Frequentou a Universidade de Washington, 1962, e a Faculdade de Arte e Arquitetura, em Yale. Como estudante, Close foi fortemente influenciado pelo expressionismo abstracto muito em voga na pintura. Nas suas experiências começa a reduzir o tamanho das pinceladas ao mais pequeno grau a ponto de minimizar ou mesmo eliminar a sua relevância. Por este motivo, o seu estilo foi muitas vezes comparado ao de movimentos artísticos como o minimalismo e o foto-realismo, que procurava criar uma ligação entre a pintura e a fotografia.
Ao receber uma bolsa de estudos, partiu para Viena, Áustria, para estudar na Akademie der Bildenen Künste. Em 1965, começa a trabalhar a partir de fotografias. Sua primeira exposição individual realizou-se em Nova Iorque, em 1970. É também nesta época que seus retratos começam a ganhar reconhecimento. Um autorretrato gigantesco em preto e branco foi o primeiro trabalho pintado a partir de fotografias e levou quatro meses para ser concluído. Para realizar este trabalho, Close fez várias fotografias de si próprio onde a cabeça e o pescoço ocupavam todo o enquadramento, transferindo depois ponto por ponto para a enorme tela, pintada com tinta acrílica e um aerógrafo.
Desde 1968 Chuck Close tem pintado diversos retratos de grande tamanho baseados em autorretratos, o self portrait. Seu primeiro quadro, com aplicação desta técnica, "Big Self Portrait", em preto e branco, foi exibido na New York Gallery of Modern Art em 1973. Seguiram-se pinturas do rosto de amigos como Richard Serra ou Philip Glass. Desde então pinta frequentemente os mesmos retratos utilizando diferentes técnicas.
De longe os seus quadros são perfeitos retratos. Vistos de perto são incontáveis marcas de formas diversas (círculos, quadrados, etc…). Um dos quadros mais interessantes é o do rosto de uma mulher de idade avançada totalmente pintado com a impressão digital do artista.
Em 1988, Close fica paralisado numa cadeira de rodas devido a um coágulo sanguíneo na coluna vertebral. Mais tarde acabaria por conseguir readquirir a mobilidade parcial dos seus braços, mas, entretanto, não desiste e regressa à pintura, embora recorrendo a algumas técnicas que lhe permitissem trabalhar na sua cadeira de rodas. Passa a pintar com o pincel na boca. Os seus retratos são delineados por seus assistentes, para depois serem pintados por Close numa técnica similar à utilizada no Impressionismo e no Pontilhismo. O resultado é uma tela com pequenas pinturas que vistas a uma determinada distância parecem uma única imagem. Inúmeras fotografias de Chuck Close encontram-se integradas em colecções de instituições como o Art Institute of Chicago, o Philadelphia Museum of Art, o Whitney Museum of American Art, a Tate Gallery (Londres) e o Musee National d'Art Moderne (Paris, França). Entre 1989e 1999, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque organizou uma retrospectiva do seu trabalho. Possui obras no Centre Georges Pompidou, Paris; Tate Modern, Londres; e no Walker Art Center, Minneapolis, que publicou “Chuck Close: Self-Portraits 1967-2005”, em coautoria com os curadores Siri Engberg e Madeleine Grynsztejn.
Bartman, William; Kesten, Joanne, edt. 1997;. The Portraits Speak: Chuck Close in Conversation with 27 of his subjects. A.R.T. Press, New York; Greenberg, Jan; Sandra Jordan, 1998; Chuck Close Up Close. DK Publishing; Greenough, Sarah; Nelson, Andrea; Kennel, Sarah; Waggoner, Diane; Ureña, Leslie, 2015, The Memory of Time: Contemporary Photographs at the National Gallery of Art, National Gallery of Art; Wei, Lilly (ensaio), 2009, Chuck Close: Selected Paintings and Tapestries 2005-2009, PaceWildenstein; Enciclopédia e Dicionários Porto Editora.
Texto: Renato Rosa/Bolsa de Arte/ Wikipedia/ Internet