Estudos de arte na Academia Brera, de Milão (1938), e na Escola Superior de Belas Artes de Paris (1939). Chegou ao Brasil em 1940, fixando-se no Rio de Janeiro. Participou de coletivas e realizou diversas individuais no Brasil e no exterior, com destaque para as exposições realizadas em Paris (1957), Lisboa (1955), Roma (1966), Tóquio (1967) e a retrospectiva realizada em Bucarest (1968). Na Bienal de São Paulo esteve presente em 1953 e 1955. Em 1996 integrou a mostra Visões do Rio: 50 Anos Banerj, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A seu respeito, escreveu Walmir Ayala: "O capítulo da arte sacra foi de grande importância em sua produção, resultando de um processo íntimo de conversão ao catolicismo, por influência de Murilo Mendes, Lúcio Cardoso e outros escritores católicos com quem conviveu nos primeiros anos de Brasil."
Diário (Elos, 1960, pp. 133 e 134), de Lúcio Cardoso; Artistas brasileiros: acervo do Grupo Sul América de Seguros (Colorama, 1975) e O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; Emeric Marcier (Pinakotheke, 1983), de Affonso Romano de Sant'Anna; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Seis décadas de arte moderna na coleção Roberto Marinho (Pinakotheke, 1985), texto sobre Marcier de autoria de Ruy Sampaio; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; 150 anos de pintura no Brasil: 1820/1970 (Ilustrado pela coleção Sergio Fadel, Colorama, 1989), de Donato Mello Júnior, Ferreira Gullar e outros; Museus Castro Maya (Agir/Banco Boavista, 1994); Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin