Pintor, desenhista e arqueólogo. Filho de imigrantes, exilou-se durante a Revolução Francesa, tendo retornado à França em 1806. Em 1808 foi preceptor dos filhos de Joachim Murat, rei de Nápoles, tendo nessa época dirigido as escavações arqueológicas de Pompéia. Na viagem que realizou pela América Latina e Antilhas, acompanhando a missão diplomática do conde de Luxemburgo juntamente com o botânico Saint-Hilaire, permaneceu no Brasil entre junho e setembro de 1816. Registrou aspectos da paisagem brasileira em óleos e desenhos, sendo bastante conhecida sua tela Fôret vierge du Brésil, exposta no Salão de Paris de 1819. Em Paris, foi membro do Instituto e da Academia de Belas Artes e oficial da Legião de Honra. Obras de sua autoria integram o acervo dos Museus Castro Maya e de coleções particulares. Seu nome antes era: Claude Francois Fortier
A muito leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Raymundo de Castro Maya, Candido Guinle de Paula Machado, Fernando Machado Portella, Banco Boavista, 1965), textos e organização de Gilberto Ferrez; Dictionnaire des peintres, sculpteurs, dessinateurs et graveurs (Librairie Gründ, 1976, v. 3), de E. Bénézit; O Brasil dos viajantes (Objetiva/Metalivros, 3. ed. 2000), de Ana Maria de Moraes Belluzzo.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin