INDIVIDUAL DE ALEX TOPINI

19/abr

A Cosmocopa Arte Contemporânea, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, abre a exposição “A VENDA”, individual do artista Alex Topini que articula “…imagens com palavras, expressões e símbolos da cultura visual de massa, …cria jogos e associações, agindo criticamente sobre os processos de recepção e circulação da arte enquanto mercadoria”. Na exposição “A VENDA”, o artista apresenta trabalhos que “…tem como eixo poético a intervenção crítica na economia política da arte, investigando as relações entre arte e vida, os limites entre entre o colecionismo e o consumo, entre objeto e produto”.

A exposição ficará em cartaz de 22 de abril a 22 de maio.

O SILÊNCIO EM STELLA

10/abr

A exposição “… e quem te escuta é o silêncio”, de Stella Da Poian, artista bastante singular e de carreira consistente, entra em cartaz na Galeria de Arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida, Universidade Cândido Mendes, Ipanema, a convite do curador Paulo Sérgio Duarte, um admirador de sua trajetória. A artista apresenta 15 trabalhos a óleo, alguns de grandes dimensões, marcados por uma técnica expressiva e recorrente em sua obra:  recorte da tela pronta, colagem e intervenções posteriores.

O título da exposição – releitura autorizada de um verso de Rogério Luz, em seu livro “Escritas”– trata de uma questão importante para Stella. – Toda obra de arte requer um “silêncio” interior, um momento de reflexão essencial para se apreender a extensão do que se está vendo. É justamente esse silêncio que faz com que cada pessoa perceba a obra de uma forma absolutamente única e particular – diz a artista.

O crítico de arte Paulo Sérgio Duarte, curador do espaço, destaca dois aspectos principais de sua obra: – O trabalho de Stella reafirma a persistência da pintura como expressão da arte contemporânea brasileira. A produção brasileira contemporânea sempre foi muito forte na pintura em si, e sua obra é uma evidência disso – explica. – Mas uma das características mais específicas da arte de Stella Da Poian é a capacidade de explorar a delicadeza, mesmo dentro de uma obra potente e forte. Toda a sua produção é envolta em delicadeza – declara. Stella Da Poian vive e trabalha no Rio de Janeiro e começou a exibir suas pinturas em 1991.

Até 19 de abril.

LEILA PUGNALONI NO RIO

 

A exposição “Onda”, exposição individual da artista visual Leila Pugnaloni na galeria Colecionador, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, recebeu curadoria de Marco Antonio Teobaldoe organização de Ludwig Danielian. A mostra é dividida em duas partes distintas: uma seleção de desenhos e um conjunto de pinturas da série “Módulos de luz”, em que a artista trabalha com as questões de volumes tridimensionais e o reflexo das cores sobre as áreas vazias. Com mais de 25 anos de experiência na orientação de desenho de figura humana, a artista exibe pela primeira vez trabalhos em que poucas linhas e precisas definem os corpos e silhuetas, às vezes de forma minimalista. Paralelamente aos seus desenhos, a artista vem produzindo um trabalho em pintura elogiado por Paulo Leminski, Paulo Herkenhoff, Tadeu Chiarelli, dentre outros. Influenciada por Volpi, Tarsila do Amaral e pelo Concretismo, criou um estilo que reflete o seu pensamento sobre a questão urbana contemporânea. Esta inquietação “fez com que a artista trouxesse a sua pintura para outro planos fora do limite imposto pelas telas”, afirma o curador Marco Teobaldo. De 12 de abril a 16 de junho.

LIVRO DE NAN GOLDIN

05/abr

Sábado, 7 de abril, entre 16h e 19h, acontece o coquetel de lançamento do catálogo-livro “Heartbeat”, Editora Barléu, sobre a exposição de Nan Goldin, no espelho d’água próximo à Cinemateca do MAM – Rio, Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ. Esta é a primeira publicação sobre a artista no Brasil. A mostra se encerra, no domingo, 8 de abril. Durante o evento, aberto ao público, o DJ Andrei Britto toca uma  set list baseada na trilha sonora dos slideshows da artista. O som vai de Lou Reed e Velvet Underground a Maria Callas cantando a ópera “Norma” e Björk e o Brodsky Quartet, interpretando a composição de Sir John Tavener, “Prayer of the heart”. Sob patrocinio da Secretaria de Estado de Cultura, através da lei de incentivo, “Heartbeat” tem 112 páginas, 59 imagens, formato 23 x 30 cm, capa dura e tiragem de 2.000 exemplares. Além dos textos críticos dos curadores Ligia Canongia e Adon Peres, o livro inclui uma seleção de fotos presentes na mostra e outras inéditas, como a série de imagens de travestis que Nan Goldin fez em São Paulo, em 1996. “Heartbeat” tem organização editorial de Ligia Canongia, edição de imagens da Nan Goldin e design gráfico de Fernando Leite.

RETROSPECTO DA OBRA DE VISCONTI

04/abr

O Museu Nacional de Belas Artes, Centro, Rio de Janeiro, RJ, exibe “Eliseu Visconti – A modernidade antecipada”; retrospecto sobre a obra do pintor Eliseu Visconti, com cerca de 230 obras abrangendo todos os temas e gêneros de pintura praticados pelo artista: paisagens, retratos, composições, decorações, painéis, design, cerâmicas, todas as vertentes de sua eclética produção. Visconti concluiu sua formação artística em Paris, em plena Belle Époque, absorvendo influências das escolas simbolista, pontilhista, impressionista e do art-nouveau; tornando-se no Brasil o mais importante artista da transição para a modernidade. Visconti foi quem mais solidamente representou o impressionismo entre nós. Poderão ser admiradas obras de coleções particulares, algumas expostas pela última vez há mais de 100 anos, como “A convalescente”, de 1896, exibida em Paris, Munique e Saint Louis, e encontrada graças à divulgação da exposição, e “Sonho místico”, adquirida pelo Governo do Chile em 1910.

Até 17 de junho.

INSTALAÇÃO DE JOSÉ RUFINO

03/mar

A nova programação 2012-2013, da Sala A Contemporânea, do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, começa com a instalação “Divortium Aquarum”, termo em latim que designa o espaço geográfico de separação de águas, de José Rufino, que recupera memórias ligadas ao universo dos rios e do mar. A apropriação e transmutação de memórias locais, sócio-culturais e políticas são a base da produção deste artista que participou da Bienal de São Paulo de 2002 e da Bienal do Mercosul de 1999, é graduado em Geologia, doutorado em Paleontologia. Em abril de 2010, Rufino inaugurou a exposição individual “Blots & fiagments”, no The Andy Warhol Museum, em Pittsburgh, EUA, sob curadoria de Jessica Gogan. O foco principal da instalação é a figura de resina reproduzindo a imagem do próprio artista, de jaqueta e calças pretas, sobre uma coluna antiga de madeira, com cracas, ostras e ferro oxidado. Para realizar a obra, Rufino coletará água dos rios que alimentam a Baía da Guanabara e usará velhos barcos ou canoas recolhidos durante as excursões de reconhecimento e coleta. A localização do CCBB em relação ao porto do Rio, servirá de orientação para instalar os barcos, posicionados como se rompessem a parede, vindos de uma onda externa imaginária. De 06 de março a 22 de abril.