Nos últimos anos da década de 20, pintava tabuletas e sinalizações de estrada de ferro no interior paulista. Ligou-se mais tarde (1935) a Rebolo Gonzales e Mário Zanini, integrantes do chamado Grupo Santa Helena. Estudou com Waldemar da Costa, entre 1935 e 1937, freqüentando também o curso livre de desenho na Sociedade Paulista de Belas Artes, de 1936 a 1938. A partir dos anos 50, dedicou-se ao muralismo. Trabalhou ainda como ilustrador, figurinista e cenógrafo. Mário de Andrade destacou na pintura de Clóvis Graciano "o peso em luta com a leveza, a efusão dramática do movimento".
Pintores e pinturas (Martins, 1940), de Sergio Milliet; De Anita ao museu (Perspectiva, 1976), de Paulo Mendes de Almeida; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; 100 obras Itaú (MASP, 1985); Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Clóvis Graciano de autoria de Ruy Sampaio; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: o Grupo Santa Helena (Nobel/Edusp, 1991), de Walter Zanini; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin