Morou em Porto Alegre desde o início dos anos 30. Em 1939 viajou para São Paulo e Rio de Janeiro, onde conheceu Flávio de Carvalho, Segall e Portinari. Mudou-se para São Paulo em 1940, realizando na capital paulista a primeira individual. Em 1956 chegou ao Rio de Janeiro. De 1944 a 1945, integrou a Força Expedicionária Brasileira, e entre 1947 e 1950 visitou diversos países europeus. Em 1955, ganhou o prêmio de viagem ao país no Salão Nacional de Arte Moderna. Marcou presença nos mais importantes espaços expositivos do Brasil e do exterior. Entre suas exposições mais recentes, cabe destacar: 1991, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, retrospectiva; 1997, SESC Copacabana, Rio de Janeiro, retrospectiva de sua obra gráfica; 2000, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, mostra comemorativa de seus 80 anos, levada no ano seguinte para a Pinacoteca do Estado de São Paulo; 2003, Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva, Lisboa, Portugal.
Scliar: naturezas-mortas (EdiArte, 1963), textos de Jorge Amado e Joaquim Cardozo; Exposição de arte: temas gerais e artes plásticas no Brasil (Tempo Brasileiro, 1965), de José Paulo Moreira da Fonseca; Caderno de guerra de Carlos Scliar (Sabiá, 1969), texto de Rubem Braga; A criação plástica em questão (Vozes, 1970) e O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; Scliar: o real em reflexo e transfiguração (Civilização Brasileira, 1970) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; A gravura no Rio Grande do Sul 1900-1980 (Mercado Aberto, 1982), de Carlos Scarinci; Carlos Scliar (Emanoel Araújo/MWM, 1983); História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Scliar de autoria de Ruy Sampaio; O pintor que pintou o sete (Berlendis & Vertecchia, Coleção Arte para Criança), de Fernando Sabino; A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: o Grupo Santa Helena (Nobel/Edusp, 1991), de Walter Zanini; Scliar - A persistência da paisagem: uma aventura moderna no Brasil (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1991); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; A guerra de Carlos Scliar (Dantes/Nonada, 1995); Dicionário de artes plásticas no Rio Grande do Sul (UFRGS, 1997), de Renato Rosa e Decio Presser; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; O olhar modernista de JK (MAB/FAAP, 2004), organização de Denise Mattar.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin