O caráter lírico e lúdico de Francisco Galeno.

31/out

A Galatea anuncia a exposição “Francisco Galeno: o Piauí é aqui – o Piauí não é aqui”, que ocupará o espaço da rua Oscar Freire, em São Paulo. Com abertura no dia 12 de novembro, a exibição individual do artista piauiense Francisco Galeno (Parnaíba, PI, 1957) reúne quarenta e quatro obras que nos colocam em contato com a multiplicidade de técnicas e materiais exploradas ao longo de sua carreira, como a pintura sobre madeira, as esculturas em madeira e os objetos do cotidiano ressignificados.

Produzindo há mais de quatro décadas, Francisco Galeno construiu o seu vocabulário visual a partir do cruzamento entre as vivências da sua infância no Delta do Parnaíba, no Piauí, e o imaginário modernista de Brasília, para onde sua família se mudou quando ele tinha oito anos. Em 1969, instalaram-se em Brazlândia, cidade nos arredores da capital federal, lugar onde Galeno se iniciou como artista e mantém ateliê até hoje. Atualmente, vive e trabalha entre Brazlândia e Parnaíba, seu segundo ateliê.

As obras de Francisco Galeno conjugam tanto o interesse geométrico que aprendeu em Brasília, com as linhas da arquitetura e as obras de mestres como Alfredo Volpi, Athos Bulcão e Rubem Valentim; quanto um caráter lírico e lúdico ao trazer símbolos da sua infância, dos brinquedos e dos objetos que o cercavam, como as bolas de gude e de futebol, os carretéis da sua mãe rendeira e os anzóis e a madeira do seu pai pescador e marceneiro.

No texto crítico escrito para a exposição, o curador Leno Veras comenta:

“Para além de suas temáticas figurativas, nas quais amalgamam-se objetos emergentes do desenho industrial – com forte presença no cotidiano das populações interioranas, como a lamparina (que, em uma de suas obras, desconstrói como que em um projeto técnico ao revés) – e artefatos concebidos por manufatura familiar, como os brinquedos de madeira, suas representações arquitetônico-urbanísticas também dão a ver que o pensamento construtivo é uma linha constante de sua expressão plástica, encontrado, inclusive, na forma concreta que assumem seus assemblages ao emular mobiliários familiares; tal qual gaveteiros de memórias, e histórias, que transbordam de seu território originário para um novo quadro, quadrado fincado em meio ao mapa: a capital federal – a moderna Brasília.”.

Até 25 de janeiro de 2025.

Duas culturas na arte de Eva Lieblich.

O J. B. Goldenberg Escritório de Arte, Higienópolis, São Paulo, SP, inaugura a exposição “A Poesia Visual de Eva Lieblich”, uma homenagem à artista que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da arte moderna no Brasil. Composta por 25 obras selecionadas por seus filhos, Beatriz e João Gabriel, a exposição destaca a produção da artista com a técnica do batik, que ela introduziu no país, e como sua obra conecta influências europeias com a realidade brasileira, principalmente na representação da natureza, flora e fauna. A mostra estará em exibição até 30 de novembro.

A curadoria da exposição é assinada por Jairo Goldenberg, e o texto crítico foi elaborado por Roberto Bertani, que observa: “A produção de Eva Lieblich reflete uma fusão entre as duas culturas que marcaram sua vida, a europeia e a brasileira. Essa simbiose se revela em sua escolha de temas e no uso da técnica do batik, que trouxe para o Brasil e transformou em uma ferramenta única para retratar a exuberância tropical.” A exposição se concentra em um recorte específico de sua carreira, com foco nos panneaux que utilizam essa técnica, a qual Eva dominou após estudar em Viena e Paris na década de 1950.

A obra de Eva Lieblich pode ser entendida como um espelho de sua experiência européia, adaptada ao ambiente cultural brasileiro. Sua arte traduz a confluência de duas culturas, utilizando elementos visuais e técnicas tradicionais europeias, ao mesmo tempo que incorpora cores, formas e temas profundamente conectados ao Brasil. O batik, técnica central em sua produção, permitiu-lhe explorar e retratar a natureza e temas brasileiros de maneira única, como evidencia Roberto Bertani em seu texto: “A escolha do batik, que exige precisão e paciência, permitiu a Eva traduzir a intensidade das paisagens e elementos naturais do Brasil em obras de rara beleza poética.”

A iniciativa de resgatar a obra de Eva Lieblich é fruto do empenho de seus filhos em reunir e organizar um recorte de acervo com cerca de 45 obras, das quais 25 foram selecionadas para esta exposição. “A Poesia Visual de Eva Lieblich” oferece uma oportunidade única de redescobrir o trabalho de uma artista que, ao longo de sua carreira, contribuiu de forma significativa para o cenário artístico brasileiro, conectando diferentes culturas e estilos.

Sobre a artista

Nascida em Stuttgart, Alemanha, em 1925 Eva Lieblich imigrou para a América do Sul em 1938, fugindo da perseguição nazista. No Brasil, começou sua formação artística aos 15 anos, estudando desenho com Antônio Gonçalves Gomide e pintura com Aldo Bonadei, ambos integrantes do influente Grupo Santa Helena, que ajudou a moldar sua abordagem à arte moderna. Eva Lieblich foi também membro do Grupo dos 19 Pintores, que realizou uma histórica exposição na Galeria Prestes Maia, em 1947, em São Paulo. Além de suas importantes participações em exposições no Brasil, como a Bienal de Artes Plásticas de Salvador em 1966, Eva também levou sua arte ao exterior, destacando-se em uma exposição individual na Galeria Schaller, em Stuttgart, em 1963. Como afirma Roberto Bertani, “A capacidade de Eva de transitar entre o contexto europeu e o brasileiro, utilizando técnicas europeias com um olhar voltado à riqueza natural e cultural do Brasil, foi o que lhe garantiu uma posição de destaque na arte contemporânea”.

Endereço: Rua Tinhorão, 69 – Higienópolis, São Paulo

A Gentil Carioca na Artissima 2024.

29/out

Será aberto ao público nos dia 01, 02, 03 de novembro no OVAL Lingotto Fiere Via Giacomo Mattè Trucco, 70, Torino, Itália.

Em sintonia com o tema da Artissima 2024 – “The Era of Daydreaming” (“A Era do Sonhar Acordado”) -, A Gentil Carioca (Stand A13) apresentará uma seleção exclusiva de obras que se destacam pela natureza lúdica e pela profunda carga poética que permeia a história da galeria. A escolha das obras reflete o compromisso em promover uma arte que atravessa as fronteiras entre o real e o imaginário, convidando o público a explorar o devaneio como um território de descobertas.

O ato de sonhar acordado, central para o conceito do stand, emerge como um espaço fértil de criação, onde as realidades tangíveis se entrelaçam com as possibilidades infinitas da imaginação. Longe de ser uma mera fuga, o devaneio revela-se como uma ferramenta transformadora, capaz de gerar novas possibilidades para o porvir.

Além da mostra principal, será exibido um kabinet dedicado às obras da artista angolana Ana Silva. Suas criações têxteis, construídas a partir da diversidade e distorção dos materiais, promovem um profundo exercício de memória e ressignificação. As obras evocam seu percurso pessoal e a presença das mulheres em sua família e em seu país de origem, destacando a transmissão de conhecimento e cultura entre gerações femininas.

No Inhotim.

28/out

Rivane Neuenschwander, Tangolomango

Na Galeria Mata, a artista belo-horizontina Rivane Neuenschwander apresenta a mostra individual “Tangolomango” (2024). Cartaz atual do Inhotim, Brumadinho, MG. A panorâmica “Tangolomango” tem curadoria de Júlia Rebouças, Beatriz Lemos e Douglas de Freitas.

A mostra reúne obras em diversas linguagens – como pintura, fotografia, instalação e vídeo – e de diferentes décadas, que se atualizam nas pesquisas mais recentes da artista, ao lidar com questões relativas à infância, história, ecologia e política.

Alguns dos trabalhos apresentados são: V.G.T. (Ame-o ou deixe-o), J.B. (Piracema: uma transa pós-amazônica), Trôpego Trópico, Eu sou uma arara, O Alienista, Alegoria do Medo, Caça ao fantasma, WAR, Cabra-cega, Zé Carioca e seus amigos e Andando em Círculos.

No acervo do Inhotim, Rivane Neuenschwander apresenta, desde 2009, Continente/Nuvem, instalada em uma casa que preserva parte da história do Inhotim em seu território. Datada de 1874, ela é uma das construções mais antigas da região, remanescente da fazenda que existia no terreno onde hoje funciona o museu.

“Tangolomango” conta com a Vale como Mantenedora Master e com o Patrocínio Ouro da CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Encontro com o curador e o expositor.

25/out

Neste sábado, 26 de outubro, A Gentil Carioca São Paulo convida o público para um bate-papo com o artista Vinicius Gerheim e o curador Felipe Molitor, marcando o encerramento da exposição “Tororó”.

Como observa Molitor, no texto crítico da mostra:

“Tororó apresenta um conjunto pujante de paisagens que vacilam entre cenários interiores e exteriores, onde mesmo as figuras mais evidentes são fugidias o suficiente para se libertarem em uma enxurrada de abstrações. Como se fossem reminiscências, os parcos registros de um quarto, sala, cozinha, quintal se misturam a jardins, matagais, céus ou riachos – uma confusão típica da fantasia dos sonhos. A dimensão onírica também pode fazer referência às imagens fugazes da memória, afinal, recordar lugares e momentos do passado envolve uma boa dose de imaginação.”

“A costura empregada nessas novas composições, com toda a minúcia na variação de grafismos e tonalidades que se sobrepõem para formar as tramas, ganha força ao lançar-se bravamente entre a incerteza e a intuição. A repetição que Vinicius emprega não se coloca como exercício de esgotamento, mas de recordação e revelação.”

A conversa integra o evento Travessa Aberta, que reúne instituições de arte contemporânea e promove aberturas e conversas ao longo do fim de semana na Travessa Dona Paula.

Sob curadoria de Lia do Rio.

24/out

Exposição coletiva apresenta obras em diferentes suportes, com curadoria de Lia do Rio. A abertura será no dia 26 de outubro, sábado, na Galeria Casa do Paulo Branquinho, Lapa, Rio de Janeiro, RJ, recebe a exposição “Ideia e Processo”, com a participação de 14 artistas que se destacam com suas diversidades criativas. Participam desta mostra Antônio Câmara, Cris de Oliveira, Daniele Bloris, Dimas Malachini, Edson Silveira, Gardenia Lago, Isabella Marinho, Leticia Potengy, Lincoln Nogueira, Maria Perdigão, Nadia Aguilera, Rose Aguiar, Rosi Baetas e Rosita Rocha, que atualizam as relações entre forma, cor, espaço e tempo. Utilizando a pintura, a escultura, o desenho, a arte digital, a colagem, a instalação, a foto arte e a gravura, eles se expressam através de diversas linguagens, sem que isso tenha sido uma condição prévia dada a eles. “As obras, suporte para reflexões plásticas, solicitam um engajamento a quem se aproxima, aqueles que se deem ao tempo do olhar”, diz a curadora, Lia do Rio.

Até 17 de novembro.

Uma vertigem visionária.

23/out

Destaque na exposição coletiva, “Sombra” (1969), de Artur Barrio, integra a curadoria do pesquisador e professor Diego Matos para o Memorial da Resistência, São Paulo, SP. “Uma Vertigem Visionária – Brasil: Nunca Mais” remonta o projeto homônimo, ativo entre 1979 e 1985, voltado a sistematizar e produzir cópias, clandestinamente, de mais de 1 milhão de páginas contidas em 707 processos do Superior Tribunal Militar (STM), revelando a extensão da repressão política do Brasil no período, como afirma a divulgação do Memorial. A exposição cruza os arquivos históricos do projeto às obras produzidas por ex-presos políticos, além de parte da coleção do Acervo da Pinacoteca de São Paulo.

Até 27 de julho de 2025.

O amor Punk de Onurb.

A Galeria Alma da Rua II, Vila Madalena, São Paulo, SP, exibe a exposição “Amor Punk”, do artista visual Onurb onde, em 17 trabalhos, apresenta sua personagem icônica em situações cotidianas, interagindo com elementos de psicodelia, moda e empoderamento. Sob curadoria de Tito Bertolucci e Lara Pap e vernissage no dia 26 de outubro.

A partir de uma abordagem multissensorial, o artista utiliza murais, telas e instalações para ressignificar objetos urbanos e explorar a fusão entre a estética punk e a arte urbana contemporânea.  A exposição vai além da simples representação visual, incorporando um diálogo entre os símbolos da resistência punk e a natureza fragmentada da vida urbana. Onurb, que começou sua trajetória nas ruas de São Paulo como grafiteiro, traz para a galeria sua experiência de anos trabalhando em espaços públicos, onde seu estilo vibrante, marcado por cores intensas e formas geométricas, ganhou destaque.

Onurb, cujo nome verdadeiro é Bruno Paes, é um artista visual nascido em São Paulo, amplamente reconhecido no cenário da arte urbana. Seu trabalho começou nas ruas da capital paulista, onde explorava muros e espaços públicos, utilizando o grafite como meio de expressão. A trajetória do artista é marcada pela busca constante de diálogo entre a arte urbana e os espaços tradicionais de exibição, uma ponte entre a rua e as instituições culturais. Em suas obras, a urbanidade, a diversidade cultural e a coexistência entre diferentes grupos sociais estão sempre presentes, ao lado de uma crítica à desconexão humana com o ambiente natural.

Até 27 de novembro.

Mira Schendel no Instituto Tomie Ohtake.

São mais 250 obras, entre pinturas, monotipias, desenhos, cadernos, objetos gráficos e uma instalação em “Mira Schendel – esperar que a letra se forme”, exposição com curadoria de Galciani Neves e Paulo Miyada. A mostra, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP, explora a presença dos signos gráficos, da letra e da palavra linguagem na produção artística de Mira Schendel (1919-1988).

Reconhecida como uma das artistas mais significativas da arte brasileira do século XX, Mira Schendel nasceu em Zurique, na Suíça, com ascendência judaica, tcheca, alemã e italiana. Devido à perseguição antissemita, fugiu para o Brasil em 1949, onde viveu e produziu grande parte de sua obra, dialogando com a Poesia Concreta, o Neoconcretismo e as experimentações artísticas das décadas de 1960 e 1970.

A mostra é retrospectiva e convida o público a imergir na presença da palavra na produção artística de Mira Schendel e suas interligações. A curadoria pensou a montagem em sete núcleos sustentados de maneira fluida na cronologia da artista. Esta exposição conta com o patrocínio do Nubank, através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura, Programa Nacional de Apoio à Cultura e Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Uma viagem no tempo e no espaço.

22/out

“Era uma vez: visões do céu e da terra” é uma exposição coletiva que se organiza como uma viagem no tempo e no espaço para refletir sobre o fim do mundo e a imaginação de outros mundos. A mostra que acontece na Grande Galeria do edifício Pina Contemporânea, Luz, São Paulo, SP, articula perspectivas de 33 artistas de variadas gerações e origens no Brasil e no mundo, cujas produções permitem vislumbrar o confronto entre diferentes lógicas de habitar o planeta e, sobretudo, inventá-lo.

A exposição investiga o pensamento cosmológico das pessoas artistas, desde o período de 1969 – ano que marca os eventos históricos da chegada do homem à Lua e da divulgação do primeiro relatório da ONU sobre “Problemas do meio ambiente urbano” – até os dias de hoje, em que a relação predatória da humanidade com o planeta colocou as questões ambientais como tema central no debate ao redor do globo.

Do Céu para a Terra

A exposição se divide em três momentos. Ao entrar na Grande Galeria visitantes percorrem uma série de obras que olham para o espaço sideral, em uma tentativa de conhecer e imaginar para além da Terra. Podem ser vistas obras como Yauti in Heavens (Saturno, Lua aterrissagem e Lua Chegada) (1988-9), de Regina Vater, My three inches comet (1973), de Iole de Freitas, entre outras, até chegarem no trabalho de Steve McQueen, Era uma vez (2002), que dá título à exposição. Em 1977, a NASA envia uma série de fotos para o espaço, com o objetivo de mandar registros da vida no planeta para extraterrestres. McQueen apresenta 116 dessas imagens, explicitando uma narrativa nostálgica construída por cientistas norte-americanos, que reuniram uma finita seleção de imagens que simulam a vida na Terra, sem considerar questões como a miséria, guerras e conflitos religiosos. No espaço central da galeria, artistas olham do céu para um planeta em disputa, ao mesmo tempo em que pensam sobre formas de se conectarem com a Terra. Em Bovinocultura XXI (1969), de Humberto Espínola, o artista traz um chifre de gado agigantado para tratar das ambivalências do agronegócio, que destrói o meio-ambiente para gerar riqueza de maneira inconsequente. Ainda na mesma sala, a relação das pessoas artistas com o planeta é definida por meio de conexões ancestrais e espirituais. Jota Mombaça, no filme “O nascimento de Urana Remix” (2020), vive a experiência de se enterrar na terra, se tornando parte do todo.

A especulação imaginativa

Com a ascensão do Antropoceno (termo utilizado para designar o impacto global das atividades humanas no planeta) as pessoas artistas nos convidam a conceber novos mundos, a partir de movimentos de resistência e de imaginação radical. Nesta parte da exposição, artistas como Yhuri Cruz se ancoram na especulação imaginativa e nos levam a novos universos, como o de “Revenguê” (2023). A artista colombiana Astrid González apresenta uma sociedade livre em “Drexciya” (2023), obra que integra vídeos, imagens, esculturas e desenhos para criar uma comunidade subaquática descendente de mulheres grávidas que foram jogadas ao mar em travessias de navios que transportavam pessoas escravizadas entre 1525 e 1866.

Artistas participantes

Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Arthur Luiz Piza, Astrid González, Bu’ú Kennedy, Carla Santana, Carlos Zilio, Carolina Caycedo, Castiel Vitorino Brasileiro, Celeida Tostes, Cipriano, Edival Ramosa, Erika Verzutti, Feral Atlas, Humberto Espíndola, Iole de Freitas, Jaider Esbell, Janaina Wagner, Jota Mombaça, Juraci Dórea, Luciana Magno, Luiz Alphonsus, Mariana Rocha, Mayana Redin, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Mira Schendel, Patricia Domínguez, Regina Vater, Steve McQueen, Sueli Maxakali, Tabita Rezaire, Uýra Sodoma, Xadalu Tupã Jekupé e Yhuri Cruz.

Organizada por Ana Maria Maia, Lorraine Mendes e Pollyana Quintella, a exposição “Era uma vez: visões do céu e da terra” conta com catálogo que reúne uma coletânea de 19 textos selecionados, alguns escritos por integrantes da mostra, como Yhuri Cruz e Jota Mombaça. O catálogo abrange ensaio, poesia, manifesto, relato oral transcrito, entre outros, articulando um mosaico de vozes, práticas e epistemologias e pode ser encontrado nas lojas físicas da Pinacoteca ou online. A mostra tem o patrocínio de Itaú Unibanco e Rede, na cota Platinum.

Até abril de 2025.