Cursou a Escola Nacional de Engenharia, de 1946 a 1948. Primeiros estudos de desenho e pintura com Henrique Boese, no Rio de Janeiro, por volta de 1949. De 1951 a 1953, morou em Paris, onde freqüentou a Academia Julian e a Academia da Grande Chaumière. De volta ao Rio de Janeiro, estudou gravura em metal com Iberê Camargo. Exerceu o magistério na Escolinha de Arte do Brasil, na Escola Hebraica do Rio de Janeiro, e na Escola de Arte da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo. Realizou diversas exposições individuais, entre as quais podemos citar: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1982), Paço Imperial (1992), Museu Nacional de Belas Artes (1994) e Centro de Arte Hélio Oiticica (1998). Participou de coletivas no Brasil e no exterior, bem como da Bienal de São Paulo e da Bienal de Veneza (Itália). Segundo Ronaldo Brito, a pintura de Sued se constrói "rigorosa e articulada. Espaço e cor resultam de um pensamento cerrado - variações mínimas, cálculos e compatibilidades quase infinitesimais garantem a identidade indiscutível de cada tela."
A criação plástica em questão (Vozes, 1970), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Eduardo Sued: entrevista a Lúcia Carneiro e Ileana Pradilla (Lacerda, 1998); Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin