Pintor de retratos da Escola Inglesa. Segundo as informações contidas no Bénézit (Librairie Gründ, 1976), expôs na Real Academia de Londres, de 1836 a 1893. Alguns retratos de sua autoria integram o acervo da referida Academia. Frente a escassez de dados sobre o artista, Donato Mello Júnior anotou: "Ao que parece, C. J. Martin depois de passar pelo Rio, pelo menos entre 1848 e 1850, esteve depois em Calcutá, 1852-53, seguindo daí para Nova York". Em 1953, na II Bienal de São Paulo, Rodrigo M. F. de Andrade incluiu a tela Entrada da Barra da Baía de Guanabara, de sua autoria, na mostra A Paisagem Brasileira até 1900. O Museu da Chácara do Céu possui uma marinha do artista: Igreja de N. Sra. do Outeiro da Glória. No Brasil, sua obra integra ainda as coleções de Sergio Fadel e de Paulo Geyer. De propriedade deste último, a tela Quitandeiras do Largo do Paço integrou a mostra Visões do Rio na Coleção Geyer, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2000.
Pinturas & pintores do Rio Antigo (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, 1990), textos de Paulo Berger, Herculano Gomes Mathias e Donato Mello Júnior; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Museus Castro Maya (Banco Safra, 1996); O Brasil dos viajantes (Objetiva/Metalivros, 3. ed. 2000), de Ana Maria de Moraes Belluzzo; Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890: catálogo analítico (Casa Jorge Editorial, 2000), de Gilberto Ferrez.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin