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AGENDA CULTURAL

Roberta Carvalho é a convidada do novo episódio da websérie Oi Futuro Agora

19/jun

Web Série Oi Futuro Agora

 

A artista paraense Roberta Carvalho é a convidada no próximo dia 22 de junho da série Oi Futuro Agora, dirigida e produzida por Batman Zavareze, no canal do Youtube da instituição, apresentada sempre às segundas-feiras.

 

Em sua participação na websérie, Roberta Carvalho irá comentar e mostrar imagens do Festival Amazônia Mapping, projeto de arte e tecnologia no espaço urbano, idealizado pela artista, e considerado o primeiro festival especificamente de videomapping no país. O festival, que realiza grandes projeções no centro histórico de Belém [http://www.amazoniamapping.com] e outras localidades como Santarém, tem ainda a importância de colocar a Amazônia em uma posição central no circuito de arte e tecnologia. A edição de 2020 do Festival Amazônia Mapping será a primeira com uma chamada pública também internacional, e está programada para se realizar ainda este ano, após a pandemia.

 

Sobre a artista

 

Roberta Carvalho é representada no Rio de Janeiro pela galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, e seu trabalho “Maré” (2019), em sua mais recente investigação com a Realidade Aumentada, foi doado ao Museu de Arte do Rio, durante a feira ArtRio, passando a ser a primeira obra desta natureza da coleção. “Maré”, que iniciou a série “Amazônia Aumentada”, permite que, com o uso de QR em celular ou tablet, o espectador seja transportado para caminhos submersos da imagem exposta. As imagens trazem o universo de pesquisa da artista nas ilhas ribeirinhas do Pará.

 

Em isolamento social em São Paulo, Roberta Carvalho realiza projeções nas fachadas de edifícios vizinhos ao que mora. Uma das projeções realizadas foi produzida junto com o artista Uyra Sodoma, e foi um videomapping com uma videoperformance feita durante uma residência com artistas oriundas da Amazônia. A exibição em São Paulo, de aproximadamente dez minutos, ocorreu na noite de 18 de abril, e foi transmitida pela página do Greenpeace Brasil no Tweeter. Pode ser visto em: https://www.instagram.com/tv/B_JC7MDDQZv/?utm_source=ig_web_copy_link.

Amanhã [Tomorrow] | Art Basel Online Viewing Room “Um Estande Imaginário” [An imaginary Booth]

17/jun

 Bergamin & Gomide

 

Temos o prazer de apresentar o projeto “Um Estande Imaginário” criado especialmente para o Online Viewing Room da Art Basel, que acontece de 17 a 26 de junho de 2020.

 

Apresentaremos raras obras de arte de artistas como Abraham Palatinik, Alexander Calder, Amadeo Luciano Lorenzato, Amélia Toledo, Artur Barrio, Celso Renato, José Leonilson, José Resende, Lygia Clark, Manfredo de Souzanetto, Mira Schendel,  Sergio Camargo, Sol LeWitt, entre outros.

 

A seleção de obras tem foco nos materiais que transmitem organicidade, uma forma de despertar a memória coletiva ao dialogar, direta ou indiretamente, com os nossos ancestrais. Assim, ao integrar nas ambientações peças utilitárias de etnias indígenas do território brasileiro, reverenciamos os povos originários e sua cultura.

 

Na imagem destacamos a obra Sergio Camargo, Relevo nº 373 (1972), onde o branco aplicado sobre o relevo de madeira nos apresenta um tênue jogo de luz e sombra. Diante da ambiguidade de elementos que não se individualizam, os relevos sobre a superfície atingem uma complexidade de nuances e desafiam a lógica contrutivista a partir de sua aleatoriedade. Ao entrar em contato com a obra, o público é convidado para um momento de contemplação do silêncio e da escassez de cor.

 

Junto à obra está a peça de cerâmica utlilizada como panela pelo Povo Rikbaktsa, que vive na bacia do rio Juruena, no noroeste do Mato Grosso. Sua autodenominação – Rikbaktsa – significa “os seres humanos”. Regionalmente são chamados de “Canoeiros”, por referência à sua habilidade no uso de canoas ou, mais raramente, de “Orelhas de Pau”, pelo uso de enormes botoques feitos de caixeta e introduzidos nos lóbulos alargados das orelhas.

 

Foram considerados guerreiros ferozes e na década de 1960 enfrentaram um processo de depopulação que resultou na morte de 75% de seu povo. Recuperados, ainda hoje impõem respeito à população regional por sua persistência na defesa de seus direitos, território e modo de vida.

Para mais informações entre em contato conosco!

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We are pleased to present the project “An Imaginary Booth” created exclusively for Art Basel Online Viewing Room, which takes place from June 17th to 26th, 2020.

We will present rare works by artists such as Abraham Palatinik, Alexander Calder, Amadeo Luciano Lorenzato, Amélia Toledo, Artur Barrio, Celso Renato, José Leonilson, José Resende, Lygia Clark, Manfredo de Souzanetto, Mira Schendel, Sergio Camargo, Sol LeWitt, among others.

 

The selection of works focuses on materials that transmit organicity, a way to awaken collective memory when dialoguing, directly or indirectly, with our ancestors. Thus, when integrating utilitarian pieces of indigenous ethnic groups from the Brazilian territory, we honor our First peoples and their culture.

 

In the image is highlight the work by Sergio Camargo, Relief nº 373 (1972), where the white colour placed on the wooden relief presents us with a tenuous play of light and shadow. In face of the elements’ ambiguity that are not individualized, the reliefs on the surface reach a complexity of nuances and challenge the constructivist logic based on its randomness. Upon seeing this work, the audience is invited to a moment for contemplate the silence and scarcity of color.

 

Alongside the work is the ceramic piece used as a pot by the Rikbaktsa People, who live in the Juruena River whatershed, in northwest of Mato Grosso state. Its self-denomination – Rikbaktsa – means “human beings”. Locally they are called “Canoeiros”, as a reference to their skill on riding canoes or, more rarely, “Orelhas de Pau”, due to the usage of huge buttons made of wood and inserted in the enlarged ear lobes.

 

They were considered ferocious warriors and in the 1960s faced a depopulation process that resulted in the death of 75% of their people. Recovered, they still impose respect on the regional population for their persistence in defending their rights, territory and way of life.

For more information contact us!

Diálogos instigantes

12/jun

 

not cancelled / Gabriela Machado – Galeria Marcelo Guanieri

09/jun

not cancelled (Gabriela Machado)

 

A Galeria Marcelo Guarnieri, São Paulo, SP, anuncia participação no “not cancelled Brazil”, evento de arte online com duração de 4 semanas que reunirá 57 galerias brasileiras de 9 diferentes cidades. Será apresentada uma seleção de pequenas pinturas e esculturas da artista brasileira Gabriela Machado.

 

O acesso so evento será de 10 de junho a 8 de julho de 2020. A galeria apresentará os trabalhos na terceira semana do evento em www.notcancelled.art/brazil

 

Iniciada na década de 90, a produção de Gabriela Machado ficou marcada pelas pinturas de grande escala em cores vibrantes, interessadas por elementos da paisagem que abarcavam desde florestas, praias e morros, a detalhes de um ramo de flores pousado na mesa de seu ateliê. A partir de 2013, Gabriela passou a concentrar-se na pintura de pequenas dimensões, rebaixando os tons de sua paleta de cores e compondo imagens menos festivas e mais silenciosas. Trabalhar em telas menores estimulava uma prática que ia além do espaço do ateliê: a mobilidade do material permitia à artista produzir em diferentes contextos, contaminando-se por eles. Foi o que aconteceu nos cinco anos seguintes, quando desenvolveu novas séries enquanto viajava para países como Portugal, Estados Unidos e regiões como a Patagônia, o sul de Minas Gerais e o litoral da Bahia.

 

Nas pinturas mais recentes, produzidas a partir de 2017, surgem os amarelos e verde-neons mergulhados em azuis escuros, vermelho-carmim misturados ao preto e ao laranja. Ainda se tratando da paisagem, das flores, dos bichos, do mar e da floresta, agora há uma especial fascinação pelas visões noturnas, pela lua e pelos efeitos da luz.

 

As esculturas da série “Vibrato” foram produzidas entre Portugal (em residência na fábrica de cerâmica São Bernardo) e Rio de Janeiro (apresentadas em 2016 no MAM-RJ), entre 2013 e 2015, período em que experimentou traduzir alguns procedimentos de suas pinturas para a escultura. As peças se configuram em materiais diversos tais quais porcelana, madeira, bronze, gesso, argila e pedras. Oscilam não só a partir dos materiais, mas também a partir dos formatos, das alturas que alcançam e das cores que incorporam, compondo, juntas, uma espécie de sinfonia.

 

A palavra de Ronaldo Brito

 

“Daí o modo coerente como se apresentam em exposição – dispostas meio aleatoriamente sobre uma mesa comprida, em bases provisórias, que pertencem e não pertencem às esculturas. Ora falam, conversam à vontade entre si, ora se distanciam, isoladas em sua unidade formal particular.”

 

Sobre a artista

 

Gabriela Machado (1960 – Santa Catarina, Brasil – Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil). Buscando nas formas da natureza e nos arranjos dos objetos que a rodeiam um ponto de partida para suas pinturas, desenhos e esculturas, Gabriela Machado escolhe a cor como porta-voz de seus trabalhos. Por vezes em telas de grandes dimensões que exigem do corpo o movimento de projetar-se numa espécie de vôo cego, ou até mesmo em telas pequeninas que nos remontam à relação intimista que possuímos com nossos cacarecos. O trabalho de Machado nos aproxima, por meio de pinceladas intensas e cores vivas, da experiência estética dos elementos de seu cotidiano; sejam eles as grandiosas montanhas do Rio de Janeiro ou os singelos cachos de bananas pendurados nas barracas da feira. A tinta, matéria de seus trabalhos bidimensionais, surge, em sua grande maioria, diluída em água ou entre as distintas cores que escolhe, nunca perdendo, no entanto, a capacidade de vibrar. O caráter gestual de sua pintura migra para os trabalhos tridimensionais que ganham corpos de porcelana, gesso ou bronze e que parecem alçar a condição de objetos-vivos quando elevados em altíssimos pedestais ou quando assumem grandes volumes desengonçados. Assim como suas pinturas, desenhos e como a própria natureza, esses objetos nos apontam para a beleza da matéria não-domesticada. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se: MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, Brasil; Carpe Diem – Arte e Pesquisa, Palácio das Artes, Lisboa, Portugal; Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil; Museu do Açude, Rio de Janeiro, Brasil; Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, Portugal; Casa de La Parra, Santiago de Compostela, Espanha; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil; MUBE – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo, Brasil; Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil; Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil; Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil; Sacred Heart University, Fairfield, Califórnia, EUA; Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil; MAM-Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil, entre outros.

 

#MAMonline | 8 jun

08/jun

 

Foto: Laysa Elias

#MAMEducativo
live de narração

Próxima terça-feira, 9/6, às 16h, o educativo do mam convida para mais uma narração de história ao vivo no Instagram do museu, com Mirela Estelles. Reúna as crianças e participe!

oficina
#MAMEducativo
oficina online Brinquedo para dançar e encantar: construção de boizinho

 
Construção de um dos principais personagens da manifestação cultural do Bumba meu Boi: o boizinho. A oficina será realizada no Zoom por Caroline Machado e explorará a diversidade cultural brasileira a partir do fazer manual e da imaginação.
Para crianças e acompanhantes (até 30 pessoas)
+ 6 anosQuarta-feira, dia 10/6, às 14h30, por videoconferênciainscrições aqui
Daniela Villela e Antonia Bergamin
À esquerda, Daniela Villela, à direita, Antonia Bergamin.

mam participa
Instagram live

Na próxima quarta-feira, dia 10/6, às 16h, a diretora e vice-presidente do mamDaniela Villela, participa da live “Bastidores” da Galeria Bergamin & Gomide e conversa com Antonia Bergamin, sócia-diretora da galeria desde 2012, ao lado de Thiago Gomide. A transmissão acontecerá no perfil @mamoficial e @bergamingomide.

guy veloso

#LivenoAteliê
Instagram live

No sábado, 13/6, às 15h, acompanhe a live no ateliê com o artista Guy Veloso, que já teve obra integrante do clube de colecionadores do mamA conversa ao vivo no Instagram do museu será acompanhada do curador do clube de colecionadores de fotografia, Eder Chiodetto.

conheça o clube aqui

Kiss_Briseis_Painter_Louvre_baixa
Briseis Painter. Erastes (lover) and eromenos (beloved) kissing. Detail from the tondo of a red-figure Attic cup, ca. 480 BC. Acervo Museu do Louvre, França. Imagem: Marie-Lan Nguyen. Fonte: Wikimedia Commons

#MAMCursosOnline

O curso Por uma história da arte LGBTQ+ com Lorenzo Merlino pretende caracterizar demonstrações de que a arte ocidental sempre se aproximou de narrativas LGBTQ+, mesmo que esta legenda tenha sido criada somente no final do século XX. Partindo da Antiguidade até a Arte contemporânea, o curso propõe um novo olhar sobre o percurso nas artes.

Toda quarta-feira, das 18h30 às 20h por videoconferência.
Até 01 de julho de 2020
Aulas avulsas disponíveis.

inscrições aqui*
*Inscrições apenas para maiores de 18 anos

parceiros
museu de arte moderna de são paulo

seja sócio. apoie o museu

 

Live: Cultura em Rede

03/jun

Bate papo com o Diretor do Itaú Cultural Eduardo Saron e Adolfo Konder, Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Falando em Cultura em tempos de Pandemia!!! Participação de Renata Monteiro, Presidente da Companhia das Artes.

Diálogos instigantes

Oswaldo Goeldi | Live sexta às 16h com Thiago Gomide e Paulo Venâncio Filho [Live Friday at 4pm BRT)]

29/mai

Bergamin & Gomide

 

 

 

Olá,

 

Esperamos que você e sua família estejam bem.

 

Dando seguimento à série de lives que estamos realizando semanalmente em nosso perfil no Instagram, amanhã, sexta-feira, dia 29 de maio, às 16h (horário de Brasília), o sócio-diretor da galeria Thiago Gomide recebe o curador, crítico e professor de História da Arte Paulo Venâncio Filho para uma conversa sobre o grande artista expressionista tropical Oswaldo Goeldi (1895-1961).

 

Convidamos você também a assistir o vídeo preparado para a exposição do artista na Galeria 32, anexo da Embaixada Brasileira em Londres, onde nosso convidado fala sobre a importância da obra de Goeldi. A exposição celebrou o artista no ano em que se completa o 50º aniversário de sua morte, em 2011, e foi a primeira internacional em 80 anos – a última foi realizada em 1930, em Berna, Suíça.

 

Avesso à cena cultural carioca, o artista encontra nas figuras boêmias e anônimas das ruas do Rio sua inspiração. Para um expressionista voluntariamente exilado, a arte não era ligada a nenhum tipo de idealização do mundo. Era preciso procurar, nos lugares mais afastados, os excluídos, os que ficam à margem das transformações modernas.

 

Sua obra é um constante exercício de lucidez: é pela disciplina artística que aborda a estranheza do mundo. A densidade dos planos de fundo é interrompida por traços angulosos que formam suas figuras, evidenciando assim o peso da realidade. Ela impressiona pela amplitude e profundidade das questões que apresenta. Homens que vagam pelas superfícies negras da cena urbana, pescadores que trabalham em condições extremas, personagens desconhecidos que no fundo não conseguem ocultar um sentimento de mistério e solidão. O isolamento – tema tão atual –, sempre esteve presente em Goeldi; no entanto, não tem um viés escapista romântico, não coloca a arte num plano místico-transcendente; ao contrário, a concebe como um fazer mundano, prático, um exercício permanente de crítica e crônica do mundo vivido.

 

Paulo Venâncio Filho, nosso convidado, é curador, crítico de arte, professor titular na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do CNPq. Publicou textos sobre vários artistas brasileiros entre eles Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Lygia Pape, Mira Schendel, Anna Maria Maiolino e Eleonore Koch, entre outros. Como curador, assinou exposições como “O Ateliê de Oswaldo Goeldi” no MAM-SP em 2012, “Century City: Art and Culture in the Modern Metropolis” na Tate Modern, em Londres (2001), “Iberê Camargo: Diante da Pintura” (Pinacoteca do Estado de São Paulo,2003), “Possibilities of the Object: Experiments in Brazilian Modern and Contenporary Art” (The Fruitmarket Gallery, Glasgow, 2015) e “Piero Manzoni” (MAM-SP, 2015).

 

Através deste link, você pode encontrar uma seleção de obras de Owaldo Goeldi.

 

Para mais informações, entre em contato conosco.

Obrigado e até breve,

Equipe Bergamin & Gomide

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Hello,

 

We hope this e-mail finds you well.

 

Continuing with our series of live sessions in our Instagram profile, next Friday, May 29th, at 4 pm (EDT), Thiago Gomide, our Director, will talk with curator, critic and scholar Paulo Venâncio Filho about the great tropical expressionist artist Oswaldo Goeldi (1895-1961).

 

We also invite you to watch the video prepared for the artist’s exhibition at Galeria 32, an annex to the Brazilian Embassy in London, where our guest talks about the importance of Goeldi’s body of work. The exhibition celebrated the artist in the year that marks the 50th anniversary of his death, 2011, and was the first international exhibition in over 80 years – the last one was held in 1930, in Bern, Switzerland.

 

Averse to the carioca cultural scene, Oswaldo Goeldi finds inspiration in the bohemian and anonymous figures of the streets of Rio. For a voluntarily exiled artist, art was not related to any kind of idealization of the world but rather discovered in the most distant places, within the excluded, those who are on the margins of modern transformations.

 

His body of work is a constant exercise of lucidity: it is through the artistic discipline that Goeldi approaches the world’s strangeness. The backgrounds density is constantly interrupted by sharp lines that mold the figures, hence exposing reality’s weight. His work impresses by the depth and breadth of the questions he points to. Men roaming through the surfaces of urban landscapes, fishermen working on extreme conditions, unknown characters who can’t seem to hide a feeling of mystery or loneliness. Isolation – a recurrent topic nowadays – has always been present in Goeldi’s research; however, it does not have a romantic escapist bias, it does not place art on a mystical-transcendent plane; on the contrary, it conceives it as a mundane, practical way of doing things, a permanent exercise of criticism and chronicle of everyday life.

 

Paulo Venâncio Filho, our guest, is an art critic, curator and professor at the Fine Arts Department at Universidade Federal do Rio de Janeiro and researcher. Venâncio Filho has published essaies about a range of Brazilian artists such as Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Lygia Pape, Mira Schendel, Anna Maria Maiolino and Eleonore Koch. As a curator he is responsible for “O Ateliê de Oswaldo Goeldi” at MAM-SP in 2012, “Century City: Art and Culture in the Modern Metropolis” at Tate Modern (2001), “Iberê Camargo: Diante da Pintura (Pinacoteca do Estado de São Paulo,2003)”, “Possibilities of the Object: Experiments in Brazilian Modern and Contenporary Art” (The Fruitmarket Gallery, Glasgow, 2015) and “Piero Manzoni” (MAM-SP, 2015).

 

Through this link, you can find a selection of works by Oswaldo Goeldi.

 

For more information, please feel free to contact us.

We hope to see you soon,

Bergamin & Gomide team

 

Diálogos instigantes

27/mai

Conversa entre Denise Mattar e Fabio Schwarcwald sobre o MAM-Rio.

Live da Amparo60

A galeria Amparo60 promove com ALBERTIM, jornalista, curador e escritor falando sobre Tereza Costa Rêgo.

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