM Rio, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, realiza uma série de atividades para marcar o último final de semana da exposição “Caneta, Lente e Pincel – Jogo”, que termina no domingo, dia 1º de fevereiro.

 

Às 16h, haverá uma visita guiada com a curadora Vivian Faingold e os artistas Renato Amado, Maria Matina, Fernanda Lefevre, Maria Emilia Algebaile, Magali Rios, David Cohen, Paula Sancier e Maíra Fernandes de Melo.

 

Às 16h30, o programa educativo “Eu, Você e o MAM” fará atividades artístico-educativas com as famílias.

 

À 17h30, serão realizadas leituras e performances com os artistas Renato Amado, Maria Emilia Algebaile, Guilherme Preguer e Maíra Fernandes de Melo.

 

 

A entrada é franca.

Organométricos

26/jan

O artista plástico Manfredo de Souzanetto expõe, obras inéditas dos anos 1970 até trabalhos recentes, na Mul.ti.plo Espaço Arte, Leblon, Rio de Janeiro, RJ. A arte sem limites – de técnica, formato, textura, cores – de Manfredo de Souzanetto ganha a exposição “Organométricos”, com 20 obras inéditas. Colorista? Geométrico? Pintor, escultor, gravador? Tudo isso – e o que mais o futuro reservar para sua arte. A mostra reúne cinco litografias feitas durante o período em que o artista morou em Paris,  14 telas (pigmentos sobre linho) de pequenos formatos, realizadas entre 2011/2014 e um múltiplo feito especialmente para a exposição, uma escultura reunindo duas pedras, uma em bronze e outra em porcelana.

 
Mineiro da cidade de Jacinto, Souzanetto sempre trabalhou com pigmentos. Especialmente os naturais, tirados da terra e dos minerais das Gerais, além de óxidos de ferro, resina, juta e madeira. Entretanto, nas telas desta exposição, os pigmentos artificiais se misturam aos naturais, criando, ao mesmo tempo, continuidade e surpresa. “Introduzi cores industriais para criar outra dinâmica na obra. As cores ficam mais francas, mais abertas, há uma paleta mais variada, com contrastes que não aconteciam em outros trabalhos”, explica o artista.

Isso faz parte da busca de um artista que não se aprisiona. Nem mesmo nos limites da tela: Souzanetto sempre ultrapassou os quadrados e retângulos das molduras, criando tridimensionalidades. Na mostra da Mul.ti.plo, as telas, embora com formato tradicional, dialogam entre si: “Cada tela é única, mas é como se na verdade fossem ‘fragmentos de telas’, que se articulam com outros. Muitas formam um conjunto de três ou até mesmo quatro destes fragmentos”, diz.
A assinatura da obra de Manfredo de Souzanetto é justamente essa mistura de tradição e reinvenção. Por isso não se define como “colorista ou geométrico”. “Eu me circunscrevo em um eterno vai-vém, não em fases demarcadas. Sempre estabeleço um diálogo com as obras anteriores, que permite uma coerência na leitura da obra, mas buscando algo novo. Não uma ruptura, mas uma continuidade”, explica o artista, que também se vale desta liberdade para não se considerar um “colorista” ou um “geométrico”. “Meu trabalho tem cor, então sou, claro, colorista; a geometria é a base do meu trabalho, portanto, sou geométrico. Mas há a organicidade, não apenas por conta do pigmento mas do desenho, que é orgânico e que sempre faz um contraponto com a geometria. Tanto que fiz, há três anos, uma exposição em Paris que define bem isso: chamava-se Organométricos.”

 
Sobre o trabalho de Manfredo de Souzanetto, diz o crítico de arte francês Philippe Cyroulnik: “O que faz o interesse de suas obras é esta mistura de tradição e invenção que elas trazem em si, a arte de deixar o terreno conhecido pelo da mistura de gêneros. Elas têm o dom de tornar o improvável concebível e de serem ao mesmo tempo simples e complexas, evidentes e enigmáticas.” Este tom instigante, bem longe da monotonia, estão nas obras inéditas na exposição atual.

 

 

Sobre o artista

 

Manfredo de Souzanetto
Nasceu em Jacinto – Minas Gerais, em 01 de junho de 1947. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Estudou na Escola Guignard e Escola de Arquitetura da UFMG em Belo Horizonte; Escola
Nacional Luis Lumière e Escola Nacional de Belas Artes em Paris e graduou-se pela
Escola de Belas Artes da UFRJ. Desde 1974 expõe individualmente no Brasil e na Europa perfazendo mais de 50 Individuais. Entre estas destacamos Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro-projeto ABC/Funarte, 1982. Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian – Lisboa, 1994. Le 19, Centre Regional d’Art Contemporain – Montbéliard – France,1998. Musée National de Porcelaine Adrien-Dubouché – Limoges – France, 2000.

 

Instituto Moreira Salles – 2005/2006; uma panorâmica de sua obra no Centro Cultural Correios – Rio de Janeiro, na Caixa Cultural em Brasília e no Palácio das Artes em Belo Horizonte, em  2006. Os Amigos da Gravura no Museu da Chácara do Céu do Rio de Janeiro, 2004. Kulturtorget em Stavanger, Noruega em 2007. Em 2009 fez uma grande exposição de suas obras no Centro de Arte l’Espal em Le Mans na França, e na Galeria Pascal Gabert em Paris. Em 2010 realizou a exposição “Litoral” no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro com sua produção mais recente: pinturas e esculturas em madeira e em 2013 uma exposição na Stiftung  Brasileia em Basel, Suiça.   Participou de importantes exposições coletivas como a XII e XVII Bienais de São Paulo, 1973 e 1983. VIII Festival Internacional de Pintura – Cagnes-sur-Mer – France, 1976. Grands et Jeunes d’Aujourd’hui – Grand Palais – Paris, 1978. Modernidade, Arte Brasileira do Século XX no Museu de Arte Moderna da cidade de Paris, 1987. UNESCO – 40 Artistes – 40 Ans – 40 Pays – Palais de L’Unesco – Paris, e Modernidade-Arte Brasileira do Século XX – MAM – São Paulo, 1988. Triennale des Amériques – Espace Sculfort – Maubeuge – France, 1993. Arte Brasil Heute – Europäisches Patentamt – Müchen – Alemanha; Brasil Bienal, Arte do Século XX – Bienal de São Paulo, 1994. Coleção João Sattamini, Instituto Cultural Tomie Ohtake, São Paulo, 2002. Arte em Diálogo: artistas brasileiros e noruegueses – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2003. Arte Brasileira Hoje, Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM, Rio de Janeiro, 2005; Amalgames, l’Art Brésilien Contemporain – Musée de l’Hôtel Dieu – Mantes la Jolie –France, 2005. Ortodoxos/Heterodoxos – Le 19 Centre Regional d’Art Contemporain – Montbéliard – France, 2007. Foi publicado pela Editora Contracapa, em 2006, o livro Paisagem da Obra, sobre seu trabalho;  um livro com entrevista sua, pela editora C/Arte, na coleção Circuito Atelier e em 2009 o livro “Do que ainda” com o poeta Julio Castañon Guimarães pela Editora Contracapa. O artista possui obras em museus e coleções como o Museu de Arte de Belo Horizonte, Musée de l’Abbaye Sainte-Croix – Les Sables d’Olonne – França, Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna de São Paulo – Sala Paulo Figueiredo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de Niterói – Coleção João Satamini, Fond National d’Art Contemporain – França, Europäisches Patentamt – Müchen – Alemanha, Instituto Itaú Cultural – São Paulo, Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro e Coleção Statoil – Stavanger – Noruega.

 

 

 
 De 27 de janeiro a 07 de março.

Paulo Santos no Vale das Videiras

24/jan

O Vale das Videiras – distrito de Petrópolis, RJ – é palco de exposição na Galeria A2, Estrada Almirante Paulo Meira 8400, recém criada pelo fotógrafo Alexandre Salgado e André Faoro. Dando continuidade ao desejo de aproximar natureza e arte, a galeria abre 2015 com as fotografias de Paulo Santos, na mostra “Pedaços”. As imagens pertencem ao trabalho no campo macro da fotografia, com cliques no próprio Vale e em outros locais e mostram detalhes mínimos de madeira, ferro, folha, flor, tecido e pessoas.

 

“Pedaços” exibe pela primeira vez o trabalho de Paulo Santos em fotografia abstrata, onde captou de forma inédita os sutis detalhes da natureza, que se revelaram em poesia e luz através de sua lente. A princípio as imagens podem insinuar formas conhecidas que se tornam subjetivas à interpretação do público, pois as cores, texturas e formas captadas criam outro objeto em nosso olhar.
O trabalho é reflexo de uma extensa pesquisa do artista, iniciada num momento de pouca mobilidade. Hoje ele fala que com a câmera vai penetrando até parar em um determinado ponto. Paulo Santos ainda afirma que a única coisa que importa é a luz, já que ela é a única capaz de dizer se o objeto almejado vai resultar em uma grande fotografia ou não. O artista ainda frisa que não faz manipulação nem cortes nas imagens, mantendo-as no formato original.

 

 

Ao longo de seus 40 anos de profissão dedicados à fotografia, Paulo Santos foi fotógrafo do programa global Casseta & Planeta por 18 anos, participou de inúmeros filmes e documentários, realizou ensaios fotográficos deslumbrantes sobre a natureza brasileira, com destaque para a Mata Atlântica e Serrado, além dos jardins de Burle Marx – que foram publicados em livros de arte -, realizou um ensaio sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro após a restauração e dedicou 20 anos de sua carreira ao cargo de diretor de fotografia da TV Globo.

 

 

De 24 de janeiro a 1º de março.

Visita guiada

Neste sábado, dia 24 de janeiro, às 17h, o colecionador Joaquim Paiva e a curadora Marta Mestre farão uma visita guiada pela exposição “Limiares – A Coleção Joaquim Paiva no MAM”, que reúne 40 fotografias do acervo pertencente ao diplomata nascido em 1946, em Vitória, que reuniu uma das mais importantes coleções do país em fotografia brasileira e estrangeira. A mostra pode ser vista até o dia 29 de março de 2015, no MAM Rio, Parque doi Flamengo, Rio de Janeiro, RJ.

 

 

 

Sobre o colecionador Joaquim Paiva

 

 
Fotógrafo desde 1970, Joaquim Paiva começou a colecionar em 1978, quando adquiriu trabalhos da fotógrafa americana Diane Arbus. Depois de se formar em direito, ingressou na carreira diplomática em 1969, e desde então já serviu em vários países, como Canadá, Venezuela, Peru, Argentina, Portugal, Espanha e Estados Unidos. Completam a exposição 19 obras das coleções do MAM e Gilberto Chateaubriand, também em comodato com o Museu. A ideia de se fazer uma mostra em que as fotografias da coleção dialogassem com obras do acervo do Museu e da coleção de Gilberto Chateaubriand, partiu do próprio Joaquim Paiva e foi prontamente aceita pela curadoria do Museu. “Mostra-se aqui uma parte da coleção de Joaquim Paiva, que não esgota nem esgotará as suas múltiplas leituras. A esse recorte confrontam-se outros trabalhos das coleções do MAM, não necessariamente fotografias, procurando contaminar aquilo que, por motivos de taxonomia, ainda permanece separado: o vídeo com a pintura, o precário com o que foi feito para durar, o documento com a arte”, explicam os curadores do MAM. Em 2005, o MAM passou a abrigar a Coleção Joaquim Paiva sob o regime de comodato, e atualmente estão no Museu 1.963 trabalhos de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, adquiridos a partir do início dos anos 1980.

 

 

 

A mostra pode ser vista até 29 de março.

Museu do Homem do Nordeste

17/jan

 

O MAR, Museu de Arte do Rio, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “O Museu do Homem do Nordeste (MHN)”, um museu de relações. Evitando as identidades acomodadas no imaginário, tem atuado com base numa aproximação contínua com os territórios de relações – bem como relações territoriais – que têm constituído esses homens nordestinos, ou esse Nordeste de homens. Relações que, como forças que se dão nos espaços do entre (entre pessoas, entre posições, entre tempos históricos), estão sempre em transformação.

 
Nesse sentido, o próprio museu entende-se como conjunto de relações capaz de se reinventar à medida que se transformam seus hobjetos (homem e objeto) de estudo. Se, no passado, o foco da instituição esteve no Nordeste rural, hoje, a ênfase no campo, no sertão ou nos engenhos ampliou-se também para as cidades, ou seja, para a rurbanidade: a insistência (ou o esquecimento) do rural no tecido urbano, como no núcleo do museu que se dedica à questão das carroças, ou da fome.

 
Mais adiante, o conceito de rurbanidade (criado por Gilberto Freyre) aplica-se também a outros núcleos do MHN por sua capacidade de articular, numa só ideia, aspectos por vezes contraditórios. Assim é que este museu aborda temas fundamentais da vida dos homens do Nordeste – trabalho, classe, educação, sexualidade, economia, arte – com a consciência dos antagonismos que são próprios dessa região, sua história e sua atualidade.

 
O Museu do Homem do Nordeste instaura um convite à aproximação do outro – nesse caso, do público do Rio de Janeiro que, por meio do Museu de Arte do Rio, tem a oportunidade de conhecer o MHN – ao universo do homem nordestino, este homem que historicamente construiu relações diversas com todos os tipos de homem deste país. Pois não só o hobjeto deste museu, o homem do Nordeste, é de todos nós, como este museu também é seu.

 

 

 

Até 22 de março.

Na Sergio Gonçalves: “Quem viver, Verão!”

14/jan

Sergio Gonçalves Galeria, Rua do Rosário, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a segunda edição da coletiva “Quem viver, Verão!”. A exposição, que abriu o calendário da galeria em 2014 com grande sucesso, agora está de volta para sacudir o centro carioca, uma homenagem a estação que tem a cara do Rio.

 

Para essa segunda edição, que tem o codinome de Verão dos 42, referente Rio 42 graus e aos 42 artistas que participam da mostra, a galeria convidou 21 profissionais para criarem uma obra em qualquer suporte. Cada um deles tinha o objetivo de convidar um outro artista, numa curadoria conjunta entre galeria e artistas convidados, abrindo mais o leque de possibilidades e de alcance da exposição.

 

Entre os artistas da mostra, alguns nomes que pela primeira vez expõem na Sergio Gonçalves Galeria, como Alberto Saraiva, Alejandro Lloret, Analu Prestes, Edmilson Nunes, John Nicholson, Jorge Fonseca, Monica Barki e Suzana Queiroga, além de artistas representados pela galeria e convidados como Andréa Facchini, Eduardo Ventura, Clarisse Tarran, EneGoes, Guilherme Secchin, Jorge Duarte, Leonardo Ramadinha, Marcio Zardo, Raimundo Rodriguez e Roberto Tavares.

 

 

 

De 17 de janeiro a 27 de fevereiro.