BIOGRAFIA:

Conforme registro no Dicionário das artes plásticas no Brasil, de Roberto Pontual, o artista ainda vivia em 1949, quando foi publicado texto a seu respeito no Correio Paulistano de 23 de janeiro. De 1888 a 1890, auxiliou Benedito Calixto na decoração para os festejos comemorativos da promulgação da Lei Áurea, em Santos. Retornou então para Itanhaém, lugar talvez de sua morte. Por indicação de Alfredo Volpi (entusiasta de sua obra), a Galeria Domus, de São Paulo, realizou exposição de suas marinhas e paisagens, em 1949. No Dicionário crítico da pintura no Brasil, José Roberto Teixeira Leite assinalou tratar-se de "pintor espontâneo, servido por uma visão ingênua dos seres e das coisas, e fazendo uso de um desenho e de um colorido de grande sensibilidade e despojamento". Consta que escreveu memórias, e há divergências quanto à grafia de seu nome: Roberto Pontual registra "Emídio Souza" e José Roberto Teixeira Leite, "Emigdio de Sousa". No entanto, suas assinaturas indicam "E. Sousa" e "Emídio E. Sousa".