Formado em Direito no Recife, desde cedo dedicou-se ao desenho. Ainda no Recife, participou da fundação do ateliê O Gráfico Amador. Em 1951, na França, estudou gravura com Stanley Hayter. Cinco anos depois seguiu para a Filadélfia (EUA), onde passou a desenvolver experiências em artes gráficas e programação visual. Radicado no Rio de Janeiro, em 1960 inaugurou seu escritório, passando a desenvolver um trabalho pioneiro no campo da comunicação visual brasileira. Em 1968 idealizou o desenho das novas cédulas de papel-moeda e participou da criação da Escola Superior de Desenho Industrial. Em Brasília, fundou em 1975 o Centro Nacional de Referência Cultural. Em 1979 foi nomeado Secretário do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Criou a Fundação Pró-Memória, e exerceu o cargo de Secretário da Cultura do Ministério da Educação e Cultura (1980). Participou da Bienal de São Paulo (1953, 1955, 1961) e da Bienal de Veneza (1960). Entre as várias exposições coletivas em que sua obra esteve presente, cumpre destacar a Mostra Internacional de Design: Design, Método e Industrialismo, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, em 1998, nesse mesmo ano apresentada também no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista.
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Aloísio Magalhães: interlocução de Félix de Athayde (1983); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Uma introdução à história do design (Edgard Blücher, 2000), de Rafael Cardoso Denis.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin