ARCÂNGELO IANELLI (1922, São Paulo, SP - 2009, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

Primeiros estudos de arte nos anos 40, com Colette Pujol e Waldemar da Costa. Conquistou diversos prêmios, entre os quais o de viagem à Europa no Salão Nacional de Arte Moderna de 1964. Participou muitas vezes da Bienal de São Paulo, bem como de bienais internacionais (Medellín, México etc.). Realizou numerosas individuais no Brasil e no exterior, com destaque para as retrospectivas no Museu de Arte de São Paulo e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1993, e Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2002. Sheila Leirner, em texto de 1984, escreveu sobre o percurso do artista que "é tanto mais admirável quanto mais obstinado é o seu processo, mais calmas e seguras são as suas decisões e mudanças, mais sério e verdadeiro o seu objetivo".

REFERÊNCIA:

Ianelli: do figurativo ao abstrato (1978), de Paulo Mendes de Almeida; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Ianelli: forma e cor (1984) e Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986), de Frederico Morais; A criação plástica em questão (Vozes, 1970) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Ianelli de autoria de Ruy Sampaio; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; No mundo das nuvens (Berlendis & Vertecchia, 1996, Coleção Arte para Criança), de Alberto Goldin; Acadêmicos e modernos: textos escolhidos III (Edusp, 1998), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff; O olhar amoroso (Momesso, 2002), de Olívio Tavares de Araújo; Relâmpagos: dizer o ver (Cosac & Naify, 2003), de Ferreira Gullar; Memórias: de Corumbá a Berlim (Record, 2003, p. 278-279), de Mário Calábria.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin