Artista multimídia, é escultor, fotógrafo, cenógrafo – desenha, pinta, instala, trabalha em grupo, organiza eventos e atualmente é considerado um dos artistas brasileiros de maior prestígio no mundo. Nos anos 1980 estudou escultura com Jaime Sampaio e João Carlos Goldberg na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, intervenção urbana e escultura com Cléber Machado e escultura com Roberto Moriconi, ambos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1990 conquistou o prêmio Brasília de Artes Plásticas, Museu de Arte Brasileira do Distrito Federal. A partir de 1990 passou a utilizar em suas esculturas/instalações meias de poliamida junto a materiais flexíveis e muitas vezes leves como isopor, algodão, miçangas e espuma. Participou de numerosas mostras nacionais e internacionais como a Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri, Espanha, 2000, Bienal de Veneza, Itália, 2001) e a Art Basel, Suíça, 2008. Entre as dezenas de exposições individuas e interferências realizadas em galerias de arte, espaços públicos do Brasil e do exterior, destacam-se, entre outras, "Acontece num Fim de Tarde", Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, 2000, MoMA, Nova York, 2000, "O casamento: Lili, Neto, Lito e os loucos", Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM, 2001, "Citoplasma e organóides", Projeto Respiração, Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, RJ, 2004, "Agora Bolas", Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, 2005, "Léviathan Thot", Panthéon, Paris, França 2006, "É a Vida, o espaço interior", Galeria Arthur Fidalgo, Rio de Janeiro, 2007, "A sculture can be anything that can stand upright", Galeria Elba Benitez, Madrid, 2008, "Quando a gente para, o mundo roda", Galeria Laura Alvim, Rio de janeiro, RJ, 2010/2011. O artista é um dos criadores da galeria A Gentil Carioca (com Laura Lima e Marcio Botner), espaços situados no Centro e em Ipanema, Rio de Janeiro, RJ.
Paulo Sergio Duarte. "Arte Brasileira Contemporânea - um prelúdio", Silvia Roesler Edições de Arte, 2008.
Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin/Renato Rosa