ALDO CLÁUDIO FELIPE BONADEI (1906, São Paulo, SP - 1974, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

Estudou no Liceu de Artes e Ofícios, em São Paulo, e posteriormente com Pedro Alexandrino, de 1923 a 1928. Em 1929 realizou sua primeira individual. Nos anos 30, pertenceu ao Grupo Santa Helena, ao lado de Volpi, Clóvis Graciano, Mário Zanini e outros. Segundo a crítica, fez um percurso da figura à abstração, contudo nunca desligando-se por completo da figura. Duas recentes exposições de sua obra em São Paulo merecem menção: 1996, Bonadei, 90 Anos, retrospectiva, Dan Galeria; 2001, 50 obras do artista, Millenium Art Gallery. A seu respeito escreveu Mario Schenberg em 1978: "A riqueza da obra paisagística de Bonadei é das mais surpreendentes em nossa arte.(...) Pintou montanhas, campos, arvoredos, praias e o mar, dando vazão a toda a sua ânsia de expansão cósmica e de reencontro com a Natureza, que ecoa tão profundamente no sentimento contemporâneo."  

REFERÊNCIA:

Pintores e pinturas (Martins, 1940), O sal da heresia: novos ensaios de literatura e arte (São Paulo: Departamento de Cultura, 1941) e Pintura quase sempre (Globo, 1944), de Sergio Milliet; De Anita ao museu (Perspectiva, 1976), de Paulo Mendes de Almeida; Reflexão sobre o pintor urbano Aldo Cláudio Felipe Bonadei (Emanoel Araújo/MWM, 1980), de Jacob Klintowitz; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; 100 obras Itaú (MASP, 1985); Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Bonadei de autoria de Ruy Sampaio; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Aldo Bonadei: o percurso de um pintor (Perspectiva/Edusp/Fapesp, 1990), de Lisbeth Rebollo Gonçalves; A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: o Grupo Santa Helena (Nobel/Edusp, 1991), de Walter Zanini; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin