Inicialmente, estudou desenho na Escola Nacional de Belas Artes e freqüentou o ateliê de Rodolfo Bernardelli. Com pensão do governo do Maranhão, permaneceu alguns anos em Paris, onde estudou com Bourdelle. Em 1926 retornou ao Brasil, residindo em São Paulo até 1930. De volta ao Rio, a convite de Lucio Costa no ano seguinte lecionou escultura na Escola Nacional de Belas Artes por um curto período. Entre os bustos mais notáveis que executou estão os de Getúlio Vargas, Gustavo Capanema, Manuel Bandeira e Lili Correia de Araújo. Segundo Roberto Pontual, "componentes líricas e telúricas nele se conjugaram à preocupação de época pelas questões sociais: foi o caso do Trabalhador, uma grande escultura que deveria ter sido posta em frente ao Ministério do Trabalho, no Rio, mas que terminou relegada a um depósito pela intensa reação contrária dos próprios trabalhadores. O interesse pela figura do índio e do caboclo permitiu a Celso Antonio uma síntese da convenção internacional em que se formou com a prática de uma brasilidade mais evidenciadas."
Presença na política (José Olympio, 1958, p. 186), de Gilberto Amado; Arte e sociedade nos cemitérios brasileiros (Conselho Federal de Cultura, 1972), de Clarival do Prado Valladares; Mundo, homem, arte em crise (Perspectiva, 1975, p. 231-236), de Mário Pedrosa, organização de Aracy Amaral; Um século de escultura no Brasil (MASP, 1982), textos de Pietro Maria Bardi e Jacob Klintowitz; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Política das artes: textos escolhidos I (Edusp, 1995), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin