ALUÍSIO CARVÃO (1920, Belém, PA - 2001, Poços de Caldas, MG)

BIOGRAFIA:

Ainda no Pará, trabalhou como ilustrador, tendo realizado sua primeira individual em 1946, no Amapá, onde residiu temporariamente. Em 1947 chegou ao Rio de Janeiro, ano em que realizou individual no Uruguai. No Rio, participou do movimento neoconcreto (1957-1961). Marcou diversas vezes sua presença na Bienal de São Paulo e expôs individualmente no Brasil e no exterior. Entre 1996 e 1997 foi montada uma retrospectiva do artista no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, exposição itinerante que seguiu depois para o Museu de Arte Moderna de Salvador (BA) e para o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (PR). As mostras mais recentes de sua obra tiveram lugar no Museu de Arte Contemporânea (Niterói, 2001) e no Mercedes Viegas Escritório de Arte (Rio de Janeiro, 2002). A seu respeito, escreveu Ferreira Gullar: "Valendo-se de elementos tão simples, ele levanta com mestria o delicado equilíbrio de suas composições. A matéria densa da cor agora se ilumina de um sentimento poético que é a marca da maturidade do pintor."  

REFERÊNCIA:

História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Neoconcretismo: vértice e ruptura (MEC/Funarte, 1985), de Ronaldo Brito; Etapas da arte contemporânea (Nobel, 1985), de Ferreira Gullar; Novos horizontes: pintura mural nas cidades brasileiras (Banco Nacional, 1985), de Olívio Tavares de Araújo; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Acadêmicos e modernos: textos escolhidos III (Edusp, 1998), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Aluísio Carvão (Sextante, 1999), de Anna Maria Martins; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin