BIOGRAFIA:
Chegou ao Rio de Janeiro em 1955, depois de residir um tempo em Salvador, como soldado da Aeronáutica. Participou da Bienal de São Paulo em 1965 e 1967, com prêmio de aquisição nesse último ano. A partir de 1959, marcou presença no Salão Nacional de Arte Moderna, no qual conquistou isenção de júri em 1966 e os prêmios de viagem ao país em 1968 e viagem ao estrangeiro em 1969. Premiado também como melhor expositor de 1968, viajou no ano seguinte para os Estados Unidos, sob o patrocínio da Standard Elétrica e da Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos. Com o prêmio de viagem do Salão Nacional, passou cerca de dois anos na Europa (1970-1972), com passagens por Londres, Genebra e principalmente Barcelona. Expôs em diversos países, tais como Chile (1965), Estados Unidos (1969), França, Espanha, Alemanha e Inglaterra (1971), Suíça e Espanha (1972), Tailândia (1977). De suas muitas exposições individuais no Brasil, destacam-se sobretudo as que realizou na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro, em 1970, 1973, 1978 e 1993.
REFERÊNCIA:
Dicionário das Artes Plásticas no Brasil (Editora Civilização Brasileira, 1969), de Roberto Pontual; A criação plástica em questão (Vozes, 1970), O Brasil por seus artistas (MEC, 1979) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Ave Jorge (Berlendis & Vertecchia, Coleção Arte Para Criança, 1987), de Ziraldo; 50 Anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Harry Laus: artes plásticas (Centro Cultural Harry Laus, 1996), organização de Ruth Laus.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin
