A natureza que me habita.

09/jan

Após temporada em Lisboa, Ana Durães apresenta produção atual na Galeria Contempo, Jardim América, São Paulo, SP. Passada quase uma década desde sua última individual na capital paulistana, a artista visual Ana Durães retorna com trabalhos recentes, todos inéditos, com a exposição  “A natureza que me habita”. A partir do dia 18 de janeiro, ela ocupará a Galeria Contempo, em São Paulo, com cerca de 20 obras em técnica mista, tinta acrílica e óleo sobre tela e linho, com médios e grandes formatos. O texto crítico leva assinatura da cientista social, historiadora e curadora de arte Vanda Klabin.

Morando entre Rio e Lisboa, Ana Durães costuma trabalhar imersa na natureza, inspirada nas paletas de cores ao seu redor, no ateliê que mantém na serra de Petrópolis: “A natureza que me habita vem bem antes da pandemia. Penso que a natureza sempre me habitou. E o costume de estar dentro dela se fortificou na necessidade da reclusão. Na necessidade da solidão”, afirma.

“Não sigo tendências artísticas. Sou uma artista pós-moderna no mundo contemporâneo, onde sigo meus impulsos sensoriais. Pinto o que vejo e sinto. Mas, da forma como vejo, não necessariamente uma natureza real. Uma simples folha pode ser floresta. Uma poça de chuva pode virar rio. Nada do que vejo me é alheio, misturo as flores, as cores, o meu jardim, com imagens imaginárias. Quase abstratas. Acaba por tornar-se um jardim das delicadezas, próprio da liberdade com que registro meu mundo. Essas flores que apresento agora, inéditas, trabalhadas nos últimos três anos, na verdade moram em mim há 62 anos. Elas são alegorias da minha natureza, onde transmuto dor em amor até tornar-se alegria”, conclui.

Ana Durães: a natureza que me habita (por Vanda Klabin).

A natureza com suas paisagens reais, alegóricas ou míticas, tem um papel decisivo para a história da pintura. É uma matéria sempre suscetível à interpretação e à reflexão, que estimula o processo criativo e converge para as inúmeras possibilidades plásticas do mundo. A interlocução com a natureza, que orquestra imensas áreas de cor, está presente na pintura de Ana Durães. A artista encontra sua gramática poética no ritmo da vida real, e suas telas consolidam um tratamento cromático que irradia um diálogo visual pela ação de seu imaginário, um éden mágico que anseia por consonâncias. A paisagem, a presença de árvores e as naturezas-mortas fazem parte do campo narrativo que se instala em suas pinturas. Seus reflexos, suas luminosidades, suas colorações, suas inquietudes rítmicas, suas ambiguidades veladas, tudo se transforma em acontecimento plástico. Observamos a liberdade das pinceladas, a supressão de um ponto central, os efeitos de luz que dissolvem a superfície da tela. Espécies de narrativas breves, como poemas instantâneos, que reforçam a sensação de uma eterna redescoberta e de uma atmosfera cromática misteriosa — um verdadeiro paraíso de possibilidades estéticas. Os vasos de flores e a vegetação tecem um diálogo visual, alternando-se em suas múltiplas direções, ora se insinuando, ora ocupando todo espaço, gerando uma disponibilidade plástica como se fosse uma fricção cromática da natureza. Sensível à poesia contida na vida silenciosa dos acessórios agenciados na sua cotidianidade, Ana Durães procura, nas formas encontradas nas suas naturezas-mortas e paisagens, o tratamento do espaço plástico no que diz respeito aos volumes e à incidência da luz sobre as formas e os resultados das variações e da modulação pela cor. Uma fermentação germina entre as suas cores constitutivas e manifesta a vitalidade da artista e a sua exuberância encantatória do mundo.

Sobre a artista

Ana Durães nasceu em 1962 em Diamantina, MG, e mora no Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos na Escola Guignard de Belo Horizonte, em 1981. Concluiu o curso de formação na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1987. Participou de centenas de exposições coletivas e individuais: no Palácio das Artes de Belo Horizonte (MG); no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro; no Museu Histórico Nacional; no Museu de Arte Moderna de Salvador (BA); no MASP – Museu de arte de São Paulo; na Escola de Artes Visuais (RJ); no Museu da República do Rio de Janeiro; no Instituto Centro Cultural Brasileiro-Americano em Washington DC e no Kunstlerhaus, na Áustria, além de cidades como Berlim, Madri, Paris, Lisboa e Buenos Aires. Em 2012, comemorou 30 anos de carreira na exposição individual Mundo das Coisas, no Espaço Furnas Cultural no Rio de Janeiro. Em 2013 realizou a exposição individual Novos Pretos Novos, na Galeria Sergio Gonçalves, no Rio de Janeiro. Em 2018, realizou exposição individual na Artfact Gallery em Nova York. Em 2020, apresentou a exposição Altered Nature, em diálogo com o fotógrafo Daniel Mattar, na Brisa Galeria, em Lisboa. Em 2022, expôs em Madri, na Casa de América, com produção da Galeria Contempo; em 2023, participou da exposição “Paisagens Construídas”, na [A] Space, em Lisboa, com o artista Luiz Dolino, e, no mesmo ano, da individual “Diálogos da Paisagem”, com curadoria de Mônica Xexéu, na Casa de Cultura de Petrópolis. Suas obras são encontradas em diversos acervos no Brasil e no exterior.

Livro destaca a obra de Maria Lira Marques.

13/dez

 

Esta publicação é dedicada à trajetória e obra da artista mineira Maria Lira Marques (Araçuaí, 1945), que rompeu barreiras e nomenclaturas, estabelecendo-se no circuito de arte contemporânea. Mais que uma monografia, o livro busca destacar a relação visceral da artista com o território que a forjou, o Vale do Jequitinhonha, bem como resgatar elementos da tradição popular em sua estética e prática. Este percurso é apresentado por meio de um corpo de obras – desenhos, pinturas e objetos em cerâmica -, além de ensaios do curador Rodrigo Moura, que assina a organização do livro, e da pesquisadora e curadora Luciara Ribeiro. A publicação incorpora ainda imagens históricas registradas por Frei Chico (importante personagem na vida de Maria Lira), uma cronologia completa, e depoimentos da artista publicados originalmente em 1983.

Realização: Gomide&Co.

Edição: Yasmin Abdalla e Marina Dias Teixeira.

Textos: Rodrigo Moura, Luciara Ribeiro, Luisa Duarte e Yasmin Abdalla.

Design: Felipe Chodin e Camila Regueira.

Pela regeneração ambiental.

10/dez

O artista plástico Otávio Veiga apresenta “Formas da Consciência” na Galeria ZooFoz, a exposição reflete sobre a conexão entre humanidade e natureza por meio de esculturas tridimensionais.

A exposição “Formas da Consciência”, inaugura no dia 12 de dezembro na Galeria ZooFoz, Morumbi, em São Paulo. Otávio Veiga apresenta um conjunto de esculturas que explora a complexa relação entre a humanidade e o meio ambiente, utilizando materiais reciclados e naturais, como madeira reaproveitada, ferro, pedras e fibras. As oito obras em exibição, representando figuras como tamanduás, árvores, peixes e elefantes, convidam o público a refletir sobre os impactos do consumo humano e a importância da regeneração ambiental.

A exposição “Formas da Consciência” integra a programação inaugural da Galeria ZooFoz, que se apresenta como um novo espaço dedicado à arte contemporânea e à reflexão ambiental. Além da exposição de Otávio Veiga, o evento traz a mostra “Justine e Outras Aves”, de Rafael Vogt Maia Rosa, e celebra a abertura do espaço. Parte da renda obtida será revertida para a Associação ZooFoz, que realiza ações voltadas à conscientização ambiental e social.

Sobre o artista

Otávio Veiga nasceu em São Paulo, 1973, iniciou sua trajetória artística utilizando a escultura como um canal para abordar questões contemporâneas como sustentabilidade e renovação. Seus trabalhos transformam resíduos descartados em objetos de grande significado visual e conceitual, evidenciando a beleza em materiais negligenciados. Explorando a relação entre o mecanicismo do mundo moderno e a organicidade da natureza, o artista cria obras que ressoam tanto por sua forma quanto por sua mensagem, estabelecendo um diálogo direto com o público sobre temas como regeneração e ressignificação.

Esculturas de Flávio Cerqueira.

09/dez

“Eu penso a escultura como o instante pausado de um filme”, explica Flávio Cerqueira ao comentar sua carreira, que chega à marca de 15 anos com uma retrospectiva individual inédita no CCBB São Paulo, com curadoria de Lilia Schwarcz, historiadora, antropóloga e imortal da Academia Brasileira de Letras.

A declaração do artista joga luz sobre o forte teor de narrativa que imprime em suas obras, com esculturas figurativas em bronze que convidam o público a completar as histórias contidas em cada detalhe de personagens tipicamente brasileiros.

“Muito vinculada a uma certa história ocidental, a escultura em bronze celebrava o privilégio de homens brancos. Insurgindo-se contra essa narrativa, Flávio Cerqueira seleciona pessoas que observa no dia a dia, imersas em seu próprio cotidiano, e as eleva no bronze. São personagens representados de maneira altiva, com respeito, quase de maneira filosófica”, comenta a curadora.

Reconhecidas pela originalidade e riqueza de detalhes, as esculturas de Cerqueira ocupam todos os andares e o subsolo do prédio histórico do CCBB no centro da capital paulista – no térreo, os visitantes vão encontrar “O jardim das utopias”, uma seleção de trabalhos pensados para áreas abertas, que exploram a temática das fontes ornamentais e esculturas instaladas em praças públicas. “A busca por uma mudança do eu e o desejo de criar um lugar imaginário norteiam essa ilha de possibilidades, muitas vezes utópicas, mas que trazem leveza ao cotidiano caótico da existência”, afirma o artista sobre as obras que vão dar as boas-vindas aos visitante.

“Meu fazer artístico é o processo de transformação pelo qual passa cada material até se tornar uma escultura: a cera de abelha misturada com óleos e um pó de barro peneirado que transformo em platina e que, modelada por minhas mãos, se torna uma figura. As misturas das ligas metálicas como cobre, estanho, chumbo, zinco, ferro e fósforo derretidos a mais de mil graus centígrados que, despejadas em um bloco de areia com dióxido de carbono, eternizam essas formas modeladas em um dos mais nobres materiais da escultura, o bronze”.

Sobre o artista

Flávio Cerqueira nasceu em São Paulo, em 1983, onde vive e trabalha. Sua graduação em artes plásticas o introduziu na linguagem escultórica, pesquisa que aprofundou no mestrado e doutorado na Universidade Estadual Paulista. Em sua prática, especializou-se nos processos tradicionais de fundição em bronze. Por meio dessas técnicas milenares, o artista captura momentos singulares de situações cotidianas e os transforma em questões centrais de sua poética.

Até 17 de fevereiro de 2025.

Projetos sustentáveis na Japan House.

De 03 de dezembro de 2024 a 04 de maio de 2025, a mostra inédita apresenta 16 projetos sustentáveis criados no Japão, como novos materiais desenvolvidos a partir de resíduos de papel, tecido, conchas e restos alimentares. Soluções criativas, novos materiais e propostas para minimizar o desperdício são destaque na exposição “Princípios japoneses: design e recursos” na Japan House Avenida Paulista, São Paulo.

Com entrada gratuita, reúne 16 projetos de 14 criadores que apostam em formas de aproveitamento máximo e minimização de desperdícios dos recursos e materiais, além de iniciativas para valorização de recursos e técnicas tradicionais japonesas. Com muitas possibilidades, a exposição apresenta iniciativas em áreas como arquitetura, design, artesanato tradicional, têxteis, itens de esporte e instrumentos musicais.

A exposição surge a partir de um princípio milenar japonês, como comenta Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo e curadora da exposição. A inspiração para a mostra nasceu da longa tradição do “não desperdício”, parte da filosofia japonesa mottainai – junção do vocábulo de origem budista “mottai”, que se refere à essência das coisas, com a partícula “nai”, que indica negação na língua japonesa. “

O designer Kosuke Araki criou banquetas feitas de arroz, serragem e juta, chamadas “RRR”, sigla para Rice-Reinforced Roll (ou rolo de arroz reforçado, em tradução livre). Também serão expostos outros projetos do designer: Agar Plasticity, que explora a estrutura porosa, macia e leve do ágar-ágar (gelatina vegetal feita a base de algas marinhas) como uma alternativa aos plásticos sintéticos usados em embalagens de proteção; e Anima, louças desenvolvidas a partir de restos de alimentos desidratados combinados com urushi, a laca japonesa, tornando os utensílios impermeáveis e duráveis.

Os nomes do fim.

No domingo, 08 de dezembro, o Ateliê397 realiza Os nomes do fim, exposição pop-up que marca o encerramento do segundo semestre do Clínica Geral, programa de acompanhamento de pesquisas artísticas. O evento acontece das 14h às 18h na galeria Vermelho, Higienópolis, São Paulo, SP, que abrigou os encontros ao longo do semestre e a curadoria é de Bruna Fernanda, Lucas Goulart e Thais Rivitti, mediadores da turma.

Além de compartilharem reflexões sobre suas práticas, os artistas se encontram ao enfrentar o esgotamento de sentido diante das condições ético, político e ambientais dominantes e ao repensar nossa relação com a matéria, a imagem, a biologia, a paisagem e o próprio objeto de arte. Nesse rumor, despontam diferentes exercícios para contornar as mortes, pequenas e retumbantes, que fazem o cotidiano.

Os Nomes do Fim

Artistas participantes: Andrea Brazil, Bruno Fonseca, Corina Ishikura, David Caicedo, Duda Camargo, Edilaine Brum, Felipe Corcione, Fernanda Pompermayer, Isabela Hirata, Latife Hasbani, Leticia Morgan, Maltichique, Meia, Sergio Magno, Sindy Palloma, Tara Perstephonie, Thiá Sguoti, Uma Moric e Zizi Pedrossa.

Apoio: Estúdio Motriz e galeria Vermelho.

  

Moda brasileira no Itaú Cultural.

03/dez

Artistas do vestir: uma costura dos afetos é a mostra que encerra o calendário de grandes exposições do Itaú Cultural, São Paulo, SP. Com curadoria de Carol Barreto e Hanayrá Negreiros, “Artistas do vestir” perpassa grupos diversos do pensar e fazer moda brasileira – com foco em artistas que trabalham com temáticas e grupos ancestrais, em um amplo leque como as Bordadeiras do Curtume do Vale do Jequitinhonha, Ekedy Sinha, Fernanda Yamamoto e Lino Villaventura. Além de obras que abordam temáticas contemporâneas ligadas a questões políticas, de gênero, raciais e performáticas, em uma mescla de nomes da moda brasileira – entre eles, Alexandre Herchcovitch, Dudu Bertholini, Fause Haten, Jal Vieira, João Pimenta, Lab Fantasma, Maxwell Alexandre, Sioduhi e Vicenta Perrota. E por fim, a mostra também apresenta desenhos e costuras contínuas de um ateliê de moda; um espaço que também irá acolher performances, esculturas têxteis e oficinas.

Em cartaz até 23 de fevereiro de 2025.

Estreia de dois artistas baianos.

27/nov

A Galatea anuncia a primeira itinerância de uma exposição do seu programa: Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho apresentada primeiramente em Salvador e agora chega a São Paulo, no espaço da rua Padre João Manuel, 808.

A mostra, com curadoria de Alana Silveira e Tomás Toledo, marca a estreia dos artistas baianos em uma individual na capital paulista e conta com dois núcleos expositivos: no primeiro, fotografias de Bauer Sá (1950, Salvador, BA), produzidas entre os anos 1990 e 2000, exploram a potência da ancestralidade afro-brasileira através de figurações do corpo negro representado como protagonista da cena; no segundo, esculturas em madeira produzidas desde 1992 até o momento atual retratam as cidades utópicas e modernas imaginadas por Gilberto Filho (1953, Cachoeira, BA).

O diálogo estabelecido entre os trabalhos dos artistas cria uma rica narrativa visual, conectando ancestralidade e fabulação em torno de futuros possíveis. A exposição ainda conta com texto crítico assinado por Ayrson Heráclito, artista e curador, e Beto Heráclito, escritor e historiador.

Bahia afrofuturista: Bauer Sá e Gilberto Filho

Até 25 de janeiro de 2025.

Um museu especial.

26/nov

Museu dedicado aos carros, com muita arte, design e educação, o CARDE abriu as portas ao público, em Campos do Jordão, São Paulo, SP. O CARDE é um projeto da Fundação Lia Maria Aguiar, que desde 2008 desenvolve programas de educação, arte, cultura e saúde, entre crianças e jovens de Campos do Jordão.

Campos do Jordão (SP), a 170 km da capital paulista, é a cidade mais alta do Brasil, com altitude média de 1.628 metros. Famosa por atingir baixas temperaturas, atrai muitos turistas, que apreciam também que apreciam também a gastronomia e a arquitetura locais. Porém, a partir de agora, para muitos, ela também será lembrada como a sede de um importante museu de automóveis brasileiro: o CARDE.

São cerca de 100 carros expostos de forma rotativa (o acervo tem mais de 500 automóveis) em ambientes divididos de acordo com as décadas dos anos 1900, mostrando as referências de suas épocas também atatravés da arte, com obras de artistas renomados como Candido Portinari e Di Cavalcanti, joias, esculturas e gravuras. Também entre as histórias contadas há veículos governamentais, nacionais e esportivos.

Por trás desse projeto visionário está Gringo Cardia, um dos mais renomados designers e cenógrafos do país, conhecido por transformar espaços em experiências memoráveis.

Fonte: Quatro Rodas.

Espaço de diálogo entre trajetórias artísticas.

22/nov

A Art Lab Gallery, sob direção e curadoria de Juliana Mônaco, inaugurou mais uma edição do Circuito Contemporâneo. A exposição coletiva reúne 44 artistas, entre representados pela galeria e selecionados por edital público, consolidando-se como um espaço de diálogo entre diferentes trajetórias artísticas. A mostra estará aberta ao público até 07 de dezembro, na sede da galeria, localizada na Vila Madalena, São Paulo.

Com cerca de 200 obras, o Circuito Contemporâneo apresenta um panorama diverso da produção artística contemporânea brasileira, incluindo pinturas, esculturas, fotografias e joias autorais. A proposta curatorial, enfatiza a liberdade de expressão dos participantes, que apresentam obras em portfólio livre, destacando suas técnicas e identidades individuais.

A exposição é composta por 22 artistas representados pela Art Lab Gallery, como Canudim, Maria Eduarda Comas, Flavio Ardito e Sadhana, e 22 artistas selecionados por edital, entre eles Tomaz Favilla, Isaac Sztutman e Maria Estrela Joias. A diversidade dos participantes reflete a abrangência da iniciativa, que busca incluir produções de diferentes contextos regionais e sensibilidades culturais.

Artistas representados: Canudim, Carlos Sulian, Carolina Lavoisier, Crys Rios, Emanuel Nunes, Evandro Oliveira, Flavio Ardito, Germano, Graça Tirelli, Gray Portela, Heitor Ponchio, Joana Pacheco, Junior Aydar, Lidiane Macedo, Lolla, Maria Bertolini, Maria Eduarda Comas, Mari Kirk, Maurizio Catalucci, Patricia Ross, Ricardo Massolini, Sadhana.

Artistas selecionados: Adriana Piraíno Sansiviero, Anne Walbring, Barrieu Wood Design, GUS, Isaac Sztutman, Leticiaà Legat, Jorge Herrera, Juliana Rimenkis, Maria Estrela Joias, Maria Figueiredo, Nancy Safatle, Narcizo Costa, Priscilä Boldrïni, Pamela Lahaud, Rapha Masi, Robson Victor, Rogerio Oliveira, Roger Mujica, Silvio Alvarez, Simone Fiorani, Tomaz Favilla, Yan.