Malu Pessoa Loeb no Ateliê 31.

08/out

“Fazer Litoral”, é a títulação da exibição individual da artista Malu Pessoa Loeb (até o dia 16 de novembro) no Ateliê 31, Cinelânida, Rio de Janeiro, RJ. A mostra reúne 65 obras que incluem esculturas, desenhos, pinturas e objetos, utilizando diversos materiais, como tinta, cera e cerâmica, em obras que exploram motivos florais e a fruta pitaya, que simboliza a dualidade entre ser residente e invasora. Em sua pesquisa, Malu Pessoa Loeb aborda questões sociais contemporâneas, como migrações e extrativismo, utilizando o feminino como conceito central para desafiar a apatia do mundo atual. A montagem da exposição busca criar um espaço de continuidade e conexão entre as obras, revelando um ciclo interconectado que permite ressignificações, promovendo uma reflexão profunda sobre a realidade e a poesia.

Shannon Botelho, curador da mostra, desenvolveu o conceito da exposição a partir do título “Fazer Litoral”. O “fazer” é entendido como um imperativo, que guia não apenas a criação das obras da artista, mas também sua prática de pesquisa poética no dia a dia. Já o “litoral” simboliza uma constante mudança, uma oposição a qualquer tipo de imposição. Ele se molda às marés e às condições do tempo, sofrendo transformações pelas ações sociais e pelo passar dos anos. Pensando na galeria do Ateliê 31, a artista propôs a montagem como um espaço de continuidade e conexão entre as obras, onde se revela um ciclo em que tudo está interconectado, mas pode ser ressignificado a qualquer instante. “Mimetizando o movimento orgânico da própria vida, as diferenças entre cada obra impossibilitam uma hegemonia, torna sofisticada e complexa a relação ativada por quem visita e confronta os trabalhos”, diz Shannon Botelho no texto curatorial.

Sobre a artista

Malu Pessoa Loeb nasceu em 1970, São Paulo, SP, cidade onde vive e trabalha, e também é artista e psicanalista. Faz apropriação direta de objetos e imagens, reproduzidos em pinturas, desenhos, pirógrafos e esculturas, que se condensam em uma só instalação. Dentre suas exposições, estão as individuais: 2022, Galeria Bianca Boeckel, “é melhor todo mundo ir embora”; 2019, Lona Galeria, “Além do Universo Fálico”. Coletivas: 2022, 19º Edição MARP e 19º Salão, Jataí GO; 2019, Meios e Processos FAMA, Itu; 2017, Museu da Diversidade Sexual, (acervo). Residências: Mirante Xique-Xique e Kaaysá. Feira: SP-Arte 2023; Livro Azo, curadoria de P. Quintella.

Histórias Particulares.

04/out

Monica Barki produz esculturas em cerâmica pela primeira vez, apresentadas na Galeria Patricia Costa, com curadoria de Vanda Klabin que será inaugurada no dia 10 de outubro e permanecerá em cartaz até o dia 09 de novembro. Desenhista, pintora, gravadora, performer, artista multimídia, Monica Barki compõe sua trajetória artística transitando entre as mais variadas técnicas, o que desempenha com reconhecida destreza. Pinturas em acrílica e óleo sobre tela complementam a seleção de obras em exposição. Monica Barki teve seu primeiro contato com o barro em 1986, nas aulas de cerâmica com a artista Celeida Tostes, na EAV-Parque Lage. Inquieta e curiosa, décadas mais tarde, em 2020, Monica colocou literalmente a mão na massa (ou melhor, no barro).

“Tive vontade de mergulhar na fisicalidade da matéria, trabalhar com as duas mãos simultaneamente, espremendo o barro, me surpreendendo com o que surgia. Sem racionalizar, apenas sentindo o barro. Pouco a pouco ele foi, por si só, me mostrando um caminho. Aconteceu algo bem particular nesse processo. Trabalhando no ateliê com meus netos, eles foram me ensinando a beleza da simplicidade no fazer. As formas sinceras e expressivas das crianças me inundam de vitalidade para seguir minha pesquisa”.

A palavra da curadora

“As experimentações artísticas de Monica Barki emergem de um imaginário de universos pessoais, repletos de percepções alternativas que reconfiguram o nosso olhar ao invocar uma atmosfera onírica e evidenciar uma subjetividade que orbita em torno de significados múltiplos. Representam pluralidades poéticas e fabulares, dispostas em leituras distintas que parecem nortear o caráter diversificado de seu território visual.  Depois de um trabalho autoral ter se partido no forno de queima de cerâmica, Monica Barki passou a utilizar os resíduos para materializar as novas representações nos seus procedimentos artísticos. A artista expandiu os seus meios de expressão e seus tipos de suportes que agora gravitam em torno de rupturas de um mundo codificado, um verdadeiro labirinto. Os objetos adquirem uma outra identidade ao perder a sua própria história; são resíduos de algo que se partiu e agora se organizam pela junção de outros elementos como recurso compositivo – cacos de porcelana, pedras, conchas, bobs, grampos de cabelo, meias de náilon femininas, madeira, ferro ou objetos de sua vida cotidiana, como se fossem pedaços imediatos do mundo. Ao construir cenas que habitam o seu campo visual, Monica cria uma espécie de conjunto sólido com acumulações que produzem um estranhamento entre o eu e o outro, tais como a voracidade das bocas unificadas como um só corpo. Esses elementos vão se ordenando por meio de colagens, justaposições, relevos ou “assemblages” e apontam novas sensibilidades estéticas para o entendimento do seu pensar, submetido a uma leitura de suas recordações subterrâneas que se tornaram o centro das narrativas de seu fazer artístico. Um universo enigmático e único”.

Imersão no universo poético de oito artistas.

02/out

A exibição coletiva que inaugura no dia 05 de outubro no Espaço Cultural Correios Niterói receberá a exposição “Desabem Limites, Apareçam Distâncias Esquecidas”, no Espaço Cultural Correios, com a participação de Alberto Saraiva, Enéas Valle, Lígia Teixeira, Marilou Winograd, Mario Camargo, Mark Engel, Marcelo Palmar Rezende e Petrillo. A mostra propõe uma imersão no universo poético dos artistas, que, sob a curadoria de Mario Camargo, refletem sobre a liberdade, e conduzem um olhar profundo sobre a condição existencial do humano e em particular deles mesmos. O curador destaca que “ser artista é um estado cujo sentido se compõe de camadas, de técnicas materiais, de formas e cores, em um constante transbordamento de sensações”.

A proposta da exposição é explorar como a arte pode transcender limites, permitindo que o espectador se aproprie de memórias e imagens guardadas, revisitadas e recriadas. A citação da pintora Fayga Ostrower pela curadoria revela que “o acaso é uma imagem recolhida no subconsciente do artista”, evidenciando que cada obra é uma jornada de redescoberta. Os oito artistas que compõem esta mostra trazem uma diversidade de linguagens e experiências, promovendo diálogos entre suas obras que enriquecem a percepção do público, ressalta o curador, convidando todos a se deixarem levar pelas surpresas visuais que emergem dessa inter-relação.

A exposição “Desabem Limites, Apareçam Distâncias Esquecidas” é uma oportunidade para apreciar e refletir sobre a arte contemporânea e suas nuances, ressaltando o papel fundamental da liberdade na convivência em sociedade.

Até 16 de novembro.

Os anos 1980 no CCBBRio.

01/out

O CCBB RJ inaugura a exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, um panorama da década de 1980 no Brasil.

A exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” será inaugurada no dia 02 de outubro como parte das comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ. Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra, inédita, apresentará cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980. Completam a mostra elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período. “Fullgás”, assim como a música de Marina Lima, deseja que o público tenha contato com uma geração que depositou muito de sua energia existencial não apenas no fazer arte, mas também em novos projetos de país e cidadania. Uma geração que, nesse percurso, foi da intensidade à consciência da efemeridade das coisas, da vida”, afirmam os curadores.

A exposição ocupará todas as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e será dividida em cinco núcleos conceituais cujos nomes são músicas da década de 1980: “Que país é este”(1987), “Beat acelerado”(1985),”Diversões eletrônicas”(1980), “Pássaros na garganta”(1982) e “O tempo não para” (1988). Na rotunda do CCBB haverá uma instalação com balões do artista paraense radicado no Rio de Janeiro Paulo Paes.  A mostra aborda o período de forma ampla, entendendo que seus questionamentos e impulsos começaram e terminaram fora do marco temporal de dez anos que tradicionalmente constitui uma década. Desta forma, a exposição abrange o período entre 1978 e 1993, tendo como marcos o final do Ato Institucional 5 e o ano posterior ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Consideramos para a base de reflexões este arco de quinze anos e todas as suas mudanças estruturais e culturais para pensarmos o Brasil: do fim da ditadura militar ao retorno a uma democracia que, logo na sequência, lidará com o trauma de um impeachment”, contam os curadores, que selecionaram para a exposição obras de artistas cujas trajetórias começaram neste período.

Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra “Como vai você, Geração 80?”, realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o “Videobrasil”, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores. Desta forma, “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” terá nomes de destaque, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini, Leda Catunda, entre outros, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros.  Para realizar esta ampla pesquisa, a exposição contou, além dos curadores, com um grupo de consultores de diversos estados brasileiros.

Até 27 de janeiro de 2025.

Galatea na ArtRio 2024Até 29 de setembro | Marina da Glória |Stand [Booth] B7

26/set

O estande da Galatea, São Paulo e Salvador, na ArtRio 2024, Marina da Glória, Rio de Janeiro, RJ, apresenta uma seleção de obras que reflete o seu programa. Trazendo desde jovens artistas que emergem na cena atual, passando por artistas representados pela galeria, além de nome fundamentais da arte moderna e contemporânea brasileira, o estande coloca em contato trabalhos relacionados a diferentes vertentes de destaque na arte do século XX, como o construtivismo geométrico, a abstração informal, a arte têxtil e artistas da chamada arte popular. A partir de correspondências intergeracionais que se estabelecem ora através de recursos formais, ora através dos temas abordados nas obras, o estande se organiza em quatro núcleos: paisagens e vegetações; abstrações orgânicas; abstrações geométricas; e volumes e tramas.

Os artistas apresentados são: Adriana Varejão, Allan Weber, Athos Bulcão, Bruno Novelli, Camila Leite, Carolina Cordeiro, Danielle Cavalier, Décio Vieira, Ernesto Neto, Frans Krajcberg, Gabriela Melzer, Gabriella Marinho, Galeno, Genaro de Carvalho, Grauben do Monte Lima, Heloísa Juaçaba, Hércules Barsotti, Israel Pedrosa, Jaider Esbell, José Antônio da Silva, Katie van Scherpenberg, Lygia Pape, Marilia Kranz, Mira Schendel, Mucki Botkay, Norberto Nicola, Paulo Roberto Leal, Rivane Neuenschwander, Rubem Ludolf, Sergio Camargo, Tunga e Ubi Bava.

A Feira ArtRio 2024.

 

Começou a 14ª edição da Feira de Arte do Rio de Janeiro. Fundada em 2011, a ArtRio é reconhecida como um dos mais relevantes eventos do calendário das artes da América Latina. Sua décima quarta feira acontece entre os dias 25 e 29 de setembro, na Marina da Glória, Rio de Janeiro. Desde sua primeira edição, a ArtRio promove um calendário de ações ao longo de todo o ano, envolvendo o mercado de arte, seus agentes, promovendo debates, estimulando o colecionismo e a formação de públicos.

O programa Solo reúne galerias trazendo projetos curados desenvolvidos por um único artista. A ArtRio 2024 apresenta ainda os programas especiais: Brasil Contemporâneo, destinado a artistas residentes fora do eixo Rio–São Paulo, representados prioritariamente por galerias das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul; e o Jardim de Esculturas, destinado à exposição de obras tridimensionais de grandes dimensões das galerias participantes dos programas da feira. Completa a ArtRio 2024 o programa Expansão, que se dedica à valorização e apoio às instituições que desenvolvem trabalhos utilizando a arte como inclusão social.

Entre 25 e 29 de setembro.

O cromatismo de Andrea Brazil.

24/set

No dia 26 de setembro de 2024, às 19h30, Andrea Brazil inaugura a exposição individual “Pinturas” no SuperUber, Gamboa, Rio de Janeiro, RJ, com curadoria de Shannon Botelho. A mostra apresenta cerca de 55 obras entre monocromáticas e policromáticas, que marcam um novo momento em sua produção artística.

A cor, elemento essencial em seu trabalho, torna-se o ponto de partida para suas criações, fruto de um processo artesanal em que a artista prepara suas próprias tintas e telas. Nascida em Santos e criada em Salvador, a artista vive em São Paulo, mas mantém a Bahia como fonte de inspiração.

A fonte de Amelia Toledo.

Começaram os trabalhos de restauro da escultura-fonte da artista Amelia Toledo na Praça Arcoverde, em Copacabana. A iniciativa é da galeria de arte Nara Roesler, como um presente à cidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima. Criada pela grande artista paulistana Amelia Toledo (1926-2017) e naugurada em 1998, a escultura, um grande bloco de quartzo rosa, com 140 centímetros de altura, foi pensada pela artista pelas qualidades do cristal: transmitir beleza, energia de vida e afeto para as pessoas que passam pelo local.

Descaracterizada pelo tempo e pelo aterramento do espelho d’água original, a obra voltará à beleza de sua época de criação, graças à iniciativa da galeria Nara Roesler, responsável pelo legado da artista. Com este gesto, a instituição de arte, ativa no circuito há quase 50 anos, com sedes em São Paulo e Nova York, quer presentear a cidade, em comemoração aos seus dez anos de atividades no Rio de Janeiro. O restauro está sendo possível devido à parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, e apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil – Rio de Janeiro (IAB-RJ).

“Palácio de Cristal” foi criada por Amelia Toledo para complementar o projeto da Estação Arcoverde do Metrô, a cargo do arquiteto João Batista Martinez Corrêa (1942), que convidou a artista para participar da empreitada. Trabalharam juntos por dois anos, e Amélia Toledo criou para a Estação Arcoverde o “Projeto Cromático”, um revestimento para as paredes com 68 diferentes tons, além de ter indicado os materiais de acabamento e fazer o painel de piso “Embarque na Estação Terra”, e pelo painel de aço inox “Por dentro da Terra”. O IAB premiou o projeto de Amelia Toledo e João Batista Martinez Corrêa – que está com 82 anos, e é irmão do diretor teatral e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937-2023), que apresentou a artista ao arquiteto. Merece destaque o apoio imediato de Tainá de Paula – à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima na época em que o projeto de restauro foi apresentado por Nara Roesler – na articulação junto à Prefeitura do Rio e o Metrô Rio, concessionária do governo do Estado.

Sobre a artista

Amelia Toledo viveu no Rio de Janeiro nos anos 1970 e 1980, período em que iniciou uma obra pioneira na história da arte brasileira, em que ultrapassou a linguagem construtiva incorporando elementos da natureza, criando o que se pode chamar de abstração ecológica. Ela era ligada, principalmente aos cristais e às conchas marinhas.

Uma seleção exclusiva.

Para a ArtRio 2024, A Gentil Carioca (Stand A7) destacou uma seleção exclusiva de obras de artistas de diferentes gerações. Nesta edição, a poética singular da galeria será expressa através de trabalhos dos seguintes artistas: Agrade Camíz, Aleta Valente, Ana Linnemann, Ana Silva, Arjan Martins, Cabelo, Denilson Baniwa, Jarbas Lopes, João Modé, José Bento, Kelton Campos Fausto, Laura Lima, Marcela Cantuária, Maria Laet, Maria Nepomuceno, Miguel Afa, Misheck Masamvu, Novíssimo Edgar, O Bastardo, OPAVIVARÁ!, Renata Lucas, Rodrigo Torres, Rose Afefé, Sallisa Rosa, Vinicius Gerheim, Vivian Caccuri e Yanaki Herrera.

Galatea na ArtRio 2024.

19/set

O estande da Galatea na ArtRio 2024, Rio de Janeiro, RJ, – entre os dias 25 – 29 de setembro | Marina da Glória, Stand B7 – apresenta uma seleção de obras que reflete o seu programa. Trazendo desde jovens artistas que emergem na cena atual, passando por artistas representados pela galeria, além de nome fundamentais da arte moderna e contemporânea brasileira, o estande coloca em contato trabalhos relacionados a diferentes vertentes de destaque na arte do século XX, como o construtivismo geométrico, a abstração informal, a arte têxtil e artistas da chamada arte popular. A partir de correspondências intergeracionais que se estabelecem ora através de recursos formais, ora através dos temas abordados nas obras, o estande se organiza em quatro núcleos: paisagens e vegetações; abstrações orgânicas; abstrações geométricas; e volumes e tramas.

Os artistas apresentados são: Adriana Varejão, Allan Weber, Athos Bulcão, Bruno Novelli, Camila Leite, Carolina Cordeiro, Danielle Cavalier, Décio Vieira, Ernesto Neto, Frans Krajcberg, Gabriela Melzer, Gabriella Marinho, Galeno, Genaro de Carvalho, Grauben do Monte Lima, Heloísa Juaçaba, Hércules Barsotti, Israel Pedrosa, Jaider Esbell, José Antônio da Silva, Katie van Scherpenberg, Lygia Pape, Marilia Kranz, Mira Schendel, Mucki Botkay, Norberto Nicola, Paulo Roberto Leal, Rivane Neuenschwander, Rubem Ludolf, Sergio Camargo, Tunga e Ubi Bava.