Mulheres na Arquitetura.

18/out

Lina Bo Bardi, Norma Merrick Sklarek, Zaha Hadid. Entre nomes mais conhecidos e outros menos populares, no curso Mulheres na Arquitetura, no Instituto Ling, Porto Alegre, RS, será apresentado o trabalho de diferentes profissionais da área, no contexto contemporâneo, a produção de mulheres cujas trajetórias demonstram o forte protagonismo e força criativa, embora por vezes não tenham recebido a devida visibilidade e importância. O curso oferece espaço para a reflexão em torno do gênero no fazer arquitetônico, como fonte de inspiração, olhar apurado e exemplos de realização.

Agenda do Curso:

22/10 Do Fazer ao Ser: Ray Eames, Lina Bo Bardi e Norma Merrick Sklarek

29/10 Do ser ao parecer: Zaha Hadid, Charlotte Perriand e Farshid Moussavi

Sobre a Ministrante

Clarice Castro Debiagi é arquiteta e urbanista com 30 anos de experiência, atuando no Brasil e no Uruguai, tanto no setor de projetos públicos como privados. Sua empresa, Clarice Debiagi Arquitetura e Urbanismo, desenvolve projetos em diversas áreas. É especialista em Design Estratégico pela Unisinos/ Conzórcio Politecnico di Milano e mestre em Design pela UFRGS. Foi Coordenadora do Design Center da Escola de Design da Unisinos até 2007/2009 e lecionou no ateliê de projetos da instituição até 2013. Na representação institucional, Clarice Castro Debiagi foi presidente da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA-RS) durante a gestão 2012-2014 e vice-presidente da ASBEA BR na gestão 2015-2017. Conselheira Federal do CAU/BR no período 2021-2023.

Arquitetura: Modos de pensar

A arquitetura transforma e é também transformada. Como todo fazer, é influenciada pelo contexto do seu tempo. Para refletir sobre o horizonte da Arquitetura na perspectiva do mundo contemporâneo, foi organizada uma programação especial para arquitetos e público geral interessados por esse universo. Organizada em três momentos diferentes sobre cidades, história, memória e sustentabilidade, oferecendo novas perspectivas sobre formas de viver, conviver e morar.

Arte Sonora Ano 15

26/jul

Projeto idealizado pelo duo de artistas e professores, Franz Manata e  Saulo Laudares, completa 15 anos com ocupação de dois meses  na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ.  A programação inclui exposições, performances, roda de sample, palestras, exibição de vídeos, happening e uma série de ativações artísticas. O projeto ARTE SONORA, celebra seus 15 anos até o dia 29 de setembro. Para marcar a data, a dupla Manata e Laudares elaborou um extenso programa de ocupação e um grande happening de encerramento.

O Arte Sonora é parte da prática artística de Manata e Laudares. O projeto teve início em 2009 como um curso na EAV e, ao longo dos anos, constituiu uma relevante plataforma de discussão, bem como um banco de dados sobre arte e som. Em parceria com nomes de referência em suas áreas de atuação – como Arto Lindsay, Fausto Fawcett, Cildo Meireles, Ricardo Basbaum e Katia Maciel – o Arte Sonora já assumiu diversos formatos: mostras, workshops, publicações, programas de rádio e residências que abordam o universo sonoro e a influência da música no trabalho de artistas, críticos e pensadores da cultura contemporânea.

“O Arte Sonora é um projeto de formação de natureza pioneira. Quando iniciamos, pouquíssimo se falava sobre essa interseção entre arte e som, e hoje podemos afirmar que todos os artistas ligados a esta atividade estão, de alguma forma, conectados ao projeto. Por lá passaram mais de 250 pessoas. E fechar esse ciclo de 15 anos no Parque Lage, onde tudo começou, faz muito sentido pra nós”, afirma Franz Manata.

A exposição nas Cavalariças, curada pela dupla, reúne obras de um grupo de 17 artistas de diversas regiões do Brasil e de fora do país que, com abordagens muito diversas, investiga a poética do som e suas múltiplas manifestações: Bruno Qual, Caio Cesar Loures, Denise Alves-Rodrigues, Eduardo Politzer, Gabriel Ferreira, Jean Deffense, Juliana Frontin, Leandra Lambert, Leandro Araujo, Leliene Rodrigues, Manata Laudares, Marta Supernova, Marcelo Mudou, Marco Scarassatti, Pedro Victor Brandão, Ulisses Carvalho e Vivian Caccuri.

“Achamos pertinente reunir na exposição os artistas que se destacaram ao longo desses 15 anos de Arte Sonora e que contribuíram para a construção de uma nova cena”, comenta Saulo Laudares. “Um dado interessante é que todos os trabalhos selecionados versam sobre o som, mas não necessariamente emitem áudio. Há, por exemplo, partituras, pinturas e objetos escultóricos apresentados com legendas expandidas de caráter descritivo-poético”.

A abertura contou com uma série de performances em frente às Cavalariças. Entre elas o “Circular Som Sistema”, um triciclo tunado (um módulo de som autônomo que percorre a cidade) idealizado pelo artista Bruno Qual, que possibilita que até 20 pessoas participem de uma roda de sample. Ao longo dos dois meses de ocupação, serão lançados 14 novos programas de podcasts, de forma a expandir o projeto para o ambiente virtual. Incluindo aí um programa histórico com o compositor e multiartista Fausto Fawcett, que produziu uma ópera própria para o Arte Sonora.

Sobre os idealizadores:

Franz Manata é artista, curador e professor da EAV Parque Lage. Saulo Laudares é artista e DJ produtor. O duo começou suas atividades em 1998, a partir da observação do comportamento e da cultura da música eletrônica contemporânea. Os artistas vêm realizando programas de residência e participando de mostras individuais e coletivas, dentro e fora do país.

ARTE SONORA ANO 15 | Programação:

Exposição nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, entre 25 de julho e 29 de setembro, com curadoria dos artistas e professores Franz Manata e Saulo Laudares, com 17 artistas de várias regiões do Brasil e outros países, sendo eles: Bruno Queiroz, Caio Cesar Loures, Denise Alves-Rodrigues, Eduardo Politzer, Gabriel Ferreira, Jean Deffense, Juliana Frontin, Leandra Lambert, Leandro Araujo, Leliene Rodrigues, Manata Laudares, Marcelo Mudou, Marco Scarassatti, Marta Supernova, Mary Fê, Ulisses Carvalho e Vivian Caccuri.

Roda de Sample. Na abertura do evento o Circular Som Sistema conduziu, com seu triciclo tunado, um sistema de som autônomo que permite a conexão simultânea de 20 participantes, com artistas da mostra e aberto aos interessados (as) em participar;

Exposição virtual. Site com podcasts já realizados pelo programa ARTE SONORA ao longo dos anos, lançará, semanalmente, programas gratuitamente. Serão 14 podcasts inéditos, entre eles: Arto Lindsay, Fausto Fawcett e Bruno Queiroz, Janete El Haouli, Jocy de Oliveira, Katia Maciel e 40 poetas, Leandra Lambert, Marco Scarassatti, Ricardo Basbaum (2 episódios), Pedra Pomes (Marta Supernova e Anicca) e o coletivo Teto Preto.

Sessão de vídeos, 29 de agosto, das 19h às 21h, no auditório da Escola. A sessão será voltada para os trabalhos sonoros que tem o vídeo como suporte. O evento contará com trabalhos inéditos de artistas de várias regiões do Brasil e dos EUA e Europa, desenvolvidos durante os encontros presenciais e virtuais. Participam da mostra: Denise Alves-Rodrigues, Eliane Terra, Felipe Mussel, Julio Santa Cecília, Leliene Rodrigues, Luísa Sequeira, Mary Fê, Marco Scarassatti e Sama.

Entrevistas conduzidas por Franz Manata, com dois artistas e pesquisadores renomados do campo da arte sonora. Em pauta, a influência da matéria sônica presente na pesquisa de cada um deles:

Dia 1º de agosto, no auditório da EAV: Alberto do Campo (Berlim/AL) – artista e professor de arte gerativa e computacional no Institute for Time-Based Media, da Universidade de Berlim.

Dia 15 de agosto, em formato híbrido (entrevistador e público no auditório da EAV e entrevistado na Austrália, online): Rees Archibald (Austrália) – artista sonoro que realiza instalações, composições e performances.

Happening de encerramento, dia 27 de setembro, das 15h às 23h. Live performances inéditas, apresentação de um lineup com Vivian Caccuri e Thiago Lanis, Ed Marola (AKA Eduardo Politzer), Marcelo Mudou e Savio de Queiroz, Gabriel Ferrera e Leandro Araujo, FormigANTI, Azullllllll, Peko, DJ Frontinn (aka Juliana Frontin) e Marta Supernova.

Direitos autorais em debate na FIC

25/out

Os limites da liberdade artística e da apropriação de obras anteriores a partir do Caso Andy Wharhol é tema de debate da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS.

No dia 31 de outubro, terça-feira, das 19h às 21h, a Fundação Iberê Camargo sedirá um debate inédito sobre a decisão da Suprema Corte norte-americana, com potencial de impactar a criação na arte contemporânea. O evento, coordenado pela representação no Rio Grande do Sul da ABPI – Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, terá ainda o apoio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS e da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os interessados poderão assistir às palestras presencialmente, no auditório da Fundação Iberê Camargo, ou através da plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas.

Com o tema “Liberdade Artística e o Caso Andy Wharhol”, a ABPI vai debater os limites da liberdade artística e da apropriação de obras anteriores na arte contemporânea, após a recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos no caso entre a Fundação Andy Warhol para Artes Visuais e a fotógrafa Lynn Goldsmith, envolvendo um retrato do cantor Prince. Os juízes – 7 a 2 votos – decidiram que a Fundação Andy Warhol, voltada à promoção da obra do pai da Pop Art americana, desrespeitou a lei de direitos autorais quando licenciou a reprodução de obra baseada em fotografia do astro musical Prince, de autoria de Lynn Goldsmith. O caso vinha sendo observado de perto no mundo da arte e na indústria do entretenimento.

A partir dessa polêmica decisão, o evento abordará as várias perspectivas sobre a liberdade artística nas artes visuais na atualidade: a do artista, a do curador, a do colecionador e a das instituições, bem como o ponto de vista da legislação sobre direitos de autor.

Emilio Kalil, diretor-superintendente da Fundação Iberê Camargo, abrirá o evento ao lado de Claudia Lima Marques, diretora da Faculdade de Direito da UFRGS. Com mediação de Rodrigo Azevedo, representante Seccional da ABPI no Rio Grande do Sul, o debate contará com a participação do curador islandês Gunnar Kvaran, Francisco Dalcol, diretor-curador do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS e o artista Guilherme Dable.

Para entender o caso

Andy Warhol (1928-1987) se tornou um dos ilustradores mais bem sucedidos da década de 1950. Mas foi a partir dos anos de 1960 que as características de suas obras ganharam maior notoriedade e o tornaram um ícone para a História da Arte e ajudaria a consolidar a Pop Art como movimento artístico de vanguarda. Explorando técnicas de reprodução mecânica como meios de produção e criação artística, criou pinturas serigráficas e outras obras reverenciadas – e financeiramente valiosas – inspiradas em fotos de celebridades, como Marilyn Monroe, Elvis Presley, Rainha Elizabeth 2ª, Elizabeth Taylor, Pelé, Mao Tse Tung, Muhammad Ali e a litigiosa série “Orange Prince”.

Em 1984, Andy Warhol foi convidado pela revista Vanity Fair para criar uma obra que ilustrasse um artigo sobre o cantor Prince. Ele se baseou numa fotografia em preto e branco do cantor tirada em 1981 pela fotógrafa Lynn Goldsmith. Na época, a revista pagou a Lynn 400 dólares em taxas de licenciamento e prometeu usar a imagem apenas naquela edição. Em 2016, quando Prince morreu, a Fundação Andy Warhol para Artes Visuais licenciou outra obra retratando o astro da música a partir daquela mesma foto, agora para a editora Condé Nast, grupo dono da Vanity Fair, que pagou à instituição 10 mil dólares. Lynn Goldsmith não recebeu nada e alegou que seus direitos autorais foram desrespeitados. O caso passou por tribunais inferiores e distritais antes de chegar na Suprema Corte, cuja decisão se concentrou especificamente na obra licenciada por Andy Warhol para a Condé Nast e considerou sua finalidade comercial – o que foge do pressuposto de que haveria caráter “transformador”, do ponto de vista artístico, na nova obra.

A Fundação Iberê tem o patrocínio do Grupo Gerdau, Itaú, Grupo Savar, Renner Coatings, Grupo GPS, Grupo IESA, CMPC, Savarauto Perto, Ventos do Sul, DLL Group, Lojas Pompéia e DLL Financial Solutions Partner; apoio da Renner, Dell Technologies, Pontal Shopping, Laghetto Hotéis, Coasa Auditoria, Syscom e Isend, e realização do Ministério da Cultura/ Governo Federal.

A África nunca antes vista

17/out

Começa no Instituto Ling, Bairro Três Figueiras, Porto Alehre, RS, o curso Pensamento Africano Moderno. Nele, a África será vista a partir da perspectiva de importantes escritores e pensadores africanos como Cheikh Anta Diop, Frantz Fanon, Valentin-Yves Mudimbe, e muitos outros. Ao longo das aulas, haverá a oportunidade de examinar suas obras, compreender suas ideias e conhecer as complexidades do pensamento africano. Quem ministra os encontros é o professor e pesquisador José Rivair Macedo, especialista no assunto.   O domínio europeu sobre o continente africano, especialmente entre 1880-1960, produziu alterações estruturais significativas, impondo aos povos e sociedades africanas padrões políticos e socioculturais identificados com a modernidade ocidental. No decorrer do século XX, durante os períodos da colonização, descolonização e criação das nações africanas modernas, ativistas, intelectuais e artistas desenvolveram ideias e propostas políticas para expressar a condição de subalternidade de seus coetâneos no mundo e, com isso, o desejo de transformá-la. Desse contexto surgem questões-chave para pensarmos o processo de descolonização e a oportunidade de uma reavaliação crítica das influências e legados culturais deixados pelos colonizadores. O objetivo do curso é ampliar as perspectivas recorrentes em torno do pensamento africano contemporâneo, examinando obras e autores como Cheikh Anta Diop, Frantz Fanon e Valentin-Yves Mudimbe, entre outros.

Sobre o ministrante:

José Rivair Macedo é doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH-USP, com estágio de pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa (2001) e Universidade de Lisboa (2011). É professor no Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, na área de História da África e dos Afro-Brasileiros, e no Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição. Pesquisador, coordena a Rede Multidisciplinar de Estudos Africanos do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados – ILEA-UFRGS e integra o Núcleo de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – NEABI-UFRGS. É autor, entre outros, dos livros História da África (Editora Contexto, 2013); O pensamento africano no século XX (Outras Expressões, 2016); Dicionário de História da África (Edições Autêntica, 2017; 2021) e Antigas Sociedades da África Negra (Contexto, 2021).

Programa do curso:

18.10 – Aula 1: 1900 a 1950 – Introdução ao pensamento africano moderno e pensamento social africano: tendências e movimentos da “personalidade africana”, “pan-africanismo” e “negritude” (Blyden, Du Bois, Garvey, Césaire, Senghor)

25.10 – Aula 2: 1950 a 1980 – Contextualização e estudo de obras e autores essenciais vinculados aos movimentos anti-coloniais e às lutas de libertação nacional na África ( Diop, Fanon, Nkrumah, Cabral)

1.11 – Aula 3: 1980 a 2020 – Pensamento africano pós-colonial (Mudimbe, Hountondji, Mbembe, Amina Mama, Oyèwúmí)

Curso de arte imperdível!!!

18/abr

 

Arte Contemporânea Agora! Anos 1950-2000 com Julia Lima (*) na Simões de Assis.

Dias 26 de abril, 03 e 10 de maio, quartas 19h – 21h, investimento R$ 450,00. Onde? Em São Paulo, Rua Sarandi, 113 A.

(*)As aulas acontecem presencialmente na Simões de Assis em São Paulo

Inscreva-se!!

A história da arte é uma disciplina que vem sendo constantemente revisada e reescrita. No entanto, a produção contemporânea – por seu volume, pela velocidade de mudança, pela proximidade do tempo – é o recorte talvez de mais difícil acesso pelo público.

Nesse curso de três aulas vamos abordar a vida e a obra de artistas fundamentais da arte contemporânea a partir de temas que recorrentemente identificamos em suas produções. Por meio de recortes como “Arte & Política”, “Inclusão” e “Novas Mídias”, vamos apresentar os trabalhos de nomes que marcaram a segunda metade do século 20 de maneira indelével, como Anish Kapoor, Ai Weiwei, Judy Chicago, Félix Gonzalez-Torres, Sophie Calle, Marta Minujín, Ana Mendieta, Kerry James Marshall e Cildo Meireles.

Essa é uma maneira de se aprofundar na trajetória de artistas que foram e continuam sendo fundamentais na construção de novas perspectivas sobre o mundo em que vivemos.

(*) Julia Lima é curadora independente, pesquisadora e tradutora especializada em ensaios na área de artes visuais. Também atua como crítica de arte, professora de História da Arte e no acompanhamento de artistas.

 

 

Proust e as artes

01/fev

 

Confira os cursos do mam, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Ibirapuera, portões 2 e 3, São Paulo, SP, com inscrições abertas para o dia 25 de fevereiro (sáb), das 15h às 17h; masterclass presencial.

A aula acontece por ocasião dos 100 anos da morte do escritor francês Marcel Proust e o lançamento do livro póstumo “Proust e as artes” (Todavia), do filósofo Roberto Machado. Aberta a todos os públicos, a masterclass será ministrada pelo pesquisador Brunno Almeida Maia.

Os dez primeiros inscritos ganharão um exemplar físico do livro “Proust e as artes”, de Roberto Machado, em celebração à parceria entre o mam e a Editora Todavia para esta realização.

Em fevereiro, a programação de cursos do mam são paulo traz oficinas de lambe-lambe e fotografia bordada, recortes da história da arte e uma masterclass, formato inédito na grade do museu. Aberta a todos os públicos, a aula “Proust e as artes” será ministrada pelo professor e pesquisador em Filosofia e Ciências Humanas Brunno Almeida.

Palestra e e-book no Paço Imperial

24/jan

 

Nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, às 16h, será realizada uma palestra gratuita com o artista Daniel Feingold, o curador Paulo Venancio Filho e o arquiteto e museólogo Giacomo Pirazzoli na exposição “Pequenos Formatos”, que comemora os 30 anos de trajetória do artista Daniel Feingold, no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ. Na ocasião também será lançado o e-book da exposição, editado pela AREA27 e Tamanduá, com visualização gratuita, 112 páginas, bilíngue, texto do curador Paulo Venancio Filho e imagens da exposição e das séries “Pintura Espacial”, “Oval Orgânica” e “Pinturinhas”.

A exposição pode ser vista até o dia 12 de fevereiro de 2023, no Paço Imperial. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, são apresentadas cerca de 60 pinturas recentes e inéditas, em pequenos formatos, em óleo e bastão oleoso sobre tela, que marcam uma nova fase na obra do artista, com cores mais vivas e campos cromáticos inéditos. Como um desdobramento dessas novas obras, também são apresentadas oito pinturas inéditas, em grandes dimensões, produzidas este ano em óleo sobre tela, que dialogam com as obras de menor formato. A mostra tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2.

“São planos cromáticos, linhas e situações de encontros plásticos que geram uma suposta dobradura do espaço, a partir de uma cor, na maioria das vezes plana, na superfície bidimensional da pintura”, diz o artista. “Faiscantes, elétricas, ácidas, como uma dança de centelhas que, entre si, disputam o espaço total da tela – um all over da era digital. Oriundas de um estilhaçamento prévio, em curso, que impossibilita toda e qualquer possibilidade e insiste em se conter nos limites da tela, que a custo o corpo procura controlar – o élan vital pintura”, completa o curador Paulo Venancio Filho.

Conhecido por suas pinturas monumentais, nas quais escorria o esmalte sintético pela tela, criando tramas, Feingold não só mudou o material, mas também as formas e a paleta, com cores mais vivas, muitas delas em neon, além da introdução do prata, trazendo mais luz e vitalidade para as telas.

 

 Sobre o artista

Daniel Feingold nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Formou-se em Arquitetura na FAUSS, RJ, em 1983. Estudou História da Arte e Filosofia na UNIRIO/PUC, de 1988-1992; Teoria da Arte & Pintura e Núcleo de Aprofundamento, na EAV Parque Lage, de1988-1991 e fez mestrado no Pratt Institute, Nova York, em 1997. Dentre suas mais recentes exposições individuais estão “UrbanoChroma” (2019) – Projeto Tech_Nô, no Oi Futuro Flamengo; “Acaso Controlado” (2017), no Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES; “Fotografia em 3 séries” (2016), no Paço Imperial do Rio de Janeiro; ” Acaso Controlado” (2016), no Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, PR.

 

 

A relevância de Magliani

17/nov

17

A obra da pintora Magliani em debate no próximo dia 26 de novemrbo em Santa Teresa. Os quase 50 anos de plena dedicação às artes desde suas ilustrações para jornal até suas pinturas passando pelo desenho, figurinos, cenários, e teatro. É o tema do encontro entre Denise Mattar, curadora da exposição “Magliani” que esteve em cartaz na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS, entre março e abril desse ano, Osvaldo Carvalho, curador da exposição “Magliani é infinito agora” em curso no Estudio Dezenove, e Julio Castro, diretor do espaço e coordenador do Núcleo Magliani. Aspectos diversos da obra e vida da artista, falecida há 10 anos, serão discutidos em um bate-papo descontraído, porém focado em apontar sua relevância para a cena artística brasileira.

 

Lançamento do folder

Galeria aberta à partir das 17h

Bar em funcionamento

 

Dois novos espaços

 

Com o nome inspirado pela palavra que abre uma das obras fundamentais da literatura brasileira, “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, Nonada ocupa dois espaços: um em Copacabana e outro em um galpão industrial na Penha, subúrbio do Rio de Janeiro. A mostra inaugural reuniu obras de 32 artistas de diversas cidades brasileiras, com pesquisas que abrangem temas atuais, entre os quais racismo, questões políticas, sociais e de gênero. Em Copacabana as obras de “A Palavra: Prosa”, e na Penha “A Palavra: Verso”. Na Penha, a artista e DJ Marta Supernova realizou uma apresentação no dia da abertura. O texto crítico é do artista, poeta e compositor André Vargas. Nonada é uma galeria dedicada a dar visibilidade à excelência da produção artística, e local de pesquisa e debate plural.

 

Artistas expositores

Os artistas da exposição inaugural de Nonada são: 13unituh (André Moura), de Realengo, Rio; Agrippina, de São Gonçalo, Rio; Alan Oju, de Santo André, São Paulo; Allan Pinheiro, do Complexo do Alemão, Rio; André Barion, de São Paulo; Andy Villela, Rio; Bruno Alves, Cidade Júlia, São Paulo; Bruno Lyfe, de Ramos, Rio; Carlos Mello Carvalho, de Jundiaí, São Paulo; Carmen Garcia, São Paulo; Castiel Vitorino Brasileiro, de Fonte Grande, Vitória, Espírito Santo; Darks Miranda, de Fortaleza, e vive no Rio; Diambe, Rio; Emerson Freire, de São Paulo; Fabio Menino, de São Paulo; Fernanda Gomes, de Porangaba, São Paulo; Gabriel Branco, São Paulo; Guilherme Almeida, Salvador; Gustavo Magalhães, de Goioerê, Paraná, e vive em Curitiba; Guto Oca, de São Paulo, e mora em João Pessoa; Jorge Cupim, do Rio; Juan Casemiro, vive entre Conceição das Pedras, Minas, e São Paulo; Link (Diego Jesus Bezerra), de São Paulo; Lucas Almeida, de São Paulo; Maria Pia Garcez, do Rio; Marta Supernova, do Rio; Melissa Oliveira, do Morro do Dendê, Rio; Miguel Afa, do Complexo do Alemão, Rio; Pazza Pennello, de Odessa, Ucrânia, e vive em Kiev; Renan Aguena, do Rio; Siwaju, de São Paulo, e vive no Rio; e Vika Teixeira, do Morro do Inferninho, Niterói. Rua Ministro Armando de Alencar, 35/506 – 22471-080 – Rio de Janeiro RJ

 

Política e Lirismo

Em Copacabana, no espaço de 70 metros quadrados da Nonada ZS na Rua Aires Saldanha, próximo à Rua Bolívar, área boêmia e perto do futuro Museu da Imagem do Som, em exibição obras com um teor maior de crítica política e social. Na Penha, na Nonada ZN, na área de mais de 200 metros quadrados e 4,5 metros de altura, os trabalhos serão mais líricos. São variadas as linguagens dos artistas, em diversos materiais e suportes – pinturas, esculturas, fotografias, poesia, vídeos, entre outros – que percorrem várias pesquisas, discutindo temas de nosso tempo.

 

“A palavra: Prosa” / “A palavra: Verso”

André Vargas, em seu texto crítico, escreve sobre “A Palavra: Prosa” – “Também celebramos em convulsão a realidade, como quem não se fia em depressões e nostalgias. E, talvez, sejamos os que mais festejam as cisões da cidade no terror mais concreto de todo santo dia. É o paliativo, um antitérmico, a alegria. Apaga-se com ela uma barricada em chamas num futuro de rebeldias, mas rebela-se com ela no presente de extremo frio das agonias. Uma fuga, uma aventura, uma brisa. A grande alegoria.” E sobre “A Palavra: Verso” – “Respondemos mal à medicação, porque não criamos a doença. Quem a criou segue imune e impune de seu caráter maligno.

Acrônica das classes é a sua consciência, e o sintoma mais comum éo vigor da poesia. (…) Num mundo que gira padrões, que sejamos a altera presença. Pois quando nos encantamos em um mundo desencantado, dando razão à loucura, nesse mundo desconcertado, arruinamos as bases de uma hegemonia, que ainda não sabe, mas agoniza engasgada com o próprio rabo.”

A iniciativa da criação de Nonada é de Paulo Azeco e João Paulo Balsini, a que se juntaram os dois irmãos Ludwig e Luiz Danielian, donos da Danielian Galeria, na Gávea. “Há uma qualidade impressionante de trabalhos feitos por artistas que não têm tanto acesso ao circuito de galerias, que trazem temas atuais, entre eles questões políticas, sociais, de racismo e gênero. Queremos apresentar de forma plural novos talentos, visões e força criativa”, comenta Paulo Azeco, graduado em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás com pós-graduação em “Métiers d’art: lesArtsAppliqué”, na École Boulle”, em Paris, e uma longa trajetória em galerias importantes em São Paulo. Ludwig Danielian conta que sempre desejou ter um espaço de arte no subúrbio, diferente do perfil da galeria na Gávea. Com o projeto de Paulo Azeco e João Paulo Balsini – colecionador de arte e advogado com atuação em políticas públicas – revitalizou, junto com seu irmão Luiz Danielian, a fábrica de moda praia e lingerie aberta por seu pai em 1968, e desativada há sete anos.

Por um ano, os quatro sócios pesquisaram artistas e seus trabalhos, em um processo “extremamente orgânico, que abrange desde nossa experiência como também indicações de artistas, curadores, e de buscas que fizemos em mídias sociais”, diz Paulo Azeco. “Não queremos levantar bandeiras, rótulos, e sim valorizar a arte boa, que independe de estereótipos. Queremos ter esta proposta de galeria em Copacabana, bairro popular, e no subúrbio,na periferia do circuito de arte, para que se leve excelentes trabalhos a todos. Pretendemos promover discussões livres, contemporâneas, abertas, sem julgamentos prévios”, complementa Ludwig Danielian.

 

Guimarães Rosa

Nonada é a palavra que abre uma das obras fundamentais da literatura brasileira, “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa (27 de junho de 1908 – 19 de novembro de 1967), “um neologismo criado para representar o não-lugar ou a negação de existência”, escrevem os sócios no texto de apresentação do novo espaço de arte. “Nonada é um lugar híbrido: pesquisa, acolhe, expõe e dialoga. Deixa de ser nada e passa a ser essência por acreditar que o mundo precisa de arte, e que a arte por si só já é lugar.Parte da ideia do não-lugar para ilustrar uma visão que, ao se afastar de rótulos, amplia diálogos, se norteando pela pesquisa,o debate e a importância da curadoria. A galeria de arte enquanto agente promotor de encontros e descobertas com anseio pela experimentação”.

 

Sobre Nonada

Um neologismo criado para representar o não lugar ou a negação de existência. Nonada é a palavra que abre uma das obras fundamentais da literatura brasileira, “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, e que representa o pensamento que alicerça este projeto. Parte da ideia do não-lugar para ilustrar uma visão que ao se afastar de rótulos, amplia diálogos, se norteando pela pesquisa e debate sociológico e na importância da curadoria. A galeria de arte enquanto agente promotor de encontros e descobertas com anseio pela experimentação. Sua forma concreta se dá quando rompe padrões dos circuitos sociais e culturais. Entende a pluralidade como necessidade para sua pertinência enquanto personagem contemporâneo, e que é motivo e condição de se ser .Nonada é híbrido, pesquisa, acolhe, expõe e dialoga. Deixa de ser nada e passa a ser essência por acreditar que o mundo precisa de arte…e arte por si só já é lugar.

 

Até 04 de março de 2023.

 

 

Panorama da obra de Gustavo Speridião

13/nov

 

Um dos mais destacados e engajados artistas brasileiros da atualidade, o carioca Gustavo Speridião apresentará um panorama de sua obra recente a partir do dia 19 de novembro na mostra “Gustavo Speridião – Manifestação contra a viagem no tempo”, no Centro Cultural Justiça Federal. Com curadoria de Evandro Salles, serão apresentadas cerca de 150 obras, entre pinturas, desenhos, colagens, fotografias, filmes, objetos e faixa-poema, produzidos entre 2006 e 2022, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Paris. Desde 2016 o artista não realiza uma exposição institucional no Rio de Janeiro.

“É uma mostra antológica, que revela um artista denso e profícuo, que se inscreve fortemente nas raízes construtivas da arte”, afirma o curador Evandro Salles. No dia da abertura, será realizada uma visita-guiada com o artista e o curador. A mostra tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2.

Tendo todo o seu trabalho perpassado pela palavra e pelo poema, Gustavo Speridião apresentará obras impactantes, sejam pelo seu tamanho, por suas formas ou por suas frases-poemas, em trabalhos que mostram o amplo campo de linguagens exploradas pelo artista. Cerca de 50 pinturas em grandes dimensões, com tamanhos que chegam a 6 metros de comprimento, estarão na exposição ao lado de mais de 80 desenhos de menor formato e pequenos objetos em gesso. Faixas-poemas, que participaram de manifestações nas ruas do Rio de Janeiro, fotografias e dois filmes produzidos pelo artista – um curta e um média-metragem – completam a exposição.

Os trabalhos trazem em sua temática questões políticas, existenciais, filosóficas e em defesa da liberdade de expressão, mas sempre dentro de uma narrativa poética.

Trazendo o universo das ruas, muitas obras incorporam durante o processo de trabalho manchas, respingos, eventuais rasgos e sujeiras e que acabam se integrando à obra. “O pincel ou o lápis agem como uma faca. Cortando a superfície do plano em gravações definitivas, irretocadas. Suas referências históricas são explicitadas. Suas apropriações reveladas. Suas palavras são ditas (e escritas). Seus erros são incorporados ao lado de seus acertos. Nada há a esconder. Revela-se o aparecimento das verdades cruas, das ilusões vãs ou das realidades cruéis”, diz o curador.

Em trabalho inédito, seis grandes telas são dispostas em hastes fincadas em blocos de concreto urbano, semelhantes aos que encontramos nas ruas, feitos com britas.

Formam um círculo por onde o público poderá caminhar e imergir, vendo a tela e seu avesso. “Sempre trabalhei com arte urbana. Os blocos de concreto me interessam como objeto e fazem a tela se tornar mais espacial, caminhando mais para a escultura. É uma fórmula que me interessa”, afirma o artista. Mesmo sendo uma quase escultura ou instalação, Gustavo Speridião diz que “tudo é parte da pintura, de um plano pictórico que está em várias dimensões”. Esses mesmos blocos de concreto aparecem em outras obras, com madeiras e pequenas faixas com textos como “A arte da revolução” ou “Tudo insuportável”.

Se elementos das ruas, como os blocos de concreto, são utilizados nas obras, o contrário também acontece e obras criadas no ateliê do artista na Gamboa, na zona portuária do Rio de Janeiro, vão para as ruas, como a faixa-poema, em grandes dimensões, medindo 2,5m X 4,5m, realizada em colaboração com Leandro Barboza, que participou de manifestações no Rio de Janeiro, e na exposição estará presa por cabos de madeira, apoiadas em blocos de concreto.

Para mostrar a ampla produção do artista, que transita por diversas linguagens, também serão apresentadas fotografias, que mostram construções de imagens, e dois filmes: o média-metragem Estudos Superficiais; (2013), ganhador do prêmio Funarte de Arte Contemporânea, em 2014, que registra lugares, imagens urbanas, momentos e pessoas, que cruzaram o caminho do artista, e curta-metragem “Time Color” (2020), que fala sobre a existência da humanidade, superação da natureza, geometria e formação da gravidade. O título da exposição foi retirado de uma colagem de 2009 na qual, sobre uma imagem de manifestação publicada em um jornal, o artista escreve com tinta a frase que dá nome à mostra: “Manifestação contra a viagem no tempo”, em uma referência a situações recentes da nossa história. “Para enfrentar a desmemória de um falso passado, propõe e nos remete em poema ao real do aqui e agora. Imagem e palava se articulam na construção de um terceiro sistema: POEMA, afirma o curador. Ao longo do período da exposição está prevista uma palestra com o artista e o lançamento do e-book bilíngue da mostra.

 

Sobre o artista

Gustavo Speridião trabalha em uma grande variedade de mídias, incluindo fotografia, filmes, colagens e desenhos. De simples piadas visuais a esboços que convidam a interpretações complexas. Em sua obra, Gustavo Speridião não tem medo de parafrasear e citar coisas que o cercam, desde os discursos de trabalhadores até assuntos políticos globais ou filmes de vanguarda modernistas à história da arte. Há uma espécie de energia crítica que consegue mostrar uma atitude em relação ao que ele considera que deve ser discutido, reavaliado e recriado. O mundo inteiro pode ser o tema de seu trabalho. Tudo o que existe no mundo contemporâneo constitui sua gramática visual. O artista assimila a velocidade do mundo contemporâneo, mas recusa todos os discursos oficiais que tentam nos convencer de que a luta de classes já está completamente perdida. Speridião examina os problemas universais enfrentados pelo homem e os transforma em arte visual. Com sua criação e interpretação de imagens e a forma de editá-las, sua poesia reivindica o direito de ter voz contra o capitalismo.

 

Sobre o curador

Artista e curador. Notório Saber em Arte reconhecido pela Universidade de Brasília – UnB; Mestre em Arte e Tecnologia pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília – UnB. Profissionalmente, atuou dirigindo diversas instituições culturais: criador e diretor executivo da Fundação Athos Bulcão – Brasília; Secretário Adjunto de Cultura do Distrito Federal (1997-1998); Diretor Cultural do Museu de Arte do Rio – MAR (2016-2019). Um dos fundadores no Rio de Janeiro do Instituto CASA – Convergências da Arte, Sociedade e Arquitetura. Diretor da empresa cultural Lumen Argo Arte e Projeto. Idealizou e realizou nos últimos anos inúmeras exposições de artes visuais em museus e centros culturais, das quais destacam-se: O Rio do Samba – Resistência e Reinvenção – Museu de Arte do Rio-MAR, 2018; Tunga, o rigor da distração, 2017, Museu de Arte do Rio-MAR; Claudio Paiva – O colecionador de Linhas, MAR, 2018; O Poema Infinito de Wlademir Dias-Pino – Museu de Arte do Rio-MAR, 2016; Casa • Cidade • Mundo – sobre arte e arquitetura – Centro Cultural Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 2015; A Experiência da Arte – com obras de Cildo Meireles, Eduardo Coimbra, Ernesto Neto, Paula Trope, Vik Muniz, Waltercio Caldas e Wlademir Dias Pino – CCBB-Brasília – 2014. SESC Santo André – São Paulo 2015; Amilcar de Castro – Repetição e Síntese – panorama da obra do artista mineiro – CCBB-Belo Horizonte 2014; Arte para Crianças –  Museu da Vale, Vila Velha – ES; Museu de Arte Moderna do RJ; Casa das Onze Janelas, Belém; CCBB Brasília; SESC Pompéia, São Paulo; Itinerância de 2006 a 2010; Curador Geral do Espaço Brasil no Carreau du Temple, Paris – Ano do Brasil na França; 2005.

 

Sobre o Centro Cultural Justiça Federal

Espaço reconhecido por incentivar e garantir o acesso da população às diversas formas de expressão cultural, abriga exposições, peças teatrais, espetáculos de dança e de música, mostras de cinema, cursos, seminários, palestras, dentre outras. Vinculado à Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ocupa a antiga sede do Supremo Tribunal Federal na cidade do Rio de Janeiro. A construção do prédio teve início em 1905, como parte integrante do projeto de reformulação urbanística da cidade, então Capital Federal. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios, o edifício é um dos mais importantes testemunhos daarquitetura eclética do país. O STF ocupou o prédio até 1960, quando da transferência da Capital Federal para Brasília. Desde então, a  edificação abrigou o Superior Tribunal Eleitoral, o Tribunal de Alçada e varas da Justiça Federal de 1ª Instancia. Após sete anos de obras de restauração, o prédio foi aberto ao público em 4 de abril de 2001, já como Centro Cultural.