HUMBERTO ESPÍNDOLA (1943, Campo Grande, MS )

BIOGRAFIA:

Bacharel em Jornalismo pela Universidade Católica do Paraná (Curitiba, 1965). Entre os anos 50 e 60, residiu em São Paulo e Curitiba, fixando-se novamente no seu estado natal em fins dos anos 60. Começou a pintar em 1964. Participou do Salão Nacional de Arte Moderna (1969 a 1976, com isenção de júri em 1969), da Bienal de São Paulo (1969, 1971), da Bienal de Coltejer (Colômbia, 1972), da Bienal de Veneza (Itália, 1972), da Bienal Ibero-Americana de Pintura (México, 1978), da Bienal de Havana (Cuba, 1984) e da Bienal de Cuenca (Equador, 1989). Realizou individuais em Cuiabá, Campo Grande, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Em 1977 conquistou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte. Dez anos depois, assumiu o cargo de Secretário da Cultura do Estado do Mato Grosso do Sul. Em entrevista concedida a Walmir Ayala em 1970, disse o artista: "Meu modelo tem sido o boi, e na representação de seu corpo, a paisagem e o homem relatados na ecologia de minhas temáticas, ou seja: do mito e do culto do boi, da metamorfose do seu corpo em dinheiro, dos horizontes, das riquezas, da terra que ele propicia, enfim, da 'bovinocultura' ou 'sociedade do boi'."

REFERÊNCIA:

A criação plástica em questão (Vozes, 1970) e O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), de Walmir Ayala; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Arte aqui é mato (Edições UFMT, 1990), de Aline Figueiredo; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin