ANTONIO MANUEL DA SILVA OLIVEIRA (1947, Avelãs de Caminho, Portugal )

BIOGRAFIA:

Desde os seis anos de idade mora no Rio de Janeiro, onde começou a estudar desenho em 1963. Nos anos 60 assinava seus trabalhos com o pseudônimo Antomá. Expôs pela primeira vez em 1965. Participou da Bienal de São Paulo com prêmio de aquisição em 1967, da Bienal de Gravura, Tóquio e Kioto (Japão, 1971), e da Bienal de Veneza (1976). Seu currículo inclui ainda inúmeras outras participações em salões de âmbito nacional e internacional. Expôs individualmente diversas vezes. Entre suas mais recentes apresentações devemos destacar: 1994, IBEU, Copacabana e Madureira, Rio de Janeiro; 1997, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro; 1998, Museu de Arte Contemporânea, Niterói, esta última juntamente com Barrio. Entre dezembro de 1998 e fevereiro de 1999, expôs em Paris, na Galeria Nacional Jeu de Paume, na Place de la Concorde. Reynaldo Roels Jr. escreveu a seu respeito em 1988: "É no isolamento do ateliê que ele pode parar e refletir melhor sobre os caminhos da arte contemporânea. Para Antonio, eles são um encontro de muita história, da arte e do país, além de sua própria."

REFERÊNCIA:

 Brasil vivo (Editora Renes, 1971), de Roberto Moriconi; Antonio Manuel (Funarte, 1984), textos de Frederico Morais, Hélio Oiticica, Mário Pedrosa e Ronaldo Brito; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Crônicas de amor à arte (Revan, 1995) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Antonio Manuel: entrevista a Lúcia Carneiro e Ileana Pradilla (Lacerda, 1999); Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin