A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a nomeação do crítico e professor Luiz Camillo Osorio como o curador da participação oficial brasileira na 56ª Esposizione Internazionale d’Arte – La Biennale di Venezia, que acontece entre os dias 09 de maio e 22 de novembro de 2015 nos espaços do Giardini e Arsenale. Cauê Alves foi designado curador assistente. Curador geral 56ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia: Okwui Enwezor.
Sobre os curadores
Luiz Camillo Osorio, Rio de Janeiro, 1963, Brasil, professor de estética no departamento de Filosofia da PUC-RJ e curador-chefe do MAM Rio, realizou importantes projetos curatoriais no Brasil e no exterior, entre os quais “Iberê Camargo: Um trágico nos trópicos” (Fundação Iberê Camargo/CCBB-RJ), “O Desejo da Forma” (Akademie der Künste, Berlim, 2010), “MAM 60” (2008) e “Haus der Kulturen der Welt” (Copa da Cultura Berlim, 2006). É autor de “Razões da Crítica” (Zahar) e de livros monográficos sobre Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik e Angelo Venosa (CosacNaify).
Cauê Alves, São Paulo, Brasil, 1977, mestre e doutor em filosofia pela USP, professor da PUC-SP e do Centro Universitário Belas Artes, desde 2006 é curador do Clube de Gravura do MAM-SP. Realizou, entre outras curadorias, “MAM(na)OCA: arte brasileira do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo” (2006), “Quase líquido”, Itaú Cultural (2008) e “Mira Schendel: avesso do avesso” (2010), Instituto de Arte Contemporânea. Foi curador-adjunto da “8ª Bienal do Mercosul” (2011) e um dos curadores do “32º Panorama da Arte Brasileira” do MAM-SP (2011).
Sobre a participação brasileira na 55 ª Bienal de Veneza
A mais antiga das grandes mostras internacionais de arte, a Bienal de Veneza oferece, a cada dois anos, uma grande exposição coletiva e dezenas de pavilhões nacionais. O pavilhão do Brasil, por sua vez, construído em 1964 no espaço mais prestigiado do evento italiano, o Giardini, é o lugar onde o próprio país escolhe e expõe artistas que a cada nova edição o representam. Desde 1995, a responsabilidade por essa escolha foi outorgada pelo governo Brasileiro à Fundação Bienal de São Paulo, reconhecimento da grande importância da instituição – a segunda mais antiga no gênero em todo o mundo – para as artes visuais do país.
Desde 1995, as participações brasileiras no evento são organizadas em colaboração conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores – mantenedor do pavilhão brasileiro -, o Ministério da Cultura – por meio do aporte de recursos da Fundação Nacional de Arte (Funarte) – e a Fundação Bienal de São Paulo – responsável pela escolha do curador e produção das mostras. “A organização da participação brasileira nas Bienais de arte e arquitetura de Veneza já faz parte da tradição da Fundação Bienal, uma instituição independente, respeitada internacionalmente e comprometida com o pensamento e a produção da arte contemporânea”, afirma Luis Terepins, comissário da exposição e Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
De 09 de maio a 22 de novembro de 2015.