DANIEL SENISE (1955, Rio de Janeiro, RJ )

BIOGRAFIA:

Formou-se em Engenharia em 1980. Entre 1981 e 1982, estudou com John Nicholson e Luiz Áquila na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, onde mais tarde lecionou pintura. Fez viagem à Europa em 1984 e, no ano seguinte, aos Estados Unidos e Japão. Em 1984, integrou a mostra Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou do Salão Nacional de Artes Plásticas (prêmio de viagem ao país em 1984), da Bienal de São Paulo (1985 e 1989), da Bienal de Havana (1986), da Bienal Latino Americana de Arte Sobre Papel, Buenos Aires (medalha de ouro em 1986) e das mostras do Panorama de Arte Atual Brasileira (1986, 1989 e 1995). Realizou a primeira individual de pintura em 1984, no Centro Empresarial Rio. Posteriormente, realizou várias individuais no Rio de Janeiro e em São Paulo, expondo ainda em Brasília, em Porto Alegre e no Recife, com destaque para a retrospectiva de 1994 no Paço Imperial, Rio de Janeiro. No exterior, expôs na França e nos Estados Unidos. De 1997 a 1998, coordenou a programação de exposições das galerias do Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro. Reside atualmente em Nova York (EUA). Exposições recentes: The Piano Factory, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2002), Galeria Silvia Cintra, Rio de Janeiro (2003); Quase infinito, Museu de Arte Contemporânea, Niterói (2003).

REFERÊNCIA:

Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987) e Explode geração! (Avenir, 1987), de Roberto Pontual; Artistas brasileiros na 20.ª Bienal Internacional de São Paulo (Marca D'água, 1989), organização de Stella Teixeira de Barros; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Biblioteca Nacional: a história de uma coleção (Salamandra, 1997), de Paulo Herkenhoff; Daniel Senise: ela que não está (Cosac & Naify, 1998), textos de Ivo Mesquita, Dawn Ades e Gabriel Perez Barreiro; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); The Piano Factory (A. Jakobsson, 2003), de Agnaldo Farias.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin