Histórias Brasileiras

26/ago

 

 

As artistas Marcela Cantuária e Vivian Caccuri participam da exposição coletiva “Histórias Brasileiras”, no Museu de Arte de São Paulo, MASP, SP, entre  26 de agosto e de outubro, com curadoria de Adriano Pedrosa, Lilia M. Schwarcz, Amanda Carneiro, André Mesquita, Clarissa Diniz, Fernando Oliva, Glaucea Brito, Guilherme Giufrida, Isabella Rjeille, Sandra Benites e Tomás Toledo.

A mostra acontece em ocasião do Bicentenário da Independência do Brasil, apresentando trabalhos de diferentes mídias, suportes, tipologias, origens, regiões e períodos.

 

Evandro Carlos Jardim no Instituto Tomie Ohtake

24/ago

 

 

A exposição “Evandro Carlos Jardim: Neblina” está organizada em torno de um conjunto chamado “Tamanduateí Contraluz”, que reúne 50 obras impressas desde 1980 até hoje. A mostra, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, Pinheiros, São Paulo, SP, até 16 de outubro, ressalta a perseverança do artista no tema -cidade São Paulo -, ao longo de décadas, e como explorou a infinita capacidade de transformação e nuance da gravura, suporte que adotou como linguagem.

 

Segundo os curadores Paulo Miyada e Diego Mauro, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake, todas essas imagens foram construídas a partir de uma só matriz de cobre, sobre a qual o artista uma vez desenhou o Palácio das Indústrias e o pilar de sustentação de um viaduto, tal como vistos desde as margens do Rio Tamanduateí, em São Paulo. “A partir desse traçado primeiro, Jardim operou a gravura como uma espécie de avesso da arqueologia, como uma prática de escavação que, ao invés de revelar um fato do passado, produz infinitos novos traçados”, comenta a dupla de curadores.

 

Nesta série evidenciam-se duas persistências notáveis na obra de Jardim: a gravura e a representação da cidade de São Paulo. O título da exposição “Neblina” destaca as inscrições realizadas por Jardim em alguns de seus trabalhos, especialmente a “neblina”, condição atmosférica dessa cidade que Jardim tem acompanhado detidamente ao longo de quatro décadas, por meio de sua produção. “Há essa característica a mais para a imaginação e a memória: se relacionar com essa São Paulo da gravura e, ao mesmo tempo, rememorar um pouco de uma cidade que já foi mais povoada pela neblina e se tornou conhecida pela garoa”, comentam os curadores.

 

A obra de Jardim subverte o princípio serial de uma técnica de reprodução ao aprofundar-se nas possibilidades criativas dos processos de gravação, impressão e transformação da imagem. O compromisso do artista com a gravura já se estende por mais de seis décadas de produção – e por sua incansável dedicação ao ensino, que o levou a atuar como professor na Escola Belas Artes, FAAP e ECA-USP.

 

Segundo os curadores, na longeva série “Tamanduateí Contraluz”, depois de impressa, a matriz fica sujeita a novos polimentos e incisões, enquanto a própria folha impressa pode eventualmente receber riscos e acréscimos por colagem ou, mesmo, por outras matrizes de madeira. “Jardim descobre assim novas formas de apalpar as mínimas e máximas variações do gravar, em uma busca que acompanha a duração do tempo e carrega alguma analogia com a sucessão de grandes e pequenos acontecimentos que perfazem a vida da cidade”, ressaltam.

 

“Assim como para Jardim não existem duas imagens iguais ou equivalentes – e por isso o artista se permite voltar uma e outra vez ao mesmo ponto de partida, à mesma cena, aos mesmos elementos, sutilmente recombinados – também a condensação parcial da umidade do ar tornou-se mais rara ao longo dessas quatro décadas, a ponto de a neblina e a garoa pertencerem cada vez mais ao âmbito da imaginação. Imaginação essa que Jardim também convoca, fazendo nossa mente povoar a multiplicidade de seus trabalhos”, completam Miyada e Mauro.

 

“Evandro Carlos Jardim: Neblina”, viabilizada com o apoio da Galeria Leme, é também uma oportunidade para o público aprofundar o olhar sobre a gravura, em um exercício que poderá se desdobrar no contato com a mostra “O Rinoceronte: 5 Séculos de Gravuras do Museu Albertina” que será inaugurada em setembro próximo, no Instituto Tomie Ohtake.

 

Calder + Miró na Casa Roberto Marinho

22/ago

 

 

Através da exibição da mostra “Calder + Miró”, dois artistas fundamentais da arte internacional e da História da Arte entram em cartaz na Casa Roberto Marinho,  Rio de Janeiro, RJ. Visitações até 20 de novembro de terça-feira a domingo das12h às 18h.

 

A palavra do diretor da Casa Roberto Marinho

 

Calder + Miró assinala um momento muito especial da Casa Roberto Marinho, Cosme Velho, Rio de Janeiro, RJ, ao reunir dois fraternos gigantes do século XX, interlocutores numa extensa conversa lúdica envolvendo invenção, humor, sínteses e afinidades.

 

É também a primeira mostra alavancada pelo acervo de um dos filhos do nosso patrono: a coleção Karin e Roberto Irineu Marinho. Às suas obras juntam-se, no espaço do Cosme Velho, sob a batuta de Max Perlingeiro, trabalhos de 6 instituições e de 32 particulares. A eles o nosso agradecimento.

 

O Rio de Janeiro é assim agraciado com uma exposição que já nasce inscrita como uma das mais importantes na cidade. Com alegria convidamos cada pessoa a nela mergulhar.

 

Lauro Cavalcanti / Diretor Casa Roberto Marinho

 

Iatã Cannabrava em exposição

 

 

Série de fotografias de Iatã Cannabrava estará em cartaz a partir de 27 de agosto na Casa da Imagem/Museu da Cidade, Sé, São Paulo, SP, obedecendo curadoria de Rubens Fernandes Junior. A exposição denominada “Uma outra cidade, Um outro tempo” permanecerá em exibição até 23 de outubro.

 

A palavra do curador

 

Há mais de 40 anos o fotógrafo Iatã Cannabrava documenta cidades brasileiras e latino-americanas. Seu interesse é geral – centro, periferia e patrimônio histórico -, mas sua vivência política levou-o para os territórios limítrofes do espaço urbano. Era ali que pulsavam novas polifonias, outras visualidades policromáticas e alguns movimentos culturais de resistência. Tudo parecia estar em constante movimento. Pura transformação que estimulava seu processo criativo na direção de uma poética visual para esses espaços periféricos. Esquecidos e desconhecidos. A fotografia documental, que praticamente acompanha o fotógrafo em toda a sua trajetória, é um registro que reproduz o visível e mantém forte conexão com a história e a memória. Desse modo, é inegável a importância da exposição Uma outra cidade/Um outro tempo, que reúne um conjunto de fotografias impregnado de relações afetivas, de inquestionáveis densidade e referência sociocultural. Um inventário articulado, com múltiplas expressões, emerge desses espaços fervilhantes de signos desordenados que desafiam os padrões dos poderes centralizados. Mais do que uma investigação visual, Iatã estabeleceu como meta a construção de um arquivo cuja principal estratégia era produzir memória para a população periférica abandonada pelo poder público. Desassistidas de projetos que atendam minimamente as demandas de habitação, educação, saúde pública e saneamento básico, essas comunidades se organizaram numa intricada e sofisticada rede de acesso. A Casa da Imagem/Museu da Cidade de São Paulo abre seu espaço para que possamos refletir, discutir e compreender essas narrativas distantes das hegemônicas, possibilitando novos e diferentes olhares para as fotografias de Iatã Cannabrava. Uma fotografia não idealizada, realizada sem intervenção e de muita proximidade com os cidadãos em seus espaços privados. Sem excentricidades, pois nesses territórios a vida acontece.

 

 

Exposição de Boris Kossoy em Fortaleza

18/ago

 

 

“Um mundo de estranhamento diante de situações banais que harmoniza cultura, mistério, história e memória”. É assim que o fotógrafo Boris Kossoy sintetiza sua exposição “Estranhamento” que estreia no Museu da Fotografia Fortaleza, CE. A mostra comemora o Dia Mundial da Fotografia. Sob curadoria de Diógenes Moura, a mostra apresenta 92 obras do artista, algumas delas inéditas, e ficará em cartaz por três meses. O artista Boris Kossoy e Diógenes Moura se reúnem para uma roda de conversa com os visitantes e uma sessão de autógrafos. A partir de 20 de agosto.

 

Sobre o artista

 

Boris Kossoy, natural de São Paulo, é fotógrafo, teórico e historiador da fotografia. A Arquitetura (Universidade Mackenzie) e as Ciências Sociais (Escola de Sociologia e Política de São Paulo) somam-se à sua formação, tendo obtido os títulos de mestre e doutor por esta última instituição. Paralelamente à sua carreira profissional, acadêmica e artística dedicou-se desde cedo ao magistério. É professor livre-docente e titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Na área institucional foi diretor do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (1980 – 1983) e diretor da divisão de pesquisas do Centro Cultural São Paulo (1995 – 1997).  Participou como conferencista convidado de dezenas de eventos acadêmicos nos EUA, Europa e América Latina. Ao longo de sua trajetória a fotografia tem sido o centro de suas investigações em diferentes áreas: teoria, história e poética. Como pensador e pesquisador, seus trabalhos mais conhecidos são focados na história da fotografia no Brasil e na América Latina, nos estudos teóricos da expressão fotográfica e, na aplicação da iconografia como fonte de pesquisas nas ciências humanas e sociais. Alguns de seus livros nessas áreas se tornaram obras de referência como o clássico “Hercule Florence, a descoberta isolada da fotografia no Brasil”, livro que mereceu edições no México, Espanha, Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. É autor também de  “Viagem pelo Fantástico”; “Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro”; “Fotografia e História”; “Realidades e Ficções na Trama Fotográfica”; “Os Tempos da Fotografia”; “O Olhar Europeu: o Negro na Iconografia Brasileira do Século XIX”, (em coautoria com Maria Luiza Tucci Carneiro); “Um Olhar sobre o Brasil: A Fotografia na Construção da Imagem da Nação” (org.); “Encanto de Narciso”; “L’ Éphemère et l’Éternel dans L’image Photographique”, entre outras obras. A trajetória do acadêmico caminhou paralelamente à uma longa carreira como fotógrafo:  fotografias de sua autoria integram as coleções permanentes do Museum of Modern Art (NY), Bibliothèque Nationale (Paris), Centro de la Imagen (México DF), Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, entre outras instituições. Em 1984, recebeu a condecoração Chevalier de l’ Ordre des Arts et des Lettres do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, pelo conjunto de sua obra.

 

Sobre o curador

 

Diógenes Moura é escritor, curador de fotografia, roteirista e editor independente. Em 2019, foi semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura com “O Livro dos Monólogos (Recuperação para Ouvir Objetos)”, publicado pela Vento Leste Editora. Em 2018/2019 foi curador da mostra “Terra em Transe”, que ocupou todo o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, fazendo parte do Solar Foto Festival. Premiado no Brasil e exterior, foi curador de Fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 1998 e 2013. Seus livros, nove ao todo, habitam o campo da experimentação, da coragem e originalidade na abordagem dos temas, na busca por uma dicção própria, pelos traços de narrativas concisas, sem apego às descrições realistas tão em voga na literatura brasileira contemporânea. Tem uma relação bem próxima com o Museu da Fotografia Fortaleza. Além de “Estranhamento”, também assina a curadoria das exposições de longa duração, “O olhar não vê. O olhar enxerga” e “Não danifique os sinais”. Antes, foi curador da mostra “Estúdio de Arte Irmãos Vargas encontra Martín Chambi”, que já esteve em exposição no segundo andar do equipamento e, atualmente, faz parte do Museu Itinerante, projeto do Museu da Fotografia Fortaleza que percorre espaços públicos em na capital e em cidades do interior do Ceará.

 

Mazé Mendes no MON

17/ago

 

 

A exposição “Recortes de Um Lugar”, da artista paranaense Mazé Mendes, será apresentada – a partir de 19 de agosto – na Sala 7 do Museu Oscar Niemeyer (MON), Centro Cívico, Curitiba, PR. A curadoria é de Rosemeire Odahara Graça e a mostra reúne pinturas da produção recente de Mazé Mendes, fotografias e documentos. As obras permitirão ao visitante estabelecer um diálogo entre seus trabalhos, produzidos a partir de 2019, e o caminho criativo que desenvolve desde o final da década de 1970.

 

Sobre a artista

 

Mazé Mendes é graduada pela Faculdade de Belas Artes do Paraná e pós-graduada em Arte-Educação pela Faculdade de Artes do Paraná. Tem participado ativamente de vários certames artísticos desde o final dos anos 1970, com centenas de exposições coletivas e individuais no Brasil e no Exterior. Suas obras fazem parte de acervos institucionais e privados, entre eles: Museu Oscar Niemeyer (MON), Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC), Museu Municipal de Arte (MuMA), Museu da Universidade Federal do Paraná (MusA-UFPR), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Museu Universitário PUCPR e acervo da Embap/Unespar.

 

Rafel Vicente no MON Niterói

 

 

O artista plástico Rafael Vicente, nascido em de Niterói, RJ, possui uma pesquisa artística bastante influenciada pela paisagem urbana. Cerca de 70 obras, todas inéditas, reunidas numa exposição que leva o título “Pontos de Fuga”, a mostra, tem curadoria do Marcus Lontra e traz pinturas (óleos sobre tela na sua maioria) e uma instalação, que ocupará o salão principal do MAC. Rafael faz um uso notável das perspectivas e de uma paleta de cores que remete ao ambiente de grandes metrópoles. Suas pinturas se iniciam em telas e se expandem pelas paredes, invadindo o espaço expositivo. Rafael Vicente tinha 18 anos quando abriu, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Niterói, sua primeira exposição, não imaginava que viria a ganhar importantes prêmios e que suas obras chegariam a lugares como França, Portugal, Holanda e Moçambique. Talvez ele sequer imaginasse que completaria 28 anos de carreira. Pois tal marca foi alcançada este ano, e a celebração será num dos Museus mais importantes do Brasil, o MAC. Até 28 de agosto.

 

Sobre o artista

 

Rafael Vicente vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo. É bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, Rio de Janeiro e frequentou o curso de Análise e inserção na produção com Iole de Freitas EAV, Parque Lage, Rio de Janeiro. Atualmente é representado pelas galerias Paulo Darzé em Salvador, Galeria Referência em Brasília e Almacén Thebaldi no Rio de Janeiro. Seu interesse pelas artes visuais se manifestou cedo, mais exatamente na casa onde passou a infância, em Icaraí, Niterói. Sua mãe, a artista plástica Maria das Graças Vicente, foi quem primeiro lhe apontou para aquela forma de expressão. Sua formação deu-se em duas das mais importantes instituições dedicadas ao tema no Rio de Janeiro: A Escola de Belas Artes da UFRJ – onde veio a ser professor entre 2005 e 2007- e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), onde foi aluno de Iole de Freitas, entre outros grandes nomes das artes. Além da própria Iole, a paulista Suzi Coralli é uma importante referência em sua identidade artística. Rafael Vicente foi o primeiro artista a ganhar, em 2003, o prêmio Novíssimos, concedido pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU). Da mesma instituição, ganharia no ano seguinte o Prêmio Ibeu de Artes Plásticas. Outros prêmios importantes são o Maimeri Brasil e o Haineken,  uma de suas telas – vista na ocasião no Museu da República, Rio de Janeiro – chegasse ao Museu Haineken, Holanda. Cumpriu residências em países como a França, em Paris ( Pave D´Orsay pela Art San´s Lab), Espanha (Casa Brasil de Madri, 2002) e Moçambique, onde participou, em 2006, da Bienal Internacional realizada em Maputo. Sua produção teve a chancela dos mais importantes curadores do país nomes como o de Vanda Klabin, Fabiana de Moraes, Jorge Salomão e Marcus Lontra. É de Lontra uma das definições mais assertivas sobre o estilo de Rafael Vicente: “Trata-se de um artista com domínio dos seus meios expressivos e ao mesmo tempo inquieto e criativo, construindo, pedra a pedra, quadro a quadro, a sua obra, a sua verdade, a sua história”.

 

 

Produção de 40 artistas mulheres

16/ago

 

 

O MON, Curitiba, PR, apresenta a exposição “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea” na Sala 11 do Museu Oscar Niemeyer. A mostra reúne a produção recente de 40 artistas mulheres do Rio Grande do Sul, com curadoria de Ana Zavadil.

 

Através de obras, muitas inéditas, essas potentes artistas questionam a situação da mulher numa história da arte dominada pelos homens. A resistência é expressada pelo processo criativo de cada uma delas, formando um conjunto inquietante e questionador.

 

São 140 obras de diversas técnicas. O modelo curatorial de exibição das obras é o modelo labiríntico, sem seguir cronologia, deixando o visitante livre para escolher o seu caminho dentro da sala expositiva. Faz parte da proposta provocar questões que possam ampliar as pesquisas individuais produzidas pelas artistas.

 

Os trabalhos apresentados constituem fonte de resistência e poder dentro do cenário vigente da produção das artistas, muitas com um caráter feminista. A arte deve potencializar a militância artística coletiva pela busca de respeito, igualdade e diversidade, buscando romper valores do sistema patriarcal, bem como reconhecer a qualidade da obra de artistas mulheres e o seu lugar na sociedade.

 

Homenagem na Ocupação Itaú Cultural

 

 

A grande atriz brasileira Tônia Carrero é a homenageada na Ocupação Itaú Cultural, Avenida Paulista, São Paulo, SP. A exposição conta com destaques sobre a vida e a obra da atriz, e permanecerá em cartaz até 06 de novembro.

 

Através de fotos, vídeos, textos, documentos e demais objetos, a Ocupação contempla várias facetas da homenageada: da imagem de diva ao profissionalismo, da inteligência ao humor delicado, da sofisticação ao enfrentamento (da Censura da Ditadura, por exemplo). E, em especial, ressalta-se um de seus principais traços: a alegria de ser atriz, de surpreender a plateia, de renovar sempre as emoções (as suas e as dos espectadores).

 

Conversa sobre exposição

15/ago

 

 

Sobre este evento

 

Em uma parceria inédita, o Instituto Ling, Porto Alegre, RS, recebe para uma série de encontros com artistas e curadores que estarão, ao longo de 2022, na programação de exposições da Fundação Iberê Camargo.

 

Neste encontro, o artista visual Rodrigo Andrade e a curadora e crítica de arte Taisa Palhares se reúnem para uma conversa sobre a exposição “Rodrigo Andrade – Pintura e Matéria”, que estará em cartaz a partir do dia 27 de agosto.

 

A mostra reúne, pela primeira vez em Porto Alegre, um recorte de 30 trabalhos, uma visão significativa da produção do artista em quase 40 anos de trajetória singular. Em paralelo, Rodrigo Andrade, considerado um dos mais importantes nomes da arte contemporânea brasileira, apresenta um trabalho inédito: “cópias” de obras de Iberê Camargo selecionadas pelo artista num universo de 217 pinturas que compõem o acervo da Fundação.

 

A atividade acontece no dia 25 de agosto, às 19h, em formato híbrido, online pelos canais no Youtube de ambas as instituições e presencial no Instituto Ling. Com vagas limitadas, a distribuição de senhas iniciará uma hora antes da atividade. Ao realizar sua inscrição, você recebe o link da transmissão através do e-mail cadastrado. No dia da atividade, você também recebe lembretes via e-mail, assim não perde o horário e aproveita a atividade do início ao fim.

 

Sobre os participantes:

 

Rodrigo Andrade é pintor, gravador e artista gráfico. Iniciou sua formação em gravura no ateliê de Sérgio Fingermann em São Paulo, em 1977, e no ano seguinte frequentou o Studio of Graphics Arts, em Glasgow, Escócia. Estudou desenho com Carlos Fajardo e gravura e pintura na Ecole Nationale Supérieure dês Beaux-Arts de Paris. De volta ao Brasil, integrou, entre 1982 e 1985, o grupo Casa 7. Realizou mostras em importantes instituições nacionais e internacionais. Sua obra integra importantes coleções públicas, como Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP; Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP; Museu de Arte Contemporânea de Niterói, RJ; além de outras coleções particulares.

 

Taisa Palhares possui bacharelado (1997), mestrado (2001) e doutorado em Filosofia (2011), pela Universidade de São Paulo. É professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas desde 2015. Trabalha com os autores da Teoria Crítica, sobretudo o filósofo alemão Walter Benjamin. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre a percepção estética como jogo a partir de Benjamin e sua relação com a Arte Moderna e Contemporânea. De 2003 a 2015, foi pesquisadora e curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Organizou o volume “Arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo” (2010), Prêmio Jabuti na categoria Livro didático e paradidático, em 2011.

 

Esta programação é uma realização da Fundação Iberê, Instituto Ling e Ministério do Turismo / Governo Federal.