Legado Zanine

08/out

A Romanzza Design, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a mostra “Legado Zanine: O uso da madeira por José Zanine Caldas e Zanini de Zanine”. Rogerio e Rafael Tanico, da T2 Design e proprietários da Romanzza Recreio, abriram a exposição homônima e receberam junto com a ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores, cerca de 120 arquitetos e designers que participaram de um bate papo com Zanini de Zanine.

 

Aos 35 anos e já consagrado como um dos nomes mais importantes do design brasileiro contemporâneo, Zanini  falou sobre a história da utilização da madeira como matéria-prima em sua carreira e na de seu pai, José Zanine Caldas, acompanhado por  Reduzino Vieira, que trabalhou com José Zanine Caldas por 30 anos, Marcelo Vasconcelos, da MeMo (Galeria de Design Mercado Moderno) e de Beto Consorte, da Branding Consult.

 

Pela primeira vez, Zanini, que chegou de Nova Iorque para participar do evento, reúne em uma mostra apenas peças em madeira para uma exposição, com destaque para a poltrona “Anil” e o banco “Joá”, criações dele, além da poltrona “Revisteiro”, assinada por Zanine Caldas. Na exposição poderão ser vistas cerca de 20 obras do designer e de seu pai, incluindo maquetes de madeira (registro dos projetos de acervo).

 

Rogerio Tanico alega que receber esta mostra é um privilégio para a casa e para os cariocas também. “ Zanini de Zanine recebeu os mais importantes prêmios de design do Brasil, além daqueles que trouxe de fora pelos móveis que criou nos dois segmentos e expôs nos principais eventos nacionais e internacionais da área. Hoje, ele assina peças para grandes marcas nacionais e internacionais como a francesa Tolix e as italianas Poltrona  Frau e Slamp. Quem sabe, num futuro próximo poderemos unir nossas marcas?” confidenciou Rogerio Tanico, lembrando que o mobiliário brasileiro precisa muito da assinatura do jovem designer.

 

 

Até 26 de outubro.

Daniel Feingold no MAM-Rio

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, exibe Daniel Feingold no Espaço Monumental do Museu com cerca de 60 obras inéditas. O artista apresenta fotografias e pinturas, produzidas especialmente para sua primeira exposição individual no MAM Rio. A mostra, em curadoria de Vanda Klabin, apresenta um conjunto de seis pinturas emblemáticas da trajetória do artista, produzidas entre 1999 e 2003. “Daniel Feingold possui um firme senso de direção, apesar de lidar com o fluxo do imprevisível até conseguir uma unidade pictórica. Explora as interrupções, as instabilidades e cria  um espaço complexo pelo enervamento intenso da superfície  da tela,  uma verdadeira malha flutuante de cores e geometria”, afirma a curadora.

 

A exposição está dividida em seis espaços distintos. Em uma sala sob o mezanino são apresentadas pela primeira vez 36 fotografias da série “Homenagem ao Retângulo”, feitas no Jardin des Plantes, em Paris, em 2007.  “São árvores em topiária, todas cortadas desta forma, retas, em cima e dos lados. Vi nelas uma relação espacial muito forte com o meu trabalho de pintura. Essas fotografias carregam a estrutura da minha pintura, a abstração geométrica e o pensamento plástico que busco em meu trabalho”, afirma Daniel Feingold. A curadora Vanda Klabin ressalta que as fotografias revelam “…um constante desdobrar do seu trabalho, onde a trama geométrica atua como um vetor de força no seu jogo de luz e sombra e cria novos acontecimentos plásticos que se agregam ao fluxo poético das suas pinturas”. Em outra sala, cinco pinturas da série “Yahweh”, em grandes formatos. São pinturas feitas em esmalte sintético preto fosco sobre tecido terbrim. Uma característica comum entre elas é que a tinta é diretamente escorrida sobre a tela. “É um conjunto que trata da religiosidade ao evocar a beatitude e a transcendência através da redutividade de elementos plásticos”, explica o artista.

 

Também fazem parte da exposição quatro pinturas da série “Estruturas”, que são “…obras extremamente gráficas”, em que predominam, em cada uma delas, as cores amarelo, vermelho e violeta. Neste mesmo espaço também encontram-se duas pinturas da série “Cromatistas”. “O ideário construtivista encontra ressonâncias através de uma intensa articulação de  diferentes linhas e cores que se traduzem por um fraseado sincopado e rítmico, pela emergência de uma estrutura de tramas, faturas em camadas e superposições de planos que trazem em si uma perturbadora espacialidade cromática”, conta a curadora. Outras seis pinturas também em grande formato, da série “Grades e Cortinas”, produzidas em 2012, e feitas em esmalte sintético sobre terbrim, ocupam mais um diferente espaço. “O artista aqui revela o seu enfrentamento direto com a pintura através da execução de unidades de grande escala. A exuberância da matéria nos pega desprevenidos ao combinar um sistema pictórico  com conceitos críticos, com o repensar a arte, seus limites, suas inquietações. O seu trabalho pulsa, irradia-se para as bordas e margens em formas ondulantes, fluidas, sempre materializando um novo gesto”, diz a curadora Vanda Klabin.

 

 

A palavra da curadora

 

Esta exposição de Daniel Feingold consolida  as suas afinidades com o território da pintura, ao enfatizar a qualidade da matéria e o embate com a tensão da tela, que é o núcleo plástico de seu trabalho. O ideário construtivista encontra ressonâncias por meio de uma intensa articulação de  diferentes linhas e cores que se traduzem por um fraseado sincopado e rítmico, pela emergência de uma estrutura de tramas, faturas em camadas e superposições de planos que trazem em si uma perturbadora espacialidade cromática.

 

O artista tem um firme senso de direção, apesar de lidar com o fluxo do imprevisível até conseguir uma unidade pictórica. Ele explora as interrupções, as instabilidades e cria um espaço complexo pelo enervamento intenso da superfície da tela, uma verdadeira malha flutuante de cores e geometria. Feingold aqui revela o seu enfrentamento direto com a pintura através da execução de unidades de grande escala.  A exuberância da matéria nos pega desprevenidos, ao combinar um sistema pictórico  com conceitos críticos, com o repensar a arte, seus limites, suas inquietações. O seu trabalho pulsa, irradia-se para as bordas e margens em formas ondulantes, fluidas, sempre materializando um novo gesto.

 

A trama interna das suas grandes superfícies pictóricas traz uma espécie de desordem de possibilidades e se apresenta, por vezes, como empenas. Ora parecem se arquear para fora da tela, ora ocupa lugares tremulantes nos planos frontais, mas sempre parecem querer se expandir no espaço ao redor. O gesto original se dissolve nas linhas oscilantes que se dilatam ao serem vertidas nesse universo descentrado pelo próprio deslizamento e pelo peso gravitacional da matéria viscosa da tinta, sempre à deriva, com múltiplas direções, obstruções, áreas de suspensão e intervalos luminosos, quase como uma fenda na interpretação do mundo.

 

A sequência fotográfica de Feingold tem maior imediaticidade, reivindica um exercício de metalinguagem e cria um novo espaço para a sua arte transitar. Revela um constante desdobrar do seu trabalho, em que a trama geométrica atua como um vetor de força no seu jogo de luz e sombra e cria novos acontecimentos plásticos que se agregam ao fluxo poético das suas pinturas. As obras aqui presentes revelam a sua potência pictórica, a sua presença estética e reafirmam um frescor e uma atualidade ímpares.

 

Vanda Klabin é cientista social, historiadora e curadora de arte.

 

 

SOBRE O ARTISTA

 

Daniel Feingold nasceu em 1954, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. É artista plástico desde 1988, e desenvolve trabalhos em pintura, fotografia e escultura. Graduado em Arquitetura pela FAUSS, no Rio de Janeiro, em 1982. Mestrado em Pintura pelo Pratt Institute, Brooklyn, em New York, em 1997. Dentre suas principais exposições individuais estão mostras no Atelier Sidnei Tendler, em Bruxelas, na Bélgica, em 2011; na 5ª Bienal Mercosul, em Porto Alegre, em 2005; no Centro Maria Antonia, em São Paulo, e no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro, ambas em 2003; no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2001, entre outras. São destaques de exposições coletivas: “Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2011; “Escape from New York”, na Nova Zelândia, em 2010, na Austrália, em 2009 e em 2007; “Minus Space Show”, no PS1 Cont Art Center, em Nova York, em 2008; “Chroma”, no MAM Rio, em 2005; “Artist in the Marketplace”, no Bronx Museum, em Nova York, em 1998; “Gravidade e Aparência”, no Museu Nacional de Belas Artes, em 1993; mostra no Centro Cultural São Paulo, em 1991, entre outras.

 

Até 17 de novembro.

Teoria dos Contrários


A VG Arte, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, inaugura a exposição “Teoria dos Contrários”, uma exibição coletiva com a participação dos artistas especialmente convidados para a ocasião: Evany Cardoso, Osvaldo Gaia, Marilou Winograd, Melinda Garcia, Mirian Pech, Pedro Paulo Domingues e Roberto Tavares. O grupo expositor buscou inspiração na doutrina da unidade dos opostos do filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535 a.C./475 a.C.), que parte do princípio de que tudo é movimento e que nada pode permanecer estático – “tudo flui como um rio”.  “Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio.” A teoria dos contrários é a lei secreta do mundo, onde reside a relação de interdependência entre dois conceitos opostos, em luta permanente; mas, ao mesmo tempo, um não pode existir sem o outro.

 

De 10 de Outubro a 30 de outubro.

Yayoi Kusama chega ao CCBB-RIO

04/out

“Obsessão infinita”, de Yayoi Kusama, cartaz no CCBB, Centro, Rio de Janeiro, RJ, será a primeira exposição apresentada no país que expressa uma pesquisa profunda do trabalho de uma das artistas mais originais e inventivas do pós-guerra. Produzida, em sua edição brasileira, pelo Instituto Tomie Ohtake, em colaboração com o estúdio da artista, a mostra tem curadoria de Philip Larratt-Smith (curador do Malba – Fundación Constantini, Buenos Aires, Argentina) e de Frances Morris (curadora da retrospectiva de Yayoi Kusama na Tate Modern, Londres). “Obsessão Infinita” oferece um panorama do trabalho dessa excepcional artista japonesa, por meio de aproximadamente 100 obras que cobrem o período de 1949 a 2012, entre as quais pinturas, trabalhos em papel, esculturas, vídeos, apresentação de slides e instalações, entre elas a famosa “Dots Obsession”. “Obsessão infinita” traça a trajetória de Yayoi Kusama do privado ao público, da pintura à performance, do ateliê às ruas.

 

 

Sobre a artista

 

Nascida em Matsumoto, Japão, em 1929, começou a realizar seus trabalhos poéticos e semi-abstratos em papel nos anos 1940, antes de iniciar sua celebrada  série “Infinity Net” (Rede Infinita), no final dos anos 1950 e no início dos 1960. Essas pinturas originais são caracterizadas pela repetição obsessiva de pequenos arcos pintados, aglutinados em padrões rítmicos maiores. Sua mudança para New York, em 1957, foi um divisor de águas para a artista. Foi nessa época que entrou em contato com Donald Judd, Andy Warhol, Claes Oldenberg e Joseph Cornell. Sua prática de pintura abriu caminho para esculturas delicadas, conhecidas como “Accumulations” (Acumulações) e, em seguida, para performances e happenings que se tornaram selos da subcultura marginal e renderam, para a artista, notoriedade e atenção das principais correntes críticas daquele período.

 

Em 1973 Kusama retornou ao Japão e, desde 1977, vive voluntariamente em uma instituição psiquiátrica. O caráter psicológico singular e pronunciado de seu trabalho sempre foi combinado com uma generosa dose de reinvenção e inovação formal, o que lhe permite dividir sua visão única com um público mais amplo, através do espaço infinitamente espelhado e da repetição obsessiva de pontos que caracteriza sua obra. Em seus trabalhos mais recentes, a artista renovou o contato com seus instintos mais radicais em instalações imersivas e colaborativas – peças que fizeram dela, com justiça, a artista viva mais celebrada do Japão.

 

De 11 de outubro de 2013 a 26 de janeiro de 2014.

Piza com Gustavo Rebello no Rio

03/out

Gustavo Rebello Arte, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição Elementos no Espaço, do artista plástico Arthur Luiz Piza. Pintor, gravador, desenhista, escultor e pensador requintado, Piza é um dos grandes artistas plásticos brasileiros contemporâneos.  Nascido em São Paulo, o artista vive e trabalha em Paris onde fixou-se há mais de 50 anos. Seus trabalhos constam no acervo dos principais museus do mundo e é consagrado internacionalmente, sendo um inventor de linguagens e técnicas. Com rico repertório técnico, Piza criou um universo com acentuado toque pessoal através da gravura em metal, relevos em madeira, gesso e papel.

 

Os “Elementos”, chapas de zinco com formas geométricas, pintadas de cores fortes e uniformes, já conhecidas do público nas gravuras, nos capachos e nas tramas, desta vez, saltaram para as paredes e teto, experimentando uma grande liberdade. São conjuntos, arrumados pelo artista de maneira aparentemente aleatória, que darão ao espectador, a sensação de estar literalmente dentro da sua obra. Segundo o artista, depois de adquiridos, os trabalhos podem ser reagrupados, desde que seja mantida ideia de conjunto.

 

“Os elementos no espaço surgiram quando  escaparam da moldura, quando me separei da necessidade de enquadrar, são  como novas possibilidades de animar o espaço, de ver  o que se cria entre uns e outros, entre grandes e pequenos. O ‘entre’ tem importância, ele também é forma, ele faz parte do elemento como o elemento faz parte dele. Tudo é uma relação e as sombras tambem participam dela”, explica Arthur Luiz Piza. O trabalho de Piza está sempre se renovando e no seu percurso, independente dos suportes que trabalha, seu ofício sempre se traduz em liberdade, ousadia e coerência, provocando reflexão.

 

Sobre o artista

 

Arthur Luiz Piza nasceu em 1928, em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide, um dos grandes nomes da Primeira Geração de Modernistas. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris. No Brasil, seus trabalhos estão, por exemplo, no Museu de Arte Contemporânea e no Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo. Em 2002, a Pinacoteca do Estado organizou uma importante retrospectiva e a editora Cosac Naify lançou um catálogo de seus relevos.

 

Até 26 de Outubro.

 

 

CONVITE

27/set

Neste sábado, 28/09, às 17h, acontece a palestra da psicanalista, pesquisadora e curadora Flávia Corpas com o tema “As coisas do mundo: a vida e a obra de Bispo do Rosário”, no Cinema 1 da CAIXA Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, como parte da mostra “Walter Firmo: Um Olhar Sobre Bispo do Rosário”.

 

A palestra tem entrada franca e as senhas começam a ser distribuídas 1 hora antes.

 

Flávia Corpas lançou, em agosto último, o livro “Arthur Bispo do Rosário – Arte Além da Loucura”, onde reúne textos inéditos de Frederico Morais, o crítico e curador que descobriu – ou inventou, como ele mesmo diz – o artista Arthur Bispo do Rosário. O livro, bilíngue (com versão em inglês), obteve o primeiro lugar na seleção de projetos de patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro através do edital Pró-Artes Visuais 2011.

A FEIRA ARTRIO

10/set

A ArtRio, Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro, Pier Mauá (armazéns 1, 2, 3, 4 e 5 e Anexo 4), Centro, Rio de Janeiro, RJ, é reconhecida por artistas, marchands e colecionadores como um dos mais importantes eventos de arte na América Latina. Nas duas primeiras edições, recebeu 120 mil visitantes de todo Brasil e do mundo, e consolidou a posição da Cidade Maravilhosa como um dos roteiros do calendário internacional das artes visuais. Este ano, para a terceira edição, a ArtRio contará com mais de 100 galerias de todo o mundo (de 13 países: Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Reino Unido, Peru, Portugal, Suíça, Uruguai), selecionadas por um comitê formado por nomes de excelência e relevância no meio das artes visuais: Alexandre Gabriel, Anita Schwartz, Cecília Tanure, Greg Lulay e Matthew Wood.

 

Além do PANORAMA, que reúne galerias atuantes no mercado de arte, dois novos programas integram a ArtRio 2013. O VISTA, que traz galerias jovens com projetos experimentais e o LUPA, novo programa de arte monumental, que ocupará o Anexo 4 do Pier Mauá com obras de grande-escala curadas por Abaseh Mirvali. Entre as galerias selecionadas para o programa PANORAMA, algumas fazem a sua estreia na ArtRio como a Gladstone (Nova Iorque / EUA), Marian Goodman (Nova Iorque / EUA, Paris / França), Massimo de Carlo (Milão / Itália, Londres / UK), Pace (Nova Iorque / EUA, Londres / UK) e Victoria Miro (Londres / UK), entre outras.

 

O programa SOLO chega a seu terceiro ano. Nele Pablo León de La Barra e Julieta Gonzalez selecionaram artistas para uma intervenção de acordo com o tema “Visão do Paraíso” de Sergio Buarque de Holanda.

 

No programa VISTA, serão 17 galerias apresentando projetos exclusivos, desenvolvidos para a feira. Entre as galerias que participam pela primeira vez da ArtRio estão Curro & Poncho (Guadalajara / México), Emannuel Hervé (Paris / França), Société (Berlim / Alemanha) e Thomas Brambilla (Milão / Itália).

 

A feira ainda conta com a Livraria Blooks, onde são realizados lançamentos de livros de arte; auditório com capacidade para 100 pessoas participarem do ciclos de palestras gratuitas sobre o mercado da arte; e pólo de alimentação – com grandes nomes da gastronomia carioca- com vista para o mar. A ArtRio é realizada por Brenda Valansi, Elisangela Valadares, Alexandre Accioly e Luiz Calainho.

 

A palavra de Brenda Valansi

 

Em 2013, nosso foco está na qualidade das galerias, excelência em serviços prestados aos galeristas e visitantes, e uma proposta curatorial concisa e de acordo com o que o mercado brasileiro comporta. Teremos no evento galerias de forte prestígio e relevância internacional, assim como grandes colecionadores estrangeiros e curadores já confirmaram presença. O mesmo esforço que fazemos para atrair as principais galerias do Brasil e do mundo fazemos para trazer os grandes colecionadores internacionais e fora do eixo Rio-São Paulo. O mercado de arte no Brasil está em franco amadurecimento e entendemos que é importante neste momento estimular a formação de novos colecionadores e entusiastas da arte”..

 

Entre os dias 5 e 8 de setembro.

 

NA ARTRIO: RAQUEL, IOLE, ARTNEXUS

06/set

A marchande Raquel Arnaud escolheu a ArtRio, Pier Mauá, Centro, Rio de Janeiro, RJ, como palco para o início das comemorações de seus 40 anos de carreira, marcados por parcerias duradouras com vários artistas e pela abertura de caminhos para a arte contemporânea no Brasil. Um dos eventos comemorativos é uma visita VIP – para 50 pessoas – ao Ateliê Sergio Camargo, no Paço Imperial. Incluída na programação oficial da ArtRio, a visita acontece no dia 5 de setembro, às 10h e será guiada pelo curador Ronaldo Brito. O espaço, dedicado à memória do artista, falecido em 1990, reproduz seu último ateliê, que ficava em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A criação do Atelier Sergio Camargo no Paço Imperial foi iniciativa de Raquel Arnaud – que representa o espólio do artista desde a sua morte. Foi inspirado no atelier de Brancusi no Beaubourg/Centre George Pompidou, em Paris. Em paralelo, no stand da ArtRio, Raquel  Arnaud exibirá obras de Iole de Freitas, Waltercio Caldas, José Resende, Sérgio Camargo, Carla Chaim, Carlos Nunes, Carlos Zilio, Celia Euvaldo, Elisa Bracher, Frida Baranek e Geórgia Kyriakakis. Daniel Feingold e Frida Baranek terão individuais no MAM-Rio em setembro e outubro, respectivamente.

 

 

 Visão da arte

 

Segundo o historiador e crítico de arte Rodrigo Naves, a trajetória de Raquel Arnaud se confunde com o período em que o meio brasileiro de arte se diversificou e tornou-se mais profissional e relevante, ao mesmo tempo em que a produção artística ganhava regularidade e consistência. Sob a direção de Pietro Maria Bardi, a futura marchande viveu os primeiros momentos do Museu de Arte de São Paulo – MASP – , na Avenida Paulista, em 1968. Em 1973 inaugurou sua primeira galeria, o Gabinete de Artes Gráficas, em sociedade com Monica Filgueiras. Ao mesmo tempo, a convite da Rede Globo, dirigiu a galeria Arte Global, na qual estreitou relações com artistas como Iole de Freitas, Anna Maria Maiolino, Lygia Pape, Roberto Magalhães, Milton Dacosta e Maria Leontina, entre outros. Em seis anos à frente da Arte Global, organizou mais de cem exposições.

 

Nesses anos de intensa atividade, o trabalho de Raquel Arnaud nessas galerias contribuiu para a divulgação de importantes artistas, principalmente os ligados à arte conceitual e ao construtivismo brasileiro e internacional. Introduziu no Brasil artistas cinéticos como Carlos Cruz-Diez, Jesus Raphael Soto e outros. Em 1980, terminada a sociedade com Monica Filgueiras, fundou sua própria galeria, o Gabinete de Arte Raquel Arnaud, com os artistas Amilcar de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Waltercio Caldas, Tunga, Carlos Cruz-Diez e Willys de Castro. Em 2011, após a mudança para uma nova sede o espaço tornou-se a Galeria Raquel Arnaud.

 

 

O olhar de Raquel Arnaud em retrospectiva e livro

 

Dois grandes projetos serão destaque nas comemorações: uma mostra retrospectiva e o lançamento de um livro, previstos para 2014. Com extensa pesquisa iconográfica, a publicação abordará as montagens, obras e artistas que passaram pelas três galerias comandadas por Raquel Arnaud. Esses trabalhos foram decisivos para a compreensão de parte significativa da produção artística dos últimos 40 anos. E a retrospectiva apresentará o olhar de Raquel Arnaud através das obras dos artistas que participaram de sua trajetória.

 

 

Iole de Freitas na ARTRIO

 

Mergulhada em projetos novos, Iole de Freitas marca tripla presença na ArtRio 2013. O primeiro momento tem como alicerce a gravura criada especialmente para o projeto que a Escola de Artes Visuais realiza em parceria com a Galeria Múltiplo, e as inéditas esculturas “Casa França-Brasil”, “Fridericianum” e “Akademie der Künste”, de pequenas dimensões, que estarão no stand da Galeria Raquel Arnaud. Os quatro trabalhos formam o primeiro conjunto de obras que Iole desenvolveu dentro do novo conceito, “Eu sou minha própria arquitetura”.  Em paralelo, a artista exibirá, no estande da Galeria Silvia Cintra, outras três obras inéditas que retomam as tonalidades solares – com predominância dos tons vermelhos e inspiradas na estética de cores dos filmes dos anos 1970. Por último, apresenta um múltiplo criado especialmente para a revista ArtNexus, que lançará em seu stand na ArtRio a edição número 90 da revista, cuja matéria de capa é o projeto desenvolvido por Iole para a Casa Daros, “Para que servem as paredes do museu?”.

 

 

Revelações da gravura

 

No stand da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Iole de Freitas participa, ao lado de outros artistas, de um importante projeto de gravuras.  A artista lançará sua gravura no dia 5 de setembro, às 18h; durante a sessão de autógrafos, dará explicações sobre o processo de confecção da obra. O projeto, resultado de uma parceria entre a EAV e a Galeria Múltiplo, objetiva enriquecer o acervo de gravuras da entidade e viabilizar uma tiragem especial de gravuras de grandes artistas. O processo de criação dessa gravura foi mais revelador do que Iole de Freitas esperava. – Foi durante esse processo que me veio o conceito dessa nova fase do meu trabalho, “eu sou minha própria arquitetura” – conta Iole. – “Persegui a dobradura, dentro do conceito de “origami curvo”, e acabei me dando conta de que o formato era bem parecido com o fundo da piscina do Museu do Açude, sempre sem água”.

 

– “Em sua bidimensionalidade, a gravura passa toda a referência de volume e de espaço” – explica Iole. “A geometria bem marcada me lembra o fundo da piscina do Museu do Açude. O primeiro raciocínio foi a gravura, que resume a obra feita para o Açude.  É como se a água que não existe na piscina se refletisse na gravura. A obra do Açude, na escala real, não depende de paredes – e marcou o início do meu trabalho com aço e policarbonato” – conta.

 

 

Trio de novas esculturas no stand da Galeria Raquel Arnaud

 

As três esculturas que estarão na Galeria Raquel Arnaud aprofundam o conceito de uma arquitetura própria da obra. – As “paredes” internas do trabalho, em aço, criam uma arquitetura que reforça a independência de outros suportes – diz Iole, ao explicar que as novas esculturas remetem a trabalhos realizados de acordo com o ambiente e com um espaço determinado, os chamados site-specific. As esculturas receberam os nomes das instituições que abrigaram as obras originais, em escala maior: Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Fridericianum, Kassel, Alemanha e Akademie der Künste, Berlim. Cada nome é gravado em uma das paredes internas de aço e “espelhado” na outra.  As três peças são feitas em aço e policarbonato.

 

Múltiplo para ArtNexus conclui ciclo

 

O número 90 da revista ArtNexus, que também terá stand na ArtRio, apresenta na capa a foto do múltiplo que a artista criou especialmente para a revista – e que representa, em escala reduzida, a obra exibida este ano na Casa Daros, no Rio. – “O múltiplo criado para a ArtNexus, do qual haverá apenas quatro exemplares na ArtRio, veio fechar o conceito “Para que servem as paredes do museu?”, no qual vinha trabalhando desde o início das obras da Casa Daros” – diz Iole de Freitas. – “Esse foi o trabalho de pesquisa que realizei durante minha residência na instituição. Acompanhei todas as fases da obra de reforma e cheguei a desenhar instalações para os espaços improváveis que via à minha frente: salas sem piso, sem paredes etc. Desenhava sabendo que nunca as realizaria” – conta a artista.

 

O múltiplo é feito em aço inox 316 e lâminas de policarbonato, ora foscas, ora espelhadas. A proposta do trabalho é a desconstrução do espaço arquitetônico e a manutenção do pensamento plástico da obra que está na Casa Daros.

 

Aproximação do vermelho na Silvia Cintra

 

Na stand da Galeria Silvia Cintra, três obras de tamanhos diferenciados retomam as tonalidades solares,  com predominância dos vermelhos e inspiradas na estética de cores dos filmes dos anos 1970. O uso do policarbonato em tons avermelhados e alaranjados denota um outro percurso, predominantemente solar, que vem sendo trilhado pela artista, presente na última exposição que realizou na Silvia Cintra. – “São peças bem distintas dos outros conceitos que venho desenvolvendo, apesar dos materiais serem os mesmos” – conta Iole. – “Os tons vermelhos e avermelhados iluminam as peças com um toque de cinema” – antecipa.

 

 

De 05 a 09 de setembro.

 

Pinturas de Mateu Velasco

02/set

Abrigo é uma palavra que pode remeter a diferentes significados. Para quem se sente abrigado, essas letras podem proporcionar proteção e conforto. Não está ligado diretamente à casa, moradia, e sim à um processo de interiorização. E é seguindo este conceito que o artista plástico Mateu Velasco abre sua exposição individual de pinturas sob o título de “Abrigo” na Galeria Movimento, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ. Nas coloridas e expressivas oito telas de spray e tinta acrílica, o artista mostra que o ato de pintar e trabalhar a imagem se coloca como seu habitat natural e daí nascem os sentimentos de cada personagem que transcendem os traços. Mateu fala de refúgio, semântica do espaço, habitat silencioso. E de mais infinitas definições.

 

As inspirações do artista, que já participou de exposição individual em Paris, além de coletivas em Seattle e Nova Iorque, se renovam o tempo todo, pois o que coloca em seus trabalhos é o que vê no dia a dia. “Permaneço sempre atento, procurando enxergar o ambiente em que vivo e as pessoas com quem me relaciono direta e indiretamente. É possível extrair do nosso cotidiano inspirações inesgotáveis para diversos fins, basta estar atento e observar que nem tudo é o que parece”. Ele conta que desenho é uma das melhores formas de captar esse universo, e que o considera algo fundamental para viver, pois é através dele que se torna possível refletir sobre questões impossíveis de serem verbalizadas, e pensar em novas soluções para novos desafios.

 

 

Sobre o artista

 

Mateu Velasco nasceu em 1980, em Nova Iorque, mas desde pequeno vive no Rio de Janeiro. Em 2003 formou-se em desenho industrial pelo Departamento de Artes & Design da PUC-Rio. Tendo realizado cursos de gravura, ilustração, caligrafia experimental e computação gráfica, Mateu desenvolveu um estilo próprio de ilustração e grafite, que podem ser encontrados pelos muros e galerias do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Paris, Lisboa e EUA. O trabalho de Mateu discute com um processo de democratização da arte, ao ir além dos limites formais e culturais, convertendo o espaço público em opção de espaço estético. A arte de Mateu revela uma realidade que vivemos e não percebemos, ativando nossa memória e sensibilidade através de sua poética crítica e conceitual.

 

Repletos de referências do cotidiano urbano, seus grafites sinalizam uma insistente necessidade de humanização da cidade. Os tentáculos, quase sempre presentes no trabalho de Mateu capturam o espectador e o transporta para um mundo de superposições e signos gráficos recortados de elementos do mundo real com caráter lúdico: selos, cartas e manuscritos, gotas, nuvens, flores. O resultado é uma colagem de pedaços de memórias que despertam nosso olhar, afirmando sua qualidade etérea.  Com o grafite passando por uma fase de revitalização e rejuvenescimento, artistas como Mateu tornaram-se muito mais experimentais, com o uso de diferentes suportes e outras formas de aproximação do espaço público. O cruzamento da linguagem gráfica da street art com o mundo da publicidade comercial resultou num enorme incremento no design gráfico e na moda de inspiração urbana. Isto possibilitou a inserção da qualidade gráfica do traço de Mateu no repertório visual de diversos segmentos: estamparias, painéis e vitrines, na área editorial em revistas e capas de livros, entre outros. Desenvolveu projetos para marcas como Adriana Barra, Cantão, Clube Chocolate, Converse, Editora Abril, Editora Record, Brasil Telecom, Rede Globo, W/Brasil, Claro, PUC, entre outros.  Sempre aliando a produção artística ao design gráfico, de modo que não exista limite entre uma técnica e outra, Mateu reafirma a natureza do grafite como uma marca, uma inscrição no mundo.

 

 

De 05 a 26 de setembro.

 

Andre Griffo, primeira individual

A primeira exposição individual de André Griffo que recebeu o nome de “Reúso e Retardo”, apresenta três objetos, três desenhos e duas pinturas, e acontece na Galeria Athena Contemporânea, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, com curadoria da expert Vanda Klabin. O artista utiliza troncos secos, crânios de boi e patas de porcos em seus trabalhos.  Isso se deve ao fato do crescimento na fazenda em Barra Mansa, onde convivia com animais e o vasto maquinário de seu pai, que colecionava ferramentas de todo o tipo, o que remetem a ele  e à Arquitetura. André vem se dedicando às artes plásticas em seu atelier em Barra Mansa e as recordações de sua infância são temas recorrentes em suas obras.  Arquiteto de formação, André Griffo cria uma mitologia individual ao se nutrir de sua própria experiência.  Utiliza um vocabulário muito expressivo no seu procedimento artístico através da adoção de objetos do cotidiano, construído em consonância  com materiais  industriais.  Seu trabalho  explora  temas que envolvem uma parceria complexa entre o homem e a natureza, objetos transfigurados  que se referem a experimentos pessoais impregnados de uma carga psicológica. Isso ocorre ao incorporar a subjetividade no seu plano visual  e utilizar uma fusão de diferentes elementos como animais,  grades, lanças e armas medievais,  colunas de ordem gregas, capacetes, entre outros.

 

O artista cria núcleos significativos que são incorporados ao seu trabalho, ao manipular imagens pré-existentes na busca  de  uma interlocução  incessante de  diferentes elementos, encontrados nas lojas de materiais  de construção  e de ferro velho. Suas  obras remetem aos vestígios do universo urbano e rural,  onde o artista acrescenta valores estéticos aos fragmentos e aos objetos, elementos essenciais para  a sua composição de trabalho.  André Griffo cria um repertório plástico que incorpora  uma subjetividade no plano visual ao reificar e  alterar  a forma da natureza dos objetos, A partir da moldagem de alguns objetos,  preservada no sal grosso  e devidamente  perfuradas, realiza a  edição de fragmentos de um corpo animal , que toma uma forma predominante  como uma matriz que o artista reproduz na forma  original, quase como um carimbo em série e  reativadas em outros territórios.

 

Na escala expansiva da superfície  da tela,  a sua pintura é concebida em várias camadas, sobreposições  quase monocromáticas e adquirem  uma opacidade onde o efeito da pincelada, pelo uso da tinta acrílica, vai sendo aos poucos apagada, esvanecida,  como algo prévio que precisa ser escondido. As imagens se acumulam na superfície da tela, sem hierarquia  ou unidade de tempo, mas com diferentes  significados entre si. Existe ainda  a presença de uma troca entre  diferentes linguagens e procedimentos  como o desenho,  a pintura e escultura.  A engenhosidade  dos desenhos prévios  é um elemento importante  para o resultado estético de sua obra.

 

A especialização em pequenos estudos minuciosos, evidenciam  trabalhos que saem uns dos outros e que adquirem caminhos diferentes. Nessa   ambiguidade existente nas superfícies planas  e no volume escultórico, predomina uma independência  dos elementos entre si, uma disjunção entre as partes, que se deslocam com acréscimos de novos elementos  na forma tridimensional, atrav;es de mecanismos duchampianos de apropriação de objetos existentes. Na  sua edição de fragmentos de um corpo,  seja de chifres  ou patas de porco suspensos sob tensão, calibradas e  chumbadas  por cabos de aço e bases de concreto – o artista tenta recuperar a intensidade da obra, o volume desse corpo dentro do espaço, e agora  exibe  o seu conflito de forças, interagindo na relação com o espaço da galeria  e seus componentes: desenha, disseca  e articula  a  relação  entre as peças,  traz uma linha de força que passa pela roldana  e pesos  como pontos de força que são devidamente distribuídos. O artista interage com o espaço da galeria e os campos de força ganham potência, tanto  no campo pictórico  como no espaço escultórico. Esses fragmentos  do corpo são o agente do  espaço, presença  enigmática,  que tecem um imprevisível diálogo visual, um sistema de signos que necessita ser ainda decifrados.

 

 

Sobre o artista

 

Admirador de Francis Bacon, Luiz Zerbibi e Adriana Varejão, André Griffo iniciou sua carreira profissional como arquiteto. Durante os cinco anos em que atuou na área, foi, cada vez mais, ouvindo seu feeling direcionando-o a trilhar o caminho das artes. O contato e conhecimento sobre o assunto durante a faculdade fez com ele repensasse o que gostaria de realmente de se doar.  Além disso, segundo Griffo, o trabalho como artista faz com que ele possa se permitir à uma abrangência de ideias muito superior e infinita, saindo do campo específico. André decidiu se especializar e foi atrás de cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage comandados por artistas consagrados como Anna Bella Gieger, além de ter sido aluno dos críticos e curadores Fernando Cocchiarale, Daniela Labra e Marcelo Campos. Durante seu crescimento como artista, Andre participou de uma série de salões de arte pelo Brasil.

 

 

 De 05 de setembro a 05 de outubro.