Na primeira metade dos anos 40, em companhia de Antonio Bandeira, Inimá de Paula e outros, participou da renovação modernista em Fortaleza, no Ceará. Fixou-se em São Paulo em 1946, depois de uma rápida passagem pelo Rio de Janeiro. Participou de numerosos salões de arte, obtendo, no Salão Nacional de Arte Moderna, os prêmios de viagem ao país em 1957 e viagem ao estrangeiro em 1959. Em virtude deste último, residiu em Roma. Participou também da Bienal de São Paulo (1951, 1953, 1955, 1957, 1959, 1961, 1971, 1975, 1979 e 1996, com prêmio de desenho em 1955) e da Bienal de Veneza (prêmio de desenho em 1956). Em 1960, expôs no Museu de Arte Moderna de Salvador, tendo realizado várias outras exposições em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre e Recife. No exterior, expôs em Nova York e Paris. Em 2000, a galeria virtual do site www.estadao.com.br foi reinaugurada com exposição que reuniu 60 obras de sua autoria; em 2003, o Centro Empresarial de São Paulo inaugurou exposição comemorativa dos seus 80 anos, e em 2005, o MASP organizou uma retrospectiva de sua obra.
O Brasil por seus artistas (MEC, 1979) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Linha, cor e forma: Aldemir Martins (Emanoel Araújo/MWM, 1985); 100 obras Itaú (MASP, 1985); Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Uma visão da arte no Ceará (Galeria Ignez Fiuza, 1987), de Roberto Galvão; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Aldemir Martins por Aldemir Martins (BestPoint, 2005).
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin