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Martin Kippenberger | Live sexta às 16h
30/abr
Martin Kippenberger | Live sexta às 16h com Thiago Gomide e Heinrich zu Hohenlohe
Esperamos que você e sua família estejam bem.
Dando seguimento à série de lives que estamos realizando semanalmente em nosso perfil no Instagram, na próxima sexta-feira, dia 1º de maio, às 16h (horário de Brasília), o sócio-diretor da galeria Thiago Gomide convida o galerista alemão Heinrich zu Hohenlohe para uma conversa sobre um dos artistas mais plurais do pós-guerra, enfant terrible da cena punk alemã, Martin Kippenberger.
Para conhecer um pouco mais sobre o artista, compartilhamos três vídeos: no primeiro, nosso convidado explica a importância dos quase 200 cartazes criados por Kippenberger ao longo de sua vida, preparado para a exposição que a Dickinson Londres fez em 2015. Dois anos depois, a Bergamin & Gomide, em parceria com a galeria, trouxe a exposição para o Brasil e é possível assistir à entrevista que Gomide deu ao site Amarello. Destacamos também um vídeo produzido pelo MoMA para a retrospectiva de Kippenberger em 2009.
Sobre o artista
Kippenberger nasceu em Dortmund, Alemanha em 1953 e morreu prematuramente de cirrose aos 44 anos, em 1997, em Viena. Viveu somente para a sua arte, tendo Joseph Beuys e Andy Warhol como alguns de seus modelos mais influentes. Criador onívoro, Kippenberger fez centenas de desenhos em papelaria de hotel, conjunto de obra que se traduz quase como um diário de viagem. Os artigos de papelaria se tornaram, como muitas coisas que ele encontrou, um material pronto para sua arte. Enquanto desenhos e esboços geralmente permitem que os artistas explorem idéias ou se preparem para uma pintura ou escultura maior, muitos dos desenhos de Kippenberger têm uma qualidade compulsiva, dando a impressão de que foram feitos por um sonhador que planeja e planeja, mas não consegue concluir um projeto. De fato, ele costumava fazer esses esboços depois ou no meio de uma pintura, escultura ou projeto maior, e cada obra é uma obra de arte independente e um fragmento ou extensão de uma narrativa em andamento. Os desenhos fazem parte da estratégia de Kippenberger de criar uma integração contínua entre sua vida e obra.
Sobre Heinrich zu Hohenlohe
Mestre em História da Arte pela University College London e trabalhou para a Christie’s, em Londres, onde chefiou o departamento de obras em papel e as vendas na Alemanha e Áustria. Ele deixou a casa de leilão para se juntar ao time da Dickinson, onde se tornou diretor regional da Alemanha. Em Berlim, foi responsável por diversas vendas de artistas expressionistas e do pós-guerra, como Gerhard Richter e Martin Kippenberger. Também foi curador e co-curador de exposições de artistas brasileiros dos grupos Concreto e Neoconcreto, auxiliando também na primeira exposição de Ivan Serpa em Nova York. Após 16 anos dedicados à Dickinson, monta seu próprio escritório de arte na capital alemã, cujo foco é pinturas, esculturas e obras em papel dos principais artistas europeus, americanos e latino-americanos dos séculos XX e XXI. Heinrich zu Hohenlohe fala seis idiomas e tem um cinturão verde no Jiu Jitsu.
Através deste link, você pode encontrar uma seleção de obras de Martin Kippenberger.
Para mais informações, entre em contato conosco.
Obrigado e até breve,
Equipe Bergamin & Gomide
MARTIN KIPPENBERGER VIDEOS |
Martin Kippenberger: The Problem Perspective, on view at MoMA | AMARELLO Visita: |
Homenagem para Lygia Clark
13/mar
O centenário de Lygia Clark (1920-1988) será comemorado com uma série de atividades culturais de 13 a 22 de março, no Vale das Videiras, Petrópolis, RJ. A homenagem inclui peça de teatro, debate com o crítico de arte Paulo Sergio Duarte, exposição de réplicas de obras e atividades educativas em torno da pintora e escultora que desestabilizou os cânones da representação estética modernista, ao lado de Hélio Oiticica. A iniciativa é um projeto da Galeria A2 + Mul.ti.plo, em parceria com a atriz Carolyna Aguiar e as diretoras Bel Kutner e Maria Clara Mattos, tendo a colaboração de Walter Carvalho, da Associação Cultural Lygia Clark, do Estúdio Mameluca e da Fazenda Cachoeira.
“Queremos rebatizar o Vale das Videiras como Vale do Pensamento. Há alguns anos, artistas e pessoas ligadas à cultura que frequentam o local se uniram para fomentar um polo de arte e pensamento na região serrana. A ideia é fazer do Vale um espaço de convivência entre os artistas e a comunidade local. A série de atividades em torno de Lygia Clark vem consolidar esse trabalho”, explica o fotógrafo e cineasta Walter Carvalho. O ponto alto da programação é o espetáculo teatral “Lygia.”, monólogo protagonizado pela atriz Carolyna Aguiar, baseado nos diários da genial artista. Com direção de Bel Kutner e Maria Clara Mattos, o espetáculo será encenado em única apresentação, no dia 14 de março, sábado, às 19h.
“Com um trabalho que une arte e psicanálise, Lygia acabou tornando-se figura outsider tanto para psicoterapeutas como para artistas. Por meio da voz da própria Lygia Clark, a peça de teatro deixa claro e acessível o caminho para o entendimento de sua obra”, explica a atriz Carolyna Aguiar, que conduz o espetáculo, utilizando réplicas dos objetos artísticos e investigativos criados pela artista. “A ideia é mostrar quem é a pessoa Lygia, revelando o profundo vínculo de sua obra com seu universo psico-afetivo e sua vivência pessoal”, explica Maria Clara, responsável pelo texto final.
“Rompendo barreiras como toda a obra da artista, a peça será apresentada sobre o gramado, ao ar livre, sem o comprometimento do palco, sem a rigidez do teatro”, explica Bel Kutner, sobre o local da encenação, o jardim da Fazenda Cachoeira, uma das mais antigas do Vale do Paraíba, de 1750. Depois do espetáculo, o crítico de arte Paulo Sergio Duarte falará sobre a obra da artista. Outra novidade é o próprio cenário da peça, como explica Durcésio Mello, proprietário da Fazenda Cachoeira: “Construído com tijolo, cimento e ferro, baseado nas pinturas neoconcretistas de Lygia Clark, o trabalho se transformará em um módulo ativo do pensamento poético da artista e ficará permanentemente no jardim da fazenda para visitação de alunos das escolas da região e do público em geral. É importante frisar o caráter comunitário desse projeto”.
Nos dias 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de março, a A2 + Mul.ti.plo, única galeria de arte contemporânea de Petrópolis, apresenta uma exposição com réplicas de obras de Lygia Clark. Estarão lá peças emblemáticas como objetos criados com fins artísticos e sensoriais; exemplares da série “Bichos”, esculturas geométricas e interativas em metal na qual cada parte se move por meio de dobradiças; o Livro-obra; entre outras. A entrada é franca.
“Comemorar o centenário de Lygia Clark no Vale das Videiras é um privilégio sem medidas. Lygia é a artista brasileira mais celebrada nos grandes meios de arte internacionais e precisa ser mais conhecida e compreendida no Brasil”, diz Maneco Müller, sócio da A2 + Mul.ti.plo. “Lygia Clark explorou e expandiu as fronteiras da modernidade. Ela fez a passagem do moderno ao contemporâneo, do moderno ao pós-moderno, do moderno ao hipermoderno, seja lá o nome que queremos dar a esse momento que estamos vivendo agora. Na poética da obra de Lygia Clark assistimos a essa passagem histórica”, explica Paulo Sergio Duarte.
Sobre Lygia Clark
Lygia Pimentel Lins (Belo Horizonte, MG, 23 de outubro de 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 25 de abril de 1988). Pintora, escultora. Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1947, e inicia aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952, vive em Paris (França), onde estuda com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). Em 1952, realiza sua primeira exposição, no L’Institute Endoplastique, em Paris. De volta ao Brasil, integra o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973), expõe no Salão do Ministério da Educação e é uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto. Gradualmente, troca a pintura pela experiência com objetos tridimensionais. Em 1960, com a série “Bichos”, abre um diálogo entre obra e pessoa, a partir de construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças que buscam a coparticipação do espectador. Nesse ano, leciona artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos, no Rio de Janeiro. Dedica-se à exploração sensorial em trabalhos como “A Casa É o Corpo”, de 1968. Participa das exposições “Opinião 66” e “Nova Objetividade Brasileira”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). De meados de 1960 até 1976, reside em Paris, lecionando Comunicação Gestual, a partir de 1970, na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período, sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retorna ao Brasil em 1976, dedicando-se ao estudo da memória do corpo, a partir de experiências sensoriais e terapêuticas. Sua prática fará com que, no final da vida, a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980, sua obra ganha reconhecimento internacional, com retrospectivas em capitais de vários países e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.
Sobre a A2 + Mul.ti.plo
Única galeria de arte contemporânea em Petrópolis, a A2 + Mul.ti.plo é um projeto de expansão da Mul.ti.plo Espaço Arte em parceria com a A2. A ideia é levar até a região serrana do estado do Rio de Janeiro uma seleção de obras de grandes nomes da arte contemporânea brasileira e estrangeira que fazem parte do acervo da Mul.ti.plo. É uma oportunidade para o público da região de Petrópolis ver de perto trabalhos de artistas como Tunga, Georg Baselitz, José Pedro Croft, Derek Sullivan, Ross Bleckner, Jannis Kounellis, Eduardo Sued, Maria-Carmen Perlingeiro, Daniela Antonelli, Daniel Feingold e Mariana Manhães. A galeria fica no Armazém das Videiras – Estrada Almirante Paulo Meira, 8.400, loja 5- Petrópolis.
Sobre a Associação Lygia Clark
A Associação Cultural “O Mundo de Lygia Clark” é uma entidade sem fins lucrativos fundada em maio de 2001 para organizar todo o material documental referente à trajetória da artista. Tem como principal objetivo disseminar a vida e a obra de Lygia Clark no mundo, promovendo e organizando junto a parceiros, eventos, publicações e exposições sobre a artista. Também realiza o processo de certificação de obras de Lygia Clark. Hoje, existe atualmente um acervo de 6000 imagens e 15000 laudas de documentos. Esse acervo funciona, acima de tudo, como um arquivo dinâmico, que é atualizado à medida em que novos documentos são pesquisados ou criados pelo campo da crítica de arte ou por acadêmicos. O acervo concentra a ideia de um estudo amplo sobre a atividade artística de Lygia, tornando a associação cultural uma referência para o estudo da arte contemporânea brasileira, disponível para pesquisadores no Brasil e no mundo.
Programação
Dia 14 de março (sábado), às 19h / Apresentação da peça “Lygia.” / Ingresso: R$ 50,00 / Classificação indicativa: 12 anos / Local: Fazenda Cachoeira / End.: Estrada Almirante Paulo Meira, s/n (logo depois do Condomínio Morro do Cuca)
Dias 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de março, de 11h às 16h
Exposição de réplicas de Lygia Clark / Local: Galeria A2 + Mul.ti.plo / Entrada franca / End.: Armazém das Videiras – Estrada Almirante Paulo Meira, 8.400, loja 5 – Petrópolis / Tel.: +55 24 2225-8802
Dias 13 e 20 de março
Atividades educativas na Galeria A2 + Mul.ti.plo com alunos da Escola Municipal Vale das Videiras / End.: Armazém das Videiras – Estrada Almirante Paulo Meira, 8.400, loja 5 – Petrópolis / Tel.: +55 24 2225-8802
Encontro com Yuko Mohri
17/fev
Construída por meio de conversas e relações, a 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, busca se expandir no espaço e no tempo por meio de exposições e eventos em curso até setembro de 2020 – muitos em colaboração com outras instituições da cidade. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade serão realizados encontros públicos com artistas e curadores convidados, onde será possível conhecer suas pesquisas, discursos e práticas artísticas em proximidade e diálogo.
Sobre a artista
Yuko Mohri nasceu em 980, Kanagawa, Japão. A artista produz instalações compostas por elementos mecânicos vindos de utensílios domésticos e de outros objetos cotidianos. Muitas vezes, se pauta pela filosofia japonesa do You-no-bi, ressignificando esses objetos com um olhar apurado, observando o belo no ordinário. Dentre suas individuais, destacam-se as apresentadas no Camden Arts Centre (Londres, Inglaterra, 2018); Mori Art Museum (Tóquio, 2016). Seu trabalho foi incluído em diversas exposições coletivas, dentre elas: a 5ª Bienal de Arte Contemporânea de Ural (Rússia, 2019); Centro de Arte Contemporáneo Wifredo Lam (Havana, Cuba, 2018); 14ª Bienal de Lyon (França, 2017); Kochi-Muziris Biennale 2016 (Índia, 2016); Yokohama Triennale 2014 (Kanagawa, Japão, 2014). Vive em Tóquio. A conversa com o público na Oficina Cultural Oswald de Andrade acontece na quarta, 19 de fevereiro, às 19h30.
Entrada gratuita / 50 vagas (participação por ordem de chegada).
Elizabeth de Portzamparc no Rio
05/fev
A arquiteta e urbanista Elizabeth de Portzamparc fala no IAB, Beco do Pinheiro, 10, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, à 18h30, nesta quinta-feira, sobre “Nova Arquitetura, Nova Visão de Mundo”. Autora de projetos de grande porte na França e na China, a carioca radicada em Paris desde 1969 defende uma compreensão cosmológica, em que se considere as inter-relações humanas e as do homem com a natureza. Ela é membro do Comitê de Honra, e uma das porta-vozes, do 27° Congresso Internacional de Arquitetura (UIA 2020), que será realizado em julho no Rio de Janeiro.
Com projetos de vanguarda como uma torre-bairro de quase 300 metros de altura em Taiwan, uma Cidade da Ciência em Zhangjiang, coração do Vale do Silício chinês, e o maior centro de documentação europeu em Ciências Humanas e Sociais, na Grande Paris, ela defende novos parâmetros para a arquitetura, de modo a que se considere a cosmovisão, existente tanto nos povos indígenas como nos orientais, de que tudo está interligado, desde os seres humanos entre si como com a natureza e o universo. Ela cita Philippe Descola que sustenta a ideia de que “a separação entre o ser humano e a natureza introduzida pelo racionalismo cartesiano, justifica, há séculos, a destruição feita pelo homem”. Para ela, a arquitetura, “assim como outras áreas criativas, como artes visuais e ciências, começa a dar sinais nítidos de começar a estar afinada com a importância de se considerar o todo, todas as inter-relações”. “Já reconhecemos claramente na física quântica, na história e na antropologia esta visão de mundo, que devemos afirmar mais na arquitetura”, enfatiza.
A entrada é gratuita, mas está sujeita à capacidade do auditório.
Sobre a palestrante
Elizabeth de Portzamparc – Jardim Neves, em solteira – nasceu no Rio de Janeiro, de família mineira ligada a intelectuais e com forte tradição humanista. Em 1969, quando cursava o primeiro ano de sociologia na PUC Rio, foi para Paris, onde continuou seus estudos, em Economia e Sociologia, com pós-graduações em prestigiosas instituições, como seu mestrado em Antropologia e Sociologia Urbana na EHSS (École dês Hautes Étudesen Sciences Sociales – Université Paris V) e pós-graduação em urbanismo no IEDES (Institut d’Études Economiques pour Le Développement Social – Université Paris I). Nos anos 1980, Elizabeth teve enorme destaque no design e na arquitetura de interiores, com repercussão internacional. Sua escrivaninha 24 Heures (1986) foi exposta na Fundação Cartier e por toda a Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Para a produção desta escrivaninha, ela conseguiu uma inovação da indústria na época, que produziu lâminas mais finas de MDF (Medium Density Fiberboard) do que então se fabricava. Uma década mais tarde, em 1997, ela criou uma linha de luminárias urbanas e cadeiras que foram todas bastante reconhecidas pela sua eficiência funcional, ergonomia e conforto. A maior parte dos objetos desenhados por ela foram criados dentro do contexto de seus grandes projetos de arquitetura, sendo pensados especificamente para a relação com os espaços que iriam ocupar e animar. Em 1987 ela abriu a Galeria Mostra em Paris, em que organizou exposições temáticas, convidando arquitetos, designers e artistas a criar objetos de acordo com os temas escolhidos para as exposições. Grandes nomes passaram por lá, como Bernard Venet, Arata Isosaki e Jean Nouvel, entre outros. Com os dois filhos já criados, ela passou a se dedicar fundamentalmente a projetos de grande porte, em que tem vencido importantes concursos internacionais, que têm a participação de famosos escritórios de arquitetura. Assim, ela pertence a uma elite mundial da arquitetura de grandes projetos, em que se destaca ainda por ser mulher, em um meio eminentemente masculino.
Palestra no BNDES
03/fev
A formação e a disponibilização de acervos museológicos públicos, dia 04 de fevereiro ás17h (terça-feira) será o tema da palestra no Espaço Cultural do BNDES, Centro, Rio de Janeiro, RJ, com o curador da mostra “Visões cotidianas do Brasil Moderno”, Marcus de Lontra Costa e convidados como a diretora do Museu do Ingá, Julia Wagner Pereira, o coordenador de Museus da Funarj, Douglas Fasolato, a pesquisadora Rita de Cassia de Mattos e a curadora e crítica de arte, Viviane Matesco, organizadora do livro “Uma Coleção em Estudo”, que trata da formação da antiga Coleção Banerj, hoje sediada no Museu do Ingá, em Niterói – RJ.
A palestra abordará temas e assuntos acerca do acesso do público aos bens artísticos e culturais, mantidos em coleções públicas. A apropriação de acervos museológicos como instrumento de ação didática e valorização de cidadania. A contribuição do Museu do Ingá para que esse acervo de caráter histórico, seja um instrumento de conhecimento da vida social, econômica, pública e privada do país, como formação de sua identidade cultural.
Sobre os palestrantes
Marcus de Lontra Costa
Marcus de Lontra Costa é crítico de arte e curador independente. Foi editor da revista Módulo; diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage; crítico de arte dos periódicos O Globo, Tribuna da Imprensa e Isto É e assessor do Ministério da Cultura. Dirigiu ainda os Museus de Arte Moderna, de Brasília, do Rio de Janeiro e de Recife. Foi secretário de Cultura de Nova Iguaçu (RJ). Foi curador das mostras: “Como vai você, geração 80?” (com Sandra Magger e Paulo Roberto Leal); “Infância perversa”, no MAM- RJ; “Onde está você geração 80?”, no CCBB.
Douglas Fasolato
Diretor da Casa da Marquesa de Santos e Coordenador de Museus da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Jornalista, curador e pesquisador. Bacharel em Direito, Especialista em Gestão Cultural e Mestrando em Memória e Acervos pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Do Conselho Gestor da Rede Brasileira de Jardins e Paisagens. Foi diretor superintendente da Fundação Museu Mariano Procópio (2009-2017). Membro do Icomos-Brasil, do Conselho Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro e do Conselho de Assuntos Culturais da Associação Comercial do Rio de Janeiro e de outras instituições brasileiras.
Julia Wagner Pereira
Diretora do Museu do Ingá (Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro). Historiadora e Museóloga. Bacharel em História (UFRJ), Especialista em Patrimônio Cultural – PEP (IPHAN / UNESCO), Curso Avançado XIII Fábrica de Ideias (UFBA), Mestre em Museologia e Patrimônio Cultural (UNIRIO). Atuou como Coordenadora de pesquisa no Museu da Pessoa, pesquisadora no Projeto Memória e Patrimônio da Rede Carioca de Rodas de Samba, museóloga do Ecomuseu Ilha Grande (UERJ), pesquisadora na Assessoria de Arqueologia do IPHAN, estágios no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, no Museu Nacional de Belas Artes, no Museu Histórico Nacional.
Rita de Cassia de Mattos
Graduada em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) em 1979. Mestre em Museologia e Patrimônio UNIRIO/MAST (2016). Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela UCAM (2001-2002). É presidente do Conselho Federal de Museologia (2016/2020). Atuou no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro entre 1988 e 2007 como Chefe do Serviço de Documentação Especial (1989-1991). Nomeada para exercer em primeira ocupação o cargo de Diretora da Divisão de Apoio Técnico, responsável por todas as atividades relativas à preservação do acervo da Instituição (1991-2007). Na Secretaria de Estado de Cultura, entre 2008-2014, atuou como Gerente de Acervos Museológicos da Superintendência de Museus.
Viviane Furtado Matesco
Doutora em Artes Visuais (UFRJ) é crítica, curadora e professora associada de história da arte na Universidade Federal Fluminense. Trabalhou como curadora assistente na Funarte, no Museu de Arte Moderna/RJ e no Projeto Rumos Visuais do Itaú. Sua área de pesquisa gira em torno da questão Corpo e Arte e realizou as curadorias “Tehching Hsieh” no Centro HO (2002) e “Corpo na Arte Brasileira?” (co-curadoria com Cocchiarale Itaú Cultural/2005). Publicou os livros Suzana Queiroga (Artviva, 2005), Uma Coleção em Estudo/ Coleção Banerj (Museu do Ingá, 2010) e Corpo, Imagem e Representação (Zahar, 2009), Em Torno do Corpo (PPGCA/UFF, 2016) e Experimentação e método (Museu do Ingá/Philae, 2018) Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, corpo e arte brasileira contemporânea, arte brasileira, corpo e arte contemporânea e corpo e arte.
34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto
08/nov
Conversa aberta com Philipp Fleischmann
09 de Novembro – Sábado – entre 11 e 13h
Philipp Fleischmann (n. 1985, Hollabrunn, Áustria) cria obras entre os campos das artes visuais e do cinema. Ele desenvolve uma pesquisa em torno do filme analógico e cria, a cada filme, configurações de câmera site-specific para que o material da filmagem se relacione com o assunto da gravação. Fleischmann vai realizar uma obra inédita para a 34ª Bienal, a partir da arquitetura do Pavilhão da Bienal.
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo
Entrada gratuita / 50 vagas (participação por ordem de chegada)
Circuito Integrado das Galerias
10/set
A ArtRio, Marina da Glória, parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, chega a sua nona edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira. Com o objetivo de aproximar cada vez mais o público carioca e os visitantes do segmento de arte, o evento promove, pelo sétimo ano consecutivo, o CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte. Nos dias 16 e 17 de setembro, segunda e terça-feira, respectivamente, de 17h às 21h, galerias dos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea e São Conrado, abrem suas portas com uma programação especial para o evento, como vernissages, conversas com artistas e curadores, além de visitas guiadas. O CIGA tem entre seus objetivos estimular a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.
“O CIGA é a primeira agenda da semana ArtRio. As galerias programaram ações especiais para receber o público e estimular a apreciação e o debate sobre a arte. A ideia é que, estimulando a visita às galerias dentro da programação da ArtRio, estamos estimulando a inclusão desse hábito na agenda das pessoas durante todo o ano”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.
Defina seu roteiro para cada dia do evento e visite as principais galerias da cidade!
Segunda-feira, 16/09 – Ipanema e Copacabana
IPANEMA
Cássia Bomeny Arte Contemporânea
Rua Garcia D’Avila 196, Ipanema
Conversa com o artista Carlos Zilio, na sua individual “Pinturas e Desenhos”.
Galeria Nara Roesler
Rua Redentor, 241 – Ipanema
Coquetel de abertura da exposição “Reflexões sobre o Tempo e o Espaço”, que reúne obras de Alicja Kwade, Anish Kapoor, Camille Henrot, François Morellet, Mohamed Bouroissa, Laura Vinci, Lucia Koch, entre outros. A curadoria é de Agnaldo Farias.
Simone Cadinelli Arte Contemporânea
R. Aníbal de Mendonça 171, Ipanema
Abertura das exposições “Longe dos olhos”, de Jimson Vilela, e “Maraca”, de Gabriela Noujaim.
COPACABANA
Galeria Inox
Av. Atlântica 4240, subsolo 101 e 132, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana
Visita guiada com Renato Bezerra de Mello à sua individual “O que a gente não tem coragem de jogar fora”. A mostra tem curadoria de Bianca Bernardo.
TERÇA-FEIRA, 17/09 – LEBLON, GÁVEA E SÃO CONRADO
LEBLON
Lurixs
Rua Dias Ferreira 214, Leblon
Abertura da exposição individual de Elizabeth Jobim.
Mul.ti.plo
Rua Dias Ferreira, 417 – Sala 206, Leblon
Exposição “Paralelos”, de Carlos Vergara e Roberto Magalhães.
GÁVEA
Carpintaria
Rua Jardim Botânico 971, Gávea
Happy hour celebrando a exposição de Sarah Morris.
Anita Schwartz Galeria
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea
Encontro com o artista Cadu e visita à sua exposição individual “Fábrica de Ratoeiras Concorde”.
Danielian Galeria
Rua Major Rubens Vaz, 414 – Gávea
Abertura da exposição “Crônicas anacrônicas, e sempre atuais, do Brasil”, de Glauco Rodrigues. A curadoria é de Denise Mattar.
Galeria da Gávea
Rua Marquês de São Vicente, 432 – Gávea
Exposição “Pi-Nic no Front”, de Pedro de Morais e roda de samba na galeria.
Galeria Mercedes Viegas
Rua João Borges, 86, Gávea
Abertura da exposição “Deixa Ventar”, de Cela Luz. A curadoria é de Pollyana Quintella.
Silvia Cintra + Box 4
Rua das Acácias 104, Gávea
Abertura da exposição “O Real Intocável”, de Ana Maria Tavares.
SÃO CONRADO
Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea
Estrada da Gávea, 712 sala 407, São Conrado
De 19h às 21h – Exposição “Através”, de Rosângela Dorazio.
Sobre a ArtRio
Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da Glória, de 18 a 22 de setembro. Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público.
Bate-papo na FIC
31/jul
No próximo sábado, 03 de agosto, a Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS, promove um bate-papo com o artista Daniel Senise e a curadora Daniela Labra sobre a exposição “Antes da Palavra”, que inaugura no mesmo dia. O encontro ocorre às 16, no átrio da Fundação Iberê. Serão oferecidas 50 vagas, por ordem de chegada e a entrada é gratuita.
A exposição “Antes da Palavra” apresenta 23 trabalhos de Daniel Senise, entre pinturas e objetos, articulados em torno da instalação monumental “1.587”, construída por duas grandes telas suspensas no átrio, postadas frente a frente. A ausência na presença é um paradoxo explorado nas obras do artista, assim como a reflexão sobre o tempo, a vaidade, a futilidades e a opulência.
Em diálogo com a exposição, Daniela Labra convidou seis artistas que pensam o som não em sua estrutura melódica, mas em proposições que indicam ausência, fisicalidade, espacialidade, interrupção, silêncio, tempos alongados e outros motes integrados às ideias primordiais presentes em “Antes da Palavra”. São eles: Marcelo Armani, Ricardo Carioba, Raquel Stolf, Pontogor, Tom Nóbrega e Felipe Vaz.
ArtRio, circuito de galerias
23/jul
A ArtRio realiza em 2019 uma série de edições especiais do – Circuito Integrado de Galerias de Arte. No dia 25 de julho, quinta-feira, acontece a edição focada no bairro de Ipanema. O CIGA, que tem sua edição principal na semana da feira, tem como objetivo aproximar cada vez mais o público carioca e os visitantes do segmento de arte, estimulando a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.
A palavra de Brenda Valansi
Durante os dias do CIGA, as galerias têm programação especial, uma forma de atrair um novo público e falar sobre arte e sobre o espaço. Muitas pessoas começam o hábito de visitar galerias em eventos como esse, já muito comuns em grandes centros culturais como Barcelona e Nova York. Em 2019 decidimos ampliar a agenda e fazer nos meses que antecedem a ArtRio circuitos por bairros, como forma de valorizar as exposições que estão acontecendo e também já iniciar novas conversas sobre arte, diz Brenda Valansi, presidente da ArtRio.
Data: 25 de julho, quinta-feira – Horário: das 19h às 22h
CIGA Ipanema
19h / 22h – Recepção
Galeria Luciana Caravello
Rua Barão de Jaguaribe 387
19h – Conversa com Keyna Eleison
Galeria Simone Cadinelli
Rua Aníbal de Mendonça 171
20h – Conversa por Skype com Alexandre Arrechea
Galeria Nara Roesler
Rua Redentor 241
21h – Conversa com Daniel Feingold
Cassia Bomeny Galeria
Rua Garcia D´Ávila 196
Entrada Gratuita
Sobre a ArtRio
Em 2019, a ArtRio acontece na Marina da Glória, de 18 a 22 de setembro. Mais do que uma feira de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma grande plataforma de arte, com atividades e projetos que acontecem ao longo de todo o ano para a difusão do conceito de arte no país, solidificar o mercado e estimular o crescimento de um novo público. Em sua nona edição e reforça, entre suas principais metas, a valorização da arte brasileira, como foco na qualidade, inovação e apresentação de novos nomes para possibilitar ao público uma experiência enriquecedora e diferenciada de visitação, possibilitando, também, uma ampliação do colecionismo.
Iniciativa pioneira, a ArtRio é a primeira feira de arte do mundo a ter a comercialização das obras pela internet. O site está ativo durante todo o ano, com ações especiais nas datas do calendário de arte, aberturas de mostras e também nas datas do varejo. A Artrio 2019 tem apoio da Audi, Osklen, Rio Galeão, Shopping Leblon, Stella Artois e Green People, além de apoio institucional da Estácio e de Bombay Sapphire. O Belmond Copacabana Palace é o hotel oficial do evento. A realização é da BEX.
Serviço ART/Rio 2019
Data: 19 a 22 de setembro (quinta-feira a domingo)
Preview – 18 de setembro (quarta-feira)
Local: Marina da Glória – Av. Infante Dom Henrique, S/N – Glória