No Solar das Palmeiras

19/mar

Na primeira edição do ano do evento O Cluster, o artista Eduardo Denne apresenta um formato inédito de live painting (pintura ao vivo). No dia 29 de março (domingo), O Cluster chega a sua 11ª edição, no Solar das Palmeiras, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, das 13h às 21h, com uma seleção de jovens empreendedores e artistas apresentando seus produtos e criações. Na primeira edição de 2015, o evento abrigará, além das marcas de moda e design, chefs de gastronomia e DJs convidados, o trabalho do artista plástico e desenhista gráfico Eduardo Denne, que irá apresentar o primeiro live painting de Stencil do evento.

 

O público conhecerá um pouco a arte do stencil, uma forma muito popular do graffiti que utiliza uma placa como molde para criar a figura. O live painting desta vez começará antes mesmo do evento, com vídeos que registrarão o processo de criação do artista. “Levo dois, três dias para fazer um trabalho. Não tenho a urgência que o graffiti pede. Meu trabalho é a arte final. Eu planejo, não rascunho.”, explica, com uma forte marca autoral nos temas de cultura fashion e urbana. Denne, que já fez trabalhos para a Nike, Adidas, Converse, entre outros, é muito conhecido por rostos que faz de stencil de varias celebridades.

 

 

Em 29 de março.

Marina Abramović no Brasil

09/mar

Sob a curadoria de Jochen Volz, o Sesc Pompéia, São Paulo, SP, apresenta a maior retrospectiva da artista na América do Sul. O evento “Marina Abramović  – Terra Comunal”, abriga três instalações de imersão, exemplares que representam as mais importantes performances de Marina Abramović  nos últimos doze anos, uma seleção especial de vídeos de todas as fases de sua carreira e um espaço destinado aos “Objetos Transitórios” – criados com minerais e outros materiais orgânicos do Brasil -, que apontam a contínua e produtiva relação da artista com o país desde 1989. Na programação consta ainda a apresentação (única) da performance do artista Ayrson Heráclito no dia da abertura, e uma intensa programação paralela durante a permanência da mostra em cartaz.

 

Oito artistas brasileiros, selecionados por Marina e outros curadores, também realizam performances autorais de longa duração durante a mostra. Para participar, é necessário inscrever-se previamente no site do Sesc.

 

A programação recebe também “Space In Between” (Espaço Entre), um espaço dedicado ao aprofundamento de pesquisa sobre performances e arte imaterial. Nele acontecem palestras e atividades com artistas e convidados de diferentes áreas.

 

 

De 10 de março a 10 de maio.

Domingo no Parque Lage

27/fev

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, lança no próximo 1º de março sua campanha comemorativa de 40 anos de fundação, idealizada pelo artista Rubens Gerchman, em 1975. Profundamente integrada à vida da cidade, a EAV escolheu a data em que o Rio de Janeiro completa 450 anos para dar a partida no ano de comemorações, e o evento Domingo no Parque integra a programação oficial da cidade.

 

Para celebrar junto com o público o espaço nascido sob o signo da liberdade e experimentação, em pleno regime militar, serão apresentadas diversas atividades, para todos os públicos. Arte, música, oficinas para crianças, lançamento de catálogo e uma espetacular exibição de balões solares, sem uso do fogo, estão na programação.

 

Durante o evento, será lançado um selo especial comemorativo que acompanhará todas as ações da instituição ao longo do ano. A campanha comemorativa abrange ainda slogans poéticos, com frases criadas pelos poetas Pedro Rocha e Domingos Guimaraens, e também pesquisadas em cartazes e outros documentos do Memória Lage – projeto contemplado pelo edital de 2012 do programa Petrobras Cultural que vem catalogando e digitalizando o acervo de mais de doze mil documentos da instituição. Os slogans estarão em banners ao longo do muro do Parque, e também em cartazes, impressos na oficina gráfica da EAV, em suas prensas históricas. A área verde do Parque Lage terá uma sinalização também poética, ilustrada como os balões de pensamento das histórias em quadrinhos.

 

O Domingo no Parque se estenderá mensalmente até setembro, com uma programação de música, poesia, performances, espetáculos teatrais, atividades educativas, instalações sonoras, lançamentos de publicações, entre outras ações. Em setembro, haverá uma grande celebração de encerramento das festividades dos 40 anos da EAV Parque Lage.

 
PERFORMANCE “LARGADA AO CÉU”, COM BALÕES SOLARES

 
Um dos destaques do Domingo no Parque será a performance “Largada ao céu”, com balões solares, que reunirá cinco esculturas infláveis de papel de seda de cores escuras, de até doze metros de altura, infladas pelo ar quente produzido por pequenas ventoinhas e o calor do sol.  A partir das 8h da manhã ao meio-dia, cada um dos balões será lançado ao ar, de hora em hora, no terraço do Palacete, com coordenação do mestre baloeiro Luciano Britto e da Sociedade de Amigos do Balão (SAB). O encontro de infláveis trará ao Parque Lage o ritual das Zonas Norte e Oeste do Rio em torno dessa prática, e cada balão levará uma bandeira de papel de seda com as logomarcas comemorativas dos 40 anos da EAV Parque Lage e dos 450 anos do Rio de Janeiro, e uma imagem da instituição. A performance será também uma homenagem a João Grijó (1949-2003), professor da EAV, que pesquisou os balões de papel e seu universo lúdico-tecnológico. Um júri formado pelos artistas Ernesto Neto e Paulo Paes, e o gerente de eventos da Oca Lage, Marcus Wagner, determinará a ordem de largada dos balões solares, que estará sujeita às condições meteorológicas. O balão solar usa o mesmo princípio do balão de fogo para subir: aquece o ar que guarda no seu bojo. Mas faz isso sem a utilização de fogo, e sim com o uso de ventoinhas, e  assim concentram calor com sua superfície escura exposta ao sol quente. Este tipo de balão vem sendo utilizado por baloeiros que desejam contornar os riscos incendiários dos balões tradicionais, sem que pra isso tenham que abandonar sua arte. Esses balões são biodegradáveis e seguem as determinações da lei municipal número 5.511, de 2012, que regulamenta a soltura do balão sem fogo no Rio de janeiro.

 

CHUVEIROS SONOROS

 

Será instalado na área verde do Parque o trabalho “Chuveiros sonoros”, do artista carioca Romano (1969), em que três chuveiros de banho em aço inoxidável, dispostos em cima de uma estrutura com azulejos, que acionados pelo espectador começam a “cantar”. O áudio de pessoas cantando e falando, colhido pelo artista, pode ser ouvido em caixas de som posicionadas na parte interna dos chuveiros, e o público pode regular o volume dos sons, mexendo nas torneiras dos chuveiros.

 

GRUPO DE CHORO PIXIN BODEGA

 

O grupo de choro Pixin Bodega, criado no final de 2010 na Praça General Glicério, em Laranjeiras, fará duas apresentações: com rabeca, das 10h às 12h, no Pátio da Piscina, no Palacete, das 13h às 15h, no Parquinho. O grupo, que tem o nome em homenagem a Pixinguinha e a Zé Bodega, saxofonista irmão do maestro Severino Araújo, é formado por sete músicos empenhados em manter a tradição dominical do choro na General Glicério, que passou a integrar a comemoração oficial dos 450 anos do Rio. Os músicos são Pedro Silva (clarineta e Saxofone), Jorge Mendes (violão de 7 cordas), Vinicius Santos (bandolim), Sérgio Zoroastro (cavaquinho), Luis Carlos Souza (percussão), Almir Bacana (percussão), e Lauro Mesquita (percussão).

 

POESIA SEM RABO PRESO

 

Os poetas Domingos Guimaraens, Pedro Rocha e o artista Cabelo farão a performance “Poesia sem rabo preso”, em que puxarão um carrinho tipo “burro sem rabo”, declamando poesias e convidando o público a participar.

 

CLINÂMEN – A BANDA DE UM DIA

 

A partir das 16h, e até as 21h, se apresentará na Gruta o grupo Clinâmen ou a Banda de um dia, formada pelos artistas plásticos, escritores, videastas, músicos e performers André Parente, Frederico Benevides, Jonnata Doll, Júlio Parente, Lucas Parente, Luísa Nóbrega, Solon Ribeiro, Uirá dos Reis e Yuri Firmeza, vindos de várias cidades, e que vão se reunir especialmente para o evento. Clinâmen é o “desvio de átomos em queda que se encontram no espaço para formar novas matérias”, explicam. “É o entrechoque em um espetáculo estrondoso que nos leva da exaustão (do excesso de barulho, imagem e duração) ao transe absoluto. Imagem e ruído se fundem atravessando a caverna artificial numa onda de espectros que desfaz todo limite entre mundos contíguos. Como dizia o poeta suicida e sem nação Ghérasim Luca (1913-1994), devemos abrir a palavra e a matéria como num acidente automobilístico, liberando o fluxo vital do seu casulo”.

 

JARDS MACALÉ

 

Em um espetáculo no Lago dos Patos, às 17h, Jards Macalé celebrará no Domingo no Parque seus 72 anos de intensa atividade de vida, junto com os 40 anos da EAV Parque Lage e os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Compositor, intérprete, violonista, produtor e diretor musical, orquestrador e ator, Jards Macalé transita nas várias formas da arte, do cinema ao teatro, literatura e artes visuais. Um pouco da sua história está presente na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.  No período de 1975 a 1979, na gestão inaugural de Rubens Gerchman, Macalé foi protagonista fundamental do evento Verão a 1000, idealizado e produzido por Xico Chaves, onde músicos atuavam ao lado de poetas e artistas. Aliado às novas gerações, Macalé está na música popular como na música erudita, do folclore à vanguarda.

 

XICO CHAVES E A POROMINA-MINARE, A INCORPORAÇÃO DE TIDO-MACUMBÊBÊ

 

O artista visual e poeta Xico Chaves fará, às 15h, na Piscina, a “performance poética antiantropofágica” referenciada no mito de Poromina-Minare, que tem origem na região amazônica do Uaupês, e em outras influências da Alquimia, Magia Branca e Candomblé. Xico Chaves teve atuação marcante na gestão de Rubens Gerchman, de 1975 a 1979.

 

OUTRAS ATIVIDADES

 

O Domingo no Parque terá ainda durante a manhã oficina para crianças com as professoras da EAV, percurso com mediadores pela mata, no Salão Nobre, às 16, haverá o lançamento do catálogo da exposição “Quinta Mostra EAV Parque Lage”, com a presença dos curadores-professores Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos, e dos artistas participantes Ana Freitas, Ana Hortides, Bruno Drolshagen, Daniel Albuquerque, Felipe Abdala, Gustavo Torres, Jonas Arrabal, José Alejandro Lópes, Lin Lima, Louise Botkay, Lucio Salvatore, Mariana Smith, Maya Dikstein, Priscila Piantanida, Raquel Versieux, Rodrigo Martins, Sergio Arbusà, Thomas Jeferson e Tiago Cadete.

 

Serviço: Domingo no Parque – Dia festivo de lançamento dos 40 anos da EAV Parque Lage e comemoração dos 450 anos da cidade

 

Dia: 1º de março de 2015, das 8h às 21h

Os portões do parque fecham às 20h

Arte em movimento na OMA

15/jan

Acostumado às telas e esculturas, a partir deste final de semana o público visitante da OMA | Galeria, Centro, São Bernardo do Campo, ABC, SP, vai experimentar novas vertentes artísticas no local, que passa a receber o “Arte Performativa: corpo e espaço”. Idealizado como eventos que utilizam diversas linguagens, materiais e, principalmente, o corpo como ferramentas, Elen Gruber, Mariana Vilela e Renan Marcondes vão materializar posturas críticas, sensações e informações sobre o mundo. A curadoria é assinada por Ananda Carvalho, que integra o Núcleo de Críticos do Paço das Artes.

 

 

“O espaço para esse tipo de arte dentro de galerias é super restrito. Dessa forma, damos oportunidade não só para os artistas realizarem seus trabalhos, mas também para o público do ABC ter acesso a outro formato de arte desconhecido pela maioria das pessoas. Os artistas convidados são excelentes, o nível está altíssimo, e esse é mais um importante passo na consolidação do espaço como referência de arte e cultura na região”, comenta Thomaz Pacheco, galerista da OMA | Galeria.

 

 

Os eventos terão um intervalo de 15 dias entre um e outro, sendo que a primeira performance pode ser acompanhada ao vivo neste sábado, 17, a partir das 11h. As duas restantes serão simultâneas no dia 30, às 19h.

 

 

 

Acompanhe a programação:

 

 

17/1, a partir das 11h, Mariana Vilela apresenta Um convite a …: ação na qual despe-se em palavras e/ou veste a galeria com palavras escritas em pemba (uma espécie de giz utilizado em culturas africanas). A artista procura, por meio de um exercício de escrita automática, esvaziar os seus pensamentos. Ou ainda, desconstruir a noção cartesiana de pensamento do público na medida em que a significância é construída pela ação como um todo e não por letras ou palavras específicas. Não importa a temática de suas frases, mas, sim, os seus desencadeamentos que aos poucos vão abandonando as regras que regem a estrutura da língua para tornarem-se linhas e desenhos.

 

 

30 – a partir das 19h, Renan Marcondes apresenta Como um jabuti matou uma onça e fez uma gaita com um de seus ossos e Elen Gruber convida o público para conhecer sua Sala de Exercícios.

 

 

Renan Marcondes vai realizar uma coreografia para a construção de uma instalação. Através de movimentos mínimos, o artista vai reorganizar o espaço para propor perspectivas não dicotômicas. Em seu processo de criação, recorre a representações gráficas da matemática para compor gestos orquestrados pelas relações de peso e leveza entre seu corpo e objetos. Com suas ações, ele propõe novas formas de observação do mundo em que sujeito, objeto e espaço se misturam.

 

 

Já Elen Gruber convida a todos para participar de aulas de ginástica em sua Sala de Exercícios. Entretanto, as ações propostas não são os mesmas encontradas em uma academia tradicional. A artista desenvolve uma série de exercícios, individuais e em dupla, que derivam do padrão de forma, força e resistência de seu próprio corpo ou da sua relação com outro corpo. Por esta perspectiva, a expressão física materializa outras forças mais abstratas vividas pelo indivíduo nas relações sociais.

 

 

 

Apresentações ao vivo nos dias 17 (a partir das 11h) e 30 de janeiro (a partir das 19h).

 

 

Projeções entre os dias 18 de janeiro e 07 de fevereiro.

Evento no Hospital Matarazzo

26/set

A mostra que ocupa todos os espaços do Hospital Matarazzo, Bela Vista, São Paulo, SP, denominada “Made by… Feito por Brasileiros”, oferece, além da gama de obras de arte contemporânea, uma programação paralela com performances e exibição de filmes. O público tem a chance de conferir um trabalho artístico sem-igual e ainda presenciar uma intervenção ao vivo, tudo sem pagar nada. A curadoria é de Marc Pottier.Entre os brasileiros, estão Tunga, Henrique Oliveira, Márcia e Beatriz Milhazes, Iran do Espírito Santo, Nuno Ramos e Vik Muniz. Eles dividem espaço com Adel Abdessemed, Moataz Nasr, Jean-Michel Othoniel, Joana Vasconcelos, Francesca Woodman, Tony Oursler e Kenny Scharf, entre outros artistas estrangeiros. Um dos destaques é a obra Baba Antropofágica, de Lygia Clark, criada em 1973. Para os fashionistas, a curiosidade é ver as imagens e os vídeos feitos por Oskar Metsavaht, da Osklen. Algumas peças foram encomendadas e criadas especialmente para o espaço. Os organizadores também propuseram parcerias entre artistas estrangeiros e brasileiros, que foram instigados a elaborarem trabalhos conjuntos.

 

 

Performances e exibições de filmes

 

Márcia e Beatriz Milhazes

 

Nos dias 27 e 28 de setembro, no edifício que abrigava a seção de Maternidade, as irmãs Márcia e Beatriz Milhazes apresentam a performance de “Camélia”, uma dança do olhar, sem acomodações, através de múltiplos detalhes de formas geométricas articuladas e sobrepostas. Márcia fica à frente da coreografia com sua Companhia de Dança, enquanto que Beatriz assina a cenografia.Debruçados sobre a cena dourada, membros da Márcia Milhazes Companhia de Dança desenham com os seus corpos, gestos divididos em três interlúdios como sonetos sussurrados entre si.

 

 

Tunga

 

Os visitantes da exposição poderão também assistir no jardim do bloco A à performance de Tunga, diariamente em dois horários: das 10 às 13 e das 14 às 17 horas. Nessa performance de movimentos leves e calmos, o milho, que simboliza a fertilidade feminina, é debulhado com uma rapidez que entra em contraste com o movimento vagaroso de costurar as pérolas que representam o esperma solidificado.

 

 

Vídeos

 

Paralelamente a essas performances, a mostra conta com exibições permanentes de vídeos e filmes de artistas nacionais e internacionais no bloco E. A programação se divide em quatro projetos:

 

– Everything I Want, com curadoria de Nadja Romain;

– Cinema Yamanjá, com filmes da 3ª Bienal da Bahia;

– Mostra Vídeo Tal, de Gabriela Maciel & André Sheik;

– Com curadoria de Marc Pottier, os projetos “Espírito da Floresta”, de Amilton Pellegrino de Mattos e Ibã Huni Kuin; “Manifesto do Naturalismo Integral”, de Sepp Baendereck.

 

 

Até 12 de outubro.

#Vaiterobaoba no Ateliê397

25/jun

A terceira edição da festa carioca de arte “#OBAOBA” chega este mês a São Paulo, abrindo suas portas no Ateliê397, Vila Madalena, São paulo, SP, nesta sexta-feira dia 27/06 a partir das 21h. Uma das ideias da festa/exposição é ser um espaço de experimentação e improvisação. Alguns artistas levam trabalhos já prontos outros se dão no desenrolar da noite que conta com uma mostra de vídeos, intervenções no espaço expositivo e música.

 

O programa de videoarte Sessão Corredor apresenta vídeos de artistas cariocas e estrangeiros: Agência Transitiva, Ana Linnemann, Analu Cunha, Carla Guagliardi, Celina Portella, Cláudia Hersz, Gisela Milman, Julia Debasse, Martin Ogolter, Mayana Redin, Nicanor Araoz, Renato Bezerra de Mello, Tomás Pérez González são alguns dos participantes dessa edição. A sessão de vídeos começa pontualmente às 21h com o som original e se repete durante todo o evento, mas com a música da festa.

 

O som fica a cargo da dupla de DJs IOIA que traz para as pistas de dança uma mestiçagem musical fundindo compassos do tecno e da musica house, com a síncope e contratempo dos ritmos afro-latinos. A performer paulista Glamour Garcia completa o line-up com uma divertida playlist.

A ocupação do salão fica com os artistas Bob N, Bianca Bernardo, Daniel Albuquerque, Evandro Machado, Joana Traub Csekö , Maria Mattos, Leo Ayres , Leo Videla, Paloma Ariston , Simone Cupello. #OBAOBA é organizado pelo artista-etc carioca Leo Ayres.

 

 

Sessão Corredor #OBAOBA às 21h

 

VÍDEOS de Agência Transitiva, Ana Linnemann, Analu Cunha, Carla Guagliardi, Celina Portella, Cláudia Hersz, Gisela Milman, Julia Debasse, Martin Ogolter, Mayana Redin, Nicanor Araoz, Renato Bezerra de Mello e Tomás Pérez González.

 

+ INTERVENÇÕES de Bob N, Bianca Bernardo, Daniel Albuquerque, Evandro Machado, Joana Traub Csekö, Maria Mattos, Leo Ayres, Leo Videla, Paloma Ariston e Simone Cupello.

Bate papo na Athena Contemporânea

09/jun

Amanhã, dia 10, ás 20h, Alexandre Mury, artista conhecido pelos seus irreverentes autorretratos,  que atualmente apresenta 12 trabalhos inéditos em sua primeira exibição individual na Galeria Athena Contemporânea, Shopping Cassino Atlântico, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, recebe para bate papo com Elisa Byington, curadora da exposição. Nessa mostra – “Eu sou Pintura” – realziada a partir de releituras de ícones da pintura, escultura, cinema, literatura e outras referências da cultura universal, usando a fotografia como suporte, Alexandre Mury encanta com seus personagens de caráter performáticos, dirigindo e produzindo todo o processo. “A proposta é um deslocamento de significados no tempo e no espaço, inspirado nas variadas possibilidades de perceber as cores, de uma forma divertida e intrigante”, avalia o artista, que costuma dizer que se multiplica em vários “eus” em seus trabalhos.

 

A maior característica desta série é o foco na cor. “Por serem quase monocromáticos o efeito é praticamente uma camuflagem, onde não só aspectos plásticos são mimetizados mas toda uma provocação com ambiguidades de paradoxos que exigem um olhar atento para cada obra”, avalia Mury. Entre os destaques desta mostra estão os trabalhos inspirados nas obras Arranjo em cinza e preto, no. 1 (James Whistler), A escala em amarelo (Frantisek Kupka), O bebedor de absinto (fase azul de Pablo Picasso) e Pallas Athena (fase dourada de Gustav Klimt).

A Performance na MUV Gallery

06/maio

A artista plástica Celina Portella fará uma performance inédita na pop up da MUV Gallery (loja Multimarcas Dona Coisa), Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ. A MUV, além de convidar o público para visitar sua pop up, tem como proposta principal apresentar a projeção/ação “Nós” da artista Celina Portella que acontecerá também dentro da loja. “Nós” é uma ação entre o corpo e seus múltiplos projetados em escala real. A interação entre corpo e imagem propõem movimentações simples e dinâmicas, resultando em composições variadas entre os “personagens”. A projeção/ação realizada por Celina tem duração de aproximadamente 13 minutos. Além deste trabalho, a artista irá expor outras obras como vídeos e fotografias. A MUV Gallery, galeria que transita entre o ambiente real e virtual, tem como uma de suas características, a realização de pop ups em parques, lojas, espaços desativados e etc. O objetivo desta ação é conseguir deslocar a arte do seu lugar de origem para espaços inusitados, a fim de conseguir um maior alcance de público.

 

O registro de “Nós” pode ser visto no endereço abaixo:

 

 

Sobre a artista

 

Celina Portella investiga questões sobre a representação do corpo a partir do vídeo. Recentemente foi indicada para o prêmio Pipa 2013 e contemplada com a Bolsa de Apoio a Criação da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Ultimamente participou das residências no Centre international d’accueil et d’échanges des Récollets em Paris na França, na residência LABMIS, do Museu da imagem e do Som, em São Paulo, na Galeria Kiosko em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia e no Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Foi contemplada no II Concurso de Videoarte da Fundaj em Recife. Participou da III Mostra Do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, da Mostra SESC de Artes, em São Paulo, entre outras exposições. Estudou design na Puc-rj e se formou em artes plásticas na Université Paris VIII em 2001.

 

 

Quando? Dia 17 de maio.

Registro: Lúmen na Casa Daros

11/fev

A Casa Daros, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, apresentou a performance “Lúmen”, do artista João Penoni, dentro da exposição “Le Parc Lumière – Obras cinéticas de Julio Le Parc”. O artista convidou o público a percorrer o circuito da exposição, e na última grande sala escura, onde está suspensa no teto a obra cinética e luminosa “Continuel-lumière au plafond”, realizou a performance “Lúmen”, na qual movimentava-se com o corpo inteiramente coberto por lâmpadas de LED. Há nove anos João Penoni investiga o corpo, e sua relação com o espaço e a luz, e para isso utiliza sua experiência em acrobacia aérea, atividade que pratica desde antes de seus estudos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e de design na PUC Rio, onde se graduou. Em 2012 fez residências e exposições em Londres, e participou do festival Rio Occupation, também na capital inglesa.  No Brasil, tem feito exposições individuais e participado de coletivas.

 

Em “Lúmen” o corpo incorpora a luz e passa a ser “um corpo iluminante”, em um desenvolvimento da pesquisa do artista que antes usava, ao contrário, a claridade externa. Dessa maneira, a “presença viva do artista fica registrada no espaço escurecido da performance”, desenhando e esculpindo em movimento, na penumbra, com a luz de seu próprio corpo, em um diálogo com a obra de Julio Le Parc, que usa a luz, também em movimento. O corpo do artista passa a “iluminar o olhar do espectador”.

Yayoi Kusama chega ao CCBB-RIO

04/out

“Obsessão infinita”, de Yayoi Kusama, cartaz no CCBB, Centro, Rio de Janeiro, RJ, será a primeira exposição apresentada no país que expressa uma pesquisa profunda do trabalho de uma das artistas mais originais e inventivas do pós-guerra. Produzida, em sua edição brasileira, pelo Instituto Tomie Ohtake, em colaboração com o estúdio da artista, a mostra tem curadoria de Philip Larratt-Smith (curador do Malba – Fundación Constantini, Buenos Aires, Argentina) e de Frances Morris (curadora da retrospectiva de Yayoi Kusama na Tate Modern, Londres). “Obsessão Infinita” oferece um panorama do trabalho dessa excepcional artista japonesa, por meio de aproximadamente 100 obras que cobrem o período de 1949 a 2012, entre as quais pinturas, trabalhos em papel, esculturas, vídeos, apresentação de slides e instalações, entre elas a famosa “Dots Obsession”. “Obsessão infinita” traça a trajetória de Yayoi Kusama do privado ao público, da pintura à performance, do ateliê às ruas.

 

 

Sobre a artista

 

Nascida em Matsumoto, Japão, em 1929, começou a realizar seus trabalhos poéticos e semi-abstratos em papel nos anos 1940, antes de iniciar sua celebrada  série “Infinity Net” (Rede Infinita), no final dos anos 1950 e no início dos 1960. Essas pinturas originais são caracterizadas pela repetição obsessiva de pequenos arcos pintados, aglutinados em padrões rítmicos maiores. Sua mudança para New York, em 1957, foi um divisor de águas para a artista. Foi nessa época que entrou em contato com Donald Judd, Andy Warhol, Claes Oldenberg e Joseph Cornell. Sua prática de pintura abriu caminho para esculturas delicadas, conhecidas como “Accumulations” (Acumulações) e, em seguida, para performances e happenings que se tornaram selos da subcultura marginal e renderam, para a artista, notoriedade e atenção das principais correntes críticas daquele período.

 

Em 1973 Kusama retornou ao Japão e, desde 1977, vive voluntariamente em uma instituição psiquiátrica. O caráter psicológico singular e pronunciado de seu trabalho sempre foi combinado com uma generosa dose de reinvenção e inovação formal, o que lhe permite dividir sua visão única com um público mais amplo, através do espaço infinitamente espelhado e da repetição obsessiva de pontos que caracteriza sua obra. Em seus trabalhos mais recentes, a artista renovou o contato com seus instintos mais radicais em instalações imersivas e colaborativas – peças que fizeram dela, com justiça, a artista viva mais celebrada do Japão.

 

De 11 de outubro de 2013 a 26 de janeiro de 2014.