EMANOEL ARAÚJO (1940, Santo Amaro da Purificação, BA )

BIOGRAFIA:

Gravador e escultor, freqüentou a Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia (1960) e estudou gravura com Henrique Oswald. Realizou várias individuais no Brasil e no exterior, em cidades como Osaka e Kobe, Japão (1967), e Washington, EUA (1975). Participou do Salão Nacional de Arte Moderna (isenção de júri em 1967), do Panorama de Arte Atual Brasileira (grande prêmio de gravura em 1977), da Bienal de São Paulo (1967 e 1976), da Bienal de Arte Gráfica de Florença, Itália (medalha de ouro em 1970), do II Festival de Arte e Cultura Negra de Lagos, Nigéria (1977) etc. Conquistou diversos prêmios, entre os quais o de melhor gravador (1973) e o de melhor escultor (1983 e 1995), ambos da Associação Paulista de Críticos de Arte. No início dos anos 1980, instalou e dirigiu o Museu de Arte da Bahia e passou a se dedicar à edição de livros de arte. Também dirigiu, a partir de 1992, e durante quase dez anos, a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

REFERÊNCIA:

Bahia de Todos os Santos (Martins, 25 ed. revista e ampliada, 1973), de Jorge Amado; Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; O construtivismo afetivo de Emanoel Araújo (Raízes, 1983), de Jacob Klintowitz; A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e histórica (Tenenge, 1988), organização de Emanoel Araújo; Em torno da escultura no Brasil (Sudameris, 1989), de P. M. Bardi; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; O olhar amoroso (Momesso, 2002) e Escultores esculturas (Pinakotheke, 2003), de Olívio Tavares de Araújo.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin