Exposição de Rosana Paulino

24/nov

A artista visual Rosana Paulino apresenta “Assentamentos(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro”, último cartaz da programação 2014 da Galeria Pretos Novos, Gamboa, Rio de Janeiro, RJ. A curadoria é de Marco Antonio Teobaldo, com a cordenação geral de Ana Maria de la Merced Guimarães dos Anjos, uma  produção da Quimera Empreendimentos Culturais.

 

 

Assentamento(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro

A palavra do curador Marco Antonio Teobaldo

 

Rosana Paulino é uma artista visual de São Paulo que trabalha há algum tempo sobre as questões da formação da cultura brasileira, sobretudo aquelas relacionadas a nossa herança africana. Contudo, a sua pesquisa vem sendo aprofundada a partir de uma descoberta inusitada, imagens produzidas por uma expedição realizada no Brasil pelo zoólogo suíço Louis Agassiz, entre os anos de 1865 e 1866, sob o pretexto de estudar os peixes brasileiros, mas que tinha como pano de fundo comprovar a superioridade da etnia branca sobre as demais. Foi então encomendado tais registros ao fotógrafo franco-suíço Augusto Sthal. Desta forma, surgiu um acervo fotográfico único sobre a população escravizada no Rio de Janeiro, em estilo forense (frente, costas e perfil) e portrait. Atualmente, esta coleção se encontra no Peabody Museum of Ethmology and Archeology, de Harvard, e serviu de base para o projeto Assentamento(s), iniciado em 2012, no Tamarind Institute, no Novo México (EUA).

 

Ao contrário da teoria de Agassiz, o que se conseguiu na realidade foi documentar aqueles que ajudaram a fundamentar a cultura brasileira. Como é possível perceber nestas imagens, as marcas da escravidão são expostas sem qualquer preocupação moral ou humanitária, retirando o que sobrou de dignidade daqueles corpos nus, peças fundamentais no assentamento de nossas bases culturais. A partir desta pesquisa, a artista começou a pensar na visão geral do Brasil como um grande armazém, desde o período da chegada dos portugueses. Segundo ela, “os ossos apareceram sem que eu tivesse consciência, ou melhor, emergiram do inconsciente. No início, as sombras representavam “quase pessoas”, se é que posso falar deste modo. Pois os escravizados eram antes vistos como lenha para queimar, para mover a engrenagem da economia escravagista. Eram, grosso modo, sombras de seres humanos”.

 

“Assentamento(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro” é uma nova etapa do projeto que a artista se refere, resultado de sua recente  residência artística em Belaggio, Itália, com uma série de desenhos, pinturas e colagens reunidos de uma forma que sugere a criação da civilização brasileira a partir de um casal de africanos escravizados. Esta licença poética surge para confirmar a presença do sangue africano no DNA de cada brasileiro. A Botânica, Fauna e demais temas relacionados a Biologia sempre estiveram próximos da artista, que desde de criança estudava para ser bióloga. Mas foi em 1990, que ela iniciou seus estudos acadêmicos em Artes pela  USP. Não por acaso, as obras se assemelham aos estudos e mapas de anatomia humana, em que partes do corpo, ora desnudos, ora vestidos, são envoltos em ossos, plantas e animais selvagens, numa espécie de sequência cronológica em desenvolvimento.

 

Este trabalho inédito tem especial acolhida na Galeria Pretos Novos, não somente pela carga simbólica que estas obras representam dentro deste espaço, mas também porque foi logo após a primeira visita da artista ao IPN que estas imagens começaram a se construir em sua mente. Anteriormente a esta exposição, foi realizada uma primeira exposição deste projeto, em Americana (SP), com um formato que incluía esculturas, instalações de vídeo e bordados em impressões digitais, dos quais, três peças são exibidas nesta mostra.

 

 

De 26 de novembro a 24 de janeiro de 2015.

Anita Schwartz: Otavio Schipper e Tove Storch

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a exposição “Folha Branca”, feita em conjunto pelo artista brasileiro Otavio Schipper e pela artista dinamarquesa Tove Storch, com curadoria da também dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn, curadora do Röda Sten Konsthalle, importante espaço de arte contemporânea na Suécia.

 

“Na exposição, quero enfatizar e jogar com dois pontos comuns de interesse: a poética e os mecanismos de percepção. Temas clássicos, mas representativos, tanto do trabalho de Tove quanto de Otavio”, afirma a curadora.

 

No grande salão térreo, com 200 metros quadrados e pé direito de mais de sete metros, será apresentada uma instalação inédita, feita em conjunto pelos dois artistas, e pensada para o espaço da galeria. A instalação será composta por um trabalho de Tove, que será uma espécie de biblioteca, com prateleiras de seda. Em espaços vazios desta biblioteca estarão os trabalhos de Schipper, que o artista está produzindo especialmente para esta exposição. As obras fazem parte de uma série recente, “Memória Ótica”, e são compostas por objetos como óculos e fotografias antigas. “Esses trabalhos exploram a nossa relação com a memória coletiva e cultural dos objetos”, conta Schipper. “A biblioteca é um lugar de conhecimento histórico e você acessa esse conhecimento através de um ato de concentração, um ato de leitura. Esse é o mesmo sentimento que o espectador terá aqui, mas de forma abstrata”, explica a curadora Aukje Lepoutre Ravn.

 

Otavio Schipper conheceu a curadora Aukje Lepoutre Ravn e a artista Tove Storch durante uma residência artística em Nova York em 2013 na Residency Unlimited, e as convidou para desenvolver este trabalho em colaboração, que será apresentado pela primeira vez nesta exposição.

 

No segundo andar da galeria Otavio Schipper apresenta uma série de obras que fazem parte da série “Memória Ótica”, como a instalação “A Velocidade da Luz”, obra que fez parte da mostra “The Wizard’s Chamber” no Kunsthalle Winterthur, na Suiça em 2013.

 

 

De 27 de novembro a 17 de janeiro de 2015.

Amilcar de Castro no MAM Rio

19/nov

O MAM-RIO, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, Petrobras, Bradesco Seguros, Light e

Organização Techint apresentam, a exposição “Amilcar de Castro”, uma grande retrospectiva

da obra do importante artista plástico mineiro, que nasceu em 1920 e faleceu em 2002. Com

curadoria de Paulo Sergio Duarte, a mostra ocupará o Salão Monumental, os Pilotis e os

Jardins do Museu, com 56 obras produzidas desde a década de 1960 até 2001.

 

Quatro esculturas, em grandes dimensões, feitas em aço cortén, estarão na área externa do

Museu. Duas delas, da década de 1990, estarão nos Pilotis: uma com mais de três metros de

comprimento, e cinco toneladas, e outra de 4,70 metros de comprimento por 2,40 metros de

altura, pesando três toneladas. A obra mais alta é da década de 1970, e estará nos Jardins do

Museu: quatro metros de altura por dois de largura, com quatro toneladas. Em frente ao lago,

estará uma escultura da década de 1980.

 

Nas esculturas é utilizada a técnica de “corte e dobra”, um dos traços marcantes da obra do

artista, como explica o curador: “Na escultura, são raríssimos os trabalhos em que se encontra

a solda. O método foi partir de um plano quadrado, retangular, de um quadrilátero irregular

ou circular, realizar um corte e a dobra, gerando não apenas a tridimensionalidade, mas,

sobretudo, uma nova experiência do espaço”.

 

A exposição terá, também, esculturas menores, que ficarão no interior do Museu. Dentre os

destaques, está um conjunto composto por 140 esculturas em aço cortén, diferentes umas das

outras, que têm em comum o fato de terem, em ao menos um dos lados, 23 cm. A grande

maioria das esculturas foram feitas em aço cortén, na exposição também haverá obras em

mármore, granito, madeira e vidro. “Ao método de corte e dobra, a partir da década de 1980,

vem se somar o método da utilização de blocos de aço e madeira no qual serão realizados

apenas cortes que permitem, pelo deslocamento entre as partes, diversos exercícios de

experiência da escultura. Alguns desses trabalhos foram também realizados em mármore”,

ressalta o curador Paulo Sergio Duarte.

 

A mostra contará ainda com seis “desenhos” em tinta acrílica sobre tela, que é como Amilcar

de Castro chamava suas pinturas sobre tela e sobre papel, em que usa basicamente as cores

preto e branco, deixando rastros das cerdas do pincel nas telas.

 

 

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

 

Amilcar de Castro é um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros.

“Retrospectivamente, observando-se com a distância de várias décadas, a produção

escultórica desse período, tanto a europeia, a norte-americana, como a japonesa, tem-se a

ideia da dimensão da contribuição de Amilcar que se manifesta com destaque desde a 2ª

Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. O poder da obra, sua potência poética, reside na

coerência do método, perseguido ao longo de toda a trajetória do trabalho”, afirma o curador.

Paulo Sergio Duarte também chama a atenção para o fato de ele ter sido um dos artistas que

assinaram o “Manifesto neoconcreto”, em 1959 – escrito pelo poeta e crítico Ferreira Gullar –

junto com Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis.

 

“Em um país que vivia o empenho do segundo governo Vargas e, logo depois, o Programa de

Metas de Juscelino Kubitschek com a construção de Brasília, era necessário que, além da

aventura arquitetônica, houvesse um conjunto de obras de arte significativo, ainda que de

circulação extremamente restrita pela ausência de um empenho efetivo na formação de

coleções públicas. Toda a rica reflexão crítica e teórica se fundava, sobretudo, numa produção

local. A obra de Amilcar de Castro é um dos pilares dessa produção. E não é exagerado dizer

que é um dos elevados momentos da arte da segunda metade do século 20”, diz o curador.

 

 

SOBRE O ARTISTA

 

Amilcar de Castro nasceu em 1920 em Paraisópolis, MG. Faleceu em Belo Horizonte, MG, em

2002. Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Muda-se com a

família para Belo Horizonte em 1935, e estuda na Faculdade de Direito da Universidade

Federal de Minas Gerais – UFMG, de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequenta curso livre de

desenho e pintura com Guignard (1896-1962), na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e

estuda escultura figurativa com Franz Weissmann (1911-2005). Em 1940, em seus trabalhos,

dá-se a passagem do desenho para a tridimensionalidade. Em 1952, muda-se para o Rio de

Janeiro e trabalha como diagramador em diversos periódicos, destacando-se a reforma gráfica

que realizou no “Jornal do Brasil”. Depois de entrar em contato com a obra do suíço Max Bill

(1908-1994), realiza sua primeira escultura construtiva, exposta na Bienal Internacional de São

Paulo, em 1953. Participa de exposições do grupo concretista, no Rio de Janeiro e em São

Paulo, em 1956, e assina o “Manifesto Neoconcreto”, em 1959. No ano seguinte, participa em

Zurique da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Em 1968, vai para

os Estados Unidos, conjugando bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation com o

prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna

(SNAM). De volta ao Brasil, em 1971, fixa residência em Belo Horizonte. Torna-se professor de

composição e escultura da Escola Guignard, na qual trabalha até 1977, inclusive como diretor.

Leciona na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990,

aposenta-se da docência e passa a dedicar-se com exclusividade à atividade artística.

 

 

Texto do curador Paulo Sergio Duarte

 

Amílcar de Castro e a coerência do método

 

Estamos diante de um dos elevados momentos da arte da segunda metade do século XX: a

obra de Amílcar de Castro (Paraisópolis, 1920 – Belo Horizonte, 2002). Que essa obra tenha se

materializado num país de periferia, com mais da metade de sua população habitando a zona

rural na década de 1950 (segundo o censo de 2010, hoje, são um pouco menos de 16%), é um

dos problemas que críticos e historiadores da arte do Hemisfério Norte só agora começam a

tentar compreender. O Manifesto neoconcreto (1959), escrito pelo poeta e crítico Ferreira

Gullar e assinado pelo autor, por Amílcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape,

Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis; a Teoria do não objeto (1959), de Gullar, e um conjunto de

textos de Mário Pedrosa, escritos ao longo da década de 1950, testemunhavam sobre a

emancipação crítica e teórica sobre a arte no Brasil. O Manifesto neoconcreto é um momento

privilegiado dessa reflexão ao se opor ao positivismo naïve dos teóricos do concretismo e seu

“objetivismo”.

 

Para esse nível de compreensão da arte ser atingido, num país que vivia o empenho do

segundo governo Vargas e, logo depois, o Programa de Metas de Juscelino Kubitschek com a

construção de Brasília, era necessário que, além da aventura arquitetônica, houvesse um

conjunto de obras de arte significativo, ainda que de circulação extremamente restrita pela

ausência de um empenho efetivo na formação de coleções públicas. Toda a rica reflexão crítica

e teórica se fundava, sobretudo, numa produção local. A obra de Amílcar de Castro é um dos

pilares dessa produção. E não é exagerado dizer que é um dos elevados momentos da arte da

segunda metade do século XX.

 

Retrospectivamente, observando-se com a distância de várias décadas, a produção escultórica

desse período, tanto a europeia, a norte-americana, como a japonesa, tem-se a ideia da

dimensão da contribuição de Amílcar que se manifesta com destaque desde a 2ª Bienal

Internacional de São Paulo, em 1953. O poder da obra, sua potência poética, reside na

coerência do método, perseguido ao longo de toda a trajetória do trabalho. Na escultura, são

raríssimos os trabalhos em que se encontra a solda. O método foi partir de um plano

quadrado, retangular, de um quadrilátero irregular ou circular, realizar um corte e a dobra,

gerando não apenas a tridimensionalidade, mas, sobretudo, uma nova experiência do espaço.

As possibilidades desse método, ao visitante, estão demonstradas desde esculturas

monumentais no exterior do museu, nas de grande e pequeno porte, e nas 140 esculturas que

têm em comum não se repetir e ter ao menos em uma de suas dimensões 23 cm.

 

Ao método de corte e dobra, a partir da década de 1980, vem se somar o método da utilização

de blocos de aço e madeira no qual serão realizados apenas cortes que permitem, pelo

deslocamento entre as partes, diversos exercícios de experiência da escultura. Alguns desses

trabalhos foram também realizados em mármore.

 

A esses se juntam as experiências de escultura em vidro, raramente apreciadas, e os

magníficos “desenhos”, como Amílcar chamava suas pinturas sobre tela e sobre papel.

 

Espero que aquele que estiver aqui lendo esse texto volte a visitar essa magnífica lição sobre a

arte que é a obra de Amílcar de Castro.

 

 

De 26 de novembro a 08 de fevereiro de 2015.

Exposição de Bel Pedrosa na Gustavo Rebelo Arte

A galeria Gustavo Rebello Arte, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, apresenta ao público carioca a exposição “Partituras no Asfalto”, um ensaio geométrico e abstrato de colagens de fotos da sinalização de trânsito no asfalto de várias cidades, da fotógrafa carioca Bel Pedrosa. A mostra, que já passou por São Paulo, chega agora ao Rio de Janeiro composta de 17 fotografias que revelam formas geométricas e abstratas com cores vibrantes do cenário urbano, resultado das andanças da fotógrafa por bairros do Rio de Janeiro e de cidades como Santiago do Chile, São Paulo, Belo Horizonte e Búzios.

 

Em 2012, durante uma viagem ao Chile, Bel observou um quebra-molas e começou a série. Passou a registrar a sinalização de trânsito no asfalto, faixas de pedestres, ciclovias, pistas exclusivas de ônibus, alerta de fiscalização eletrônica, etc. Num primeiro momento, ela decompõe a sinalização para depois construir digitalmente imagens, paisagens urbanas. As “colagens” são formadas ao agrupar as fotos abstratas, e por isso nem sempre identificáveis, de acordo com a cor, a cidade, o bairro e a rua. O resultado são trabalhos que revelam cores e traços marcantes de paisagens urbanas.

 

No texto de apresentação da exposição a pesquisadora, fotógrafa e doutora em comunicação Cláudia Linhares Sanz, que escreve críticas e artigos para o site de fotografia Icônica, discorre sobre o universo lúdico de Bel Pedrosa: “Por onde se inicia o jogo que Bel Pedrosa nos propõe? Sua coleção de pequenos pedaços do mundo nos faz percorrer múltiplos itinerários: não sabemos ao certo por onde é dada a partida; somos, no entanto, levados pelos movimentos das imagens, vetores que direcionam nosso olhar, setas apressadas, cortes diagonais desviantes; círculos às vezes vagarosos, outras, apressados. A cada lance, é possível reiniciar a jogada, começar talvez pelo meio do tabuleiro: e se o olho agora andasse por outra direção, e se brincássemos num zigue-zague, e se recomeçássemos dessa vez de trás pra frente? Onde parar? Quando cessar o trânsito? Uma olhadela seria suficiente para ver seus tabuleiros ou a singularidade de seus diagramas surge na duração que cada jogada permite? Um mapa do mundo dos detalhes: despercebidos, discretos, inexpressivos, tocam, nas imagens de Bel Pedrosa, uma espécie de partitura secreta. Mapas de pequenos enigmas”.

 

 

Sobre a artista

 

Bel Pedrosa, Rio de Janeiro, 1962, fotógrafa. Começou a fotografar nos anos 80. Foi assistente de Carlos Freire e fez estágio no famoso laboratório Publi’Mod Photo, em Paris. No fim dos anos 80, morando em São Paulo, trabalhou como repórter fotográfica no jornal Folha de São Paulo, até 1995, quando resolveu ser fotógrafa independente e se mudou para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Trabalha para vários jornais e revistas brasileiras (Valor Econômico, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, IstoÉ, Época, Carta Capital, entre outros) e estrangeiros (El País, Le Monde, Liberation, The New York Times, Art Presse, Village Voice, Studio Voice, entre outros). É conhecida por seus retratos de escritores nacionais e estrangeiros para diversas editoras, tais como Companhia das Letras, Objetiva, Planeta do Brasil, Agir, Cosac Nayfi, Bloomsberry, Picador, Tusquets, Luchterhand. Participou de mais de 20 exposições coletivas no Brasil, na Europa e na América Latina. Realizou 5 individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Angola e Equador. Faz parte da Coleção Masp-Pirelli (2006) e tem fotos em diversas coleções particulares em diversos países.De 27 de novembro a 20 de dezembro.   TAGS:  Partituras no Asfalto – Bel Pedrosa, Gustavo Rebello Arte, Claudia Linhares Sanz, Valor Econômico, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, IstoÉ, Época, Carta Capital, El País, Le Monde, Liberation, The New York Times, Art Presse, Village Voice, Studio Voice, Companhiaa das Letras, Objetiva, Planeta do Brasil, Agir, Cosac Nayfi, Bloomsberry, Picador, Tusquets, Luchterhand.

 

 

De 27 de novembro a 20 de dezembro.

Eixo Arte reúne 24 artistas

18/nov

Fechando o ano e iniciando sua primeira exposição coletiva, a EIXO Arte, Urca, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “Paisagens inventadas”. Sob a curadoria de Marco Antônio Portela a exposição leva ao visitante, fotografias e vídeos de 24 artistas. A exposição propõe a reinvenção da paisagem sob uma perspectiva contemporânea, usando como forma de circulação a rede mundial de computadores para refletirmos sobre a noção de paisagem frente aos desafios que a contemporaneidade apresenta.

 

Importantes nomes das artes visuais estarão presentes na primeira coletiva da jovem, porém inovadora plataforma. A novidade para esta coletiva, contam Sara Figueiredo e Sandra Tavares (fundadoras da Eixo) é que a  exposição virtual 3D será projetada em espaço real no momento exato de seu lançamento na web, fato este que marcará um novo momento na trajetória da Eixo.

 

A escolha do Ateliê da Imagem, situado na Urca, não foi por acaso.  Entre artistas, estudantes, amigos e o tradicional bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio, o Ateliê da Imagem vem se consolidando como uma das principais referências brasileiras no ensino, produção e pensamento sobre a fotografia e a imagem contemporânea. Uma escola livre de imagem, responsável pela formação de uma nova geração que hoje é revelada em concursos, editais e projetos em todo o Brasil.

 

 

Artistas participantes

 

Albé, Alexandre Hypólito, Ana Costa Ribeiro, Ana Dalloz, André Sheik, Angela Rolim, Bruno Veiga, Carolina Cattan, Carolina K, Celina Portella, Cleantho Viana, Felipe Braga, Greice Rosa, Ismar Ingber, João Araújo, Kitty Paranaguá, Leandro Pimentel, Leonardo Ramadinha, Marcos Bonisson, Monica Mansur, Patrícia Gouvea, Roberto Unter, Rogério Reis e Thiago Barros.

 

 

Sobre a EIXO

 

A EIXO Arte é um espaço que trabalha exclusivamente com exposições virtuais, e marca sua presença no segmento artístico utilizando-se de recursos 3D e multimídia, com o intuito de apresentar novos trabalhos e, de maximizar as possibilidades do espaço expositivo convencional, onde, apesar da liberdade metafórica, existe a delimitação de ordem física.

 

 

Dia 28 de novembro, às 19h no Ateliê da Imagem.

Oske exibe Samsara

17/nov

A 1500 Babilônia, Leme, Rio de Janeiro, RJ, exibe “Samsara”, do fotógrafo nipo-brasileiro Hirosuke Kitamura (apelidado de Oske), composta por 16 imagens feitas durante suas viagens à Índia.

 

Nascido em Osaka, Japão, e morador de Salvador, Bahia, Oske se sentiu impactado durante suas expedições pela Índia. A cultura extremamente exótica e o caos desenfreado das cidades o impregnaram a ponto de lhe dar a sensação de estar percorrendo um labirinto. Não obstante essa realidade desordenada, Oske percebeu uma ordem natural operando através do forte contato entre os seres humanos e os elementos da natureza, de tal modo que uma profunda serenidade emana entre aquele povo.

 

Esta conexão entre o homem e a natureza, a transformação, a morte e a vida infinita é uma crença espiritual enraizada na cultura indiana. Desta percepção surgiu a série “Samsara”, na qual o fotógrafo explora o movimento dos corpos humanos, cenas cotidianas como o banho no Ganges, a textura da carne crua dos animais, que se transformam pela passagem do tempo. O cenário gerado por essas imagens não expressa alegria, preocupação, tristeza nem raiva, simplesmente vai passando com o silêncio que emana dele.

 

Dentro do hinduísmo e de outras religiões orientais, “Samsara” representa o ciclo de renascimento. Segundo esta filosofia, após a morte, a alma vai para Lua, cai com a chuva e passa para as plantas. A planta, ao ser comida pelo homem, é absorvida e se transforma no esperma. Após o sexo, o espírito volta novamente à vida através do nascimento de um novo ser. Estes fenômenos de interligação entre todos os elementos – ambiente, corpo e espírito – aparecem e desaparecem na escuridão, mostrando o círculo infinito de “Samsara”.

 

Neste novo trabalho, não há separação de tempo e espaço, paraíso e inferno, dia e noite, pois não existe definição de nada, apenas a mistura desses elementos silenciosos com a natureza humana. Nas palavras de Oske: “Ainda não consigo compreender exatamente o que eu vi na Índia. Talvez este mundo sem rumo, sem certezas, também seja como o círculo de Samsara, que segue misterioso e me hipnotizando.” Direção: Alex Bueno de Moraes.

 

 

De 27 de novembro de 2014 a 21 de fevereiro de 2015.

Pedro David e a Fase Catarse

12/nov

 

Fotógrafo representado pela Galeria da Gávea, Rio de Janeiro, RJ, Pedro David apresenta sua “Fase Catarse” em sua primeira exposição individual na cidade. A mostra reúne três séries produzidas entre 2008 e 2011 – “Aluga-se”, “Coisas caem do Céu” e “Última Morada”. Em comum, elas trazem a interpretação do ambiente urbano particular do artista mineiro nascido em Santos Dumont.

 

A exposição traduz a leitura de Pedro David para momentos de introspecção, incômodo e superação vivenciados nestes quatro anos. Aborda a exaustiva busca para encontrar um lugar para se viver nos centros urbanos, a falta de educação de vizinhos, e o esforço de recuperação após a morte da mãe por meio de um olhar poético sobre seu ambiente e pertences.

 

Cada um dos trabalhos foi produzido enquanto o artista vivenciava tais situações cotidianas, em um processo no qual a fotografia servia, a cada registro, como instrumento de catarse. “As fotos me guiaram por essas situações, me ajudando a entendê-las e a passar por elas. Não à toa decidi reunir as três séries em uma única mostra, pois juntas representam um momento importante na minha vida”, comenta.

 

São ao todo cerca de 30 fotografias impressas em diversos tamanhos, além de uma instalação áudio visual composta por fotografias editadas em vídeo, acompanhadas por pequenos poemas autorais que introduzem cada série.

 

 

Aluga-se, 2008

 

Na primeira série, o artista apresenta uma coleção de fotografias realizadas em apartamentos vazios, oferecidos para locação e visitados em 2008 enquanto procurava um novo lar. São paredes vazias, que registram o caminho da luz dentro destes ambientes. “Aluga-se” parte de uma metáfora sobre a vida nos grandes centros. A busca da luz, presente nas fotografias, alude diretamente à observação do futuro inquilino, que observa a luminosidade dos apartamentos visitados, e simboliza a busca de sentido do urbanóide contemporâneo”, explica.

 

 

Coisas Caem do Céu, 2008/2009

 

Já no segundo momento, objetos insignificantes, lançados por vizinhos por suas janelas e depositados na área privativa de seu apartamento após busca frenética registrada na série “Aluga-se”, foram colecionados e cuidadosamente fotografados em ´close up´,  técnica semelhante à utilizada para fotografar esculturas. “Objetos que nem sequer mereceram ser dispensados à lixeira, tinham sido simplesmente lançados para fora das vidas dessas pessoas. Ganharam então uma atenção especial depois de serem encontrados sobre o piso cimentado da minha residência”, conta.

 

 

Última Morada, 2010

 

A trilogia é encerrada com 15 fotografias editadas em um vídeo, sequenciadas em lentas fusões e acompanhadas por um som ofegante de respiração. Os trabalhos representam o retorno do artista ao apartamento que antes compartilhava com sua mãe, após morte dela, para esvaziá-lo. Foi um mês de visitas antes de tirar qualquer coisa, fotografando sua última morada. Com o auxilio dos registros, a antiga presença foi transformada em permanente ausência.

 

 

Sobre o artista

 

Nascido no município de Santos Dumont, Minas Gerais, em 1977, Pedro David vive e trabalha entre Nova Lima e Belo Horizonte. Fotógrafo e artista visual, graduado em jornalismo pela PUC-MG, em 2001, cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard, UEMG, 2002. Tem três livros publicados – “Paisagem Submersa” pela Cosac Naify 2008, “O Jardim”, pela Funceb 2012 e “Rota Raiz” pela Tempo D´Imagem 2013. O artista possui trabalhos em coleções como a do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Musée du Quai Bralnly, Paris, e a prestigiada Coleção Pirelli – MASP.

 

Entre as mostras individuais, destacam-se a realizada na Galeria Astarté, Madri, Espanha – 2014, MAM – Bahia, Salvador, 2012, Lemos de Sá Galeria, Belo Horizonte, 2012, Fauna Galeria, São Paulo, 2012, as mais recentes. Entre as coletivas, participou da I Bienal de Fotografia do MASP, São Paulo, 2013, Photoquai, Paris, 2013 e em Esquizofrenia Tropical, Photoespaña – Madri – 2012, além das realizadas no Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza-CE, 2012, Ex-Teresa arte Actual, México D.F., 2011, Museu da Imagem e do Som, São Paulo – 2011, Geração 00, Sesc Belenzinho – São Paulo, 2011, Noordelicht Photogallery, Groningen, Holanda, 2008 e na 5ª Bienal de Fotografia e Artes Visuais de Liége, Mammac – Liége, Bélgica, 2006. No currículo contam ainda prêmios como o Nexo Foto, Madri, Espanha, 2014, o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, 2011, Prêmio União Latina – Martín Chambi de Fotografia, 2010 e o Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia, 2005, entre outros.

 

 

De 14 de novembro de 2014 a 30 de janeiro de 2015.

Conchas, caramujos e caracóis

10/nov

Anna Letycia, um dos grandes expoentes da gravura brasileira, acaba de finalizar a nova produção de trabalhos que serão expostos na Galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, na mostra “Arte em Papel”. São dez gravuras inéditas em técnica mista e colagens; uma nova versão do seu universo de conchas, caramujos e caracóis. Nessa mostra, Anna Letycia exibe peças únicas, já que os diversos elementos têm formas e cores variadas e maneiras distintas de apresentação.

 

 

Sobre a artista

 

Anna Letycia moldou sua carreira a partir de expressivos e sóbrios traços geométricos, apresentando-se em técnicas diversas como ponta seca, água forte, água tinta, açúcar com guache mas também é conhecida por suas pinturas. Começou estudando pintura com Anna Letycia moldou sua carreira a partir de expressivos e sóbrios traços geométricos, apresentando-se em técnicas diversas como ponta seca, água forte, água tinta, açúcar com guache mas também é conhecida por suas pinturas. Começou estudando pintura com Bustamante Sá e mais tarde, pintura com Ivan Serpa. Participou de cursos de gravura com Goeldi, Iberê Camargo e Darel. Sua gravura passou pelas fases dos caramujos, formigas, verduras e frutas, pássaros, tatus, caixas, caracóis geométricos, até chegar á novas imagens.Sua gravura passou pelas fases dos caramujos, formigas, verduras e frutas, pássaros, tatus, caixas, caracóis geométricos, até chegar á novas imagens.

 

Artista militante e vencedora, Anna Letycia foi premiada na Bienal dos Jovens de Paris, na Bienal de Pequim e no Salão Nacional de Arte Moderna, entre outros eventos. Já realizou mais de 15 mostras individuais e participou de coletivas, como as bienais internacionais de Veneza, Tóquio e Florença, dentre outras no Brasil e no exterior. Em seu longo percurso, ela foi cenógrafa e figurinista do Teatro Tablado, tendo sido parceira da amiga Maria Clara Machado em peças como “O cavalinho azul” e “A bruxinha que era boa”, e trabalhou com Jorge Amado no jornal “Paratodos”. Em 1975, fundou, juntamente com Aloísio Magalhães, Thereza Miranda, Márcia Barroso do Amaral, Bárbara Sparvoli, Dadá Carvalho Brito e Haroldo Barroso, a galeria de arte Gravura Brasileira, em Copacabana, a primeira – no Rio de Janeiro – dedicada à comercialização de gravura e desenho. Também fez a curadoria da exposição “Os inumeráveis estados do ser”, em 1997, para celebrar o Museu de Imagens do Inconsciente, de Nise da Silveira, Anna Letycia chegou a ser presidente da sociedade de amigos do museu. Ainda atuou como carnavalesca da União de Jacarepaguá, onde criou um enredo sobre Mestre Valentim, em 1963; e criou, em 1977, a Oficina de Gravura do Museu do Ingá, em Niterói, RJ.

 

 

De 04 a 20 de dezembro. 

Catálogo de Angelo Venosa

O artista, um dos expoentes da Geração 80, apresenta trabalhos inéditos, produzidos este ano, criados com materiais usados pela primeira vez em sua trajetória. O lançamento do catálogo  será na Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, com a presença do artista e do curtador Felipe Scovino. A mostra “Angelo Venosa – Membrana” ocupou todo o espaço expositivo da galeria com cerca de 20 trabalhos.

 

Pela primeira vez, em mais de trinta anos de trajetória, Angelo Venosa está usando bambu e filamento plástico em suas obras. Além disso, trabalhos novos, baseados em séries realizadas anteriormente, também são apresentados nesta exposição com materiais distintos. De acordo com o artista, todas as obras se relacionam entre si.

 

Hoje, o artista tem esculturas públicas instaladas no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Jardim do Ibirapuera; na Pinacoteca de São Paulo, Jardim da Luz; na Praia de Copacabana/ Leme, no Rio de Janeiro; em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, e no Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba.

 

 

Lançamento do catálogo: 12 de novembro, às 18h30

 

Local: Anita Schwartz Galeria

Rua José Roberto Macedo Soares, 30

Celina Portella e Movimento²

07/nov

Celina Portella apresentano Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a mostra “Movimento²”. Na exposição, a artista apresenta cinco vídeo-instalações onde a imagem do seu próprio corpo se movimenta interagindo com as bordas do quadro dos monitores. A série de trabalhos, remontados através  do  patrocínio  da  Secretaria  Municipal  de  Cultura,  foi realizada  com  acompanhamento  da  artista  Lenora  de  Barros durante o desenvolvimento do projeto na residência LABMIS, no Museu da Imagem e do Som em São Paulo. “Seu olhar atua nos interstícios entre o “mundo real” e omundo da imagem, e desse ir e vir, extrai situações insólitas e intrigantes, quase verdadeiras, que confundem a nossa percepção”, comenta Lenora.

 

Para “Movimento²” Celina concebe roteiros coreográficos calculados matematicamente, passo a passo, para as performances registradas em vídeo. As ações têm suas imagens exibidas e integradas a engenhosas   estruturas   metálicas   construídas   a   partir   de mecanismos que movem telas de tv, em sincronia com as imagens do corpo da artista se revolvendo dentro do quadro, em interação com suas bordas e determinando o movimento da tela de exibição. O  resultado  é  uma  dança  des-cabida,  ortogonal  e  minimal,  da artista que também é bailarina e coreógrafa.

 

Nos vídeos-objetos 1, 2 e 3, as telas são fixas e a relação com o espaço varia conforme as dimensões do corpo contido no espaço videográfico. Nos vídeo-objetos 4 e 5, a tela se desloca sobre um trilho horizontal e um vertical de maneira vinculada à imagem, criando uma conexão entre ação virtual e espaço real.

 

Nos três trabalhos fixos, a relação com o espaço, tema quea artista costuma se envolver em suas criações, se difere pela variação das dimensões do corpo contido no frame videográfico. Na primeira, o corpo  aparece  em  dimensões  pequenas  ocupando  um  grande espaço e movimentando-se livremente. Na segunda o espaço se reduz, um corpo em dimensões maiores alcança todas as bordas do quadro. Na terceira o corpo quase não cabe dentro do quadro, encolhido,  ele  tem  sua  movimentação  limitada.  Nos  trilhos,  a relação entre a ação do corpo no vídeo e seu suporte se complexifica. O vai e volta dos monitores obedece a uma ação continua, sem cortes, parando em diferentes pontos dos trilhos e obedecendo a estímulos parecidos, mas não idênticos.

 

O projeto “Movimento²” foi realizado em três etapas: a realização de estruturas, a gravação e edição e a realização dos objetos. A definição do formato e modelo dos monitores, do tipo de câmera e formato de filmagem, das estruturas e parede construídas para a filmagem dependiam umas das outras, tornando o desenvolvimento da idéia, um processo elaborado, com inúmeros testes e uma pesquisa profunda sobre os meios, suportes, equipamentos e configurações disponíveis. A concepção de um roteiro de filmagem com   ordem   dos takes e   duração   das  ações   dependiam   das dimensões dos trilhos e da velocidade de deslocamento das telas nos mesmos.

 

 

Sobre a artista

 

Celina Portella investiga questões sobre a representação do corpo a partir do vídeo. Recentemente foi contemplada com o I Programa de Fomento a Cultura Carioca, com a Bolsa de Apoio a Criação da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e indicada para o prêmio Pipa 2013. Ultimamente participou das residências Récollets em Paris na França, LABMIS, no Museu da imagem e do Som, em São Paulo, na Galeria Kiosko em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia e no Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Foi contemplada no II Concurso de Videoarte  da  Fundaj  em  Recife.  Participou  da  III  Mostra  Do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, da Mostra SESC de Artes, em São Paulo, entre outras exposições. Estudou design na Puc-RJ e se formou em artes plásticas na Université Paris VIII em 2001.

 

O projeto “Movimento²” foi contemplado pela Secretaria Municipal de Cultura por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca.

 

 

De 06 de dezembro a 12 de fevereiro de 2015.