Antes de se dedicar à pintura, exerceu diversas atividades, entre elas a de seringueiro na Amazônia. Chegou ao Rio de Janeiro em 1948 e começou seus estudos de arte em 1950 com Inimá de Paula, na Escola do Povo, e mais tarde com Santa Rosa, no Museu de Arte Moderna. Estudou gravura com Orlando Dasilva, no Liceu de Artes e Ofícios. De 1960 a 1963, viajou pela Europa e pelo Oriente, tendo residido em Paris. Realizou sua primeira individual no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1957. A partir de então, expôs também em outras capitais: São Paulo, Belo Horizonte e Recife. No exterior, merecem destaque as mostras de 1969, Brazilian American Institute, Washington, Estados Unidos, e de 1971, Galeria de Arte Ulysses, Veneza, Itália. Participou várias vezes do Salão Nacional de Arte Moderna a partir de 1953, com isenção de júri em 1954 e prêmio de viagem ao exterior em 1969, marcando presença também na Bienal de São Paulo a partir de 1959.
História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Coletiva seis tendências (Vésper, 1984), de Mário Margutti; Benjamin Silva: memórias e novas percepções (Artlivre, 1988), textos de Mário Margutti, Geraldo Edson de Andrade e outros; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Política das artes: textos escolhidos I (Edusp, 1995), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin