CARLOS CHAMBELLAND (1884, Rio de Janeiro, RJ - 1950)

BIOGRAFIA:

Em 1901 ingressou como aluno livre na Escola Nacional de Belas Artes, onde teve como professores Zeferino da Costa e Rodolfo Amoedo. Estudou gravura no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1907, com a conquista do prêmio de viagem à Europa, fixou-se em Paris, onde freqüentou o ateliê de Puvis de Chavannes. Integrou a equipe que decorou a cúpula do pavilhão brasileiro da Feira Internacional de Turim, em 1911, permanecendo na Itália até 1912. Segundo Lígia Martins Costa, era um "temperamento modesto sem demasiadas ambições, amante de seus discípulos, aos quais dedicou a maior parte de sua existência como professor. (...) Sua pintura a princípio desenvolvida nos moldes de seus velhos mestres, modificou-se depois para tomar uma feição mais liberta, com tendências impressionistas". Em 1923, conquistou a grande medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes; em 1947, o primeiro Prêmio Governador do Estado de São Paulo do Salão Paulista de Belas Artes. No Rio de Janeiro, em 1950 o Museu Nacional de Belas Artes organizou uma pequena exposição de sua obra.

REFERÊNCIA:

Um século de pintura (Röhe, 1916), de Laudelino Freire; A inquietação das abelhas (Pimenta de Mello, 1927), de Angyone Costa; Pequena história das artes plásticas no Brasil (Nacional, 1941), de Carlos Rubens; Primores da pintura no Brasil (1941), de Francisco Acquarone e A. de Queirós Vieira; Artistas pintores no Brasil (São Paulo, 1942), de Teodoro Braga; História da pintura no Brasil (Leia, 1944), de José Maria dos Reis Júnior; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin