ALFREDO CESCHIATTI (1918, Belo Horizonte, MG - 1989, Rio de Janeiro, RJ)

BIOGRAFIA:

Viajou para a Europa nos anos 30. De volta ao Brasil, no Rio de Janeiro freqüentou a Escola Nacional de Belas Artes a partir de 1940. Em 1945 ganhou o prêmio de viagem à Europa na Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. De 1946 a 1948, alternou-se entre o Brasil e a Europa. Dedicou-se também ao magistério, lecionando escultura e desenho na Universidade de Brasília. Suas esculturas destacam-se na paisagem de Brasília (no Palácio dos Arcos, na Praça dos Três Poderes e na Catedral) e do Rio de Janeiro (Monumento aos Mortos da Segunda Guerra). Em 1989, a seu respeito escreveu Walmir Ayala em texto ainda inédito: "A obra de Ceschiatti tem endereço público permanente, e corresponde ao rigor e funcionalidade de estruturas arquitetônicas definidas. Reflete exatamente a funcionalidade democrática e comunitária, que a arte anseia por concretizar." Integra os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e do Museu de Arte de Belo Horizonte.

REFERÊNCIA:

Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de Pietro Maria Bardi e Jacob Klintowitz; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986), Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.    

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin